O legado da lua escrita por Diane Cooper


Capítulo 7
VI — O centro do labirinto


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi ♥

Sei que fiquei um tempo sem aparecer, foi mal. Além da faculdade eu tive outros eventos que tomaram boa parte do meu tempo, além de ter tido um puta bloqueio. O Legado da Lua está oficialmente saindo do hiatus, teve seus capítulos revisados e corrigidos aqui, e o sexto (este) reescrito. Se você começou a ler após a revisão (01/07/2015), não há diferença alguma. Se você já lia, houve uma pequena mudança na aparência da Mizu, você pode reler o prólogo ou ler a descrição que colocarei nas notas finais. Quanto ao resto das edições, foram apenas correções no texto mesmo.

Espero que gostem ♥



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Os dai youkais estavam incomodados, o ar daquele labirinto era bastante estranho. Mizura seguia um passo à frente com o mapa nas mãos, guiando os outros três pelos inúmeros corredores que havia naquele local. Miki caminhava ao lado de Sesshoumaru, dois passos atrás de sua mestra; Jaken seguia do outro lado do albino, tão apreensivo quanto a pequena raposa. Eles já haviam passado por alguns corredores com armadilhas, gases venenosos e pequenos youkais dos quais se livraram facilmente; mesmo seguindo o caminho correto, o local era cheio de empecilhos, o que os fazia pensar no tipo de coisa que poderia ficar escondido lá.

— O cheiro mudou novamente… — a dai youkai murmurou, fazendo o albino soltar um pequeno grunhido ao adentrar o corredor em que ela estava e notar a mudança. Aquele era de fato um dos labirintos mais complexos em que já entrara, não apenas pelos caminhos confusos e armadilhas bem preparadas, mas ele era todo feito para dificultar a passagem de qualquer youkai. As paredes rochosas se encontravam com o teto, o que tornada impossível as sobrevoar; além de possuírem uma forte barreira que a protegia dos golpes da Bakusaiga. Os corredores mudavam de cheiro periodicamente, o que tornava quase impossível se guiar pelo olfato. Odiava admitir, mas se não tivessem um mapa em mãos, talvez não conseguissem passar por aquele labirinto em menos de um ano. — Mais veneno… — a mulher avisou, chamando a atenção dos demais para a névoa esverdeava que cobria o final do corredor, onde o caminho se dividia em dois. — Seguiremos pela direita, depois em frente até a próxima bifurcação. — indicou, notando que a névoa era densa o suficiente para dificultar a visão a ponto de não conseguirem seguí-la. O único som que ecoava no enorme corredor eram os dos passos dos quatro youkais, a névoa se estendia até o final do segundo corredor e mal podia se enxergar a própria mão à frente do rosto; foi nesse momento que um clarão surgiu no final do corredor e avançou em direção aos youkais. A mulher prontamente defendeu, bloqueando o ataque com a espada ainda embainhada; aquele golpe era familiar.

— O que é isso? — Jaken exclamou enquanto se apoiava na parede, tentando se manter longe do centro do corredor; e não fora o único a fazer isso, Miki já estava colada à parede do lado oposto.

— Uma salamandra do submundo… — constatou Mizura, ouvindo um grunhido do albino que notou estar poucos centímetros atrás de si. — Miki, fique atrás de mim. — falou dando ênfase no local em que a pequena deveria ficar para que não fosse atingida; a raposa prontamente se colocou no centro do corredor atrás da mestra e do outro dai youkai, notando que Jaken também havia seguido a instrução.

— Eu realmente gostaria de saber como ele consegue invocar tantos seres do submundo. — o albino disse à mulher, que soltou uma pequena risada antes de se pronunciar.

— Não é o único interessado nesse assunto. — afirmou posicionando a espada na diagonal à frente do corpo, bloqueando as chamas que vinham em sua direção novamente. Não que fosse totalmente absurdo os Clãs Inu terem algum tipo de ligação com o submundo, sendo uma raça de youkais superior, não era incomum que fossem ao submundo treinar ou que possuíssem algo ligado ao mesmo; como a Tenseiga. Mas o fato de o clã do Sol estar invocando criaturas do submundo e as controlando perfeitamente era bastante estranho, além da curiosa magia que fora dada a Izukamori. A mulher não sabia que tipo de pretensão o rei do sol tinha, mas precisava descobrir; tinha certeza de que não era algo bom. Não demorou um segundo após o fim das chamas azuladas para que o dai youkai lançasse um ataque com a Bakusaiga, porém a salamandra desviou, ficando na parede direita do corredor; outro ataque de chamas foi lançado, sendo prontamente defendido pela barreira da espada de Mizura.

