Bad girl escrita por Alima


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Acho que demorei um bocadinho, pra analisar a fic e ver se eu não estava perdida. E decidir também qual seria o humo da historia... E agora esta tudo planejadinho. Espero que gostem...



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–Me deixa entender... –Vee disse ligando o carro, Nora ordenou para si mesma calma, enquanto Scott, depois de insistir para ir junto estava sentado no banco de trás, impaciente. –Você quase foi atropelada de propósito... E pior, Rixon não é o único... Meu Deus! Você está em perigo...

–Sua amiga é mais inteligente que você. –Scott cutucou Nora.

–Já me arrependi de ter trago ele. –Nora disse a Vee.

–Assim é melhor, caso cruzemos com algum “bicho papão” no caminho, ele esta aqui pra quem sabe nos proteger. –Vee disse mantendo os olhos na estrada.

–Estou começando a odiar essa palavra: Proteger. –Nora enfatizou. –Ninguém protege ninguém. O que tiver de acontecer pode acontecer na frente de qualquer um.

–Da pra parar de falar como seu não tivesse aqui? –Scott reclamou, aproximando mais de onde Nora estava.

As duas ficaram caladas e Scott também permaneceu em silêncio, depois de um tempo Nora murmurou para Vee:

–Vamos pra casa. Para minha casa.

Durante todo o caminho, era possível perceber que os três gostariam de dizer algo, mas simplesmente ficaram mudos em meio a tudo que estava acontecendo.

–E é isso... Vamos continuar quietos? –Vee se irritou, com a situação. –Nora... O mundo caindo na sua cabeça e tudo que vai fazer é se conformar em esperar que o próximo possa te atacar? O mundo desmoronando e você vai esperar que ele desabe pra você poder fugir?

–O que posso fazer? Não sei quem é o culpado de tudo isso? –Nora sentiu um gelo apertar sua garganta, quase como mãos frias.

–Você sabe. –Scott sussurrou em tom frio. Nora se virou para trás e balançou a cabeça em descrença.

–É você sabe. –Vee apoiou Scott, deixando Nora perplexa. –Você pode até não saber quem é o culpado, mas Patch sabe. –Vee encostou o carro na garagem.

–Tudo bem, se Patch souber... –Nora disse. –O que faço? Bater na porta do culpado, e exigir explicações. E pior... Culpado de que? Acredito que Rixon matou Marcie...

–Rixon não é culpado por tudo, se é que existe um culpado, e um inocente. Essa historia envolve muito mais pessoas do que imaginam. –Scott disse pensativo, de um jeito que fez Nora e Vee o encarar por um instante.

–Scott, do que sabe? –Nora disse, percebendo que até agora Scott falava com um ar de que sabia mais do que ela e Vee.

–Um pouco mais do que você e Vee, mas nada que pudesse te ajudar. –Scott desviou o olhar, abriu a porta do carro e saiu.

–Mesmo assim, quero ouvir. –Nora tentou demonstrar o quanto a verdade a interessava. E assim Nora e Vee desceram do carro.

–Tudo bem. –Scott parecia bem sincero.

Se bem que do jeito que as coisas andavam, nada mais parecia sincero.

Vee tomou a liberdade de retirar a chave debaixo do capacho, e destrancou a porta, enquanto Nora ocupada em seus pensamentos ocultos e confusos.

Vee e Scott entraram logo antes de Nora.

–E então... Vai nos dizer? –Vee duvida, escorrega no sofá, enquanto observa Nora.

–Claro... Mas já vou avisando, não fiquem com muita expectativa. –Scott se sentou ao lado de Vee, e Nora no outro lado. –O que sei não parece grande coisa e não é nem a metade do que acho que pode ser.

–Esta bem... É melhor do que nada. –Nora deixou claro o que tinha interesse.

–Recapitulando o que você já sabe. –Scott suspirou. –Hank quer você viva, por motivos que eu não sei. Achei que precisasse realmente saber, pode ser um pouco complicado o jeito que nos conhecemos, e gostaria do fundo do meu coração que você não soubesse...

–Mas eu quero saber. –Nora interferiu em qualquer desculpa que Scott teria pra não contar.

–Vou te contar, só quero que saiba que em hipótese alguma, Hank pode saber que você sabe. Isso vale também para o meu emprego de proteger você. –Scott encarou Nora. –O motivo de eu não querer te contar, é por que isso envolve a morte do seu pai. –Scott parou, avaliando a reação de Nora.

Que é claro, eu estava perplexa, de um jeito que fez perder a visão e sentir calafrios.

