Um pequeno presente do futuro escrita por Lena Prince


Capítulo 31
Capítulo 31 – Despedidas…...


Notas iniciais do capítulo

olá ^^

Bom mais um cap. pra vocês ^^

Acredito que deve ter mais uns 3 ou 2 caps.

Bom boa leitura….

;)



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Durante a primeira semana de repouso Rangiku passou a maior parte do tempo na mansão Matsumoto e acabou ajudando um pouco nos preparativos do casamento, e de acordo com seus desejos, acabou por preferir um casamento simples e nada tradicional, o que levou aos Kuchikis reclamarem dizendo que o casamento tinha que ser tradicional onde as outras famílias nobres poderiam apreciar. Só não esperavam pela resposta da noiva, dizendo que ela era uma shinigami e para ela o importante era um casamento de acordo com as tradições shinigamis e não a tradição nobre, e também disse que as duas famílias nobres seriam convidadas, mas nada mais que isso.

Alguns nobres da família Kuchiki não gostaram do desenvolvimento do casamento então foram pedir ajuda ao antigo líder da família para falar com a noiva. Faltava duas semanas para o casamento quando Ginrei foi visitar Rangiku, chegando na mansão Matsumoto ele se encontrou com Irina que foi avisar de sua presença na casa, passando alguns pequenos minutos Haruka estava no portão da mansão para receber o outro nobre. Ela educadamente mostrou o caminho, uma parte do caminho foi tranquilo e silencioso.

_ Não esperava que você usasse sua conexão com sua mãe para os anciões da família Kuchiki não terem objeções sobre o casamento.

Haruka apenas olha o velho amigo e sorri, de uma maneira que o outro entende completamente o que tinha acontecido.

_ Então quer dizer que você estava cansada.... – ela acena com a cabeça em forma de confirmação – Sabe nesse ano em que a Hana esteve aqui.......Byakuya não me apresentou para a menina....... – o ex-shinigami fala parecendo triste – Alguns anciões sabem que a Rangiku está grávida, por isso não se manifestam, agora alguns como o Tataro nem sequer sabem da existência da Hana.

_ Entendo.........

_ Haruka fico muito contente que esses dois cabeças duras finalmente se entenderam.

_ Tenho que concordar com o senhor. – ela diz parando na frente de uma porta – Bom aqui estamos, a Rangiku não tem ido ao esquadrão, pois eu ainda não a liberei, acho que o senhor está ciente do que aconteceu?

_ Sim.... tem alguém com ela?

_ Nira, ela se tornou médica particular da Rangiku nessas ultimas semanas. Agora se o senhor me dê licença vou voltar para o meu esquadrão.

_ Não se preocupe Haruka, não farei nada que possa prejudicar a sua irmã ou minha bisneta.

_ Eu sei, e boa sorte com a fera, já que pelo visto sua vinda aqui é para o casamento ser de forma tradicional, tenho que dizer....

_ Ela não vai aceitar a proposta, estou ciente disso.

Haruka sorri para o amigo e vai para seus afazeres. Ginrei bate na porta que é aberta por Nira, que sorri para o antigo líder do clã Kuchiki.

_ Rangiku!, você tem visita......do clã Kuchiki. – Nira diz esperando a resposta da outra shinigami.

_ Deixe-o entrar....

_ Sim, eu esperarei do lado de fora, qualquer coisa é só me chamar.

_ Obrigada Nira.

Ginrei entra na sala, e repara que era uma sala pequena e tinha uma outra porta que estava aberta, ela dava num pequeno jardim, ele percebeu que a porta estava aberta para a entrada de ar. Na sala continha apenas uma mesa na qual Rangiku estava mexendo em alguns documentos, que ele logo percebeu que eram do oitavo esquadrão, ela podia estar de repouso, mas no fim só não estava indo ao quartel do oitavo esquadrão. Ela lentamente levantou a cabeça quando percebeu que o outro ocupante da sala não tinha falado nada.

_ Kuchiki taichou!? – ela disse assustada.

_ Não sou mais um taichou Rangiku, se assim posso chama-la? – ele disse gentilmente sentando do outro lado da mesa.

_ Uma vez taichou sempre taichou. – ela responde com um sorriso.

_ Documentos do oitavo esquadrão? – pergunta sabendo a resposta.

_ Não me deixam ir ao esquadrão, mas posso fazer esses documentos que precisam da minha aprovação, como deve saber não tenho fukutaichou.

