Bad girl escrita por Alima


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gente! Eis que estou aqui, para o próximo capítulo. Espero que gostem e boa leitura!



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–Oh, anjo... –Patch lamentou.

Nora o encarou, pensando que talvez essa pergunta até mesmo Patch não soubesse, as pessoas não precisão de um motivo concreto para matar os outros, não os psicopatas.

–Elliot é... Um doído... –Patch começou, surpreendendo Nora que estava presa em pensamentos. –Bem, não sei o porquê de ele ter feito aquilo, se me lembro bem ele riu quando perguntei e depois caiu da arquibancada do ginásio.

–Tem alguma sugestão?... Digo do motivo. –Nora se lembrou das palavras de Elliot naquele dia “Você e Vee, principalmente você, não tem culpa”.

–Já tive muitos inimigos, mas Elliot... Já tivemos nossa época de “amigos”. –Patch analisou.

–Talvez fosse uma... Vingança por ter magoado Dabria, que eu saiba ela ainda gosta de você. –Nora disse, por incrível que pareça sem dificuldades. Sentou-se na cama.

–Não. –Patch não hesitou. –O que eu senti por Dabria, não chega nem perto do que eu sinto por você, depois de Elliot matar sua própria namorada, não aturei Dabria me fez encobrir os fatos, não que eu fosse a pessoa mais certa do mundo, mas estava tentando melhorar. O que foi inútil. Só me tornei alguém melhor ao seu lado.

–E Rixon? Ele era o seu amigo mais próximo. –Nora disse. Deixando de sorrir com que Patch disse sobre Dabria.

–Isso é complicado. –Patch desviou o olhar. –Não quero mentir, anjo.

–Quer dizer que sabe o motivo? E foi ele que matou Marcie? –Nora sentiu sua garganta ficar seca.

E se Patch dissesse que foi ele? O que eu faria?

–Talvez eu saiba o motivo de tudo isso esta acontecendo... Mas me desculpa, anjo. Vai ter que confiar mim. Só entenda que se eu contar agora. Posso colocá-la em perigo. –Patch disse seus olhos longe dos de Nora, que sentiu ficar sem voz.

–Há meses que venho espionando Marcie. –Patch continuou. Dessa vez tentava olhar diretamente para Nora, para avaliar sua reação. –Rixon matou Marcie. Ele me ligou e disse para encontrá-lo no Fliperama, mas quando cheguei encontrei Marcie morta. Liguei para a polícia, procurei os documentos na bolsa de Marcie para informar a polícia, quem era ela. Encontrei um diário...

–O diário diz que você estava perseguindo Marcie, e que só noite passada e que ela descobriu seu nome. –Nora completou, ignorando a duvida martelando em sua cabeça: Por que Patch estava espionando Marcie?

Patch pareceu ler seus pensamentos.

–Hoje vim aqui com dois propósitos... –Nora sentiu o olhar de Patch ficar longe outra vez. –O primeiro era contar toda a verdade, o segundo me despedir. –Patch mantinha o olhar no chão.

–Como assim a verdade? Se despedir? –Nora saltou da cama.

– E quando interpretei aquele diário, percebi o que estava prestes a acontecer. –Patch ignorou a pergunta de Nora. –Era preciso te contar a verdade, mas agora percebo que se eu contar, te colocará em perigo. Por isso vou ficar escondido, por isso fugi do local.

Nora suspirou, a cada palavra de Patch explicando, o efeito era o contrario tudo ficava mais confuso.

–Esta me dizendo que veio aqui para se despedir... De mim? –Nora sentiu os pelos da nuca se eriçar.

–Não. –Patch levantou a cabeça, segurou o queixo de Nora, quase como se pedisse para olhar em seus olhos em ver que não estava mentindo. –Não vou embora, mas preciso me esconder.

–Da polícia... –Nora sussurrou.

–Sim, você não estará à salva comigo na cadeia. –Patch sorriu sem humor, garantindo que tudo ficaria bem.

–Como a salva? Rixon está preso. –Nora disse. Depois de Patch a soltar.

–Confia em Hank? –Patch perguntou.

–Não... Mas ele seria capaz... –Ela considerou.

–Se tivesse atrapalhando os planos dele. –Patch disse pausadamente, quase reconsiderando os fatos. –Sem querer te assustar, mas Elliot esta se recuperando muito bem, mas rápido do que os médicos imaginavam. Ele só perdeu a voz.

