Sociedade dos monstros escrita por Harley


Capítulo 1
Capítulo 1




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Vivemos em um mundo muito diferente do que era conhecido antigamente,

Depois de inúmeras pesquisas mesclando DNA humano com componentes químicos poderosos encontrados em diversos lugares de nossa galáxia, o homem finalmente conseguiu criar mutantes a fim de lutarem em guerras, defenderem territórios, gerar energia, basicamente nos transformou em uma espécie de canivete suíço, com inúmeras atividades anormais adquiridas no nosso nascimento.

No princípio de toda experiência, se você quisesse ser um mutante, ou ter um filho com determinadas habilidades, você deveria procurar o governo, se submeter a uma série de exames, e ai sim um gene mutante era implantado em seu DNA, ou no DNA de seu recém nascido, o que não garantia 100 % de sucesso. As vezes a falha no processo se dava imediatamente após o implante do gene, mas na maioria das vezes só se descobria meses e até anos depois.

O efeito colateral de um processo mal adaptado em um humano vão desde agressividade, falta de controle, até um excesso na quantidade de poderes adquiridos. Para esses experimentos mal sucedidos existiam duas soluções. Morte voluntária ou coma induzido.

Como você pode imaginar, com o passar do tempo, todos os humanos, inclusive eu, adquiriam diversos poderes já no nascimento, sem o direito de escolha. E cada vez mais uma quantidade mais variada de poderes. Demorou mais ou menos oitenta anos até que a maioria dos mutantes nascessem com o gene mutante desenvolvido, e para que um novo parâmetro de sociedade fosse instaurado.

E foi neste ambiente que eu, Maisha, nasci, em uma bela manhã de agosto, fazia um pouco de frio, e minha mãe me contou que logo de cara não sabiam quais seriam meus poderes, mas sentiu que eu teria um leque muito variado deles a minha disposição.

Fui crescendo como uma garota normal, cercada de carinho e de atenção. Diallo, meu pai, é um oficial de justiça muito competente, principalmente pela sua super velocidade e por conseguir ler mentes entre outros dons, era um homem muito dedicado à família. Nunca, jamais nos deixavam desamparados, muito menos minha mãe, Radhiya, uma mulher guerreira e muito bonita que parou de envelhecer com 22 anos, mas continua amadurecendo mais e mais a cada dia, tem o don da sabedoria, de controlar os quatro elementos da natureza e algumas coisinhas que conto mais tarde.

Meus dons foram desenvolvendo aos poucos, a medida que meu corpo foi se formando, fui adquirindo diferentes habilidades. Logo quando bebê conseguia me regenerar, desde pele, ossos, tecidos, músculos. No começo era bem lento, mas depois de um tempo começou a acontecer mais depressa, se eu me machucasse em segundos estava nova em folha.

Com mais ou menos três anos de idade fiquei invisível pela primeira vez, e com sete comecei a alterar o formato do meu corpo, sou igual borracha quando quero, e aprimorei esse dom para alterar também minha fisionomia quando bem entendo.

Hoje estou com quinze, mas creio que alguns dons a mais surjam, eles param quando atingimos 18 mais ou menos. Geralmente um humano tem entre sete e dez dons até os 21, mantém esse número até os 40, que é quando a taxa começa a decair um pouco a cada década.

E há também os que nascem deficientes, ou seja, com poucos dons, e os que nascem abortados, sem dons, como suspeitamos que seja minha irmã Madiha, ela tem 17 anos e ainda não apareceu dom algum. Madiha compensa a falta de dons estudando muito tudo que envolve nossa estrutura molecular e suas melhorias. Todo esforço de minha irmã para ajudar nossa sociedade se dá ao fato de o governo não gostar muito de abortados em nosso meio, abortado desocupado então, jamais. Para pessoas sem dons e sem força e vontade, o governo disponibiliza passagens só de ida para nosso satélite artificial da cura, o ASC, mas infelizmente ninguém nunca volta, pois nasce imune a uma nova alteração no DNA. Portanto minha irmã tem que provar constantemente que é capaz de ser útil, ou então irá se despedir de nós para sempre.


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Notas finais do capítulo

fic em construção, prometo atualização



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