A Garota Nova escrita por SmAsh


Capítulo 2
A primeira noite de muitas...




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Acordei em um quarto pequeno e bem iluminado, aconchegante, embora eu não saiba como cheguei aqui, mas de algum modo sei que não preciso ter medo, acho que já estive aqui, é como "dejavu". Estou sentada no sofá bem a frente tem uma mesa de centro um armário com uma abertura no meio para uma TV de tela plana do lado esquerdo tem um balcão com um mine bar e uma porta que suspeito que seja o banheiro. É pequeno mas não é do tipo horrível é do tipo fofo, só esta um pouco bagunçado.

Tentei levantar, mas minha cabeça doía de mais e me sentei de novo, olhei para o lado e vi uma bolsa e gelo peguei coloquei na cabeça e olhei para uma fotografia que estava atrás dele: Eu e minha mãe na minha primeira apresentação oficial de Ballet alguns meses antes de morrer peguei a foto me deitei e olhando para ela, chorei e dormi novamente, acordei assustada sonhei com minha mãe, ela estava em meio á um campo de girassóis, estava me chamando e eu era um bebê ainda:

Abelhinha! Venha pequena! Minha pequena abelhinha! Corra venha para mamãe! Venha...

Sua expressão de amor logo se transforma em terror:

Venha minha filha! Corra! Venha, minha filha!

Eu estava correndo mas nunca chegava perto dela e quando comecei a avançar, cheguei a alguns metros dela e então cai em um buraco:

Nãããooo! Abelhinhaaa!

–Mamãeee!

E então eu acordo com um sobressalto, molhada de suor e meu olho transbordando de lagrimas, olho em volta e vejo a porta, me levanto de vagar com medo de que minha cabeça doa, mas não dói mais. Coloco a mão onde doía e onde antes havia um corte não há mais nada, é como se eu tivesse imaginado, tenho uma imaginação muito fértil, quando eu era menor vivia vendo coisas, quando tinha 5 anos pudia jurar que vi um vampiro, e quando 13 vi uma tatuagem crescendo na minha mão mas quando eu falava pra alguém me chamavam de louca ou algo do tipo, então hoje, eu nego tudo, mas esse corte foi mesmo muito estranho.

Chego a porta pego meu casaco de minha bolsa que estão pendurados, tento abrir a porta mas esta fechada, tento quebra-la, mas nada acontece, então devolvo meus pertences aos lugares e sento de novo no sofá procuro um livro na minha bolsa, O sol é para todos:

–Então tá! - penso alto

Um tempo de pois a porta se abre e um cara de cabelos e olhos castanhos entra com uma mão segurando uma sacola de dunkin donuts e outra sacola com tacos e na outra um porta copos de papelão com quatro compartimentos, os quatro ocupados por ice capucchinos e coca-colas:

–Desculpa, não sabia o que você iria querer a essa hora! - disse ele trancando a porta e sorrindo

–É, Kol não, é? - pergunto e ele faz que sim com a cabeça

–E você...- eu o interrompo

–Sou Mariana Auguste - coloco minha mão frente para cumprimenta-lo

–...vai querer o que? - disse ele continuando a frase e ignorando minha mão

–Quero taco e ice capucchino- digo tentando ver sobre seu ombro

Ele me dá e eu vou para o sofá:

–Entao... - me viro para ele - onde estamos?

–Onde você acha que estamos?- ele me olha com o canto dos olhos

–Não sei - respondo olhando em volta

–Onde você queria estar? - agora ele vira para mim ficando a menos de um palmo do meu rosto

–Em casa...- digo desviando o olhar e deixando escorrer uma lagrima e então ele vira meu rosto

–E com quem você queria estar?- perguntou se aproximando do meu rosto e antes que eu possa responder ele me beija então eu o impeço e me levanto

–Me desculpe... eu.. eu não posso... - nem terminei de falar e ele puxou meu braço e me beijou mais uma vez colocando seus braços em minha cintura , e desta vez eu não o impeço, e num minuto me sinto única, sou a mulher mais feliz do mundo enquanto ele me beija e eu tiro sua camisa e vamos para baixo das cobertas, nossa felicidade não tem limite, quer dizer mesmo que eu esteja com um estranho total parece que o conheço a séculos....


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Notas finais do capítulo

espero que estejam gostando!



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