“Por que cê tá falando ainda? Se pra você só digo sim. Sua mãe te fez assim linda, te embrulhou e dedicou pra mim”.

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Ele se lembrava daquele dia.

De como tudo começou a ocorrer há três anos quando resolveu voltar para Konoha. Com Naruto assumindo o posto de Hokage não foi uma tarefa tão difícil fazê-lo ser inserido novamente na vila. Passou dois anos em Prisão Máxima na aldeia e um ano em Prisão Domiciliar. Por incrível que pareça, só tinha a agradecer a isso.

Foi graças a esse fato que ele a viu, por que a conhecerá a muitos anos atrás, apenas não tivera motivos para nota-la. Por que para começar, na época ela tinha cabelos curtos e só esse fato o afastaria dela antes. Mas tinha certeza de que se tivesse parado por minutos para observar seus olhos... Eles iriam deixa-lo cativado mais rápido do que esperava.

Por que os olhos a faziam ser um contraste tão grande em relação a tudo.

Era decidida e sagaz com seus ataques, mas seus olhos demonstram piedade para com seu inimigo. Tão brancos em comparação ao cabelo índico escuro. Mas principalmente tão puros e contraditórios com o próprio corpo da dona, que podia ser o sonho mais erótico de qualquer homem.

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“Olha o sorriso do neguim, quando cê chega. Os cara olha, e eu encaro, tipo: "O quê que cê quer com a minha nega”?

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Isso quase o matava de tanto incomodo que dava.

Ela chamava atenção demais quando não estava vestida decentemente com o casaco do Clã. Ela podia chamar a atenção dele, mas não de outros caras. E eram tantos! Os seios volumosos praticamente pediam para serem olhados quando estava com alguma camisa grudada ao corpo.

Ele a via de longe, com o rosto vermelho pelo sol que brilhava ao meio dia, horário em que se reunia depois dos treinos para comer e conversar. E a blusa preta indiscreta dela era o que deixava sua mente empertigada enquanto caminhava até lá.

– Kiba-Kun, o que acha de um sorvete? – murmurou ela, apontando para o freezer.

Até que sentiu algo pesado sendo colocado sobre seus ombros e levantou a cabeça dando de cara com o Uchiha. O rosto ficou mais corado quando viu o olhar dele.

– Vou querer sopa de tomate. – respondeu imparcial ajeitando o casaco verde que usava em seus treinos nela.

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Cê disse que eu era tudo que cê sonhava e meu olho brilhava em cada palavra que você falava...

Logo de cara, te prometi uma canção, não me agradece o rap não, eu que agradeço pela inspiração...

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Eles estavam deitados no sofá da casa dele, não muito felpudo e de cor avermelhada. Velho, mas ainda assim em estado de uso. Sasuke se encontrava com a costa nas almofadas e ela em cima dele, com a cabeça em seu peitoral.

Respirando suavemente.

Hinata começou a brincar com os cabelos rebeldes dele quando este fechou os olhos, não entendia como nunca o tinha achado bonito antes. E o Uchiha apenas aproveitava a sensação do corpo quente sob o seu.

– Eu entendo por que você ainda tem seu fã clube. – ela sussurou na voz fina.

– Hm.

– Quantas será que ainda sonham com você?

– Contado que você sonhe, sem problemas.

E ela sorriu acanhada, cheirando o pescoço dele.

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Cê tem seus ex, eu tenho minhas ex. Que só dura uns mês. Somos colecionadores de decepção. É nossa vez, respeite minhas leis. Respeito suas leis.

Já era, tranquilo. Tamo junto então firmão. Não importa o que vão dizer, minha flor. O que importa é nós, um pão na japa, um dvd e um cobertor...

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A Hyuuga ainda sentia algo pelo loiro Uzumaki. Era claro isso para ele, por que ela sempre ficava corada e impaciente na frente de Naruto. E era claro para ela que existia sabe se lá quantas meninas na vila que matariam para estar em seu lugar, nos braços do Uchiha.

Ela tinha ficado cansada de quantas vezes tinha acabado o dia em seu quarto chorando por quem quase não notava sua existência. E ele sempre se sentia sozinho, por mais que não demonstrasse, de que adianta estar cercado de pessoas se elas não fazem importância para você?

Por mais que não admitisse, Hinata tinha medo que ele a trocasse por uma de suas seguidoras e Sasuke sentia receio de que ela notasse que Naruto era melhor que ele em muitos aspectos.

Então era assim, ela sempre entrelaçava seu dedo mindinho no dele quando o loiro estava por perto e ele sempre colocava seu braço sobre os ombros dela quando andavam pela vila. Não que tivessem conversado sobre fazer isso... Eles apenas faziam.

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E ela morre de ciúmes de mim, enfim, eu também morro de ciúmes dela. E hoje ela vem me ver. Romântico eu posso ser, mas como o quarto vai tremer. Pra me queimar eu nem acendo vela.

Hey Me... Nina. Vem ser... Minha... E to contigo até o fim.

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Ele estava no mercado, comprando tomates para a sopa que a Hyuuga ficou de fazer mais tarde quando Ino apareceu. A loira já tinha superado sua paixonite por ele, só que às vezes ainda tinha umas recaídas, por mais que estivesse em relacionamento com Shino.

– Sasuke-Kun! – sorriu grande.

Ele apenas a olhou apático enquanto amarrava a sacolinha, se virando de costa. A loira não se dando por vencida chegou mais perto e o abraçou pelas costas.

– Yamanaka...

– Não seja tão formal! – reclamou.

Hinata via aquilo ali de longe, com uma vontade imensa de ir até lá e manda-la solta-lo imediatamente. Mas é claro que não faria isso, mesmo com o rosto queimando. Virou de costa e o Uchiha só viu os cabelos escuros passando pela porta quando notou sua figura.

Deixou a sacola cair, se soltando da loira de qualquer jeito e começou a ir até a outra. Do lado de fora, Hinata estava tão distraída que bateu contra alguém e se sentiu segurada por mãos fortes, logo notou que era seu primo.

– Neji-Nissan.

E o Uchiha não gostou daquilo, daquele simples contado. E ao contrario dela, ele não era de se controlar. Com passos firmes, apenas a pegou pela cintura e a puxou para longe do outro, desafiando o Hyuuga a falar algo com os olhos.

Ficaram caminhando em silencio. Um bravo com o outro sem razão ou motivo concreto. Ele foi o que cedeu primeiro, por que ela ficava linda rosada de raiva. E mordia os lábios, fazendo-os ficarem mais avermelhados e atrativos.

Chegou o rosto perto do pescoço dela e começou a distribuir beijos lentamente. Não demorou para que a pulsação da garota aumentasse.

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Logo se senti que isso vai dar certo... Eu nem conheço amores inabaláveis, Mas sou guerreiro e vou lutar para que o nosso seja o primeiro.

Hey Me... Nina. Vem ser... Minha... E to contigo até o fim.

Hey Me... Nina. Vem ser... Minha... E to contigo até o fim...