Duas Mulheres escrita por Tina Granger


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal! Sei que vocês provavelmente não se lembram dessa fic... eu tinha ido acho que até o capitulo 18 dela... mas relendo ela esses dias, tava totalemtne desconexa com a primeira parte, que termina no capitulo 14.
eu fui roubada, roubaram o meu notebook onde eu escrevia minhas histórias.
Demorou, mas enfim... eu tenho um notebok pra escrever novamente. E a Samara tá me pertubando... a Cass tá me enchendo os pacová de paciencia...
E o Snape me vem a cabeça como se dissesse. não vai terminar?
tomara que gostem do que escrevi. não deu pra escrever menos... eu senti muita vontade de chorar enquanto eu escrevia.
Tomara que vocês, se tiverem paciencia, de reler pra entender o que esta aqui, sintam a mesma emoção que eu tive ao escrever.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/5364/chapter/15

Cassandra dormia, aparentemente a sono alto, quando Severus levantou da cama. Observou a mulher a quem amava, a quem chamava de esposa... Mesmo que não houvesse colocado um anel diante de um pastor ou padre.

Fez a higiene íntima, antes de trocar de roupas. O sol mal havia raiado, mas ele precisava viajar via pó de flu até Hogwarts, nos seus aposentos nas masmorras da Sonserina. Ficaria, como todos os dias, até o horário do café. Tinha esses hábitos e  queria também ver quais explicações Potter e Granger iriam dar pelo seu sumiço.

Se uma única palavra, que fosse direcionada a ele, fosse dita... Eles desejariam encontrar o Lorde das Trevas pessoalmente, antes do almoço, sem varinhas.

     *  *    *  *

 

Assim que sentiu Severus saindo do quarto, Cassandra abriu os olhos. Ela tinha visto as auras de Tiago... não Tiago, Harry. O filho de Lilian e mais alguém... quem Severus dissera ser Hermione Granger. Pela descrição da garota, tinha o mesmo gosto pelos livros que Lílian. Engraçado, que seu antigo grupo de amigas, Lilian, era a mais viciada em ler... mesmo a corvinal Beatrice não gostava tanto assim. Lilian respirava pelos livros.

Ela teria sido uma excelente auror... ou qualquer outra coisa que exigisse inteligência e persistência. Porém havia começado a namorar Tiago... e o fato deles logo terem ficado noivos após Hogwarts.

Cassandra não vira o noivado da amiga nem o casamento. Dois dias após ter terminado Hogwarts, enfiou-se em uma aeronave e foi para a Espanha, onde tornou-se auror. No período de férias, ela poderia voltar à Inglaterra, ficar no estrangeiro e ficar estudando ainda mais. Tanto a língua, quanto o material que necessitava.

Ela havia ficado sob a supervisão de Antonio Ortega, o atual marido de sua mãe. Cassandra até pensara em desistir de tudo e voltar para debaixo das asas do pai..., porém, depois de uma visita de sua mãe ao seu dormitório que dividia com outra estrangeira, Cassandra decidiu terminar no menor tempo possível para afastar-se do padrasto.

O pior..., é que o homem a quem fora o motivo da mãe abandonar a família, aparentemente era tão louco pela mãe de Cassandra, assim como ela por ele. Quando pediu para afastar-se dele, Antônio foi extremamente compreensivo. Porém firme. Negara o seu pedido de transferência para outro departamento... E fizera que a determinação de Cassandra apenas aumentasse em terminar logo o treinamento e voltar para a Inglaterra já formada, com o intercâmbio entre países terminado.

Por fim, ao fim de três anos, ao invés de quatro, ela terminara o treinamento... Antonio fora um treinador exigente. Cassandra fora designada para um ramo de aurores, que exigia habilidades especiais.

Não fora sua capacidade de ver auras, que fora decisiva para isso. Cassandra deixará diversos amigos na Espanha, tão poderosos quanto ela ou até mais. Antonio Ortega fazia parte de uma família tradicional de bruxos, que ela havia recusado o quanto pode conhecer.

