Human escrita por Sra Somerwesley, Mrs Hiddleston


Capítulo 12
Capítulo 11 - Family


Notas iniciais do capítulo

Sra Somerwesley aqui :3
E tive uma séria decepção com vocês! Como assim só aquilo de comentário em um capítulo divo daquele jeito? Oxe!
Mesmo assim estou aqui postando e esperando vossos comentários, então boa leitura!



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(Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada se compara à barriga dolorida pelas razões certas).

[As Vantagens de Ser Invisível]

POV. Tony

Já faz cinco dias desde que Nath voltara do sequestro naquele galpão abandonado. Eu imaginei que ela passaria por uma longa depressão, ainda mais depois de nos contar em detalhes o que aconteceu lá, mas não. Está agindo normalmente, como se nada tivesse acontecido, como se ela não tivesse matado uma pessoa. No começo, todos estranhamos esse comportamento, mas acabamos nos acostumando. Afinal, é melhor ela encarar como um nada do que a pior coisa de sua vida.
Ultimamente o Barnes e o Barton parecem cada dia mais grudados com ela e isso vem me estressando. É bem ruim vê-la sendo assediada a quase todo momento.
– Barton! Solte-a agora! – grito assim que entro na sala, vendo o Pássaro Depenado abraçando-a.
– Pelas barbas de Dumbledore... – Nath resmunga.
– Venha cá, princesa. Papai veio te salvar das garras desse urubu. – informo e a puxo para um abraço.
– Se ele é um urubu, significa que eu sou uma carniça? – minha filhota retruca olhando-me nervosa.
Reviro os olhos e Barton segura o riso.
– Você anda muito boquinha suja, vou ter que lavar sua boca com sabão. – digo fingindo estar bravo, no fundo eu sentia um tal orgulho dela ter a coragem de me responder, porque eu nunca o tive com o meu pai.
– Se for lavar minha boca, vai ter que lavar com Omo, porque sabão não adianta mais não. – ela sorri irônica e Clint cai na gargalhada.
– Você ainda tá aqui? XÔ! – faço um sinal para o Barton sumir e ele revira os olhos e sai resmungando. – Enfim, minha cara princesa do lixão... – continuo sorrindo irônico.
– Se eu sou princesa, você é o rei do lixão, senhor Nilo. – Nath interrompe esnobe. – Então isso significa que a Pepper é a mãe Lucinda. – e fica com cara de brisa.
– O quê?
– Nada não, só minhas brisas diárias, agora discorra sobre o assunto, caro senhor lata velha. – faz uma reverência exagerada.
– Não sei se deveria... Tá, tá, dane-se. Quer me ajudar com as armaduras? – pergunto rapidamente.
– Hã? Repete que eu não entendi. – ela debocha.
– Não me faça eu me arrepender dessa decisão.
– Oxe. Preciso fazer uma coisa primeiro, você espera? – pergunta sorrindo marota.
– Tenho medo desse sorriso, mas ok. Nada mais que dez minutos – tenho que gritar porque ela já entrou no corredor que leva aos quartos. – Ela tá aprontando alguma coisa. Ah se está – resmungo e sigo para minha oficina.


POV. Crissie


– CRISSIE! CRISSIE! – escuto a voz de Nath gritando meu nome e minha porta sendo esmurrada.
– QUE FOI? QUEM MORREU? – grito caindo da cama desesperada.
– Você tá com a cara tooooda amassada. – ela cantarola rindo de mim, enquanto entra no quarto.
– Legal – murmuro sem querer criar uma discussão desnecessária. - Mas diz aí, o que que tá pegando?
– Hey, você tá livre hoje à noite? – informa rapidamente sorrindo igual uma louca.
– Sério que você fez todo esse escândalo pra perguntar isso? – pergunto desacreditada.
– É claro. – afirma estranhamente alegre. - Mas tanto faz! – ela joga os braços pro alto revoltada – Eu fui desafiada para o Balde de Gelo e não quero fazer ele sozinha! – diz com rapidez.
– E você quer que eu faça com você? – retruco.
– Quero.
– De noite?
– É.
– TU TÁ FICANDO MALUCA? A GENTE VAI PEGAR UMA PNEUMONIA DESGRAÇADA! – grito escandalosa.
Credo, até pareci com ela agora.
– Por favor, Criiiiissiiie, irmãzinha do meu core. – ela implora.
– Se eu ficar doente, te mato primeiro. – cedo revirando os olhos.
– Awn obrigaaaaaaaadaaa! – grita me abraçando.
– Argh, me solta. – resmungo.
– Ok, valeu mesmo Crissie, agora tchau! – e sai correndo do quarto.
– Eu hein, menina louca. – murmuro e fecho a porta com força, indo para cama, para voltar a dormir.


