Hope escrita por Amanda Viana


Capítulo 12
Uma noite, uma música, um beijo


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, boa tarde a todas!
Ai vai mais um capítulo que eu simplesmente amei escrever, espero que vocês gostem, até lá embaixo!



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Cecília caminhou em frente e quando se aproximou de Bernardo ele estava parado olhando para ela com um olhar confuso. A moça olhou nos olhos do rapaz e sorriu levemente tentando disfarçar o seu nervosismo. Os três voltaram para casa encontrando o pessoal na área da piscina. Cecília disse que ficaria mais um pouco na praia. Já passavam das 17:00 e Cecília observava o pôr do sol, sentada na areia abraçando os joelhos, ela não conseguia pensar em nada além do que Pedro dissera e em como se sentia atraída por ele.

Bernardo encontrou Rafael na sala e sentou-se ao lado do amigo um pouco exasperado.

—Você está bem? –perguntou o loiro percebendo a expressão do amigo.

—Sim, é que eu acabei de quase presenciar uma coisa, cara...-disse olhando para frente.

—O que? O que você quase viu? –perguntou curioso.

—O Pedro e a Cecília, eles... –disse apenas.

—Certo. O que é que tem eles? –perguntou ainda mais curioso e impaciente. Não entendia o motivo pelo qual Bernardo estava esbarrando tanto nas palavras.

—Eles desviaram o caminho da trilha e depois de algum tempo a Olívia pediu para que eu os procurasse, então quando cheguei próximo a uma gruta , ouvi um barulho estranho, daí entrei para ver o que era, e quando olhei para frente, vi os dois quase se beijando. –disse rapidamente olhando para o amigo.

—Como é a história? –perguntou Leila descendo as escadas e ouvindo a última parte da conversa.

—Que história? –perguntou Bernardo assustado.

—Essa que você estava contando para o Rafael. –disse impaciente se aproximando dos dois rapazes. Leila estava completamente fora de si, pois sabia exatamente de quem os dois rapazes estavam conversando.

—Não é nada, Leila. É só que o Pedro estava mostrando um lugar na trilha para a Cecília, só isso. -disse Bernardo numa tentativa inútil de esconder a verdade.

—Olha, Bernardo, eu sei o que eu ouvi, então é melhor você explicar a verdade, quer dizer, não precisa se dar ao trabalho. Eu vou resolver essa história agora. –disse Leila furiosa, mas quando ela ia sair da casa para tirar satisfações com Cecília, a morena entrou.

—Quem você pensa que é, garota? –perguntou Leila completamente descontrolada, gritando no rosto de Cecília próxima demais.

—O que foi agora, Leila? –perguntou a morena sem alterar o tom de voz.

—Mas é muito sonsa mesmo! Eu já sei que você estava numa bendita gruta agarrando o meu namorado e pai do meu filho, sua piranha. –disse Leila quase cuspindo as palavras na garota a sua frente.

—Olha, Leila, estávamos apenas conversando, eu não estava agarrando ninguém. Agora, se você me dá licença, preciso tomar um banho. –disse Cecília preparando-se para subir as escadas, mas foi interrompida por um puxão em seu braço que a fez voltar e ficar cara a cara com Leila.

—Me solta, Leila! -Cecília já estava perdendo sua paciência, e acabou elevando um pouco o tom de voz. Leila a tirava do sério.

—Querida, se você acha que algum dia o Pedro vai querer alguma coisa com você, está muito enganada. O Pedro nunca ficaria com uma sem teto desclassificada como você. –disse Leila em tom de deboche.

Pedro não acreditou no que viu e rapidamente gritou para que Leila soltasse Cecília, ela imediatamente o fez. Cecília olhou nos olhos de Pedro e não pôde se conter, deixando uma lágrima escorrer por seu rosto. A garota subiu as escadas correndo, deixando todos pasmados na sala, sem acreditar no que tinha acontecido.

—Qual é o seu problema, Leila? –perguntou Pedro entre dentes, agora segurando o braço da garota fazendo-a olha-lo nos olhos.

—Você estava quase beijando aquela imbecil e ainda vem me perguntar qual é o meu problema? -Era nítido o quanto de harmônia faltava entre o casal. Pedro já estava em seu limite.

—Eu não estava beijando ninguém, Leila. Porém, independente disso, você não tem o direito de tratar a Cecília dessa forma. –disse soltando o braço da loira abruptamente, ele não percebeu que estava colocando tanta força naquele ato, e quando olhou as marcas de seus dedos no braço de Leila se arrependeu amargamente.

—Aaah, Pedro, qual é? Você quer que eu a trate como? Faça-me o favor! Eu não quero saber que você está conversando com aquela sem sal novamente, okay? Logo, logo, eu serei sua esposa e não admito esse tipo de comportamento. 