— Esse ataque veio do lado direito… — ela comentou em voz baixa — Esse maldito é capaz de enxergar de alguma forma. — concluiu, fazendo Sesshoumaru franzir as sobrancelhas.

— Ele deve ser capaz de ver o fluxo de energia. — supôs o dai youkai após ponderar por um breve momento, isso era problemático. O inimigo podia enxergá-lo e determinar sua localização com facilidade, enquanto ele tinha a visão quase nula e o olfato prejudicado pelo forte cheiro da névoa; já era difícil conseguir sentir o cheio da salamandra, determinar sua localização precisamente era mais complicado ainda. — Então eu só preciso fazer com que ele não possa desviar. — comentou e, no momento em que as chamas cessaram novamente, lançou um ataque que abrangeu todo o corredor, matando a salamandra e dissipando a névoa quase completamente. Eles retomaram a caminhada em passos rápidos, mantendo a guarda alta e observando tudo ao redor; eles passaram por cerca de mais dezesseis corredores antes de a mulher parar de andar.

— O que houve? — Sesshoumaru perguntou, notando que a outra observava o mapa atentamente. Ela ponderou por um curto período, desviando o olhar para a esquerda e encarando a entrada que havia no final do corredor; mas tornou a olhar a parede à sua frente antes de responder.

— De acordo com o mapa, o centro desse labirinto fica do outro lado desta parede.

xxx

Kohaku desviou de outro ataque lançado por Daiki, vendo o mesmo ser atacado por Shouji e conseguindo escapar com certa dificuldade; o youkai estava encurralado, mas apesar disso estava conseguindo se manter muito bem na luta. Por algum motivo os reforços do time de Fuuma ainda não tinham chegado, mas de qualquer maneira só precisava derrotar Daiki e interrogá-lo; ainda se perguntava como ele podia estar vivo após Sesshoumaru o matar em sua frente.

— Ele está confiante demais… — o jovem Suichi comentou em voz baixa, fazendo Kohaku assentir. De fato, alguém encurralado não estaria tão sorridente do jeito que Daiki estava no momento; os quatro caçadores haviam o cercado contra a grande parede rochosa da montanha em um semicírculo. O youkai de pele azulada observou minuciosamente caçador por caçador, parando seus olhos em Kohaku por um longo período e parecendo ter algum tipo de esclarecimento antes de abrir um grande sorriso.

— Oh, você é aquele caçador… — ele falou olhando para Kohaku, enfatizando as últimas palavras — Como está a pequena sacerdotisa? — perguntou ainda sorrindo, fazendo Kohaku trincar os dentes. Suichi olhou para o caçador, e logo retornou seu olhar para o youkai; pelo visto ele realmente era o mesmo que havia atacado o vilarejo de Kohaku, sendo assim daria algum tempo para que o outro lhe fizesse as perguntas que desejava.

— O que você está fazendo aqui? — perguntou Suichi com a voz firme enquanto observava o youkai, que deu de ombros e colocou uma falsa expressão pensativa no rosto.

— Apenas cumprindo ordens. — ele respondeu após ponderar, correndo seus olhos pelos caçadores antes de falar novamente — Que pena, pensei que encontraria o príncipe aqui. — fingiu um tom decepcionado, balançando a cabeça negativamente.

— Príncipe? — Fuuma perguntou em voz baixa, porém Kohaku fingiu não escutar; não tinha tempo para dar explicações agora.

— Aquela mulher com ele realmente me trouxe problemas… Fiquei surpreso ao descobrir quem era. Ela também veio? — ele sorriu novamente, fazendo Kohaku arquear uma sobrancelha; que tipo de conversa descontraída era aquela? Aquilo definitivamente era estranho. O caçador deu um breve suspiro antes de respondê-lo.

— Isso não é da sua conta. — retrucou, aumentando sua guarda e observando melhor o ambiente ao seu redor — Me responda você; como sobreviveu a aquilo? — ele perguntou, fazendo com que os outros três caçadores lhe olhassem de canto. O que ele queria dizer com “sobreviveu”? O youkai pareceu um pouco confuso, mas logo sorriu.