POV. Tony


– Pelo amor de Deus, cuidado! – grito me abaixando de um tiro que Nath conseguiu disparar apenas com a mão da armadura.
Imagina se essa garota veste tudo! Seria o fim do mundo!
– Eita, desculpa ae. – diz debochada levantando os braços e atirando contra o teto.
– Senhor, me dá isso agora! – peço gritando e corro para seu lado, tomando a ‘mão’ dela.
– Tão carinhoso. – cantarola revirando os olhos e vai até onde está um dos pés da armadura, ajeitando os fios. – E eu estava testando o conserto que fiz. – se gaba.
Reviro os olhos e dou de ombros, indo terminar de arrumar o outro pé da armadura. Alguns minutos se passam e Nath grita que terminou e ri enquanto dança.
– Ok, agora eu testo. – informo e calço as ‘botas’ que funcionam perfeitamente.
– Agora que já testamos tudinho, paaai, o que a gente vai fazer? – pergunta passando um dos braços pelos meus ombros.
– Não sei. – respondo.
– Nossa, ajudou muito. – ela diz irônica e fica pensativa. – Pai, você quer brincar na neevee? – cantarola sorridente.
– Estamos no verão. – corto-a.
– Nossa como você é lento. Tô falando pra gente ir patinar. – explica revirando os olhos.
– Deixa eu ver... NÃO! – murmuro o começo e grito o final.
– Por favor. – pede me olhando com a carinha do Gato de Botas
– Argh, vamos logo. – digo e Nath pula de excitação.

– HAHAHA! Caiu de novo! – Nath ri da minha cara, assim que eu consigo escorregar mais uma vez naquela droga de pista de gelo.
– Até parece que você não caiu nenhuma vez. – resmungo e mostro a língua pra ela.
– É claro, foi você que me derrubou! – retruca ainda rindo.
– Então é isso? – pergunto fingindo estar bravo. – Vem cá! – começo a tentar correr atrás dela e isso me resulta em mais um tombo e várias gargalhadas da parte da traíra da minha filha.
– Não sai do chão, hein homem de lata? – zoa com a minha cara e se aproxima de mim, me estendendo a mão para me ajudar a levantar, invés disso puxo-a para o chão. – Filho da mãe! – grita “revoltada” e se levanta rapidamente. – Vai ficar no chão. – informa e corre pela pista, dançando de braços abertos atraindo vários olhares, principalmente masculinos. Maldita hora para pagar as aulas de dança e patinação pra ela, isso só a tornou mais fofa e brilhante!
– Ok, ok, vamos embora. – digo e me apoio em uma das paredes, me levantando.
– Mas está tãããão divertido! – cantarola rindo e dançando livremente, parecendo uma criança de cinco anos.
– Ô, belezona, já são cinco e quarenta e sete! Você disse que queria passar na livraria antes do shopping fechar. – informo ainda me apoiando nas paredes até a saída.
– Droga! – suspira revoltada. – Então vamos. – murmura e dança até a saída, chegando ao mesmo tempo em que eu chego. Sacanagem.
Devolvemos os patins na recepção, pagamos e vamos até o shopping, chamando a atenção de quem passa. Afinal, não é sempre que veem duas pessoas tão lindas e brilhantes como eu e minha filhotinha.
Quando chegamos à porta da livraria, Natália sai correndo para ver os livros e eu a sigo.
– Pai, olha esse! – diz pegando ‘Em Chamas’ e me mostrando, saltitando de excitação. – E esse! – me mostra ‘A Esperança’ – E esse! – grita me mostrando ‘A Culpa é das Estrelas’ com a capa do filme. – Ah, vão cuidar da vida de vocês! – resmunga depois de várias pessoas dizerem ‘shh’ em nossa direção.
– Pega os dois primeiros, porque eu sei que você tem A Culpa é das Estrelas. – digo revirando os olhos.
– Mas eu tenho a capa normal, não a que tem o lindo do Ansel! – murmura.
– É pegar ou largar.
– Mamãe vai voltar para buscar vocês em breve. – diz e abraça os livros nas estantes mais próximas.
Várias pessoas riem e tiram fotos da ‘ceninha’ da minha filha anormal.
– Natália, vamos. – insisto e rio um pouco, tendo que arrastá-la para longe dos livros. – Esses dois, por favor. – informo e entrego os livros para a cobradora que me olha abobada e murmura o preço. Pago os livros e puxo Nath para longe da livraria, antes que ela dê uma crise choro por deixar seus ‘filhos’ pra trás.