—Eu não teria tanta certeza sobre isso, Leila. –disse Pedro virando-se para subir as escadas e ir até o seu quarto quarto.

—Do que é que você está falando? Eu estou grávida, Pedro. Qual foi a parte que você não entendeu? –perguntou a loira seguindo o namorado que permaneceu calado.

Olívia sentou ao lado de Bernardo com Maria Clara e olhou furiosa para o moreno.

—Você bem que poderia ter ficado calado, não é, seu asno!? –disse Olívia chamando a atenção de Bernardo.

—Eu estava conversando com o Rafael e a Leila acabou escutando. Não foi minha intenção, Olívia. –disse apenas tentando se justificar.

—Que seja... –levantando-se rapidamente assim como havia sentado, Olívia falou furiosa com Bernardo e subiu as escadas em direção ao seu quarto.

Olívia entrou no quarto e encontrou Cecília deitada em sua cama ainda com a mesma roupa, ela chorava compulsivamente. Sem dizer palavra alguma , a loira se aproximou da amiga e começou a afagar os seus cabelos.

—Está decidido, Liv, assim que voltarmos vou trancar a faculdade e voltar pra casa. –disse a morena enxugando as lágrimas.

—Não, Cecí. Você enlouqueceu? É o seu sonho que está em jogo, lembra? Você não pode fazer isso. –disse a loira rapidamente.

—Eu não aguento mais essa situação, Liv. Não dá mais. Eu amo seu irmão, e a cada dia fica ainda mais difícil conviver com ele. Eu vou embora, não há o que discutir. –disse a garota sentando-se na cama e ficando de frente para a amiga.

—Eu entendo, Cecília, mas isso vai passar...-Olívia estava com o coração nas mãos, deixando sua angustia transparecer, ela continuou: logo, logo o Pedro vai sair de casa e as coisas irão melhorar. –falou Olívia segurando as mãos trêmulas da amiga.

—Não, Liv. As coisas não irão melhorar, pois o que eu sinto por ele não vai simplesmente desaparecer, e eu não posso conviver com isso, não posso simplesmente ir ao casamento deles e sorrir vendo-o esperar uma noiva no altar que não será eu. Não dá. Eu não aguento mais. –Cecília falava entre soluços, e vendo o desespero da amiga, Olívia desistiu de tentar fazer ela mudar de ideia, apenas abraçando-a fortemente.

Após algum tempo ali, Cecília resolveu tomar um longo banho, ela permaneceu embaixo do chuveiro por vários minutos deixando a água levar as lágrimas que dançavam em seu rosto. Porém, quando já estava se arrumando, decidiu que iria aproveitar aquela viagem independente de Leila ou qualquer outra pessoa, afinal era sua primeira vez numa praia. Cecília desceu as escadas encontrando todos na sala, inclusive Leila que a olhou com desdém dos pés a cabeça. Pedro olhou nos olhos da morena e percebeu que a mesma havia chorado muito, pois seus olhos estavam irritados e inchados. A morena se aproximou de Olívia e disse que iria dar uma volta na praia, Olívia apenas assentiu e rapidamente perdeu a amiga de vista.

Cecília caminhava distraidamente, apenas sentindo a brisa suave roçar em sua pele, fazendo seu vestido de tecido fino dançar, ela se abraçou por conta da frieza que tomava o lugar. Após andar quase dois quilômetros, ela olhou para trás e não viu mais nada além de coqueiros. Apenas a luz da lua iluminava o ambiente, deixando tudo mais bonito e com um ar mágico. A garota sentou-se na areia e observando o mar ela começou a balbuciar uma bela canção...

There's a song that's inside of my soul
Its the one that I've tried to write over and over again
I'm awake in the infinite cold
But you sing to me over and over and over again

So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope

Sing to me the song of the stars
Of your galaxy dancing and laughing and laughing again
When it feels like my dreams are so far
Sing to me of the plans that you have for me over again

So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope

Existe uma música dentro da minha alma
É aquela que eu tentei escrever uma e outra vez
Estou acordada nesse frio infinito
Mas você canta para mim uma vez, e outra vez e de novo

Então eu abaixo minha cabeça
E eu levanto as minhas mãos e oro para ser só sua
Eu oro para ser só sua
Eu sei que você é minha única esperança

Canta pra mim a canção das estrelas
Da sua galaxia dançando e rindo e rindo de novo
Quando parece que os meus sonhos estão tão distantes
Canta pra mim os planos que você tem pra mim outra vez

Então eu abaixo minha cabeça
E eu levanto as minhas mãos e oro para ser só sua
Eu oro para ser só sua
Eu sei que você é minha única esperança

A voz de Cecília foi tomando força e de repente ouviu o som de um violão e uma voz que ela conhecia muito bem.

