Não aguentava mais ficar em casa. Queria sair, dançar, beber, beijar e se divertir até não aguentar mais. Levantou da cama e foi se arrumar, iria para o primeiro lugar que encontrasse e faria o que tivesse vontade.

Dirigindo pela cidade, não muito tempo depois, encontrou um clube que parecia bem cheio. Seria ali mesmo. Depois de um tempo esperando na fila conseguiu entrar, foi direto pro bar e virou umas três doses de tequila de uma vez.

A pista de dança estava lotada, os corpos dançando um bem colado ao outro, do jeito que gostava, encaixou-se em um espaço e começou a dançar. Nunca soubera dançar bem, então apenas movia-se de um lado pro outro, ou pulava e mexia no cabelo, sem se importar com as pessoas ao redor.

Quando seu pé começou a doer resolveu voltar para o bar e beber mais algumas doses de tequila, a bebida que tanto amava, foi quando ela percebeu que alguém a olhava. Discretamente olhou pelo canto do olho o homem que a encarava. Ele parecia bonito, era loiro e seus olhos bem escuros.

Deixando a timidez de lado, graças às doses que tinha tomado, encarou o homem sem nenhum pudor. Ele deu um sorriso de lado e saiu. Confusa, voltou para a pista de dança e dançou por mais um tempo.

Foi quando sentiu mãos fortes ao redor de sua cintura, por cima do vestido justo que usava. Foi puxada para perto de um corpo forte, aonde dançou sensualmente sem nem mesmo olhar quem era, pois já imaginava.

Uma boca começou a mordiscar sua orelha levemente, seguindo em direção ao pescoço, onde a mordida ficou mais forte, já imaginando a marca que ficaria naquele lugar. Nenhum dos dois disse nada, ela apenas deixou a brincadeira rolar.

Uma mão saiu da sua cintura e subiu até a alça do vestido, abaixando-a um pouco para dar espaço a boca insistente, que saia do seu pescoço e descia por sua clavícula até os ombros. Gemeu baixinho, adorava quando brincavam com seu pescoço.

Não aguentando mais aquilo, virou desesperada por um beijo. Um sorriso malicioso escapou de seus lábios quando teve certeza de que quem estava ali era o loiro de olhos escuros de antes.

Sem que dissessem nada, ele puxou sua cintura novamente e seus lábios se encontraram. Começaram devagar o beijo, ele mordiscava seu lábio inferior e ela fazia o mesmo. Insatisfeitos com apenas isso, ele tirou uma das mãos da cintura e segurou seu cabelo, aprofundando o beijo, suas línguas se entrelaçaram como se nunca pudessem se saciar.

Já sem fôlego, separaram seus lábios e ela começou a morder o pescoço do loiro. Uma mão entrava por baixo de sua camisa e suas unhas arranhavam levemente seu abdômen. A mão que estava na sua cintura desceu para sua bunda, enquanto que a que estava no cabelo puxou sua cabeça para o lado, dando passagem para o loiro morder seu pescoço novamente.

Ela foi descendo a mão do abdômen do loiro e sentiu um volume em suas calças, sorriu contra o peito dele e com a outra mão puxou seus lábios para si e voltaram a se beijar.

A mão do loiro passeava por todo seu corpo sem pudor, enquanto a sua pressionava cada vez mais o volume em sua calça. Uma das mãos dele parou em seu seio e o apertou por cima do vestido. Ela que estava sem sutiã sentiu como se fosse diretamente à pele. Seus dedos brincavam com seu mamilo e ela gemeu novamente.

Eles se beijavam ardentemente, se alguém estivesse reparando neles certamente ficaria envergonhado. Ele parou o beijo abruptamente e sussurrou, sua voz rouca de desejo:

- Venha comigo.

Antes que pudesse ao menos concordar ele já me arrastava pra fora da pista de dança e pra fora da boate. O estacionamento estava vazio, encontramos seu carro rapidamente, mas ao invés de entrarmos nos bancos da frente, ficamos no de trás. Ele entrou na frente e me puxou para o banco em seguida, fechou a porta e me disse:

- Sinto muito, mas não vou aguentar até chegar em casa.

Então me puxou para seu colo, onde voltou a me beijar como se fizesse anos que fizera aquilo ao invés de minutos. Enquanto recuperávamos o fôlego, ele mordia meus lábios, sem duvidas eles já estavam roxos e inchados, não que eu me importasse.

Suas mãos saíram da minha cintura e subiram para as alças do meu vestido, que foram abaixadas, enquanto ele beijava e dava leves chupões em minha clavícula, tirei meus braços de dentro do vestido e ele puxou o resto até minha cintura. Eu estava nua da cintura para cima.

Sua boca desceu até meu seio e começou a mordê-lo, suas mãos inclinaram minhas costas um pouco para trás para facilitar. Ele lambia e mordia meu mamilo e aquilo estava me deixando louca.

Aquela situação estava meio injusta, então comecei a tirar a sua blusa e ele me ajudou, depois ele empurrou o banco aonde eu estava encostada até a frente, me deixando meio deitada e meio em pé. Ele então desabotoou sua calça e a abaixou junto com sua cueca até os joelhos, da melhor maneira que foi possível, o espaço era limitado.

Seu membro já estava bem duro, ajoelhei e comecei a lambê-lo, para ser honesta não sei muito bem como fazer isso, mas como dizem que é questão de prática, vamos lá.

Segurei o membro com uma mão enquanto lambia todo ele bem lentamente, então abocanhei o máximo que conseguia, olhando profundamente em seus olhos, que como se fosse possível, estavam ainda mais escuros.

Ele prendeu suas mãos em meus cabelos e movimentava minha cabeça conforme desejava. Recostou sua cabeça no banco e gemeu baixinho, me deixando ainda mais excitada por saber que ele estava gostando.

De repente, ele me levantou e me colocou sentada em seu colo novamente. Sua ereção roçando em minha calcinha. Puxou minha cabeça para perto de si e me beijo ferozmente. A outra mão em minha bunda me forçava a me movimentar em seu colo.

O movimento de vai e vem continuou até que eu não aguentasse mais aquela enrolação, de alguma forma consegui tirar minha calcinha e sentei em seu colo novamente, dessa vez com ele me penetrando. Gemi deliciada com aquela sensação tão boa de ter algo dentro de mim.

Comecei a me movimentar, com ele apertando minha bunda cada vez mais para me ajudar. Ele mordia meu pescoço cada vez mais forte e eu estava adorando aquilo. No começo me mexia devagar, torturando ele, mas logo eu não aguentava mais aquilo e comecei a me mexer mais rápido.

Meus gemidos iam ficando cada vez mais altos e sua respiração estava muito rápida. Ele me inclinou novamente e voltou a chupar meus seios, sentia que não ia aguentar mais aquele prazer, desejava que nunca acabasse.

Não demorou muito para chegar ao meu limite e em seguida ele gozou. Ficamos ali naquela posição, enquanto nossas respirações se estabilizavam.

Ele voltou a me beijar, mais calmamente dessa vez, sua mão saíra da minha bunda e agora acariciava meu rosto. Com sua voz ainda um pouco rouca ele sussurrou:

- Não terminei com você ainda, quer vir pra minha casa?

Abri o maior sorriso que já tinha dado na vida e respondi:

- Só se for agora.