–É disso que eu estou falando, você esta branca como papel. –Scott evitou o olhar de Nora, ela sentia quase como se Scott tivesse arrependendo-se de ter começado.

Pela sua reação, era como se ele fosse se estapear, e se amaldiçoar por dar início a isso.

–Por favor, não me esconda nada. –Nora disse arranhando a garganta.

–Só me prometa que ficara calma? –Scott implorou. Nora assentiu deixando seus olhos encherem de lágrimas, que vieram como uma avalanche, que aos poucos perderam o controle, e quando ela percebeu não conseguia mais parar.

–Como você teve a coragem de dizer que não é grande coisa? –Nora se odeia, por estar chorando.

–Nora... –Vee sussurrou a abraçando. –Não fique assim.

Ela limpou as lagrimas, e olhou para Scott, pedindo para ele começar. Ele hesitou por um instante depois limpou a garganta e disse:

–Eu vi seu pai morrer.

Coldwater, Parque de diversões Delphic

Um ano atrás

O famoso Parque Delphic estava em reforma, e todos já sabiam o que acontecia quando isso ocorria. Sem o parque, sem as pessoas, sem policiais, sem segurança. À noite as ruas eram vazias, apenas os malucos, os criminosos e os bêbados enfrentavam as avenidas perigosas.

Sobre a penumbra, o garoto caminhou rumo a sua casa. Bêbado, e todo seu dinheiro gasto em jogos. Apenas rindo da sua desgraça.

–Com certeza vou levar uma surra da minha mãe. –Ele gritou gargalhando sobre o silêncio. –Tem alguém aí? Pra quem sabe me matar?

O garoto se senta no meio fio e grita mais uma vez:

–Ninguém? Vamos lá, cara! Não se sintam culpados, quando eu chegar em casa, já vou ser morto pela minha mãe. –Ele ri mais uma vez, mas é interrompido por outra risada mais sombria, e se levanta. –Tudo bem pode vir.

–Sério? Vai ser tão fácil assim? –O garoto de cabelos pretos desgrenhados, sorria de um jeito assustador. –Essa e a hora que corri e se arrepende de ter feito isso?

–Não, essa é a hora que derroto você. –O garoto bêbado se ordena equilíbrio, e arruma o corpo para a briga.

–Você me chamou idiota! –Ele respondeu em um rosno, mas depois ri e ergui a arma.

–Pare! –Um homem aparece atrás do garoto com a arma, mas ainda afastado. –O deixe em paz. E a mim que você quer.

–Quem é esse maluco? –O garoto que acabava de ser salvo sussurra para si próprio.

–Harrison Grey? –O garoto ainda com a arma apontada para o outro, sorri para Harrison.

–Se estou errado me corrija. –Harrison caminha em direção a arma corajosamente.

–Vejo que hoje é meu dia de sorte, dois se entregando...

–O deixe ir. –Diz Harrison, enquanto o garoto ficava calado hipnotizado de uma forma ruim, pela arma.

–Não. –O garoto com a arma diz seriamente. –Mais já que os dois se decidiram a morrer hoje, vamos começar por você, Harrison.

Harrison olha para o menino coagido, quase como se desse um sinal para ele correr quando tivesse oportunidade. E então isso acontece, o garoto com a arma se distrai, e Harrison tenta o tomar a arma, mas tudo que o outro garoto faz é ficar olhando. Harrison cai no chão, e o garoto então percebeu que o próximo será ele.

Enfim ele começa a correr se lembra que isso é mais do que injusto, deixá-lo morrer, e decide voltar. Mais só o que consegui ouvir é o tiro. Ele então se esconde.

–Como se eu tivesse coragem de enfrentar aquele cara. –O garoto pragueja baixo.

–Me diga qual seu nome? –Murmura Harrison suas ultimas palavras.

–Rixon. –O garoto diz só depois de ele estar morto.

Rixon some na noite deixando o corpo e mais nada.

–Me responda garoto! –Alguém cutuca o menino assustado. –Você viu o que acabou de acontecer?

–Não. Não vi nada. –Ele respondeu para o homem. E começa a andar quase correndo.

–Você viu! –O homem o puxa pela camisa. –Me diga seu nome?

–Não. Eu nem sei quem são vocês, mas...

–Me diga seu nome? –Ele grita apertando a garganta do garoto.

–Scott Parnell. –Ele respondeu com dificuldade se sentindo tonto. O homem o solta devagar.

–Sou Hank Millar, e a partir de hoje você trabalha para mim.


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Notas finais do capítulo

E aí ficou bom? COMENTEM logo, por que se não eu vou morrer de ansiedade.
Obrigada... E até mais ver!



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