A Vida de Uma Garota de 15 Anos escrita por LiaCullenBlack, Yes, Borboleta Negra


Capítulo 6
Capítulo 6 - Praia


Notas iniciais do capítulo

Gnt! Cap. novo aí! Fiko meio grande, mas tinha uita coisa pra contar... acontecer... A coisa tah eskentando aki...



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Capítulo 6 – Praia

 

 

Estava deitada numa clareira apreciando o doce e suave aroma das rosas quando ouço um barulho.
- Quem está aí? – falei, começando a ficar com medo. – Seja quem for, apareça! – Ouvi o barulho de novo, alguns arbustos começaram a se mexer.

- Saia daí agora! – disse, morrendo de medo.

De repente vi um vulto. Era uma pessoa, bem pálida, olhos vermelhos e que parecia ter ficado dias acordada.

- Quem é você? O que você quer? – disse apavorada e comecei a correr.

Ele me pegou, levantou-me e me jogou contra as árvores.

- Shhh... Fique quietinha, não vai doer nada. – ele disse, pegando-me novamente,  mostrando as presas e mordendo meu pescoço.

Acordei gritando e chorando, tinha que parar de ler esses livros vampirescos de noite. Fico apavorada facilmente, imagine um livro que fala sobre a vida de um vampiro?(N/A: Ela leu Entrevista Com O Vampiro.) Levantei-me de minha cama e fui para janela, apreciar o amanhecer. A luz atingiu, primeiro, o alto da janela, uma sombra por trás das cortinas de meu quarto, e até então um brilho crescente cada vez mais e mais claro, se recortando por entre as folhas das poucas árvores do jardim de minha casa. Voltei para a minha cama e adormeci novamente.

Acordei, não havia sonhado com nada. Agora a luz era forte lá fora, um dia lindo, um dia bom para um passeio... Levantei-me e decidi dar um passeio na praia, talvez mergulhar um pouco... Coloquei meu biquíni azul e por cima coloquei uma bata rosa e lisa junto com uma bermuda jeans. Calcei minhas sandálias azuis e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Peguei minha bolsa com filtro solar, canga e outras coisas de praia e desci.

- Ei, não vai tomar seu café da manhã?

- Ah... Er... Vou comer alguma coisa na praia mesmo.

- Tudo bem filha, volte antes do almoço, OK?

- Tá legal pai!

Fui correndo até a praia, que não ficava muito longe de minha casa, e fui até a lanchonete.

Estava um dia realmente lindo. O sol brilhava forte no alto, um céu azul limpo e sem nuvens. Engoli alguma coisa bem depressa, não queria perder nem um minuto daquele mar que me convidava a dar um mergulho. Cheguei à areia o mais rápido que pude. Instalei minhas coisas em baixo de um guarda-sol, fiquei de biquíni e tirei as sandálias. A areia estava quente sob meus pés, mas era macia e me agradava os grãos de areia sob mim. Sentia o calor do sol em meu corpo, causava uma sensação incrível. Eu gosto de praia, especialmente quando chove. A chuva e o mar juntos ficam ótimos. Fechei os olhos por um segundo. Quando os reabri, uma figura conhecida atravessava a praia em minha direção. E eu simplesmente não pude acreditar na minha sorte!

- Oi Rafa!

- Oi Carol! Não sabia que você gostava de praia.

- Na verdade, eu amo. – falei, dando bastante ênfase no “amo”. – Gosto de vir aqui pra relaxar...

- Também vim aqui para esfriar a cabeça, pensar na vida... – ele disse, fechando os olhos e respirando profundamente.

- O que foi? Problemas em casa?

- Não, nada.

- Rafa, fala sério! Te conheço muito bem pra saber que tem alguma coisa errada.

- Meu pai adoeceu, ele está com tuberculose.

- Sinto muito, deve está sendo muito difícil pra você.

- É... Mas e você, algum problema?

- Não... – só que  o cara que eu amo não dá a mínima pra mim, só pensa em mim como amiga... Acrescentei mentalmente. – Apenas tive um pesadelo...

E continuamos a conversar, zoar, rir e demos alguns mergulhos no mar também.

 - Seu pai vai ficar bem?- Perguntei para Rafa com uma voz tristonha.

- Não sabemos. - Ele suspirou, dando um rápido soluço, quase inotável.