_ Sim, e também sei que o fukutaichou do meu neto está a sua disposição.

_ Renji tem sido de grande ajuda com o pessoal do esquadrão, mas não posso dar mais trabalho a ele. E a Nira tem me ajudado com a papelada.

_ Sim, uma das favoritas da Haruka, sempre eficiente. – ele sorri – mas você sabe que não foi pra isso que eu vim aqui....

_ Eu imagino que os anciões acham que eu mudarei de ideia sobre como o casamento será realizado com sua presença Ginrei-dono?

_ Sim, alguns anciões que não estão contentes como você está preparando o casamento me pediram para que eu mudasse sua ideia de cerimonia simples para uma cerimonia tradicional.....

_ Isso não vai ocorrer. – ela diz séria.

_ Eu sabia que você iria dizer isso.

_ Então por que veio?

_ Só para agradece-la por fazer meu neto feliz, não o via assim em muito tempo. Eu sei que ele foi feliz com a Hisana e que a amou, mas ele nunca pode te esquecer, fico feliz que vocês dois estão juntos. E eu também sei que o casamento é mais parecido com o formato que o Byakuya quer do que com o seu, você é uma boa garota e aceitaria se casar numa cerimonia tradicional, mas o meu neto não quer passar por uma cerimonia assim, não novamente. Obrigada por levar a culpa por ele.

_ Não é o que as esposas fazem?

_ Não necessariamente. – ele olha o jardim depois volta a encarar Rangiku – espero que sua gravidez seja tranquila, e quando você e o Byakuya precisarem de ajuda, podem sempre pedir a esse velho que só quer ver vocês felizes.

_ Obrigada Ginrei-dono.

_ Agora se me dá licença tenho que voltar a mansão Kuchiki e dizer que estou de acordo com um casamento nas normas de um shinigami. Espero que assim alguns anciões a deixem em paz, você e a Hana precisam de um pouco de paz.

_ Ginrei-dono, você pode dizer ao seu neto que eu estou bem, e que amanhã estarei de volta a ativa, e que o serviços do fukutaichou dele não serão mais necessário?

_ Claro, já até sei por que pediu minha ajuda nesse caso, meu neto pode ser cabeça dura as vezes, mas tenho que avisá-la que você recebera sua visita assim que entrar no oitavo esquadrão.

_ Não esperaria nada menos do seu neto.

Os dois riem e logo depois Ginrei vai ao encontro dos anciões, e decepciona-los com a forma que tratou o assunto. Nira retorna a sala e logo começa a ajudar Rangiku novamente.

_ Nira......posso te pedir um favor, talvez deva falar com minha onee-sama antes...

_ O que você quer me pedir Rangiku?

_ Você aceitaria ser minha fukutaichou, eu sei que no futuro da Hana era o Renji, mas eu prefiro que o Renji fique com o Byakuya, não sei se você me entende, mas acho que o futuro já mudou de alguma forma ou de outra.

_ Eu nem sei o que dizer, mas estou muito feliz com o convite, falarei com a Haruka e se ela não tiver nenhum problema com isso aceitarei com o maior prazer.

_ Obrigada Nira. Agora deixe eu terminar isso antes de ver como a Saori-dono está com os preparativos do casamento.

Na mansão Kuchiki

Ginrei chega na mansão e logo encontra Kaori, que faz reverencia quando o vê.

_ Ginrei-sama, não espera ver o senhor na casa principal.

_ Fui fazer uma visita a Rangiku, alguns anciões me pediram para.....

_ Senhor, se for o Tataro e a turma dele, deixe que eu resolvo, eles não vão aceitar uma Matsumoto sendo a Senhora Kuchiki até quando for inevitável e terem que respeitá-la.

_ Então Kaori-dono você aceita a Rangiku como sua futura senhora Kuchiki?

_ Sim. – ela respira e ao verem que estão sozinhos – O Byakuya-sama não escolherá outra se caso acontecer algo coma Rangiku-sama. Ele amou a Hisana-sama, mas não da forma que ama a Rangiku-sama. E eu sei que a Rangiku está grávida da Hana, então logo teremos a nova futura líder do clã aqui para treinarmos.

_ Então você é uma dos anciões que sabe toda a história?

_ Creio que uma das poucas, senhor.

_ Entendo, então como disse deixarei o Tataro com você, Kaori-dono. Mas se precisar de qualquer ajuda.

