Amor a prova de fogo escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 6
Médicos


Notas iniciais do capítulo

Heey, primeiramente mil desculpas pela demora! Tava sem criatividade. Espero que não tenham desistido, porque eu planejei algo legal...



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Thalia era a critaturinha mais linda que eu já tinha visto em toda minha vida. Todas as vezes que eu tinha dito que não era do estilo mamãe, que jamais gostaria de engravidar, tudo aquilo tornara-se meras lembranças.
John passou todos os dias no hospital comigo, me perguntando a cada segundo se eu queria alguma coisa. Quando fomos para casa, não demorou muito para nossos viznhos nos visitarem.
— Mas ela é adorável! — a Sra. Coleman exclamou.
— E como! — Hanna, nossa outra vizinha acariciou as bochechas de Thalia.
— De onde tiraram o nome Thalia? — o Sr Coleman indagou.
— Ahn... — John gaguejou, então eu o interrompi.
— Era o nome da minha bisavó. — John olhou pra mim, tão surpreso quanto os outros.
— Que lindo! — eles exclamaram em coro.
Com tantas visitas, eu mal tive tempo de segurá-la nos braços. Todos queriam carregá-la um pouquinho. Quando finalmente ela começou a chorar (pensei que ela fosse ficar calma todo tempo), eles a entregaram e se despediram. Eu não sabia como calá-la, e Hanna percebeu meu aperto.
— Ela deve estar com fome, Jane. Ou então sujou a fralda. — que seja fome, eu desejei mentalmente.
— Obrigada.
Eu a amamentei e ela parou de chorar. Até que não era tão desconfortável. John sentou-se do meu lado.
— Volto ao trabalho semana que vem. — eu disse.
— Mas já?
— Sim. Posso levar a Thalia comigo. Se sair em missão, as meninas cuidam dela para mim. Até arranjarmos uma babá.
— Podemos revezar também. A mãe do Edd ia gostar de cuidar dela. — eu quase disse não, mas sabia que ia decepcionar John, então assenti. — Jane, acho que ela já está cheia. — ele avisou quando Thalia parou de mamar.
— Desculpe, sou meio inexperiente.
— Tudo bem, Jane. — ele sorriu e me beijou. — Não é pequenina? — ele alterou drasticamente a voz para brincar com a filha. — Voxê é muito bonitinha, meu bebezinho! — ao ver minha cara espantada, ele ergueu as sobrancelhas. — Que foi?
— Nada não.
Ele deu de ombros.
Mal consegui dormir, Thalia chorava a cada três horas. John insistiu em se levantar comigo enquanto eu a amamentava. Foi quando percebi o quanto era sortuda por tê-lo ao meu lado.
Três semanas depois...
De manhã cedo quando levantamos para o trabalho, John preparou todo o café. Quando cheguei a agência, todas as meninas vieram babar no bebê no meu colo. Deixei Jessie com ela no colo enquanto fui falar com o chefe.
" Nome do alvo: Derek Walsh. Ele se finge de médico e mata os pacientes da UTI. Assassino ativo há 8 anos, já esteve em uma gangue e perdemos duas agentes para ele. Acha que dá conta?"
— É claro que eu dou conta.
Os olhares se voltaram para mim, Jessie, que balançava de maneira frenética e descuidada minha filha, veio sussurrar, nem tão baixo:
— Está maluca? É uma missão muito perigosa.
— E daí? Não é nem metade do que estou acostumada.
— Mas Jane, a bebê...
— Jessie, a bebê não está mais na minha barriga, eu posso fazer o que bem entender.
Ela fez cara feia, que eu retruquei pegando Thalia no colo e colocando-a no bebê conforto.
— Mamãe volta logo, está bem?
— É uma missão infiltrada Jane, não de um dia só.
— Certo. Mas eu vou voltar hoje a noite, depois de volta ao trabalho. Mas eu prometo que vou vê-la, docinho. — apertei as bochechas gordinhas dela e tive certeza que ela sorriu para mim.
Peguei um táxi para o hospital, folheando a ficha falsa no meu colo. Aparentemente eu era uma médica neurologista, formada em Seattle. Secretamente, eu adorava as missões infiltradas. Fingir ser alguém que eu não era, às vezes isso me agradava, talvez porque eu gostasse de experimentar outras formas de vida. Uma das mais interessantes fora a vez em que interpretei uma menina roqueira e órfã, das ruas. Era doloroso assistir as crianças pedirem esmolas para se alimentarem, e o trabalho forçado... mas era experiência.
O hospital era enorme, bem iluminado. Me perguntei porque não fui dar a luz ali.
— É aqui que você fica. — eu paguei o taxista e entreguei minha papelada para a recepcionista.
— Ah, é um prazer conhecê-la! — ela exclamou. — Estávamos ansiosos pela sua chegada. A propósito, um paciente a espera.
Eu engoli em seco. A única experiência que eu tinha com medicina era... Bem, na verdade eu tinha um pouco, das várias vezes que salvei vidas em missões. Mas neurologia?! Por que não me deram... sei lá, algo para suturar, talvez até psicologia, em que eu podia inventar alguma baboseira e ajudar casais, como aconteceu comigo e John.
Coloquei o jaleco e subi até o quarto da paciente, chamada Libby Clark. No prontuário dizia que ela colapsou duas vezes, e estava febril. Era uma jovem, de quase 18 anos.
— Você é a médica?
— Ahn... Sim. Jane Aldrin.
— Você é a quarta neurologista que eu conheço. A quarta. Sabe, vamo adimitir, eu vou morrer mesmo.
— Não diga isso! Sou muito boa no que faço. Descobrirei a causa da sua doença.
Foi quando Derek adentrou o quarto.


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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram? Sobre essa missão de médica, foi porque eu tô viciadaaa em Grey's Anatomy, e aí decidi misturar um pouco as coisas. Beijinhos gente!!