Hope escrita por Amanda Viana


Capítulo 4
Don Juan - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, boa tarde pra vcs!
Voltei com mais um capítulo, e espero que gostem... Boa leitura, vejo vcs lá embaixo ! *-*



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—Quem foi que mexeu com você, Pedro? -Leila, perguntou entrando no quarto e indo direto ao banheiro do namorado.

Pedro permaneceu calado tentando disfarçar a situação, pois não estava com paciência para explicações. Como Olívia percebeu que Leila não iria simplesmente esquecer o que havia escutado, decidiu inventar uma história qualquer.

— Um comentário que a mamãe fez mais cedo mexeu com ele, Leilinha, não se preocupe. Não foi nada demais! -disse com um sorriso amarelo.

—Hum... sei, tem certeza que não foi nada demais, amor? -perguntou já se aproximando do namorado.

—Bom, eu vou sair daqui, senão daqui a pouco quem vai morrer sou eu. -disse Olívia olhando ironicamente para Leila que sorria cinicamente para a loira.

—Leila, por favor eu preciso me vestir, será que você poderia me dar um pouco de privacidade? -Pedro perguntou olhando para a namorada seriamente e visivelmente irritado.

—Ain, amor. Poxa! como você está estranho comigo! Eu aqui toda prontinha pra te dar carinho e você fica aí me enxotando o tempo todo. -disse manhosamente ainda mais próxima do moreno, ignorando completamente o estado de espírito do namorado.

—Leila, você já notou que ultimamente, se eu não estou no Hospital ou na faculdade, eu estou com você? Caramba! eu preciso respirar, preciso de algum tempo só pra mim... Você está me sufocando. - quase gritando na tentativa de fazer a loira cair na real, olhando em seus olhos com um ar cansado.

—Pedro, eu sou sua namorada, é claro que no seu tempo livre você tem que estar comigo, o que está acontecendo? Você não me ama mais? -perguntou segurando o rosto do namorado com as duas mãos.

—Leila, não é isso, mas agora eu vou pedir que, por favor, você se retire do meu quarto, amanhã conversamos, agora tudo o que eu quero é descansar. -disse tentando parecer o mais calmo possível.

—Ok, Pedro, eu saio. Mas depois não reclame, okay? Sinceramente, eu não mereço passar por isso! -disse saindo batendo o pé furiosamente.

Pedro apenas observou a loira sair de seu quarto, e olhando-se no espelho pegou-se lembrando do rosto de Cecília e da maneira como ela sorria timidamente, e em como se perdia olhando os carros passarem pela janela, por um instante Pedro se permitiu imaginar-se beijando os lábios da bela morena que tanto o havia intrigado desde o primeiro momento que a vira. Mas, rapidamente, expulsou aquela imagem de sua cabeça, pois algo realmente lhe dizia que não deveria se envolver com Cecília.

Pedro começou a se barbear e quando terminou, vestiu apenas uma cueca samba-canção e foi dormir, pois o sábado seria longo.

O relógio marcava 02:00 da manhã e Cecília ainda não tinha terminado de arrumar suas coisas, mas como estava com muito sono resolveu que terminaria assim que acordasse, deitou-se em sua cama e logo pegou num sono pesado. A claridade do quarto acordou Cecília por volta das 08:00 da manhã, ela hesitou um pouco em levantar-se, pois ainda estava com muito sono, mas preferiu guardar o sono para a noite. Colocando-se de pé, espreguiçou-se e foi tomar seu café da manhã, depois resolveu tomar um banho rápido e começou a arrumar o que faltava para sua mudança. O dia passou rapidamente e por volta das 15:30, Cecília já havia terminado tudo, ela sentou-se em sua cama e permitiu que seu corpo caísse sobre ela, cansada acabou cochilando e acordou com o toque de seu celular...

—Alô, -disse com uma voz rouca.

—Amiga, você já está pronta? Já estamos saindo! -perguntou Olívia do outro lado da linha.

—Oull meu Deus, que horas são, Liv? -perguntou assustada.

— Bom, já passa das 16:30, mas o que houve? você estava dormindo? -perguntou confusa.

—Droga! Eu acabei cochilando, mas já está tudo pronto, eu é quem vou correr e tomar um banho rápido! -disse um pouco exasperada.

—Tudo bem, daqui a pouco estaremos aí! Beijo. -disse animadamente.

—Okay, Beijo! -Cecília desligou a ligação e correu para o banheiro, quando estava amarrando seu cabelo num rabo de cavalo mal feito, seu celular tocou novamente.

—Oi, já estou aqui em baixo! -falou Olívia assim que Cecília atendeu.