Porém, quando transferida de ramo, conheceu Regina Ortega, que era pouco mais velha em idade que Cassandra.

A bruxa era tão linda quanto poderosa. Era uma animaga, uma pantera, que tinha princípios tão rígidos quanto sua família. Cassandra nunca a questiona sobre o fato do irmão ter feito uma antiga namorada abandonar uma vida estável... com filhos... para ficar com ele.

Regina se tornará uma amiga confiável, na medida que elas se conheciam. A jovem espanhola possuía a admiração da inglesa, quando Antônio foi assassinado. Foi no enterro deste, que Cassandra viu a mãe pela última vez antes de voltar para a Inglaterra.

 E já formada como auror pelo Ministério Espanhol, que Cassandra voltou a Inglaterra. Não demorou muito, para que se associasse à primeira Ordem da Fênix... mas depois que a fotografia, dos membros oficiais fosse tirada.

Depois que Marlene foi assassinada. Mas ainda não foi suficiente para impedir o que acontecera com Alice e Frank. Cassandra levantou-se devagar, indo até o banheiro. Quando Flor entrou, Cassandra havia voltado para a cama, ficando paralisada, enquanto fitava o teto.

— Mestra? Vamos a... 

— Não, Flor, hoje ficaremos em casa...

— Tem certeza, mestra? Ela pode...

— Absoluta, Flor. – Cassandra virou-se na cama, ficando de lado. Suspirou, fechando então os olhos. Ela escondia vários segredos de Severus... E um deles em especial, podia levá-la a Azkaban sem chance de volta.

— Vou trazer seu café.

— Não. Não quero comer. Só quero ficar quietinha aqui, Flor. Dindy está onde?

— Dindy, segundo as ordens do mestre, foi para Hogwarts, ficar nas cozinhas, para descobrir o que a senhorita...

— Entendi. Pode ir Flor.

— Cassandra não escutou a porta sendo aberta. Virou-se e olhou na direção da porta, apenas para ver Flor que havia parado como uma estátua, torcendo os dedos. Conhecendo Flor, ela sabia que lágrimas estavam se formando nos grandes olhos da elfa.

— Flor não pode desobedecer o mestre, mestra.

— Eu sei que você tem que ficar grudada em mim, mas eu não vou sair. Eu vou ficar no quarto, quietinha.

— A mestra está doente? Flor chama o médico de cabelos vermelhos.

— Eu sinto dor na alma, Flor. Mas você nesse tempo todo, sempre me deu carinho... Carinho que eu não sei se consegui retribuir. E também tem Severus que... 

— O mestre ficou triste esse tempo todo, por causa da senhorita Victoria. Por conta que ele não conseguiu colocar ela cedo nos braços da mestra. – Flor começou a falar. – Mas antes da mestra aparecer, ele estava mais triste...

— Flor, o que...

— Mestra, Flor nunca contou para o mestre, que a senhora vai a Hogwarts, nem que...

— Flor!- Cassandra a interrompeu. – Você conhece o meu segredo, mas não deve falar isso em voz alta.

— Perdão, mestra. – Flor curvou a cabeça, pedindo desculpas também com o corpo. – Mas não acha que deveria contar ao mestre?

— Severus nunca contaria para outras pessoas, mas eu tenho medo do que ele pode pensar, Flor.

— Ele não pensaria coisa ruim da mestra. – Flor ergueu a cabeça. – Ele diria que a mestra deveria tomar mais cautela e...

— Justamente para ele não ser prejudicado, eu escondo isso dele. – Cassandra bufou, antes de sentar-se na cama. Afastando as cobertas, que eram de um tom de azul, ela jogou os cabelos para trás. – você vai ficar aí mesmo?

— O mestre não quer que a senhora fique sozinha. – Flor falou calmamente. Normalmente, Cassandra levantava-se e ficava horas no quarto que havia sido de Severus bebe, que pertenceria a Victoria... Embalando no berço uma boneca de pano. E falando sozinha, como se os irmãos estivessem ao lado dela.

