O Último De Nós escrita por AMonsterFlagger


Capítulo 2
Capítulo 1 História de Um Fantasma


Notas iniciais do capítulo

Eu espero que gostem o capítulo.
"BOA LEITURA"



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2014

Naquela bela noite de todos nós formados, o baile continuaria a noite toda, e eu o quê estava fazendo no meio daquela tanta gente parado numa cadeira? Bom, acho que a resposta estava na minha frente "Solteiro" mesmo...

Todos os formados estavam naquele Baile de Formatura, até mesmo o meu irmão com sua namorada nova, meu sonho único ou de consumo era Ellie, a garota mais bela de todas apesar de eu ser rejeitado pelas garotas que os populares já andam com elas. Era um saco aquilo, eu não tenho mais interesse nelas, mas quando eu fiz academia uma vez uma delas me perguntou se queria transar comigo, não dei bola pra nem uma mesmo sendo a mais popular de todos da escola.

—Oi Liam. —Ellie cumprimentou Liam distraído olhando para seu irmão.

—Ha, oi Ellie. Não achou seu par?—Perguntou Liam para Ellie.

—Não... Mas estou cansada e meus pais foram viajar pra o Brasil, se não me engano para o Pará. —Respondeu Ellie para Liam.

Mais tarde nesta mesma noite, duas horas depois que o Baile acabou Liam parou o seu carro na frente de casa da Ellie, com vergonha de até olhar para ela, Ellie esperou uma reação de Liam que talvez dissesse "Boa Noite" para si, mas não falou nada desde que pararam na frente de sua casa. Chateada ficou por não ouvir belas palavras de Liam, ele só olhou uma vez enquanto estava de costas abrindo a porta e ligou seu carro.

Quatro anos depois...

O despertador acordou Liam naquela madrugada de segunda-feira, apenas de cueca e puxou o lençol com aquela ressaca na cama, abrindo um olho só ele, rapidamente entrou em pânico naquele mesmo instante que olhou para o relógio da parede e disse "NÃO 5 DA MANHÃ?" tendo pouco tempo para chegar ao trabalho, saiu com o seu carro caindo aos pedaços na rua, uma criança de 10 anos estava abrindo sua caixinha de comida e, simplesmente Liam desesperado pegou dela acelerando seu carro.

—Droga! 15 minutos... Sai TODO mundo da frente!—Reclamou Liam comendo a comida daquela caixinha de comida do jovem garoto de 10 anos.

Naquele momento desesperador no transito de segunda, Liam não ligou para os outros motoristas, ele havia passado o sinal vermelho até que conseguindo chegar ao trabalho rapidamente os portões se fecharam na sua frente.

—Mille... Você está de brincadeira, não é?—Perguntou Liam estressado percebendo que Mille fechou a porta na hora errada.

Minutos após sua chegada ao trabalho, Liam está lá sentado numa cadeira em uma sala de espera, enquanto a reunião não acaba ele se levantou, pegou um copo de plástico e apertou no botão para que assim encher o café que precisava naquele momento tenso de seu trabalho e, pode mesmo ser a última vez. Um péssimo dia para Liam ir ao trabalho, mas o pior estava por vir nos céus, os trovões naquele momento são sentidos por milhares além do vento que está aumentando.

O vento que sempre vinha com aquela pitada de um pouco mais forte no final, mas de repente passou uma mulher familiar que Liam tenta se lembrar, ela olhou para trás e olhou novamente para ela quando na verdade estava olhando para uma amiga que estava atrasada “É, sem sorte mesmo..." disse Liam pensando naquela garota chamada Ellie. A reunião finalmente acabou Liam ainda continuou sentado até abaixar sua cabeça para não ser notado pelo seu Chefe.

—Liam... Na minha sala agora. —Mandou seu Chefe.

—Ok senhor. —Respondeu Liam com vergonha.

A sala de seu Chefe estava cheia de troféus de grandes campeonatos, Liam nunca havia entrado em sua sala, naquele momento seu Chefão entrou na sala e sua filha estava junta com ele. "Querida, diga oi para o Sr.Liam." Disse seu Chefe para sua filha dar oi e cumprimentar Liam quando ela caiu no chão, Liam a levantou e a deu para o pai "Papai" Chamou a pequena garotinha até ser levada para o pai (Chefe).

—Obrigado Liam. —Respondeu seu chefe.

—Essa é pequena Sofia então?—Perguntou Liam.

—Dina. A Sofia está com minha mulher na casa de seus pais. —Respondeu novamente seu chefe.

—Então o que quer falar comigo?—Perguntou Liam novamente para seu chefe.

