Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 7
Capítulo 6 - Problem


Notas iniciais do capítulo

Aqui é a Sra. Somerwesley povo beautiful! :3
Agradeço muito pelos comentários, seus lindos!



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(Sou sua garota dos sonhos

Isso é amor verdadeiro

Mas você sabe o que dizem sobre mim

Essa garota é um problema

É um maldito problema)

[Problem – Natalia Kills]

POV. Clint

Mal consigo lembrar-me de como minha vida era antes de Natália Stark aparecer. Essa garota vem ocupando a maioria dos meus pensamentos e sonhos desde que nos conhecemos a duas semanas.

Seu físico e sua personalidade única me deixam louco e fazem-me ter pensamentos sobre ela que até um escritor de contos eróticos sentira-se envergonhado.

A situação está tão desesperadora que acho que até ela está percebendo.

– MORRA! POR QUE VOCÊ NÃO MORRE, CRIA DO CAPIROTO? MORRE, CACETE! ABORTO DE ABUTRE! – ouço a voz dela gritar de seu quarto.

A questão é essa garota é completamente louca. Não bate bem das ideias, não. Quem em sã consciência acharia que Loki não era mal? Ela declarou a três dias, do nada, sem ninguém ter perguntado: “Loki é como Draco Malfoy, ele apenas fez as escolhas erradas”.

Mas voltando ao assunto da minha queda de penhasco pela filha do Stark: o quarto de Natália é do lado meu. E sim, isso é preocupante porque ela é sonambula, ou algo parecido, pois um dia acordei de madrugada e Natália estava deitada junto comigo na cama, me abraçando, no outro dia ela nem se lembrava como fora parar ali. Tony praticamente enlouqueceu e quase me matou pensando que eu havia abusado dela. Cara mais sem noção.

É claro que foi um desafio dormir com ela na mesma cama sem fazer nada, mas eu consegui me controlar e se essa problemática fazer isso de novo (mesmo que inconsequentemente), sei que não terei a mesma “sorte” e a atacarei. E é por isso que rezo todas as noites que ela venha até a mim...

– Oi, Clint. – a voz de Natália me desperta de meus futuros pensamentos eróticos. – O que está fazendo aqui parado? – ela pergunta confusa.

– Hã, nada. – dou espaço pra ela passar e sorrio sexy.

Ela me olha com a sobrancelha arqueada e pergunta divertida:

– Está tentando me seduzir, senhor Barton? – e morde os lábios rosados.

– Por quê? Você está querendo ser seduzida por mim? – pergunto de volta, me aproximando, colando nossos corpos.

Ela sorri e passa os braços no meu pescoço, rodeio sua cintura com um braço, aproximo mais nossas bocas e sinto seu hálito adocicado bater em cheio em meu rosto e Natália roça nossos lábios, me fazendo arrepiar.

– Ainda não. – e se afasta, sorrindo pra mim debochada.

Filha de uma boa mãe! Controlo minha respiração e tento clarear a mente, fuzilando-a com os olhos. Já estou pronto para agarra-la quando ela está passando por mim em direção a seu quarto novamente, até que Natália sorri pra mim de forma desafiadora.

– Então, Barton, lembre-se que ainda me deve um encontro. – e sai andando calmamente, logo após me dar um beijo no canto dos lábios.

Ah, morena, você vai se arrepender por estar brincando comigo assim.

– Que tal hoje, as 19h00min? – grito pra ela.

– Perfeito. – ela grita de volta e se vira pra mim, sorrindo e me sopra um beijo. – Te vejo mais tarde.

O resto do dia se passou lentamente. Logo após combinar com Nath de sairmos, fiz uma reserva em um restaurante simples, mas confortável que eu adorava.

Natália não deu as caras, ficou trancada no quarto o dia inteiro.

Conferi o relógio do celular, 18h59min, e bati na porta. A Stark estava linda, só havia um pouquíssimo de maquiagem nos olhos, os destacando e um brilho mais rosado que o normal nos lábios.

– Você está... – comecei a dizer e a vi me olhar apreensiva – Incrível. – finalizei e ela sorriu.

– Obrigada e você não está nada mal. – disse sorrindo.

– Vamos? – perguntei, oferecendo o braço.

– Vamos. – ela confirmou.

O jantar foi consideravelmente calmo, tirando a parte que Natália quase deu uma surra na garçonete, que ironicamente deu em cima de mim.

Te garanto que adorei vê-la com ciúmes de mim e quando pronunciei isso no carro, enquanto voltamos, ela quase me bateu também. Ah, minha doce morena. Tão doce quanto um limão.

Entro no meu quarto aos beijos com Natália. Sua mão esquerda puxa com força meu cabelo, mas eu nem sinto a dor. Seguro com mais força sua cintura e quando estamos já sem ar, ela desce os beijos para meu pescoço, me dando um puta de um chupão.

Procuro cegamente algum zíper ou botão para tirar o vestido dela, mas não encontro nada. Dou um grunhido frustrado e ouço-a rir.

– Meus deuses, Barton. – e se separa de mim, olho pra ela indignado por alguns segundos até vê-la tirar o vestido por cima e arrancar os saltos.

(Deixe-me vê-lo tirar sua

Camisa, sapatos, jeans, tudo)

Sorrio quando ela se aproxima de novo e me beija, sua língua explorando cada milímetro da minha boca. Natália se afasta um pouco novamente e tenta desabotoar minha camisa sem sucesso, agora é a vez dela me olhar frustrada. Sinto seus dedos inquietos por cima da camisa até que a garota a puxa de uma vez, estourando os botões.

Voltamos a nos beijar e começo a desabotoar a calça...

Toc toc toc.

Rosno de raiva e a vejo segurar o riso. Abro a porta, apenas o suficiente para colocar a cabeça pra fora e encaro Steve estressado.

– O que é? – pergunto raivoso.

– Hã... Fury está chamando-nos. – ele responde rapidamente.

– Vou descer em 10 minutos. – e fecho a porta na cara dele.

Viro-me para Natália e vejo com decepção que ela já vestiu o vestido e está calçando os sapatos. Tenho certeza que estou fazendo bico de tão emburrado. Sério que perdi uma boa transa só por causa daquele maldito caolho?

– É, love, não foi dessa vez. – ela se aproxima e passa os braços em volta de meu pescoço e morde de leve, o que com certeza vai deixar marca.

– Não faz isso. – praticamente gemo em seu ouvido. – Eu tenho que ir.

– Eu não estou te prendendo, Barton. – ela respira com força em meu pescoço e sorri quando levanta o rosto.

Puxo-a pela cintura e selo nossos lábios. Um beijo delicioso e sem pressa. Nossas línguas se enroscam e eu afundo uma das mãos em seus cabelos e ela toca os meus com carinho por um determinado tempo, até puxá-los com força, me afastando dela.

– Ei! – protesto com a falta de contato.

– Você tem que ir, esqueceu? – e me dá um selinho e um sorriso maroto ao deixar o quarto e bater a porta suavemente assim que sai.

Essa morena ainda vai me matar. Ah, se vai!


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acham :3



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