- Você vai ficar bem? - Sinceramente, tuberculose é uma doença grave, se o pai dele morresse... Tinha que saber se o homem que eu amo ficaria bem.

- Eu não sei... Não sabemos o que o futuro nos reserva...

- Eu sei... Mas se algo ruim acontecer... Eu estarei ao seu lado, pode contar comigo. - Não acredito que eu falei isso!

- Obrigado. - Ele disse com um sorriso enorme no rosto.

- De nada... Você sabe, somos amigos - Por enquanto, acrescentei mentalmente - temos que ajudar um ao outro...

- Sim, eu sei...

Olhei para o relógio de praia e vi que eram 11h30min.

- Tenho que ir, combinei com meu pai de voltar para casa antes do almoço.

- Ah... Que pena. - Que pena? Escutei bem ou estou com areia no ouvido?

- Bom, tchau, até mais...

- Até mais.

Saí da praia e fui até casa andando e pensando em nossa conversa, no que ele havia me dito, estava disposta á ajudá-lo... Á qualquer custo. Cheguei em casa e o cheiro de comida entrou pelas minhas narinas.

 

*******

 

 

Rafael’s POV

 

 

 

Era difícil de acreditar nisso, falando sério. Em um momento eu estava ali, todo cabisbaixo, por que meu pai tem uma doença realmente perigosa...  E no segundo seguinte, eu vejo um vulto de cabelos caramelos, e estou correndo para ele. Estava muito feliz em ver Carol ali, eu sabia que podia contar com ela em qualquer circunstância. Ela era uma ótima amiga. Assim que pensei nisso, dei um suspiro. Amiga. Por enquanto. Ela estava de olhos fechados, tenho certeza que não me viu quando eu cheguei. Quando eu já estava a dez passos dela, ela abriu seus lindos olhos ônix para mim e eles se arregalaram, como se estivessem surpresos. Surpresos, mas felizes.

- Oi Rafa! – ela disse, com um lindo sorriso no rosto.

- Oi Carol! Não sabia que gostava de praia.

- Na verdade, eu amo. – falou, dando bastante ênfase no “amo”. – Gosto de vir aqui pra relaxar...

- Também vim aqui para esfriar a cabeça, pensar na vida... – eu disse, pensando em meu pai e no jeito em que me apaixonei por Carol...

- O que foi? Problemas em casa?

- Não, nada. – Era muito legal ver que ela se preocupava comigo, mas não quero a deixar preocupada.

- Rafa, fala sério! Te conheço muito bem pra saber que tem alguma coisa errada.

- Meu pai adoeceu, ele está com tuberculose. – falei com um tom triste. E a garota que eu gosto ainda é somente minha amiga, só pensa em mim como amigo... Acrescentei mentalmente. Esses problemas estão me deixando louco!

- Sinto muito, deve está sendo muito difícil pra você.

- É... Mas e você, algum problema?

- Não... – ela disse – Só tive um pesadelo.

E continuamos a conversar. Rimos, zoamos, mergulhamos...

- Seu pai vai ficar bem? - Ela perguntou com um leve tom de tristeza.

- Não sabemos. – Suspirei e dei um pequeno soluço.

- Você vai ficar bem?

- Eu não sei... Não sabemos o que o futuro nos reserva... – Pensei no boliche, nunca imaginei que o futuro pudesse me reservar essa paixão...

- Eu sei... Mas se algo ruim acontecer... Eu estarei ao seu lado, pode contar comigo.

- Obrigado. - eu disse, sorrindo.

- De nada... Você sabe, somos amigos – Amigos... Queria que essa palavra tivesse outros significados... - temos que ajudar um ao outro...

- Sim, eu sei...

- Tenho que ir, combinei com meu pai de voltar para casa antes do almoço.

- Ah... Que pena. – Estava tão feliz pela ajuda dela... Ela tinha que ir embora?

- Bom, tchau, até mais...

- Até mais.

Olhei ela pegando suas coisas e indo embora, isso foi como uma facada em meu coração... Ficar longe dela estava sendo insuportável.

Decidi ir ao hospital, visitar meu pai. Vesti minha bermuda e minha blusa e chamei um táxi.

 


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Notas finais do capítulo

GENTTTTTT!!!!!!!!!!! REVIEWS!!!!!!!!!!!!!! Jah tem uns 100 leitores e nenhuma review??? Q FEIO GENT!!!!!!!!! Só posto o otro quando tivr mais 3 reviews...