—Ah sim, claro. Sr.Liam... Nosso Robert está morto, sem ele para manejar as Válvulas, não podemos arriscar outro melhor e outro especialista como ele como nos temos você para cuidar em segundo plano. —Respondeu seu chefe explicando a falsa alerta que ser demitido.

—Isso eu posso cuidar, senhor. Robert era um cara bacana, pelo menos não era como os outros drogados como vemos por ai... Ficarei no turno da noite ou na mesma?—Perguntou mais uma vez Liam para seu Chefe.

—No mesmo meu amigo. Agora, está dispensado. —Respondeu pela última vez seu Chefe.

—Papai, eu quero ir ao banheiro. —Respondeu sua filha Dina.

Horas mais tarde naquele mesmo dia, os funcionários trabalham duros sem parar, enquanto lá fora há um vento tão forte que o teto e as estruturas começam a balançar frequentemente e, de repente um susto quando sentem um tremor no chão. Aquilo preocupou o Chefe, ele deixou sua filha na sala, avisando todos pararem o que estão fazendo até que de repente a luz acabou em todo o estado da cidade.

—Tudo bem pessoal, se acalmem, é só uma tempestade igual como sempre estamos acostumados. —Disse aquela moça japonesa tentando acalmar os funcionários até que a luz voltou em um minuto depois.

Algumas pessoas pegaram seus celulares com televisão e as ligaram no som máximo, outras com nome para ouvir melhor, o resto assiste pelas telas das grandes salas quando de repente sentiram um estrondo que balançou tudo atém até as televisões falharem o sinal de transmissão e aquilo era mais sério do que pensavam.

—Uma série de furacões em série atinge a América do Norte. —Alertou o jornalista percebendo que há má-frequência no sinal das televisões.

—A pergunta é; Será que a natureza deu sua resposta agora?—Perguntou um radialista na rádio.

—Senhor, o reator está apresentando problemas. —Alertou um homem quase sem fôlego.

—Eu acho que provocamos mesmo a mãe natureza... Tudo bem pessoal sabem o que fazer. —Respondeu o Chefe.

Em todos os noticiários as mesmas imagens passam em vários canais de jornalismo, facebook e outras redes pela internet imediatamente postam vídeos de um dos furações destroçando tudo e seu caminho. Algumas das pessoas que estavam trabalhando começam a ir até as janelas quando outras parecem ver algo na rua, a surpresa foi que algo imenso estava se formando e indo em direção a todos naquele momento.

Um dos furações estavam em direção à cidade, elas pegaram o são delas, saíram a pressas, o alarme ticou sem parar, Liam e outras pessoas se assustaram quando de repente um calda de avião atravessou o teto com tudo, os destroços acabaram esmagando alguns funcionários, mas Liam ajudou alguns deles se levantarem quando presenciaram a força aquele furação devastando tudo em seu caminho.

Liam se levantou depois de ser arremessado pela explosão de um dos reatores, não era para ele ter sobrevivido, mas com a queda de um teto que lhe protegeu, ele saiu vivo, mas as estruturas do lugar começaram a cair aos poucos e saiu correndo junto com a multidão em um caos pra sair pela porta da frente. Dina estava na sala de seu pai, seu Chefe a pegou e de repente metade de um avião caiu diretamente no teto.

—Rápido!—Disse um dos funcionários pedindo para que saiam na frente dele.

—Ai! Por aqui! Vamos pessoal!—Chamou Liam aquelas pessoas desesperadas.

Liam havia jogado uma cadeira naquela janela, sabendo que são três metros de altura do chão, ele chamou novamente e as pessoas pularam uma por uma. Aqueles longos cabos de energia se arrebentaram com a força do vento, estava tudo sendo levados pela força indestrutível da natureza, carros, placas, pedras de todos os tamanhos, caminhões e até que algumas pessoas veem aquele navio indo em direção a elas.

Aquela mulher com sua amiga estavam tentando encontrar o carro no meio naquela multidão, mas Liam vai até elas e as leva para seu carro, de repente uma segunda explosão assustou todos e, conseguindo sair do meio do desastre que estava ocorrendo atrás deles, aquele enorme furação começou aumentar de tamanho até que então naquele momento começou a surgir outros quatro furações.

Naquele momento, Liam via aquelas pobres pessoas sendo levadas pra cima entre os prédios, sejam lá onde caíram, não era de pensar naquilo. As pessoas de um aeroporto estavam em pânico, os aviões são arrastados pela força incrível da natureza e de repente tudo é erguido por um daqueles furações. "Liam, cuidado!" avisou aquela moça quando de repente um carro caiu na frente deles, Liam deu a ré e acelerou com tudo atravessando aquele imenso caos até que começa perder a direção do volante.