Sob a vigilância de Flor, Dindy, Rubia e Eros, Cassandra passara praticamente dezesseis anos na mansão Snape. Porém, há cerca de seis anos... O pó de flu começou a se esgotar mais rapidamente. Severus jamais perceberá isso... 

Cassandra levantou-se de um salto, indo até o armário. Escolheu uma das roupas que Severus havia comprado para ela, um vestido de mangas compridas e capa combinando, em um tom de verde claro. Calcou sapatilhas verde escuro, sem meias. Colocou as roupas em cima da cama, antes de tirar a camisola.

— Mestra?

 - A minha escova de cabelos está no banheiro. – Cassandra falou, antes de começar a colocar o vestido, antes da capa. Quando terminou, Flor estava  ao lado da cama. Cassandra suspirou, enquanto se sentava. Flor subiu na cama e começou a escovar os cabelos de Cassandra, que mantinha os olhos fechados enquanto a elfa trabalhava em silêncio.

— Mestre, o que a senhora quer comer no almoço? Rubia pode cozinhar para a senhora. – pediu quando terminou.

— Torta de carne e salada está bom.

— Está zangada mestra?

— Nunca vou estar zangada com você, flor– Cassandra se virou e abraçou a elfa. – você tem mais paciência comigo que uma mãe tem com um filho fazendo birra.

— A senhora fez e faz o mestre sorrir. 

— Só porque sou uma palhaça então você gosta de mim?

Cassandra perguntou como se estivesse ofendida.

— Mestra! Não! O que quis dizer é que...

Cassandra começou a rir, abraçando flor mais forte.

—  Bobinha. Eu sei. E Severus me faz ficar feliz... mesmo quando está zangado comigo.

Cassandra largou Flor, antes de suspirar.

— Eu posso ajudar a Rubia a cozinhar?

— Não! – Flor respondeu muito rápido, fazendo que Cassandra sorriu tristemente. O mesmo apelo que os gêmeos faziam quando ela ia para a cozinha... 

— Então vamos para o escritório de Severus. – Cassandra levantou-se, sendo seguida por Flor.

Cassandra, racionalmente, não queria aceitar que já tinham se passado dezesseis anos. Ela, assim como Severus, provavelmente já tinham uns poucos fios brancos na cabeça. 

A preocupação com Voldemort havia envelhecido Severus. O ar “velho” da personalidade dele começava a atingir também o corpo. 

Enquanto descia as escadas, Cassandra ia acompanhando o desenho intrincado que compunha o papel de parede. Colocou a mão em um pedaço prata do desenho, imaginando que Severus havia redecorado aquela parte, quando ela iria morar com ele, antes que fosse para a cadeia. 

Os sofás, apesar de macios, continham uma aparência clássica, que deveriam ter sido colocados ali pelo início do reinado da rainha Victória. Ao malícia isso, Cassandra teve um estalo.

Victoria Regina. 

Regina Ortega. Cassandra apressou o passo e como uma tempestade, entrou no antigo escritório do pai de Severus. Como uma doida, começou a procurar papel e tinta. Ao ver que tinha os dois, ela forçou-se a respirar mais pausadamente.

Sentou-se e começou a escrever.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pergunta básica... O que será que ela vai escrever? Aceito sugestões de como a história vai continuar... embora eu espere não demorar mais um mês para escrever mais -- eu juro que teve períodos em que eu escrevia uma página inteira em menos de duas horas, tambem teve períodos em que só conseguia ler os desafios... SORRY AUTORES que eu sou leitora mais que fantasma.
eu só queria saber, se posso ter a cara de pau, de pedir comentários... se bem que até janeiro quero fazer mais uns cinco capitulos do tamanho de um desse... ou maiores.
beijos meus amados lindos...
até o proximo capitulo, que espero fazer antes da minha gatinha nova chegar aqui em casa...
ah! arrannjei uma beta, que vai puxar minhas orelhas se eu parar de escrever por mais tempo que uma semana o capitulo.
previsão de tamanho de fic? pelo tanto que imaginei... entre 50 e 100 capitulos... kkkkk beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Duas Mulheres" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.