—Certo, já vou descer. -Cecília pegou duas malas grandes e desceu 3 lances de escada, Pedro já a esperava na portaria. Quando Cecília viu o moreno quase perdeu o fio da meada, mas rapidamente voltou sua concentração para o que estava fazendo.

—Hey, Cecí, eai pronta para uma nova fase na sua vida? -perguntou Olívia se aproximando.

—Bom, acho que sim. -respondeu um pouco nervosa.

—Falta alguma coisa, Cecília? -perguntou Pedro após colocar as duas primeiras malas no porta malas de seu carro.

—Sim, ainda faltam meus livros e o violão. -respondeu rapidamente indo novamente em direção a portaria.

—Okay, então vamos que eu te ajudo. -disse o moreno educadamente.

Pedro e Cecília subiram até o apartamento, quando chegaram Pedro espantou-se com o tamanho do lugar, pois era praticamente do mesmo tamanho de seu quarto.

—Então quer dizer que você também toca violão? -perguntou curioso, enquanto pegava alguns livros de medicina que estavam no chão da sala.

—Sim, desde pequena. Você também toca? -perguntou gentilmente

—Sim, desde a adolescência, podemos dizer que a música é minha válvula de escape, entende? -perguntou olhando para a garota que pegava alguns livros menores e colocava o violão nas costas.

—Sim, entendo, sei bem como é isso... -disse apenas

—Então, é só isso? podemos ir? -perguntou sorrindo largo.

—É só. Podemos! -falou caminhando em direção a Pedro. Os dois saíram e Cecília trancou o apartamento deixando as chaves com o porteiro. Eles entraram na BMW4 e seguiram rumo a casa da família Carvalho.

Todos estavam em silencio quando Olívia pediu para que Pedro colocasse algo para tocar, e num rompante a música One more night do Maroon 5 invadiu o ambiente. Olívia cantava a música alegremente enquanto Pedro e Cecília apenas riam da animação da garota no banco de trás. Chegaram por volta das 17:20, e ao descerem do carro Cecília ficou completamente pasma com o tamanho da casa, que na verdade, era uma das mansões mais estimadas do bairro.

—Nossa! Vocês moram aqui? -perguntou com uma expressão de incredulidade.

—Sim, eu disse que era grande. -respondeu Olívia, enquanto Pedro apenas sorria abrindo a mala da BMW4.

—É, e você não tinha exagerado... - disse olhando a grande estrutura moderna e sofisticada da residência.

—As moças vão me deixar levar tudo sozinho mesmo ou é impressão minha? -Falou Pedro alto para que elas o escutassem, as duas sorriram e caminharam em direção ao carro.

Olívia pegou uma das malas, Pedro pegou a outra e alguns livros, Cecília pegou seu violão e os livros que restaram. Os três caminharam em direção a entrada da casa. Quando Cecília entrou deslumbrou-se com a elegância e beleza do seu interior. Ela continha um belo lustre de cristal bem no meio da sala com uma escada que dava para o primeiro andar na lateral direita. Naquela sala onde estavam, havia apenas uma lareira com uma TV imensa acima e dois sofás em formato de L cinza escuro, a sala era de uma cor neutra deixando-a ainda mais iluminada com grandes janelas de vidro. Mais ao fundo , tinha uma grande e imponente sala de jantar e logo após ficava a cozinha, e Olívia comentou com a amiga que a esquerda ficava o escritório, a sala de vídeo e a biblioteca particular do Otávio, pai dela e do Pedro.

— Vamos subir, depois eu te mostro a casa. Vem, vamos conhecer seu quarto. -disse Olívia sorrindo e já subindo a escada.

—Meu quarto? eu terei um quarto só pra mim? pensei que ficaria no seu... -disse sorrindo, um pouco envergonhada.

—Cecília, amiga, larga de ser bobinha... Essa casa tem 8 quartos e só a metade deles estão em uso. Por favor, é claro que eu mandaria preparar um quarto pra você, né!? -disse a loira um pouco mais a frente de Cecília.

As duas subiram as escadas e antes do corredor dos quartos, havia ali um belo espaço como se fosse um terraço dentro de casa com algumas almofadas em tons de cinza preto e branco, uma mesinha de chá chinesa e uma grande prateleira com alguns livros e porta retratos.

—Chegamos, espero que goste! -disse Olívia sorridente e visivelmente ansiosa pela reação da amiga. Ela abriu a porta e Cecília fez um perfeito "o" em sinal de incredulidade, pois não conseguia acreditar que o quarto mais lindo que ela já havia visto na vida era seu.

—Nossa, Liv, que lindo, é perfeito! Puxa, muito obrigada! -disse entrando no quarto e abraçando a amiga fortemente.