—Se segurem!—Avisou Liam estando em 150 km/h perdendo a direção.

Liam atravessou aquela parede do posto de Gasolina, algumas pessoas se machucaram, mas por lá, as estruturas estão aguentando e aquele imenso furação está atravessando naquele momento que imediatamente arrasou mais ainda aquela ponte cheia de inocentes tentando atravessá-la.

Um Estado todo é levado, as estruturas daquele posto começam se rachar já o teto já foi levado, das sete pessoas três delas foram levadas e são vistas as diversas coisas passando por cima de suas cabeças.

—LIAM!—Gritou aquela mulher quando avistou destroços de carros e de tudo qualquer indo na direção deles.

Não havia mais escolha para ficar naquele posto que estava prestes a ser levado pelo furação, Liam saiu do carro e chamou aquelas duas mulheres para saírem de seu carro. Um grande risco de todos eles morrerem, se agarraram no que é forte até Liam encontrar um abrigo ele, rapidamente encontrou e saiu como louco assim como as duas mulheres também...

Liam abriu aquela porta do supermercado, as duas mulheres entraram e acabaram perdendo o equilíbrio quando de repente um prédio caiu naquele exato momento que entraram e uma queda de aviões em séries caiu.

Os três começaram a correr quase sem fôlego, pois outra série de explosões estava acontecendo há poucos metros do supermercado, de repente se encontraram com outras pessoas que também estavam indo para as portas dos fundos até menos de 20 metros algumas delas são esmagadas um caminhão que simplesmente se explodiu naquele instante "Por aqui, vamos!" Chamou um homem que estava ajudando outras pessoas a encontrar uma saída para o caos.

Nas fotografias mundiais tiradas pelos vários satélites, um monstro criado pela natureza estava cobrindo desde o Oceano Pacífico até mesmo o Oceano Atlântico, Tsunamis de 150 metros estavam levados tudo em seu caminho, Liam se preocupava agora em como chegar até sua casa quando se realmente acabar aquele caos.

—As imagens que rodam pelo mundo, elas mostraram casas partidas pior que as outras ao meio, carros no mar, nos terraços, destruídos por completos, em cima de árvores, e bancos de pescas virados nas praias. As ondas de até 195 metros atingiram as ilhas em menos de 10 minutos após um grande terremoto de 16,8 graus na escala Richter 20 minutos atrás. —Avisou o jornalista e em outros canais o mesmo.

—As equipes de Resgate continuam as buscas por centenas de pessoas ainda desaparecidas após o Tsunami Santa Monica. No Pacífico Sul, pelo menos 515 mortes. —Avisou outro jornalista de outro canal de noticias.

Eu estava no terraço daquele supermercado, com outros sobreviventes e você sabia que ainda estava solteiro naquela época? Bem, sua mãe nem contou dos velhos momentos. Estava tudo de cabeça pra baixo, milhares e milhares de corpos ao redor de todos nós. A gente desceu com cuidado, pois havia destroços mais frágeis do que vidro e muitos poucos saíram ilesos do desastre.

15 ANOS DEPOIS...

A vida sob a terra era agora difícil, ninguém queria morar debaixo do solo, mas não tivemos um bom descaso nesse espaço útil. E fizemos isso... Os abrigos eram conectados a estações de metrô, as ciclovias e pistas de caminhadas em até dez andares de profundidade ou mais. Em pontos cruciais, elevadores foram construídos com peças primitivas diretos do subsolo até o topo dos arranha-céus que estavam ainda de pé naquela época.

As migrações se tornaram mais intensas. Resultado: Havia gente de todas as raças e origens que estavam por todas as partes do nosso dia a dia. Nada de carros voadores como seria: O futuro está mais para Minority Report. do que para “O Futuro Do Amanhã”. Foi evidente o mal que nós da espécie humana causamos ao nosso próprio planeta, mas desde que começamos a nos preocuparmos com nosso próprio conforto passamos a destruir os demais seres vivos e a própria natureza deu sua resposta...

—Mas... E a escassez de água?—Perguntou aquela jovem moça ruiva abrindo a garrafa de água e lhe dando para o velho idoso.

—A população atingiu uma estabilidade no seu crescimento, isso resultou em quatro bilhões de pessoas vivendo em áreas de escassez d’água. As regiões mais problemáticas não são as mesmas, isso em 2040. Havia muitas coisas acontecendo em 2033, enfrentamos loucos pirados só porque sobreviveram no fim do nosso mundo que havia se tornado.—Respondeu o idoso dando de volta a garrafa de água.


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Notas finais do capítulo

Se você gostou (NÃO) se esqueça de comentar, acompanhar ou simplesmente favoritar ;) Bye