–Pode-me dizer como pretende me proteger, se escondendo? –Nora disse realmente curiosa, tentando esquecer o fato que Patch estava escondendo alguma coisa. Sem sucesso.

–Digamos que sem querer me gabar, mas eu sou bem esperto. –Patch sorriu.

A noite toda senti falta daquele sorriso.

–Então você é esperto? –Nora sorriu.

Patch a puxou dessa vez mais a vontade beijou Nora, mas outra vez o medo insistia em rondá-la.

Seria todas às vezes assim? Em cada beijo, o medo de perdê-lo?

Nora e Patch então se afastaram decepcionados, por serem interrompidos pela batida na porta.

–Te vejo a qualquer hora. –Patch sussurrou, caminhando para a janela. –E, por favor, meu anjo... Confie em mim eu te contarei, só não agora.

–Eu não posso esperar que esse dia chegue. –Ela cochichou de volta, dando um sorriso, afirmando que ia ficar tudo bem, pois agora não estava.

As batidas continuaram na porta, até Nora acordar de seu devaneio, se arrastando até ela abriu, dando de cara com Scott.

–Ah é você. –Nora suspirou.

–É. –Scott se escorou na porta de uma maneira relaxada, deixando seus olhos no chão. –Sou eu, esperava que fosse quem? -Ele ergueu o olhar rapidamente de jeito desconfiado e ao mesmo tempo atrevido, foi o que Nora pensou.

–Vee. Por quê? –Nora fez questão de olhar em seus olhos, assim como Patch tinha feito há alguns minutos atrás, olhando diretamente em seus olhos para garantir a verdade.

O que foi uma tolice, não tinha que provar nada a Scott!

–Não sei. Só ouvir uma voz diferente vinda do seu quarto. E passei aqui antes de ir dormir. Para ver se estava bem. Está? –Scott sorriu, voltando os olhos para o nada.

Como se tivesse sua própria piada... Ou só leu no meu rosto que “eu” estava prestes a mentir.

–Estou bem, na verdade não tão bem, conheço Marcie desde o Primário. –Nora disse, percebendo que isso não era uma mentira, e que a mentira viria a seguir. –Acabei cochilando, e tive um pesadelo...

–Não, Nora. –Scott interrompeu. –Eu escutei a voz. Era do seu namorado, não era? O suspeito...

–O que você esta dizendo? –Nora sentiu sua voz aumentar. –Eu cochilei e tive um pesadelo, acho que falei algumas coisas. Foi isso!

–Não. –Scott insistiu. –Não era a sua voz. Você sabe que esta mentindo. Era ele. –Scott afirmou. Parecendo que até as melhores desculpas não o convenceriam.

–Acho que trabalhar para Hank, esta te deixando louco. –Nora tentou parecer a mais verdadeira possível. –E espera... Já vai dormir aqui hoje?

–Sim, mas agora que voltei para Coldwater, estou sem casa, minha mãe não sabe quando vai voltar. –Scott disse, depois do silêncio analisando que Nora tinha mudado de assunto. –Mais... Nora ele estava aqui, não é? Não se preocupe e não vou sair falando por aí.

Nora continuou calada. Quem sabe assim ele não me deixava paz, pensou Nora.

–Mais devia ser um pouquinho mais... Esperta. –Scott continuou, fazendo um gesto com os dedos, indicado a “quantidade de esperteza” que Nora “deveria ter”. –Ele esta sendo acusado de...

–Pode me dar licença? –Nora começou a fechar a porta, mas Scott a impediu com a mão. Nora então levantou as mãos em desistência. –Tudo bem, o que quer ouvir? Patch estava aqui?

–Exatamente...

–Saiba meu querido ex-amigo, que você não o conhece. –Nora interrompeu.

–Talvez não mesmo. E você o conhece? O que ele te disse sobre ser o suspeito do assassinato da filha do rico Hank Millar? –Scott começou a andar no corredor de costas, ainda olhando para Nora. –Por favor, não responda. Só pense... Boa noite, Nora.

–Boa noite, Scott! –Nora bateu a porta com força, inutilmente, segundos depois teve que abrir para Vee.


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Notas finais do capítulo

Por favor não deixem de expressar opiniões, e obrigado aos leitores que não deixaram essa Fanfic de lado e estão sempre comentando - Vocês são uns fofos*-*
Nos vemos nos comentários ou no próximo capítulo. Obrigado, queridos!