POV. Nath


Assim que chegamos a Torre, dou um beijo na bochecha de Tony e corro pro meu quarto, carregando meus dois livros novinhos e cheirosos, passando como um furacão por Clint que me olha curioso.
– Queridos, conheçam seus novos irmãos. – apresento meus livros novos aos outros na estante. Ok, sei que pareço louca, mas livros pra mim são melhores que muitas pessoas, então os trato como tal, talvez até melhor.
– Nath? – escuto Crissie me chamar. Olho pra trás e vejo-a parada na entrada de meu quarto com a mão na boca escondendo o riso.
– Quê? Eles são meus filhos novos. – digo e abraço meus livrinhos. Tudo bem que eu já li eles por PDF, mas Tony não precisa saber disso. - Além do mais, JARVIS já me mostrou que você também faz isso.
– Traíra. - murmura Crissie antes de se voltar para mim e dizer: - A gente vai ou não fazer o desafio?
– VAMÔ! – grito e coloco meus livros na cama com cuidado, puxo Crissie pela mão e vamos juntas até a cozinha.
Ela vai até a lavanderia e pega dois baldes e os enche com a água da torneira, que possivelmente tá muito gelada. Abro a geladeira e pego todas as forminhas de gelo que encontro (umas sete) e “espremo” elas nos baldes.
– Pega o celular pra gravar. – murmuro ansiosa.
– Gravar o que? – pergunta Clint me fazendo ter um mini enfarto de susto.
– Eu vou fazer o Ice Bucket Challenge. – informo. – E vou fazer no Tony, na marra. – sorrio marota.
– Isso vai ser incrível! – Clint ri e me abraça de lado.
Vejo a cara de desgosto de Crissie e reviro os olhos. Ela é tão infantil!
– Onde você vai fazer? – pergunta.
– Na varanda. – e pego um dos baldes enquanto Crissie pega o outro e o celular; caminho até a varanda seguida pelos olhares de todos os Vingadores, menos o de Tony que está na sauna agora. – Começa a gravar. – murmuro para Crissie. – Clint, pega o balde. – digo corajosa.
– Dá tempo de desistir. – Crissie diz segurando o riso.
– E pagar 100 dólares para o Josh? – esse Josh que me refiro é o meu amigo Josh Hutcherson. – Nem a pau. – completo.
– Então tá, gravando. – e liga o celular, mirando em mim.
– Ok, vamos fazer isso. – murmuro e tiro a blusa, ficando só de sutiã e Clint despeja o balde em mim, grito sentindo o frio me corroendo. – Ok, ok, ok! Firmeza! – respiro fundo depois de alguns segundos – Eu desafio o Harry Styles, a Iggy Azalea e a Chloë Grace Moretz! – informo rapidamente e Crissie desliga a câmera, rindo da minha cara.
– Doeu? – pergunta cínica.
– Vai doer é minha mão na tua cara!
E ela dispara a correr, eu como uma péssima adulta que sou a sigo e escorrego no chão da sala.
– Eita porra! – grito e começo a rir, rolando no chão.
– Você é tanto estranha, Srta. Com todo respeito. – Thor diz me encarando risonho.
– Obrigada. – levanto e faço uma reverência exagerada. – Com licença, senhores, obrigada por acompanhar o show, mas agora tenho que fazer essa proeza maravilhosamente dolorida no Tony! – informo. – CHRISTINE! VAMOS FAZER ISSO LOGO! – berro andando (quase correndo) até a sauna.
– Pai, você pode falar sobre o projeto da Torre Avengers? O povo do instagram tá curioso. – digo assim que entro na sauna.
– Posso. E por que você tá toda molhada? – pergunta desconfiado.
– Caí na piscina. – dou a desculpa mais esfarrapada da minha vida e ele parece acreditar.
– Típico. – ele revira os olhos. – Quer gravar tipo agora?
– Vou só pegar meu celular. – e vou até Crissie que está fora da sala me esperando com meu celular em sua mão esquerda e o balde na direita. – Você entra daqui um minuto em ponto, fechado? – confirmo nosso plano.
– Fechado.
– Então, papai, conta sobre o projeto da Torre Avengers e quando será estreada. – peço assim que entro na sala, sentando na ponta da jacuzi, gravando.
– Olá, sou o Tony Stark, como todos sabem e a Torre Avengers é um projeto novo e vai sair do papel mais em breve do que vocês esperam e vai ser... – ele é interrompido com a água fria sendo jogada em seu rosto – CHRISTINE! - grita furioso.
Caio na risada junto com Crissie e isso parece contagiar Tony até demais, que puxa meu pé fazendo-me cair na jacuzi de água quente. Minha sorte foi que pelo menos deu tempo de soltar me celular, espero
que ele esteja bem.
Tony me afunda na jacuzi e eu volto para a superfície, rindo, ficamos brincando por mais algum tempo e vejo que Crissie praticamente evaporou, o que me faz perguntar o por que.
– Você não vai postar na internet, vai? – pergunta Tony e sorrio marota. – Vish.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam (: