Bad Lucky Girl escrita por Bru20014


Capítulo 3
C. Eu odeio minha vida!!!




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Junho de 2007

Parece que as coisas não vão nada bem para Loren Carter ultimamente. Depois de ter caído das passarelas bêbada na semana passada, parece que nossa ex-rainha sofreu um acidente, que por sorte não foi grave para ela, mas detonou seu Porshe, e agora se encontra no hospital com uns arranhões nada agradáveis na pele de uma ex-modelo.

Seu tio e empresário, Stephen Carter nos confidenciou as seguintes palavras que agora dividiremos apenas com vocês, caros leitores: -Ela precisa ser internada! Ela está doente e sinceramente não sei o que ela planeja da vida dela com essas bebedeiras.

É, parece que Loren Carter está rumo ao fundo do poço. Será que ela aprendeu tudo isso com a Britney Spears?

Por: Gina Edwards

 

                                           ******

 

O despertador apitava e apitava, minha cabeça latejava e quando olhei pro lado havia um gato nu ao meu lado. Comecei a me sentir um pouco melhor até que me dei conta de algo... A entrevista! Afinal, preciso de um emprego para pagar minhas despesas.

Olhei para o relógio e... 9:10? Só pode ter alguém aí em cima contra mim.

Corri para o banho e me arrumei o mais rápido que pude. Quando estava prestes a sair percebi o gostoso ainda na minha cama. Não podia deixar um desconhecido na minha cama. Vai ver ele leva alguma coisa, não que eu tenha alguma coisa, na minha ausência.

-Ei, acorda.- sacudi ele, mas ele não acordava, então resolvi passar para a agressão física e o bati e gritei –Acorda!

Ele acordou assustado, fiquei com pena...

-Hã? Onde estou?- perguntou ele se levantando.

-Na minha casa.- disse e daí ele me lançou um sorriso e me puxou para cama –O que está fazendo?

-Indo pro segundo round.- disse ele beijando o meu pescoço, mas empurrei-o de leve e me levantei.

-Não tenho tempo para isso.- disse –Estou atrasada para minha entrevista de emprego.

-Bom, então eu já vou.- disse ele catando suas coisas e indo em direção a porta até que algo me ocorreu.

-Ah! Me dá seu telefone!- pedi e ele, então, se virou e havia uma coisa estranha na reação dele. Ele parecia sem-graça ou nervoso.

-Ah, claro.- disse ele por fim, então peguei o meu celular e digitei seu número enquanto ele o falava.

Ele foi embora e eu fui logo atrás para a tal entrevista de emprego. Super atrasada, mais fui. Cheguei no prédio às 10:00, ninguém vai ligar, não é? É só uma hora atrasada, poxa.

-Em que posso ajudá-la.- disse a recepcionista. Não sei porquê criei uma antipatia por recepcionistas, parece que todas elas estão ali apenas para te esnobar com esse nariz empinado e essa pose irritante delas. Mas apenas sorri e disse:

-Tenho uma entrevista de emprego.- disse.

-Nome?

-Loren.- disse querendo evitar dizer meu sobrenome naquele lugar.

-Carter?- disse ela alto demais –Loren Carter?

-Isso.- disse nervosa esperando que ela começasse a rir ou a fazer piadinhas do nada.

-Sua entrevista estava marcada para as nove.- disse ela como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-Olha, não fui eu que vim aqui marcar e quando me falaram dela eu tive que...

-Vou ver se o Sr. Randall ainda pode atendê-la.- disse ela pegando no telefone e discando –Sr. Randall?

Aposto que esse Sr. Randall é um velho babão querendo se aproveitar de mim e das minhas fraquezas de ex-modelo...

-Ele vai atendê-la.- disse a recepcionista colocando o telefone no gancho.

-Obrigada.- disse o mais educado possível.

Agora é esperar esse velho babão aparecer querendo se aproveitar de mim e...

-Bom dia, Srta. Carter.- disse uma voz vindo de trás de mim e quando olho para olhá-lo nos olhos...

Deus! Você só pode ta me zuando!

-Você é o Sr. Randall?- perguntei chocada com a figura que se encontrava na minha frente. Com a figura que me atropelou e deixou minha blusa transparente ontem à tarde.

-Matthew Randall.- se apresentou ele me estendendo a mão, que demorei uns segundos para apertar –Me acompanhe, por favor.

Acompanhei-o até sua sala, onde ele me mandou sentar e sentei, é claro.

-Bem que seu tio me disse que não era muito pontual.- disse ele com um sorriso, que nitidamente dizia que a intenção era me provocar.

-Já sabia quem eu era desde ontem?- perguntei.

-Bom, estou disposto a lhe dar uma segunda chance.- disse ele –E lembre-se, atrasos não serão tolerados daqui em diante. E já que pra você nove horas significam dez horas, bom, oito são nove então. Te espero aqui amanhã às 8:00.

-Posso ir agora?- disse me levantando cansada de toda aquela ladainha. Precisava de sexo.

-Claro.- disse ele ainda sorrindo, então me levantei e fui em direção a porta até que ele me chamou novamente –Só mais uma coisa.

Me virei pra ele tentando forçar um sorriso podre e ele com um sorriso divertido disse: -Quero meu terno de volta e manda lavar a seco, por favor.

-O quê?!- gritei –Você só pode ta me...

-Sou seu patrão, abaixe o tom.- ordenou ele ainda com aquele sorriso irritante –E você é minha secretária e vai sim mandar lavar meu terno a seco. Ele é sueco, portanto cuidado.

-‘Sueco’?- repeti –Pode deixar, senhor.

Bati a porta com força quando saí e procurei sair daquele prédio o mais rápido possível antes que aquele viado me mandasse fazer as unhas dele.

É, definitivamente sou uma piada pessoal de Deus.

Precisava de um bom sexo como o de ontem à noite, então fui para casa e de lá liguei para o gostoso de ontem à noite, que esqueci de perguntar o nome também, mas ele também não perguntou o meu... Será isso um mal sinal? Será que ele se lembra de mim?

Ah, que pergunta mais estúpida! É claro que ele se lembra! Ele te comeu ontem.

Liguei e...

–Esse número foi inativado ou não existe tú, tú, tú...- uma gravação me disse.

Nem o número dele mesmo ele me deu. Ele inventou um número...

Não sei se quero chorar ou se quero rasgar alguma coisa... Até que vi que queria desabafar. Queria conversar com alguém.

Stephen? Não, ele não me entenderia.

Minha prima Heather? Não, não falo com ela a anos e também nem sei seu telefone.

É isso, não tenho ninguém. Não tenho amigos, não tenho ninguém além de um tio que me vê como um estorvo e um patrão que gosta de curtir com a minha cara. Me joguei na cama e quando olhei para uma caixa de papelão com minhas coisas velhas pude ver a Mary Jane.

É isso! Podia falar com a Mary! Ela é muito melhor do que qualquer pessoa!

-Mary!- disse tirando minha ursinha de pelúcia favorita da caixa e abracei-a –Você me ouve, não ouve, Mary?

De repente me dei conta que ela é um ser inanimado e não tenho mais oito anos de idade. Será que estou ficando louca?

Ah, dane-se. Não é como se alguém se importasse ou meu príncipe encantado tenha aparecido.

 

 


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