_ Eu saberei onde encontra-lo, assim como temos a Haruka para nos apoiar. Ela é assustadora quando quer.

_ Creio que a senhora já a viu em seu modo assustador.

_ Sim, senhor.

No quarto esquadrão.

_ Aaaaaachim

_ Haruka taichou está tudo bem? – Isane pergunta.

_ Sim, mas tenho a leve impressão que alguém está falando de mim. – ela sorri. – Isane, qual era o nome do terceiro oficial quando eu entrei aqui? Ele quis se afastar em respeito a Unohana, e por não me conhecer preferiu sair do posto....

_ Ah! Sim o Yamada, mas por que você saber dele agora?

_ Acho que está na hora dele voltar a ser o terceiro oficial. – Haruka sorri.

_ Mas e a Nira?

_ Ela não vai ligar, Coloque a Eru para quarta oficial, quero ela trabalhando diretamente com o Yamada.

_ Ok, taichou.

_ A Nari e a Mio, você coloca elas como quinta e sexta oficial, elas também trabalharam juntas.

_ Hai, nunca imaginei que as duas iriam mudar de esquadrão tão rápido. E o que aconteceu com o esquadrão de Kidou?

_ Ele está sobre comando de um novo fukutaichou, mas ficará sem taichou.

_ Ok, farei as papeladas para mudar as patentes dos oficiais, agora e a Nira.

_ Creio que ela sairá do quarto esquadrão. – Haruka sorri

_ Mas taichou ela era.....

_ Ela tem que seguir o próprio caminho Isane, assim como a Eru saiu das minhas asas e começou a querer ser mais do que uma simples oficial de escritório, e agora ela vem treinando para ser uma das melhores do nosso esquadrão.

_ Sim, ela vem se esforçando muito. Bom taichou eu vou dar uma conferida no esquadrão, depois fazemos uma reunião para mudar as patentes dos oficiais.

_ Perfeito! Isane, agora eu vou ver a Rangiku.

_ Até mais taichou.

Mansão Matsumoto.

Nira estava arrumando os documentos para serem entregues no oitavo esquadrão, enquanto se preparava para falar com a Haruka, e dizer a ela a oferta que a Rangiku lhe fizera.

_ Nira, achei que ia encontrar a Rangiku aqui também.

_ Taichou, você sabia que a Rangiku não estava aqui desde o começo, eu sei que você sabe onde a reatsu dela está, eu não sou boba. – Haruka ri com a declaração da Nira.

_ Então vamos direto ao ponto, Rangiku me disse que queria você como a fukutaichou dela.

_ Ela disse?

_ Na verdade não, mas eu pude imaginar. Eu ficaria muito contente se você aceitasse, Nira.

_ Ela me pediu essa tarde na verdade, e eu meio que queria falar com você, taichou, e dizer que eu aceitei a proposta da Rangiku.

_ fico feliz em saber. Você tem minha aprovação, e será uma grande fukutaichou.

_ Obrigada taichou, mas e o quarto esquadrão, eu sei que com a Onee-chan e a Mio ficara mais completo, mas.....

_ Eu já fiz alguns arranjos para sua saída, sabia que aconteceria em breve, e você e a Rangiku criaram um bom laço. Agora não vou mais atrapalha-la, com licença.

Haruka anda nos corredores até entrar numa outra porta onde encontra Rangiku conversando com Saori sobre o casamento.

_ Obrigada Saori-dono.

_ É meu prazer realizar o casamento da forma que a senhora desejar. Agora se vocês duas me dão licença.

_ Onee-sama, nem acredito que só falta duas semanas.

_ E eu nem acredito que ainda tem duas semanas.

_ Onee-sama!, sua boba, eu não estou tão insuportável.

_ E quem falou que estou me referindo a você?

_ Então a quem você se refere?

_ Posso te dar uma lista se quiser. Mas vou dizer que ter seu escritório invadido por alguns anciões do clã Kuchiki não é nada legal, principalmente quando tenho que escutar como é lindo um casamento tradicional, e como seria perfeito se vocês.....

_ Tá já entendi onee-sama. – As duas riem.

_ Bom vou descansar, e boa sorte amanhã.

_ O que você quer dizer?

_ Convencer o Byakuya que você pode voltar ao trabalho e a nomeação da Nira como sua Fukutaichou.

_ Você sabe?...... mas que pergunta tonta a minha, é claro que você sabe. Boa noite Onee-sama.