—Bom, eu preferi não pintar pois queria que você deixasse-o com a sua cara, então disse pro José deixar tudo branquinho, mas como sei que sua cor preferida é o lilás, já providenciei uma lata de tinta. Se você quiser podemos pintar amanhã. -falou animadamente.

—Está bem, eu agradeço muito. Você é incrível, Liv! -disse olhando diretamente nos olhos da amiga e segurando suas mãos.

—Você não, vocês! -disse o Pedro já entrando no quarto com as duas malas.

—É, ele também ajudou, mas não fez quase nada. -disse sorrindo olhando pro irmão.

—Ahh... eu escolhi o tom do lilás, isso já é muita coisa! -disse sorrindo olhando para Cecília que não conseguia esconder a alegria que estava sentindo.

—Certo, os dois fizeram muito! Muito obrigada de verdade! -disse Cecília abraçando mais uma vez Olívia e logo após se aproximando de Pedro para lhe dar um abraço.

—Não foi nada, não precisa agradecer. -sussurrou Pedro em seus ouvidos, e ao lhe ouvir tão perto, sentiu como uma corrente elétrica percorresse todo o seu corpo.

Pedro ia descer para buscar o restante das coisas de Cecília quando seu celular tocou, ele olhou para o visor que mostrava a foto de uma loira sorridente. Ele atendeu, e Cecília notou seu desapontamento ao desligar o aparelho.

—Bom, meninas, eu vou ter que sair agora, preciso resolver algumas coisas. Mas, Cecília, seja muito bem vinda e se precisar de alguma coisa meu quarto fica ao lado do seu. -disse sorrindo, depositando um beijo na bochecha da garota, que ficou ainda mais tensa com a atitude do moreno.

—Tudo bem, não se preocupe e obrigada mais uma vez! -disse educadamente tentando desviar do olhar de Pedro.

— Pedro, Helooo, acorda! lembra que se você deixar a Leila esperando ela pode ter um infarto... -disse Olívia sorrindo amarelo para o irmão.

—Você e suas graçinhas, não é, Liv...!? -disse saindo do quarto e descendo as escadas correndo.

Depois de alguns momentos Olívia e Cecília foram buscar o restante das coisas na sala. Por volta das 18:30 tinham terminado de arrumar as roupas no guarda-roupas, as duas sentaram na cama e o estomago de Cecília começou a reclamar, pois lembrara que não havia almoçado. Então as duas desceram e comeram um pouco da macarronada que luzia, a cozinheira da casa, havia deixado no forno. Após jantarem Cecília disse que iria dormir, uma vez que estava muito cansada, Olívia ainda protestou mas concordou notando as olheiras abaixo dos olhos da amiga. Cecília foi para o seu quarto, tomou um banho quente e sorriu ao sentir a água morna escorrer por seu corpo. Após o banho foi até seu guarda-roupas e colocou um shorts de tecido que ia até o meio das coxas e uma blusa de malha com alças fininhas. Desfez as cobertas e dormiu um sono profundo. Mas quando o relógio marcava 01:30 da manhã acordou com um barulho que vinha do quarto ao lado...

I've got sunshine
On a cloudy day
When it's cold outside
I've got the month of may

O som do dedilhado no violão estava perfeito e uma voz um pouco grave cantava a música My Girl na versão do Tiago Iorc. Cecília achou estranho ouvir aquilo de madrugada, mas percebeu que conhecia a voz de quem estava cantando. Deixou-se apenas mergulhar na letra e melodia da música. Quando essa acabou, ela não conseguira mais dormir, então ascendeu a luz e resolveu ir tomar um copo com água. Abriu a porta do seu quarto lentamente para não fazer barulho e desceu a escada na ponta dos pés, demorou um pouco pra achar a cozinha, mas ao conseguir encontrar, foi diretamente à geladeira ainda sem ascender a luz, de repente a cozinha foi iluminada. Cecília tomou um susto com a claridade, fechando a geladeira de impeto e olhando para a porta, onde viu Pedro com um largo sorriso no rosto vestindo uma samba canção preta e uma camisa branca de algodão.

—Desculpe, não queria lhe assustar, e também não queria lhe acordar com a música lá em cima! -disse sorrindo se aproximando da geladeira.

—Não tem problema, eu vim apenas beber um pouco de água. -disse sentando-se ainda tremula num banquinho próximo ao balcão.

—Toma, pode beber. -Pedro falou ao entregar-lhe o copo com água.

—Obrigada. -disse apenas ainda tensa e um pouco nervosa com a situação, o que ainda lhe deixava irritada, pois não conseguia entender por qual motivo ficava tão nervosa quando estava junto de dele.

Pedro sentou-se no balcão brincando com uma maçã enquanto Cecília terminava de beber sua água. Ele a observava com o canto dos olhos, e notara seu leve nervosismo. percebendo que ela ficava ainda mais linda naquele estado.

