REC - Catedral escrita por MrArt


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oeee

dsclp a demora mas tá ai o cap ^^

Boa leitura!



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– Barcelona – Espanha –

– Merda! – Falou Tomoe vendo um carro preto estacionar em frente à igreja e abrir as portas revelando uns rapazes com roupas médicas.

– O que houve? – Perguntou Akise preocupado.

– Alguém vai entrar aqui – O rapaz pegou o braço de Sasha e saiu correndo pelo corredor leste.

– Vamos sair daqui, deve ter alguma porta dos fundos – Layla os seguiu junto com Nelsi que ficou extremamente assustado.

– Maldita hora que fomos entrar aqui! – Falou Yuki os seguindo – Vamos deixar a Bruna lá?

– Não podemos fazer nada agora, se pegarem a gente estamos encrencados – Falou Tomoe tentando abrir uma porta que dava para uma escada – Vamos achar os outros...

– Essa coisa não abre... – Falou Yuki.

– Espera – Layla deu um chute na vitrine de incêndio que se despedaçou e pegou um machado que havia lá – Para trás! – Ela chocou o machado com a tranca da porta – Vamos! – Ela abriu a grande porta de madeira.

O grupo passou pela porta e a encostou colocando uma estante para bloquear a entrada, subiram as escadas enquanto os agentes de saúde entravam pela porta principal da Igreja, encontrando o corpo de Bruna desmaiado pelo chão da grande nave.

– Precisamos de ambulância... urgente! – Falou um dos agentes de saúde verificando Bruna – Droga, ela está com os olhos vermelhos.

– Isso não deve ser aquela doença que está naquele prédio? – Perguntou o outro agente preocupado.

– Não sei, mas chame uma ambulância agora – Falou o homem inspecionando a garota que lentamente abria os olhos.

– Tudo bem... já volto – Falou o outro rapaz saindo da Igreja.

– Peço a Deus que não seja aquela doença – O rapaz falou e logo sentiu a garota segurar seu braço com certa brutalidade – M-ME SOLTE! SOCORRO! - Bruna cuspiu sangue no rosto do rapaz que não teve nenhum tempo de se defender e começou a ter o pescoço dilacerado pela mulher.

– Alguma Parte da Igreja –

– Aonde estão os outros? – Perguntou Nick andando pelo corredor calmamente.

– Devem estar andando por aí – Falou Luka segurando a mensagem – Tentei mandar uma mensagem para eles mas aqui não tem sinal.

– Espero que não tenham pego eles – Falou Saya – Se não quem vai se ferrar é a gente.

– Eles não vão ser tão dedo duros assim – Falou Date.

– O Akise? Lógico que ele é – Saya riu – Ele já ferrou com a gente quando invadimos o cemitério, nem sei por que trouxeram ele aqui.

– Não sei por que a gente veio aqui – Falou Luka.

– Foi ideia da Layla – Nick disse virando para o outro lado do corredor – Qualquer coisa culpamos ela – Riu.

Um barulho ecoou pelo corredor.

– O que foi isso?! – Perguntou Luka assustada.

– Porcaria! – Date se escondeu atrás de uma mesa com Saya e Nick – É uma porra de helicóptero!

– Não é possível que viram a gente! – Luka se escondeu ao ver um rapaz com um uniforme das forças táticas aparecer pendurado nas vitrines e as selarem com uma espécie de plástico.

– Ah não... – Luka correu até a vitrine coberta – Estão nos colocando em quarentena!

– Por que?! Não tem ninguém doente aqui – Falou Saya- Não faz sentido...

– A Bruna... ela disse que foi mordida por um cachorro – Falou Date preocupado – Ela deve estar com raiva ou algo assim....

– Por isso que ela ficou mal tão depressa – Falou Nick – Mas mesmo assim, não tem sentido enjaular a gente nesse lugar.

– Tem sentido sim – Falou um padre saindo de sua sala – Essa doença, não é uma doença, nem raiva, aquilo é obra do próprio diabo! – Ele rangeu os dentes – Foi a menina portuguesa... a causa de tudo aquilo! Todas aquelas pessoas naquele prédio devem estar mortas agora!

– O senhor não deve estar bem – Falou Luka se afastando dele.

– Estamos condenados, apenas rezem e peçam que Deus tenha piedade da alma de vocês – Ele falou direto e reto e entregou uma pequena cruz de madeira para Luka e entrou em sua sala novamente.

Os quatro ficaram extremamente assustados, eles saíram correndo procurando uma saída para a nave da Igreja, passando por diferentes corredores e vendo que todas as janelas estavam sendo lacradas e provavelmente as portas de emergência estavam a mesma coisa.

– Aonde eles estão? – Perguntou Saya tremula.

– Não sei, eles devem ter tentado sair – Falou Date vendo sangue no chão – Ou não...

– Não tem mais ninguém aqui, com certeza eles saíram – Disse Nick.

– Pessoal?! – Perguntou Layla com uma lanterna na mão saindo do corredor.

– Onde vocês estavam? – Perguntou Luka preocupada.

– A Bruna está morta... – Falou Layla deixando todos assustados – Não morta, ela está como um zumbi, só que extremamente alterada.

– Não brinca com isso... – Falou Date.

– Eu não.... A-AH! – Layla soltou um berro ao ver o agente infectado avançar contra eles – CORRE, ELE TAMBÉM ESTÁ IGUAL!

– COMO ASSIM?! MERDA! – O Agente mordeu o braço da Date que gritou alto.

– Solta ele! – Saya segurou o agente infectado pelos seus braços, mas foi agarrada por Bruna que saiu de um dos espaços bancos – M-Me solta! Socorro.

– Não cheguem perto dela! – Layla começou a subir as escadas que davam acesso as salas da Igreja junto com Luka e o Nick.

– Eles mataram o Date também... – Falou Nick vendo os corpos dos amigos desfalecidos – Porcaria... – O agente e Bruna avistaram o rapaz e começaram a subir a escada descontroladamente.

– Por aqui! – Layla virou o corredor e abriu uma porta dando passagem para os demais entrarem e logo a fechou.

– Luka! – Sasha correu para abraçar a amiga.

– Que alivio encontrar vocês... – Luka retribuiu o abraço.

– E o Date e a Saya? – Perguntou Yuki assustado ouvindo batidas na porta.

– Estão mortos, a Bruna e um rapaz atacaram eles – Falou Layla segurando a porta junto com Tomoe.

– As batidas pararam – Falou Tomoe depois de não ouvir mais nenhum som do lado de fora.

– Foi por isso que estão nos trancaram aqui – Falou Akise sentado em uma poltrona limpando sua ferida feita pelo arranho de Bruna que não parava de sangrar – Deve ser o mesmo problema do prédio.

– O padre... – Disse Luka fazendo todos se virarem para ela – Ele disse que está igual ao prédio... as pessoas estão agindo como se o demônio estivesse no corpo delas...

– Não brinca com isso Luka – Falou Sasha fazendo o sinal da cruz.

– É sério! Por que vocês não viram como a Bruna estava – Falou assustada – Ela estava maior e com os cabelos mais pretos que o normal e o seu olho estava inchado... e aquele cara, estava com uma mordida no pescoço sem metade do cabelo!

– Aquilo deve estar se transferindo com contanto físico deles – Disse Nick – A boca da Bruna estava cheia de sangue, pode ter sido a causa que aquele cara ficou do mesmo jeito.

– Ou seja, o Akise pode estar infectado também – Falou Tomoe.


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Notas finais do capítulo

Até o prox o/



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