Regina estava sentada impaciente em seu sofá. Ela tinha um copo com cidra de maça. David estava tentando acalma-la devido ao sumiço de seu filho ao lado de Graham. Ele havia dito a ela que ia dormir na casa de um amigo, sim Regina tinha desconfiado, mas não queria persuadi-lo. Então quando ele não apareceu, ela ligou para o “tal telefone” que ele havia lhe dado e quando atendeu lhe dissera que era sobre uma loja de bebidas.

Seu filho não mentia, ele não era disso. Mas desde que Mary Margareth havia lhe dado aquele maldito livro tudo tinha desandado, tudo o que ela queria era segurar seu pequeno príncipe em seus braços.

– Baby vai ficar tudo bem. – Disse Graham. Aquelas palavras enfureceram o coração de David, ele queria dar um soco nele. Mas ele sabia que se fizesse isso Regina mandaria os dois embora.

Quando de repente um carro se aproximou e pode se ouvir o barulho, imediatamente o trio foi para a varanda verificar. O pequeno carro amarelo não era conhecido por nenhum deles. Quando ele parou e finalmente Henry desceu o coração de Regina se aqueceu em alívio. Ela abriu os braços e correu para o seu menino, ela agachou ao seu nível e sussurrou palavras de alivio como “Graças a Deus” no ouvido de seu menino, mas seu coração se partiu quando ele não retribui-o abraço.

– Aonde você esteve? – Ela perguntou com a voz embargada.

– Eu achei a minha mãe verdadeira. – Com essas palavras ele correu para dentro de sua casa.

– Eu vou verificar se ele está bem. –Disse Graham, entrando na casa.

David ao notar a tensão da morena segurou sua mão, mas ela se afastou.

***

Após a conversa exaustiva com a loira Regina se sentia desgastada. Seu menino doce tinha ido atrás dela. Ele havia procurado por ela. E se ele não a amasse mais? Ela notou que ele mudou depois de ganhar aquele livro e a afastando cada vez mais, mas ir atrás de uma mulher que o deu para adoção? Era muito para ela.

Acho que trazer David a minha vida só piorou as coisas. Meu filho foi atrás da mãe biológica, cujo o nome é o mesmo que Rumpelstiltskin dissera. Emma. Aquele nome me assombrava, fica rodando na minha mente. A maldição não pode ser quebrada. Perderei Henry, perderei David... Mas ao menos tenho uma chance de ter essa criança. Ou não! David vai me odiar... E se ele quiser tirar meu filho de mim? Todos vão querer me matar e essa criança será lembrada como a traição de Prince Charming para Snow White. Eu não posso permitir isso, mas o que eu vou fazer?

Calma Regina. Ela provavelmente já estará fora da cidade.

Regina subiu as escadas e se depara com Graham.

– Graham...- Disse surpresa. – O que está fazendo aqui ainda?

– Eu esperei Henry dormir, para que ele não fugisse de novo. Você sabe... Enquanto conversava com...

– Emma.

– Isso. – Diz ele meio sem graça.

– Muito obrigado Graham de verdade por hoje.

– Imagina, sempre estarei aqui quando precisar.

Eles se abraçaram, as mãos de Graham foi descendo até chegar perto de sua bunda. Ela se afasto e limpou a garganta.

– Está tarde, é melhor você ir. – Ela lhe deu um meio sorriso.

Ele então foi descendo e ela logo atrás. Quando ele se virou para se despedir beijou o canto de sua boca.

– Boa noite, Regina.

***

Algumas semanas se passaram e a raiva de Regina só aumentava. Como aquela loira insolente teria a coragem de afronta-la? Ainda se tornando a Xerife da cidade? Katheryn como sua amiga não devia ter permitido. E o pior de tudo, Henry estava a encontrando escondido. Claro que ele achou que ela não sabia, mas mesmo assim. Recentemente ela tinha começado a ter pesadelos, quando David estava ao seu lado ele a acordava e à acalmava.

Tudo parecia estar dando errado e ela já estava de 4 meses. Sua barriga já estava visível e todos sabiam que ela estava com esperando um bebê. Houve muitas fofocas, rumores e especulações. A médica estava somente trabalhando em meio período, devido a sua gravidez ela tinha se sentido muito cansada o que não ajudava a parar seus pensamentos.

Ela saiu de seus devaneios quando Whale chama David e ela para um ultrassom de rotina.

– Hey! Vamos lá? – Disse Dave, suavemente.

– Vamos. – Ela sussurrou.

Eles entraram na sala e Regina foi se deitando na maca e David colocando-se ao seu lado. A morena levantou sua blusa e Whale passou o gel sobre sua barriga e colocou o aparelho pressionando contra seu ventre.

– Que estranho... – Disse Whale.

– O que foi? Meu bebê está bem? Tem alguma coisa errada? – Disse Regina afobada.

– Calma Regina... Só... Seu bebê está saudável, mas eu estou vendo um vulto... Não sei. Esse monitor deve estar com defeito. - Ele sentiu o suspiro de alivio que Regina e David deram.

– Então Regina... Seu bebê está saudável! Continue com a sua rotina, dormindo bem e se alimentando bem.

– Obrigado! – Disse ela se sentando e pegando o papel que Whale estava lhe entregando para limpar o gel.

– Já imprimi aqui seu ultrassom e... – Whale foi interrompido quando a porta foi aberta, era Killian. Maldito. Pensou Regina.

– Vou deixar vocês a sós. – Assim Whale saiu da sala.

Regina olhou para David como um pedido silencioso para que ele saísse. Ele entendeu o recado e mesmo não gostando saiu e deixou os dois a sós.

– O que faz aqui? – Ela rosnou para ele.

– Desculpa amor, mas você sabe que eu posso ser o pai dessa criança. E não acha que está na hora de me incluir na vida desta criança.

Droga, ele está certo. Mas não vou dar a ele esse gostinho de saber disso. Eu não posso privar meu filho de conhece-lo se ele realmente for o pai. Mas como eu vou saber? Não posso arriscar fazer DNA agora, não colocaria a vida do meu bebê em risco. E se ele for filho do Killian eu não posso proibi-lo. Eu transei com ele. Agora não posso proibi-lo de ter contato com a criança se ele quer.

– Killian... – Ela chamou suavemente, não estando certa de suas palavras. – Me desculpe, mas quando eu for fazer algo relacionado ao bebê eu vou avisa-lo. - Ela disse friamente. Ele sentou ao seu lado e falou suavemente:

– Olha amor... Eu sei que você não queria, mas eu posso ser o pai. E nada me deixaria mais feliz de ser pai. Eu sei desse meu jeito... Mas poxa... Quando você me disse que estava grávida eu lembrei do tempo que passei com Bae. E como eu queria ter contato com essa criança, sei que parece que eu não sirvo pra isso. Você provavelmente acha que o principezinho é bem melhor, mas ele colocou a filha dele dentro de um armário! E quando ele se lembra quem ele é, o que lhe garante que ele ainda vai amar essa criança? Eu posso não ser ideal, mas eu vou ajuda-la independente de qualquer coisa. Eu acho que como você mudou, eu posso ser melhor por essa criança.

Regina estava boquiaberta com as coisas que ele havia lhe dito. Quem era esse e o que fez com o pirata metido, arrogante?

– Pensa nisso. – Disse o pirata saindo da sala e deixando Regina confusa.