A equipe 10 estava na sala de aula do terceiro andar da academia esperando Asuma, faltavam quinze minutos para o horário do encontro mas os genins chegaram mais cedo naquele dia. Shikamaru dormia, chouji estava comendo, tinha trazido uma enorme mochila com comida e Ino estava no corredor falando com sua amiga sobre meninos.

–Bom dia, vejo que são bastante adiantados! - disse asuma vindo pelo corredor

–Asuma-sensei Ohayou!

–Já pode se despedir de suas colegas ino, aproveitaremos para começar a reunião mais cedo.

–Certo! ai deveria ter chegado mais atrasada poderia conversar um pouco com você Kya - disse deixando asuma ali parado com uma expressão de contentamento.

–Até logo nos vemos mais tarde Ino-chan- disse a menina se despedindo, ela cumprimentou o professor e desceu as escadas.

Ino entrou na sala, deu um soco na cabeça de Shikamaru que acordou, confuso e irritado.

– Ino sua cobra!

–Menos! o que você queria? eu sou responsável pela postura que os meus subordinados passam para a sociedade- sentou-se ao lado de chouji- eu não sou o tipo de garota que me contento com preguiçosos e esfomeados.

–ok, vejo que se entenderam, agora vamos falar um pouco do que eu tenho a dizer!

– O que foi professor? - perguntou chouji com voz triste percebendo que sua batata chips tinha acabado.

– Eu chamei vocês aqui para lhes informar da primeira missão S que essa equipe realizará.

Os rostos dos três chunins ficaram pálidos.

–Missão S ?! professor nós não temos graduação para realizar esse tipo de trabalho, seria suícidio!- disse shikamaru

–Eu mesmo estudei a missão com a Quinta Hokage, ela recebeu essa nota tão alta apenas por causa dos clientes envolvidos, é um serviço simples.

– E o que seria? - questionou ino, prendendo o cabelo loiro que tinha se soltado.

– bem...- disse ele com um sorriso de lado- vocês irão entregar uma encomenda no país da Terra, para o senhor Tsuchikage.

–O que seria, que tipo de encomenda?

–A senhora tsunade precisa devolver uma jóia para o kage do país da terra, agora que se tornou hokage essa é uma ação diplomática.

– Ela perdeu em uma aposta, não foi? é bem das mulheres...

–Mais respeito Shikamaru!- disse Asuma sério- a missão começa amanhã estejam preparados para partir.

Disse isso e saiu da sala.

–Ai eu vou procurar a Kya talvez ainda dê tempo de falar com ela antes que ela viaje de férias.- quebrando o silêncio que ficou na sala.

–Eu também vou, já está na hora do almoço, quer vir comigo Shikamaru?

–Arigatou Chouji, eu vou sim.

...

Shikamaru voltara pra casa, eram cinco horas, ele já tinha arrumado suas coisas e estava deitado pensando. Asuma entrou pela janela e sentou -se em uma cadeira ao lado, ele acendeu um cigarro, e olhou para o menino.

–Onde estão seus pais?

–eles sairam- disse ele sem se mexer - minha mãe foi comprar uma orquídea.

–Você quer mesmo isso?

Shikamaru se levantou, colocou os braços em volta do pescoço de Asuma e o beijou na bochecha. O homem retribuiu colocando a mão na cintura do rapaz.

– eu quero sim - sussurrou no ouvido do professor.

Asuma se levantou e fechou a janela, então os dois se deitaram na cama.

...

–bom dia desculpe pelo atraso !

–kakashi-sensei o que está fazendo aqui ?- perguntou ino.

– Bem não sei se sabem mas Kurenai está grávida, eu achei uma notícia maravilhosa, Asuma levou-a para seus primeiros exames, eu vou acompanhar vocês para cumprir a missão de Tsunade.

–Kurenai, que noticia maravilhosa!- disse ino.

Shikamaru olhou triste, nada perceptível é claro,apenas uma suspiro, se virou e lá foram os ninjas para cumprir a missão.

....

Os ninjas acabaram de chegar de viajem, o menino acabara de entrar no clã nara quando asuma apareceu.

–Desculpe não ter ido na missão.

–tudo bem, eu sei o motivo- disse ele desviando o olhar.

–eu sinto muito que você não tenha descoberto por mim.

– Tudo bem,..- disse ele com um soluço.

Ele abraçou o menino, colocou a cabeça dele no seu ombro, e beijou seu rosto.

–Desculpe Shikamaru, acabou! eu sinto muito por se tão direto.... - disse ele com um olhar distante.

–eu já sabia! - disse ele chorando - eu te amo Asuma!

– eu também. Mas é uma pena...- ele foi empurrado, o garoto entrou em casa e trancou a porta.

Foi o momento que os dois sabiam que se continuassem com o sentimento que construíram,agora sim estariam fazendo algo realmente desprezível. Esse foi o fim da história.