I give you my destiny
I'm giving you all of me
I want your symphony
Singing in all that I am
At the top of my lungs
I'm giving it back

So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope

Eu te dou o meu destino
Estou te dando tudo de mim
Eu quero sua sinfonia
Cantando tudo o que eu sou
Com todo o meu folêgo
Estou devolvendo

Então eu abaixo minha cabeça
E eu levanto as minhas mãos e oro para ser só sua
Eu oro para ser só sua
Eu sei que você é minha única esperança

Pedro acompanhou a garota e juntos terminaram a canção. Pedro olhava para Cecília enquanto a mesma ainda observava as ondas quebrarem na areia ,deixando pra trás apenas uma espuma branca. Os cabelos de Cecília voavam para o lado mostrando uma parte de seu pescoço, Pedro estava fascinado ao observar a beleza estonteante da morena. Ele se aproximou um pouco mais e quebrou o silêncio.

—Eu não gosto de te ver assim. –disse tocando o rosto da moça com o polegar fazendo com que ela o virasse para olha-lo.

—Eu também não gosto de ficar, mas eu não aguento mais essa situação, eu não queria que fosse assim. –disse olhando no belo par de olhos castanhos do rapaz que mantinha um pequeno sorriso no canto dos lábios.

—Eu sei, mas vou resolver essa situação, Cecília. Eu prometo. –disse acariciando o rosto da garota.

—Não, Pedro. Eu já resolvi. Quando voltarmos, vou trancar a faculdade e voltar para casa, aqui não é o meu lugar. –disse rapidamente fazendo o moreno segurar suas mãos exasperado.

—Você não pode fazer isso, Cecília. Isso é um absurdo! Olha, não toma nenhuma decisão precipitada, deixa eu tentar resolver essa história, confia em mim, por favor. –pediu o rapaz já com os olhos marejados, observando cada detalhe minunciosamente do belo rosto da jovem.

—Não sei, Pedro. Não quero que você se separe da Leila e deixe o seu filho crescer com pais separados, isso não é justo, não certo. –disse se aproximando do rapaz e acariciando o rosto que tanto perturbava seus pensamentos e sonhos. Pedro fechou os olhos ao sentir o toque suave e carinhoso da morena.

—Cecília, eu não vou desistir de você, eu não vou desistir de nós dois. –disse aproximando os seus rostos e fazendo Cecília encostar sua testa na dele. Ela deixou uma lágrima escapar e se afastou rapidamente.

—Vamos mudar de assunto, não quero mais falar sobre isso, por favor. –pediu a garota forçando um sorriso e enxugando a lágrima.

—Tudo bem! –disse Pedro se endireitando e apoiando o violão no colo.

—Canta pra mim? –perguntou Cecília olhando nos olhos de Pedro.

—Okay, seu pedido é uma ordem. –disse apenas. Rapidamente, começou um dedilhado que Cecília já havia ouvido antes e novamente a música que a fazia viajar em pensamentos levando-a sempre ao moreno a sua frente, inundou o ambiente.

Settle down with me
Cover me up, cuddle me in
Lie down with me, yeah
And hold me in your arms

And your heart’s against my chest
Your lips pressed to my neck
I’m falling for your eyes but they don’t know me yet
And with a feeling I’ll forget, I’m in love now

Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved, you wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love, we're falling in love

Se acalme comigo
Me cubra, me abrace
Se deite comigo
E me segure em seus braços

E o seu coração está contra o meu peito
Seus lábios pressionados no meu pescoço
Eu estou mergulhando dentro dos seus olhos, mas eles ainda não me conhecem
E com um pressentimento que vou desprezar, eu estou me apaixonando agora

Me beije como se quisesse ser amada
Você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando

Cecília ouvia a música atentamente. Quando chegou na primeira estrofe, após o refrão, Pedro a encarou e a medida que ele cantava as palavras parecia que estava fazendo um pedido para Cecília, então antes de chegar ao refrão ele parou de tocar e se levantou.

—Dança comigo? –perguntou estendendo a mão para Cecília, que o olhava com um largo sorriso no rosto.

—Agora? –perguntou um pouco confusa.

—Sim, vem. –disse apenas com um largo sorriso no rosto.

Cecília segurou a mão de Pedro e se aproximou do rapaz, ele enlaçou sua cintura e Cecília passou as mãos por seu pescoço, seus corpos estavam próximos demais, ela conseguia sentir o peito do rapaz fazendo o movimento de sobe e desce. Rapidamente, Pedro voltou a canção, mas, agora, ele cantava num tom mais baixo, quase sussurrando e olhando diretamente nos olhos de Cecília.

Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved, you wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love, we're falling in love

Me beije como se quisesse ser amada
Você quer ser amada, você quer ser amada
Isso é como se apaixonar
É como se apaixonar, nós estamos nos apaixonando

Cecília não conseguiu conter o desejo que ardia em seu peito, então em um movimento impensado, ela aproximou ainda mais seu rosto do de Pedro e, sorrindo, ele a olhou nos olhos e depositou um beijo casto em sua testa e depois em cada um de seus olhos, em seguida beijou o canto dos lábios da morena, e logo após fez com que seus lábios se encontrassem. Pedro fechou os olhos e abraçou Cecília mais forte aprofundando o beijo, ele pediu passagem com a língua e ela concedeu, o beijo começou lento e doce, mas depois tomou fôlego e assim iniciaram uma bela dança, o ar se fez preciso, e vagarosamente, Pedro beijou os lábios de Cecília com um Celinho. Ele se afastou e abriu os olhos, Cecília também abriu os seus, mas, de ímpeto, ela se afastou dos braços de Pedro e colocando a mão na cabeça olhou para o rapaz  dizendo que o que acabara de acontecer não poderia ter acontecido.

—Cecília, calma. Eu amo você, minha linda. E. me desculpe, mas eu não aguentava mais. –disse Pedro segurando o braço da garota que já ameaçara sair dali.

—Pedro, isso não está certo. Eu não poderia ter deixado chegar a esse ponto. Me solte, por favor! –disse Cecília exasperada, sentindo uma agonia lhe tomar por completo, uma vez que ela sabia o tamanho do erro que acabara de cometer.

—Cecília, por favor, me escuta! –disse Pedro olhando nos olhos da garota.

—Pedro- a morena fez uma pausa respirando fundo, levou uma mão a cabeça e olhou nos olhos. _ Me solta, por favor! –disse a morena ainda mais impaciente. percebendo a agonia de Cecília, Pedro a soltou e a mesma saiu em disparada de volta à casa.

Pedro ficou parado, atônito, olhando Cecília ir embora, ao mesmo tempo que ele estava maravilhado com o que acabara de acontecer, estava completamente triste por ter acabado daquele jeito, tudo o que ele queria era ainda estar com Cecília em seus braços. Pedro se sentou ali e começou a olhar as estrelas, ele ficou fazendo aquilo por algum tempo e lembrou-se do que Cecília havia lhe dito sobre o amor de Deus por nós. Ele sorriu ao lembrar das palavras da moça que o havia feito refletir profundamente sobre no que realmente acreditava. Então ali, ele parou e começou um monologo entre lágrimas.

—Oi, sei que não faço isso desde de que minha mãe foi embora, e que tenho dito que o Senhor não existe desde então. Mas... -respirou sofregamente. _ Quero lhe pedir perdão. É tolice dizer que o Senhor não está ai olhando por nós, me perdoa. Quero pedir perdão também pelo o que acabou de acontecer, pois mesmo amando a Cecília eu ainda namoro a Leila, então, por favor, me perdoa. E eu não sei como pedir isso, mas eu não tenho ninguém a quem recorrer, então, por favor, não me deixe perder a Cecília, por favor, ajude-nos para que possamos ser felizes juntos. É só o que eu te peço. Eu amo o Senhor. Amém.

O rapaz sorriu enxugando as lágrimas ao sentir um imenso alivio em seu peito, alivio esse que ele ansiava por anos. Pedro olhou mais uma vez para o céu e começou a caminhar lentamente em direção a casa. Não encontrou ninguém por perto, mas não quis dormir ao lado de Leila, então resolveu deitar-se no sofá da sala, e em poucos minutos pegou no sono.

Cecília estava tentando dormir mas o que acabara de acontecer não saia de sua mente, e o que mais a perturbava era o desejo de beijar Pedro novamente, ela nunca havia sentido algo igual ao beijar Miguel. Ela virou para um lado, virou para o outro e nada de conseguir dormir, então resolveu tomar um ar, quem sabe o sono não lhe encontraria. Ela desceu as escadas com cuidado e quando chegou na sala encontrou Pedro dormindo profundamente no sofá, ela não pode conter o largo sorriso que se formou em seu rosto, e, se aproximando, tocou levemente o rosto do rapaz, balbuciando um “Eu te amo, Pedro.”. Ao sentir o toque da garota, Pedro se mexeu e rapidamente Cecília se afastou, indo de volta para o seu quarto, ela entrou e deitou-se novamente. Depois de algum tempo de relutância ela conseguiu pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Aaaah finalmente aconteceu!! Iaí meninas, gostaram?
Se chegaram até aqui por favor deixem seus reviews *-*
Um beijo e até o próximo, fiquem com Deus!