Na manhã seguinte Rangiku volta ao seu posto de Taichou do oitavo esquadrão, e logo pela manhã já nomeia a Karuga Nira como sua nova fukutaichou. A reunião é breve e todos voltam a seus afazeres. Byakuya aparece no oitavo esquadrão a tarde para tirar satisfações de o motivo da Rangiku nomear a Nira e não o Renji, após uma onda de discussões os dois entram num acordo que naquele momento tudo já tinha sido alterado, e provável que a Hana nem seria mais fukutaichou do próprio pai. Depois as duas semanas passam voando, como se o tempo quisesse que o dia do casamento chegasse logo.

Finalmente o dia em que Rangiku se tornaria a nova senhora Kuchiki, ela acordou naquela manhã e foi logo tomar um banho, quando saiu do banho encontrou uma Rukia ansiosa, uma Nanao olhando a agenda da Rangiku para o dia, e uma Haruka sentada na sua cama rindo das outras duas.

_ Posso saber o que estão fazendo aqui? – Rangiku pergunta parecendo brava.

_ Eu tentei impedir a invasão, mas como não consegui decidi segui-las.

_ Por causa do casamento o Sotaichou deu o dia de folga. – Rukia sorri – então decidi vir ajuda-la no que precisar.

_ Rukia eu prefiro que você fique tranquila e se arrume, não precisa se preocupar comigo. E você Nanao?

_ Eu trouxe sua escala para o dia, bom nada demais Rangiku, só que eu organizei tudinho.

_ E agradeço, mas tenho minha própria agenda. Bom se me derem licença eu tenho que ir a um lugar.

_ Rangiku como o casamento estará sendo realizado nos jardins da mansão Matsumoto, te encontro na mansão Himegami quando voltar.

_ Ok, Onee-sama.

Assim Rangiku sai do quarto e logo trata de diminuir a reatsu a um nível imperceptível, deixando que apenas a Haruka soubesse onde ela estava. Ela usa shunpo até chegar perto do local que tinha como destino. Ela estava no Rukongai, uma área completamente deserta até avistar uma cabana, e uma árvore ao lado. Ela se dirige em direção a árvore, e encontra um pequeno túmulo, ela se agacha e coloca uma pequena rosa branca ao lado da cruz. Seu olhos azuis enchem de lágrimas, e ela sorri.

_ Gin, eu sei que você me mataria se estivesse vivo, mas ele me faz feliz. Você foi um dos meu melhores amigos, mas você me afastou...... eu só queria que você estivesse aqui.......hoje.....me dando forças para eu poder enfrentar a minha nova família. Eu sei que você só quer me ver feliz....... Eu sei que você me amou........Eu sei que vocês não se deram bem como amigos por minha causa........ Mas ele é uma boa pessoa, se vocês tivessem a chance de se conhecerem........teriam sido melhores amigos, e talvez teriam me deixado de lado. Essa é a ultima vez que eu virei aqui Gin, não quero que pense que eu estou te abandonando, mas é que eu preciso seguir em frente, não posso ficar olhando para o passado. Eu te amei...... Essa é nossa despedida Gin....... Obrigada por tudo...... você me ajudou a ser essa mulher forte que sou hoje, mas também me fez amar outro homem. A quem eu não sei como viver sem, acho que eu acabei dependendo demais do Byakuya......... Sayonara........

Rangiku se levanta enxugas as lágrimas que insistiam em cair. Ela sorri para o túmulo uma ultima vez, e agora é ela que dá as costas ao Gin, pela ultima vez.

Na mansão Kuchiki, Byakuya se dirige ao quarto onde está o templo da sua falecida esposa, ajoelhasse em frente a o templo e coloca um pequeno lírio branco.

_ Olá Hisana, sinto muito de não ter vindo recentemente. Eu estava ocupado, bom você sabe não é?........eu vou me casar..........talvez você se lembre dela, ela tem o sorriso mais lindo.............sim eu sempre a amei, mesmo quando estava casado com você..........eu pensei que podia esquece-la............sinto muito se eu te fiz sofrer.........eu te amo Hisana.................mas eu sempre vou amá-la..............ela é a luz que eu preciso...........bom eu vou traze-la um dia aqui para que vocês se conhecerem.............Obrigada por ser essa mulher incrível...........até breve Hisana.


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Notas finais do capítulo

Sentirei falta da fic. e de vocês…… agora fiquei com bloqueio kkkkkk

Acho que o próximo cap. sai semana que vem ^^

até breve



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