— Ah, o ataque do príncipe você diz… — falou colocando a mão no queixo, fingindo lembrar de algo — Eu não sobrevivi. — respondeu dando de ombros, deixando os caçadores confusos.

— O que você quer dizer com isso? — Kohaku perguntou tornando a expressão mais séria.

— Exatamente o que você ouviu, pirralho. — ele respondeu com um sorriso no rosto — Eu não sobrevivi a aquele golpe. — concluiu, fazendo com que os olhos de Kohaku se arregalassem levemente. O que significava aquilo? Se ele realmente havia morrido, então alguém havia o ressuscitado? Ele só conhecia duas formas de trazer a alma de alguém de volta: A Tenseiga e a Pedra do Submundo da mãe de Sesshoumaru; porém essas alternativas eram inviáveis… O que significava que o inimigo tinha em posse algo com o mesmo poder? Isso era realmente um problema.

— O que ele quer dizer com isso, Kohaku? — Fuuma perguntou, notando que o mais novo estava bastante pensativo e nada confuso com a conversa. Kohaku endireitou a postura antes de respondê-lo.

— Não tenho tempo para explicar agora… Mas esse youkai já foi morto uma vez. — explicou, fazendo com que os três caçadores encarassem o de pele azulada completamente surpresos.

— O que foi? — Daiki perguntou com um sorriso debochado nos lábios — Estão assustados agora que sabem que mesmo que me matem, eu irei voltar? — aumentou a voz, fazendo com que os caçadores levantassem sua guarda.

— Não seja ridículo — Kohaku retrucou, fazendo o youkai encará-lo com as sobrancelhas franzidas — Nós dois sabemos que há um limite para a vida. Mesmo que tenha retornado uma vez, não significa que poderá retornar uma segunda. — Daiki mostrou-se surpreso com a afirmação do garoto e, aproveitando-se desta brecha, o caçador o atacou rapidamente. Os outros três já estavam preparados, atacando o youkai no momento em que ele desviou do ataque de Kohaku; Suichi conseguiu ferí-lo.

— Malditos humanos… — Daiki murmurou analisando o estado de seu ferimento, não daria para continuar nesse ritmo. Com isso ele lançou uma rajada de raios contra os caçadores; Kohaku cravou sua foice no chão à sua frente, protegendo a si mesmo e a Suichi do ataque. Shouji girou a alabarda à frente do corpo, dissipando os raios que iam contra ele e Fuuma; e foi nesse momento que o youkai apareceu atrás deles e investiu contra o mais velho, que se defendeu com suas espadas. — Eu não tenho tempo para isso. — disse o youkai, lançando um raio em Fuuma que fora lançado longe. Kohaku preparou-se para ir contra ele, porém outra rajada de raios o fez retroceder. — Diga ao príncipe que estou esperando por ele. — disse Daiki, para logo desaparecer.

— Ei, Fuuma! — Shouji gritou indo em direção ao mais velho, constatando que o mesmo estava desacordado.

— Ele fugiu. — Suichi constatou após analisar o local; o jovem socou uma árvore. Aquele maldito havia escapado. — Como está o velho? — o loiro perguntou, direcionando os olhos para Shouji.

— Desmaiado, ele precisa de cuidados. — concluiu o moreno, se preparando para erguer o líder.

— Vamos voltar ao vilarejo. — sugeriu Kohaku, vendo os outros dois assentirem e tomarem o caminho pelo qual vieram. Aquela situação era muito estranha. Daiki havia ido atrás de Rin a fim de manter Sesshoumaru fora de seu caminho; o objetivo se Sesshoumaru era encontrar o tesouro do Clã do Sol para impedir a guerra entre os clãs… Poderia ser que Daiki estava a serviço do culpado? Sendo assim, era normal ele querer Sesshoumaru fora de seu caminho. Mas por que atacar outros vilarejos humanos? Qual era seu objetivo com aquilo?

— Kohaku. — Suichi chamou próximo ao mais novo, Kohaku sequer havia notado quando ele diminuiu o passo para ficarem na mesma direção. — Acho que está em tempo de você nos contar o que esconde. — disse em tom sério, surpreendendo o rapaz. Shouji, que estava à frente, parou de caminhar.

— Não queremos saber dos seus problemas, mas aquele youkai agora é problema nosso. — o moreno falou olhando para para trás por um breve momento antes de voltar a andar. Kohaku o encarou por um segundo, logo voltando seus olhos para Fuuma, que era carregado nas costas por Shouji.

— O nome dele é Daiki… — começou, notando que Shouji diminuíra o passo para não ficar tão distante dele e Shuichi — Há pouco mais de uma semana ele atacou o vilarejo que eu vivo para sequestrar Rin. — falou, surpreendendo Suichi.

— Por que? — o loiro perguntou, fazendo o outro ponderar um pouco. Não seria bom dar detalhes, mas ao mesmo tempo não poderia deixá-los às cegas sobre Daiki; ainda mais depois de ele ter ferido Fuuma gravemente.

— Para manter Sesshoumaru fora de seu caminho. — disse, fazendo os outros dois pararem de caminhar na hora.

— Sesshoumaru… esse não é o nome do príncipe dos youkais cachorros? — perguntou Shouji olhando para trás, vendo o mais novo assentir. Kohaku voltou a caminhar, o que fez com que os outros também o fizessem.

— Sim, um dos príncipes. — esclareceu, lembrando-se que havia outros, como Mizura. — Há alguns anos ele salvou a vida de Rin por algum motivo… Desde então eles mantém alguma espécie de vínculo fraternal. — explicou, fazendo os outros ficarem pensativos.

— Isso é meio estranho… Digo, um dai youkai ter uma espécie de amizade com humanos. — Suichi falou, o que fez Kohaku rir levemente.

— Eu sei... — disse o mais novo olhando para o céu, pensativo, mas logo retomou a explicação. — Mas é a verdade. Todos os anos ele visita o vilarejo para vê-la; na verdade, o meio-irmão hanyou dele vive em nosso vilarejo. — comentou sem sequer saber o porquê, fazendo os dois caçadores o encararem surpresos.

— Amigos de um dai youkai, vivendo com um hanyou… Em que tipo de vilarejo vocês vivem? — Shuichi perguntou, fazendo Kohaku rir.

— Um bem animado, pode ter certeza. — falou lembrando-se da festa de aniversário que haviam feito para Rin… uma paz que fazia falta em um momento como aquele.

— Mas não é perigoso? — Shouji perguntou, parecendo apreensivo.

— Perigoso apenas para os nossos inimigos. Inuyasha é um companheiro confiável; e por mais distante que Sesshoumaru possa ser, ele não é um falso e tão pouco um traidor. Não se preocuparia em enganar humanos, na verdade ele não se preocupa conosco a menos que o incomodemos. — esclareceu dando de ombros, fazendo Suichi assentir.

— Tudo bem, passada a história sobre seu vilarejo estranho… — o loiro começou, chamando a atenção do mais novo — Por que o tal Daiki quer com Sesshoumaru?

— Eu mesmo não tenho certeza… — murmurou pensativo — Mas creio que tenha algo a ver com algum tipo de conflito interno no Clã. — encerrou, não disposto a dar detalhes sobre a guerra que ameaçava estourar — Mas deixemos essa conversa para depois, precisamos levar Fuuma para um médico logo. — disse enquanto adiantava o passo, a fim de fazer com que os outros se apressassem.

xxx

— O que significa isso? — Mizura perguntou totalmente surpresa após passar pela barreira que os separava do centro do labirinto. Sesshoumaru entrou logo atrás dela com os dois pequenos youkais, ficando tão surpreso quanto a mesma. Eles observaram atentamente cada canto daquele local, não era tão grande quanto aparentava ser por fora; no lado direito, na altura do centro, havia uma imensa cama coberta com lençóis brancos. No lado esquerdo havia uma mesa de chá com almofadas ao redor, pôde notar que na parede da porta havia uma prateleira de livros e algumas almofadas arrumadas pelo chão; na mesma parede, ao seu lado direito, havia um guarda-roupas e um grande espelho na direção do mesmo, alguns metros antes da cama. A mulher voltou seus olhos para cima, notando o enorme lustre de velas que mantinha o quarto iluminado. Um quarto. Os quatro youkais permaneceram em silêncio de modo que o único barulho que se ouvia era o estalar dos pequenos raios que a espada de Mizura causava por estar mantendo uma brecha na barreira; ela havia a colocado numa altura acima da de sua cabeça, fazendo a espada se prender à parede e manter um espaço abaixo de si, visto que a barreira vinha os amuletos presos ao teto.