—Eu não sofro de insonia se é o que você está pensando, eu apenas perdi o sono e resolvi tocar um pouco de violão pra aliviar a mente. -disse rapidamente olhando para Cecília.

—Tudo bem, eu não estava pensando nisso, mas você está com algum problema? Quer conversar um pouco? -perguntou gentilmente deixando o nervosismo se dissipar aos poucos...

Pedro encarou a morena ao seu lado, e sorriu ao ouvir suas doces palavras, ela realmente estava mexendo com ele, nunca vira uma garota tão gentil e educada como Cecília.

—Bom, é o de sempre, sabe? -disse dando de ombro.

—Não, não sei. Mas se você quiser me contar... -disse sorrindo.

—É verdade, desculpe. Bom, digamos que meu relacionamento com o Sr. Otávio é um pouco complicado, ele acha que é o dono da razão e quer que eu dirija o hospital a qualquer custo. -disse com um sorriso irônico olhando para a maçã em suas mãos.

—E você não quer administrar o Hospital e nem, muito menos, se formar em administração. -concluiu, olhando para o moreno.

—Exatamente. Sem falar que ainda tem a Leila no meu pé, ela é muito insegura e ciumenta, as vezes acaba me sufocando. -disse agora olhando nos olhos de Cecília.

—Entendo, mas você já tentou conversar com seu pai? -perguntou desviando o olhar.

—Claro, várias vezes. Porém ele é extremamente difícil de entender o lado das  outras pessoas, tudo o que realmente o interessa é o que irá lhe beneficiar. -disse rapidamente.

—Nossa! Mas você não pode continuar fazendo algo que não gosta, se você continuar assim pode desencadear uma série de problemas. -disse seriamente.

—Pois é, tenta dizer isso ao meu pai, ele vai achar que é um monte de besteiras. Você acredita que ele casou com a mãe da Liv em menos de um ano após a morte da minha mãe? -perguntou ainda com o olhar baixo.

—Ouull, meu Deus! imagino que tenha sido muito difícil pra você. Quantos anos tinha na época? -perguntou chocada com a revelação de Pedro.

—5 anos, eu ainda era uma criança, mas ele não se importou com os meus sentimentos, apenas me abraçou e disse que eu teria uma nova mãe. -falou rapidamente, e Cecília notou os olhos marejados de Pedro ao falar sobre o passado.

—Droga, Pedro! eu sinto muito. -disse segurando uma das mãos do rapaz que estava sobre o balcão, Pedro olhou para sua mão e sorriu, mas quando ia virar a mão para tocar a de Cecília ela a retirou num movimento rápido. Pedro não conseguiu entender ao certo a atitude da moça e apenas a olhou confuso.

— Passou. Um dia ele vai reconhecer que está errado. -ponderou em voz alta, respirando fundo e descendo do balcão.

—Sim, ele vai. E acho que você deveria tentar conversar com ele mais uma vez, quem sabe você não consiga convencê-lo... -disse Cecília também levantando-se.

—Eu acho muito difícil, mas obrigada por me ouvir, Cecília. Você é sempre gentil assim com todo mundo? -perguntou ficando a pouco menos de um metro de distancia da jovem.

—Sim, quase sempre. -sorriu timidamente.

—Ual! Gentil, educada, inteligente e linda. Você tem algum defeito, Srta. Cecília? -perguntou com um sorriso largo

—Sim, claro que tenho e são muitos. -disse rapidamente.

—Eu não acredito, pra mim você é quase perfeita, seu namorado deve ser um sortudo. -disse demostrando um leve interesse na resposta da moça.

—Eu não tenho certeza quanto a isso, visto que ele me trocou por um emprego em Massachussets na área de advogacia, então... -disse sorrindo ironicamente.

—Como ele pode ser tão burro a esse ponto? -perguntou incrédulo e sorrindo para a morena que ao ouvir sua pegunta corou levemente.

—Bom, mas passou. É... eu vou subir pra tentar dormir, você não vem? -perguntou pedindo passagem a Pedro.

—Sim, vamos. As damas primeiro. -disse após olhar diretamente nos olhos de Cecília por alguns segundos.

Os dois subiram e Cecília balbuciou apenas um "Boa noite" antes de abrir a porta do seu quarto, Pedro assentiu e disse o mesmo com um sorriso sincero nos lábios. Cecília voltou a dormir depois de alguns instantes, mas a imagem dos olhos marejados de Pedro ficou guardada em sua memória.


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Notas finais do capítulo

É isso ai, o que estão achando da história? será que o Pedro está realmente se apaixonando pela Cecília, ou será que ele quer apenas curtir? Deixem seus comentários...
Até o próximo! fiquem com Deus :)



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