Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 23
Capítulo 22 - Eu me importo, sim


Notas iniciais do capítulo

OK OK OK. Eu sei que vocês juraram para si mesmos que se nós não estivéssemos mortas vocês matariam a gente. Não precisam mentir, ok?
Então, pessoal, após 10 meses (puta merda) venho aqui trazer-lhes um capítulo. Infelizmente o capítulo é bem curto e é possível que possua erros aqui e ali porque eu escrevi ele agora de madrugada.
Quanto aos próximos capítulos, pretendemos fazer algo em relação ao natal e talvez postar no dia, mas não é nada confirmado, ok?
Boa leitura!
p.s.: aqui é a Juliet1603, apenas mudei meu nick para Blue Box



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(Come on and break me down
I'll let you ruin my day
Flow through my veins
I need a fix
Bitter and sick
Bitter and sick)

[Bitter and Sick - One Two]

Crissie’s POV

Olhei para a folha sulfite branca em cima da mesa, exatamente no lugar onde o laptop costuma ficar, este sendo movido para a cama temporariamente.

Antes de arranjar a folha sulfite e a caneta preta, a coisa parecia ser bem mais simples tipo: “Ah, é só botar seus pensamentos na folha e pronto. Você não precisa realmente mandar pro Papai Noel”.

E antes que alguém comece a perguntar se eu acredito nessa coisa de Papai Noel a resposta é sei lá. Exatamente, eu sei lá! Só sei que pelos últimos dois anos eu vim fazendo essas cartas e me sinto bem com isso. Então, vamos lá...

Caro Papai Noel,

por onde posso começar? Bem, as coisas têm andado um tanto engraçadas por aqui, na Torre. Mas não engraçadas de ha-ha. Engraçadas de estranhas mesmo. Para começar faz mais de uma semana que não tenho notícias do Loki, nem mesmo pelos meus poderes de mutante. Daí tem essa coisa de eu e o Tony estarmos começando a nos entender. Não é que eu não goste, é apenas um tanto quanto novo para mim. Digo, ele tem realmente se esforçado em me agradar, tentando me fazer sentir parte da família, de verdade. E isso me deixa realmente feliz.

Agora, deixando um pouco de falar sobre mim a gente tem a Nath. Faz tipo mais de um mês que ela voltou da formatura em Londres e ainda não recebeu nenhuma carta de faculdade. E embora ela tente sempre esconder o quão chateada está e nós estejamos tentando convencê-la de que a carta pode ter se perdido ou talvez eles mandem só ano que vem por causa do recesso de fim de ano, é praticamente impossível animar essa garota. Bom, impossível não chega a ser lá muito verdade. O Bucky consegue sempre animar ela. SEMPRE.

E não, eu não estou com ciúmes dele se é isso que está insinuando.

Nesse momento paro de escrever porque um furacão roxo invade meu quarto.

– Criatura, que que é isso?! Se quer me matar do coração, fala logo! – digo tudo isso gritando no momento em que Nath cai deitada na minha cama. Quando ela percebe que está em cima do laptop, se levanta e o coloca na cabeceira. Então olha pra mim e com uma felicidade falsa e diz:

– Hey, eu falei com o papai e a gente concordou que já mais do que na hora de decorar a casa pro natal. Vamos sair daqui a pouco para comprar algumas decorações novas, você vem?

– Daqui a pouco quanto?

– Uns 15 minutos mais ou menos.

– Te vejo na sala em 10, pode ser?

– Claro! – diz ela soltando um sorriso forçado e eu não consigo simplesmente ficar calada e deixá-la ir.

– Não. Por favor, não faça isso.

– Isso o quê?

– Essa coisa de sorrir quando você não quer realmente, para com isso. Dói. Pra caramba.

– Em você ou em mim? – pergunta ela, olhando para suas botas.

– Em todo mundo.

Ela levanta o olhar das botas lentamente e olha para mim, com a expressão vazia. E mesmo que eu consiga enxergar tristeza em seus olhos, fico feliz em não haver a felicidade forçada de antes. E me sinto um tanto egoísta por isso.

Então ela se levanta da cama e se aproxima de mim. Por um momento o silêncio absoluto e o olhar calmo que ela dirige a mim me deixam um pouco assustada. Finalmente, ela faz um movimento rápido e me enlaça num abraço. No primeiro momento fico meio sem saber o que fazer, mas acabo abraçando-a de volta.

– Obrigada - ela diz.

– Pelo o quê? – pergunto meio confusa.

– Por se importar.

Ela desfaz e o abraço e sai do quarto sem dizer mais nada. Encaro isso como uma deixa e continuo minha carta o mais rápido que posso, afinal tenho dez minutos para encontrá-la na sala.

Bom, acredito que fiquei enrolando demais. Então vou apenas dizer o que eu quero de natal e terminar logo com isso...


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Notas finais do capítulo

Embora não tenha sido um capítulo ruim (espero), há certas coisas nele que eu queria ter colocado e não tive a chance. Enfim, espero que tenham gostado. E não, não abandonamos vocês. Por favor, comentem o que acharam :3



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