— Qual a lógica de todo aquele labirinto para proteger esse local? — perguntou a pequena Miki, enquanto balançava suas orelhinhas freneticamente.

— O local não… — o albino se pronunciou, franzindo as sobrancelhas — Quem estava nele. — concluiu, avançando para o interior do local.

— É por isso que Souichirou não nos disse o que era o tal tesouro… — Mizura murmurou seguindo em direção à prateleira, começando a checar os pergaminhos e livros contidos nela — A questão é: Quem ele estava mantendo escondido aqui?

— Sabemos que era uma mulher. — disse a pequena Miki, tirando um vestido de dentro do armário.

— Tudo isso por uma mulher? — dessa vez fora Jaken a falar, Sesshoumaru franziu as sobrancelhas novamente.

— Não se cria um labirinto desses por algo trivial. — falou caminhando em direção a Mizura, mostrando-lhe um pequeno fio de cabelo loiro em sua mão. — Tem o cheio do Clã do Sol… e também do submundo. — concluiu, vendo a surpresa estampar os olhos azuis da outra antes de os mesmos se estreitarem.

— Eu realmente estava achando estranho toda essa ligação deles com o submundo… Precisamos achar quem estava neste quarto. — concluiu a mulher, vendo o albino caminhar em direção a saída.

— Não há mais nada para ver aqui. — ele falou, fazendo Mizura soltar um breve suspiro antes de guardar um dos pergaminhos que estavam em suas mãos na manga de seu kimono antes de segui-lo. Ele só fazia o que bem entendia, como sempre. Ela esperou que Jaken e Miki passassem pela barreira para então tirar sua espada, porém parou com a mão na mesma por alguns instantes.

— Lady Mizura? — a pequena Miki chamou, fazendo com que Sesshoumaru e Jaken olhassem para trás. Nesse momento, a mulher puxou a espada; porém ainda estava dentro do quarto. — O que a senhorita está fazendo? — a raposa perguntou nervosa. Sesshoumaru caminhou de volta para onde Mizura estava.

— O que você pretende? — ele perguntou à mulher, que lhe lançou um sorriso e olhou para cima; logo repetindo o que fizera para que eles entrassem, porém não conseguiu fazer com que sua espada atravessasse a barreira. Os youkais a olharam, surpresos.

— Eu estranhei o fato de conseguir abrir essa barreira com muita facilidade, então algo me chamou a atenção. — ela falou olhando para cima, o albino seguiu seu olhar — Os símbolos estão virados para o lado de dentro… — insinuou, logo um esclarecimento passou pela mente do albino.

— Então só pode ser afetada pelo lado de fora… — falou o youkai enquanto desembainhava a Bakusaiga.

— O que isso quer dizer? — Jaken perguntou, vendo seu mestre abrir uma brecha para a outra youkai sair. A mulher saiu calmamente, colocando sua espada em seu devido lugar antes de responder ao pequeno youkai.

— Que este labirinto não foi feito para proteger alguém… — ela falou, voltando seus olhos para o quarto de onde saiu com um sorriso nos lábios — Foi feito para manter um prisioneiro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, e que resolvam deixar de ser fantasminhas. Eu sei que vocês leem, sabe? Os números estão aqui. Seria legal se vocês resolvessem aparecer e dizer se acharam a história legal, ou até mesmo se não gostaram do capítulo. Ainda que eu não pare de escrever pela falta de comentários — porque eu amo essa história — eles me animam e fazem com que eu escreva mais, e mais rápido ♥

Espero que deem as caras por aqui, queridos fantasmitas! De qualquer forma, o capítulo sete sai até o final da semana.

xx.

"Sua pele era branca e seu rosto delicado, em suas bochechas haviam marcas parecidas com as de Satori, porém mais finas e num tom avermelhado. Em sua testa havia um pequeno símbolo de um raio prateado. Os olhos azuis da youkai mostravam seu tédio, os lábios vermelhos faziam um leve bico deixando claro que não gostaria de estar ali." — nova descrição da Mizu que foi feita no prólogo, pra vocês que têm preguicinha de ir lá ver ♥



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