A manhã na torre vingadores começou bem mais cedo do que o desejado. Tony e Bruce haviam virado a noite tentando achar um jeito de fazer os robôs voltarem para torre, mas foi em vão, e agora os dois cientistas estavam pensando em uma forma de contar isso aos colegas, que já estavam bastante tensos com tudo aquilo.

– É isso Tony, vamos ter que contar que não conseguimos... - Bruce falou para Stark.

– Sim, eu sei... – Tony diz, num tom melancólico.

– O projeto Ultron foi um erro Tony, devíamos ter percebido isso antes. – Banner continua. – Agora não tem mais volta.

– Sim, eu sei disso também. – Stark resmunga.

– Então é isso, vamos chamar todos eles e falar logo a verdade.

– Tudo bem, vamos lá. – Tony concorda.

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– Steve, acorda... – Natasha sussurra para Steve, que dormia pesadamente na cama da espiã.

Ele se mexe e resmunga alguma coisa, o que faz Natasha rir.

– Anda Steve... – ela continua, beija o rosto de Rogers e logo depois morde seu lóbulo da orelha.

– Humm, que jeito maravilhoso de acordar... – Steve sussurra.

Natasha ri.

– Temos que ir, Tony e Bruce chamaram todos na sala comum. – diz ela, passando a ponta dos dedos pelo pescoço de Steve.

– Sério? – ele automaticamente fica sério, e tenso.

– Sim. – ela confirma.

– Então é melhor irmos logo. – Steve diz, se levantando da cama e indo para o banheiro, se vestir.

Natasha senta na cama, e suspira pesadamente. Ela se levanta e vai se vestir também.

( ...)

Todos estavam reunidos da área comum da torre, ansiosos, esperando que Tony e Bruce finalmente desse as notícias.

– Bom pessoal, vou direto ao ponto. – Tony inicia o assunto. – Nós não conseguimos achar a localização dos robôs.

Todos se mantém em silêncio, esperando mais alguma coisa.

– E, bom... é isso. – Tony conclui.

– E, é isso? – repete Thor, num tom de crítica.

– Pronto, vai começar... – Stark resmunga.

– Certo, vocês não encontraram, mas e agora? Vamos ficar aqui sem fazer nada? – o deus trovão inicia, já de mau humor.

– Calma Thor, vamos dar um jeito nisso. – Steve que dessa vez se manifesta.

– Nossa, estou até surpreso de você dizer isso Rogers. – Tony comenta. – Ontem estava todo estressado...

– Eu apenas percebi que não vale a pena brigarmos uns com os outros. – Steve explica. – Vamos resolver isso, como das outras vezes.

Natasha sorri, apoiando Steve.

– Exatamente. – ela diz.

– Tá bom, ta! – Thor responde. – Então agora me diga, como vamos resolver isso?

Silêncio mais uma vez. Todos olham uns para os outros, sem resposta para tal questão.

– Olha, eu sei de uma coisa... – Bruce se manifesta, os outros olham para ele. – Eu e o Tony achamos, a algum tempo, a localização do cetro do Loki. Onde a SHIELD guardou.

– Uau, nossa, mais um detalhe que tinham omitido de nós, mas ok. – Clint resmunga.

– Enfim... – Bruce continua. – Está em uma espécie de castelo medieval, numa parte mais afastada da Europa, e... tem alguém lá o guardando.

– Mas porque a SHIELD esconderia o cetro do Loki num castelo na Europa? – Natasha pergunta.

– Nós ainda não sabemos. – Bruce diz.

– Vocês são muito é estúpidos, a SHIELD não escondeu o cetro lá. – Barton informa. – Eles tinham outros lugares para esconder relíquias como essa.

– Então como foi parar lá? A SHIELD ficou com o cetro depois que o Loki foi para Asgard. – Tony rebate.

– Sim eu sei, mas antes que a Nat e o Steve descobrissem que a Hydra ainda estava dentro da SHIELD, muitas coisas foram roubadas. – Clint explica. – Mas é claro que não comunicaram para vocês.

– Novidade... – Steve diz.

– A SHIELD também era uma rede de mentiras disfarçadas. – Natasha comenta. – Nada é perfeito.

– Sim, exatamente. – Barton concorda. – Muitas relíquias poderosas foram roubadas e escondidas por membros da Hydra disfarçados na SHIELD.

Mais um momento de silêncio.

– Aham... e...?– Thor pergunta. – E o que o cetro do Loki tem a ver com os robôs?

– Eu pensei assim... – Bruce inicia. – A energia que usamos nos robôs era a mesma das armas da Hydra, e a energia dessas armas é a do Tesseract, que também é a fonte para o cetro do Loki...

– Ou seja, a energia do cetro,das armas e dos robôs é a mesma. – Natasha completa.

– Exatamente. – Tony confirma.

– Então, se nós formos atrás do cetro do Loki, e recuperarmos ele, podemos achar os robôs. – Steve conclui. – Além de o tirar das mãos de algum ladrão.

– Sim, isso mesmo que me veio a mente. – Bruce esclarece.

– Ótimo, então nós vamos achar o cetro, depois achar os robôs? – Thor pergunta.

– Sim. – Tony responde.

– E quando? – o deus pergunta.

– Vocês tem algo melhor pra fazer hoje, por acaso? – Stark diz.

Sorrisos escapam de alguns vingadores, agora sim, missões de verdade, com verdadeira importância. Afinal, eram heróis mais dignos do que apenas para crimes locais.

– Ótimo! Começou a festa meu povo. – Tony comenta animado. – Todos vamos nos organizar para partirmos em... – ele olha para o relógio. – Bom, o mais rápido possível.

Todos confirmam com a cabeça e saem andando rapidamente, cada um indo arrumar e pegar suas coisas, ansiosos e inseguros com o que poderia estar por vir.

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– E agora? – a irmã pergunta.

Perdidos e sem rumo, os gêmeos já estavam andando por aí, a vários dias. Sem saber exatamente onde estavam. Agora, tinham conseguido um abrigo em um depósito abandonado, em um bairro mais pobre de Nova York.

– E agora? Ué, sei lá. – o rapaz responde. – Por que você acha que eu vou saber?

– Ah, cala a boca. – ela rebate.

– Nossa, calma, não precisa se estressar. – ele levanta os braços.

– Eu só achei que você ia ter alguma idéia de pra onde vamos agora... – a irmã resmunga.

– Eu não sei, se você quiser, eu posso dar uma passadinha ali na cidade vizinha e ver o que tem de bom... – ele fala. – Eu volto em... uns 15 segundos.

A moça da um tapa no ombro do irmão.

– Para! Já disse que não é pra você ficar fazendo isso... alguém pode ver.

– Não, não, minha querida irmã... – ele fala sorrindo. – É exatamente o contrário disso, ninguém vai me ver.

– Mesmo assim! Não é pra ficar fazendo isso.

– Que saco... – ele resmunga.

– Vamos ficar aqui mais um tempo... e esperar.

– Ok. – ele concorda.

Wanda se afasta e senta num canto, afastada do irmão. Ela fecha os olhos e se concentra, pensamentos perturbados, e imagens vem a sua mente. Ela e o irmão presos, uma explosão, e eles conseguindo fugir...

Até que seus pensamentos são interrompidos por um ruído alto, e logo depois uma explosão. O rapaz vai rápido até ela, e rápido, quer dizer bem rápido mesmo, em questão de meio segundo ele estava ao lado dela, os dois se protegem, e quando a fumaça baixa, olham ao redor.

– Enfim os encontrei. – uma voz robótica grossa e firme diz.