P.O.V Niklaus

Kol fica ali me encarando por um tempo e depois diz:

–Eu vou te matar, Niklaus! O que você fez com ela? A três dias atrás ela me amava!

–E a dois dias atrás você largou ela!!! Fui EU quem juntou os cacos!! Fui eu quem forneceu carinho a ela em quanto ela chorava por você, se você não fosse um completo idiota ela não teria beijado o Salvatore e ficado comigo! – eu digo apoiando as mão nas mesas e me levantando, mas logo trato de colocar meu típico sorriso sarcástico para fazer contraste com minha próxima frase - Se tivesse vindo direto pra cá ela ia ter ficado comigo logo de cara...

Kol dá uma risada seca:

–Se tem uma coisa que a morte me ensinou , irmão, é que vingança é um prato que se come frio e eu sei esperar... – ele ia saindo mas, eu o impedi

–Fale a verdade Kol, não precisa ser para mim, mas diga para si mesmo, diga o porquê de você ter ido atrás dela. Por que eu sei o motivo e mesmo que você ache que a ame, nós sabemos que você só a quer por que eu a tenho e sabe que foi uma péssima ideia ter falado a ela como e onde seria o “palácio” onde você iria morar com Mary e por isso voltou, sabia que ela viria para cá te procurar e me acharia, então eu mostraria o quanto eu a amava e que ela voltaria para mim, agora eu só não sei como é que você vai contar que tudo o que você queria na verdade era se deitar com a minha mulher, na minha cama, no meu reino, na minha cidade, que tudo o que você queria era roubar tudo de mim ou até ser eu...

–Está engando Nick. – ele se desvencilha de mim e sai andando

–Sabe, irmão, concordo que vingança seja um prato que se coma frio... - ele para antes de sair- ... só não se esqueça que quem inventou essa frase foi eu... - ele sai e bate a porta atrás de mim

Com toda essa confusão acabei esquecendo meu real objetivo... entro no meu quarto e abro meu armário onde tem uma porta, entro na minha sala secreta e a fecho...

P.O.V. Mariana

Entro em uma loja de bruxaria e começo a procurar algumas coisas que procurei na internet, quando a vejo, ela está ali mesmo, dessa vez sóbria, Elena está ali conversando com a mulher do balcão e eu fico paralisada só olhando para ela quando ela olha para o lado onde eu estou e eu me escondo:

–Espera um pouco... – ouço ela dizer para a balconista, ouvi passos em minha direção

–Ela não vai me ver se eu ficar quietinha, ela não vai me ver, ela não vai... – e ela me vê, ferro o que vou fazer? O que vou dizer? Ai percebo que ainda estou agachada no chão, levanto e me apoio na prateleira – Eae. – digo “casualmente” e a prateleira cai e eu vou junto e ela começa a rir... É, ela começa a rir, mas que vadia...

–Você tá bem? – ela pergunta me ajudando a pegar as coisas que caíram no chão – Ah, e obrigada...

–Obrigada pelo que? Eu deveria te agradecer...

–Não, eu quis dizer, você sabe... por me dar banho e me levar para a casa do Stefan aquele dia, eu tava realmente mal e eu... – ela se vira e vê que eu estava ali parada e boquiaberta incrédula por ela lembrar- Eu tava bêbada, mas eu lembro o que você fez por mim então, eu é que tenho que te agradecer, e tenho muito eu não estava muito bem...

–Eu sei... Damon também era muito importante para mim...

–Você o conhecia? – ela para, vira e me encara

–E muito bem, se quer saber... – Ela me olha violada – Quer dizer... ele era meu melhor amigo, desde que eu e o Stefan começamos a namorar, mas isso faz tempo, agora sem mais perguntas, preciso ir...

–Calma lá salvadora, onde pensa que vai?

–Vou terminar minhas compras e depois resolver umas coisas em um lugar ai...

–Que lugar? – é impressão minha ou ela ta querendo saber de mais?

–Na biblioteca. – respondo sem olhar para ela

–Ah, vamos. Pode confiar em mim!! E além do mais, o mínimo que eu poderia fazer por você é ajudar... – e então ela fez a cara, aquela cara que Katherine sempre fazia quando queria algo, ela queria e sempre conseguia

–Olha, eu não vou te falar para onde eu vou por que nem eu mesma sei, mas você pode me ajudar aqui... – disse mostrando a lista de coisas que eu iria precisar para o meu feitiço, ela pega e começa a ler fazendo uma cara confusa, mas depois começa a rir

–Aonde foi que achou isso? Na internet? O que ta tentando fazer, se matar? - ela diz ainda rindo

–Se não vai ajudar, dá para dar licença por favor! – digo pegando a lista dela

–Não só vou ajudar, como também vou melhorar... larga esse lixo ai vou levar a uma loja de verdade... – a balconista olha de cara feia para Elena – Sem ofensa... – dito isso a balconista volta a folhear sua revista e eu e Elena nos encaramos e rimos, não percebi o quanto eu sentia falta de ter uma irmã, ou uma prima, sei lá... talvez uma ex-irmãdeumavidapassada/prima, não faço ideia, só sei que sentia muita falta dela- Mas antes deixa eu pagar por aquelas coisas...

–Mas eu achei que você não precisasse, quer dizer, “cê” sabe que é só você manipular ela, não é? – Elena me olha com confusão no olhar balança a cabeça e diz

–Ainda tenho meu orgulho... – ela procura algo em sua bolsa e ergue um cartão preto para mim ver – E também tenho a herança do meu pais adotivos, dos meu pais de verdade e da minha tia Jeena – ela pisca para mim – Vamos... – ela pega minha mão e me leva até a balconista depois saímos da loja e entramos em um beco escuro – Me dá sua mão – ela diz com um sorriso divertido no rosto

–Pra quê? - digo receosa

–Me dá logo sua mão!! – ela me encara e eu a encaro, ficamos nesse jogo por um longo minuto até que eu piso, nunca fui boa nessa brincadeira

–Tanto faz ... – dou a mão para ela e ela começa a correr com sua super velocidade, mas para onde é que essa louca vai me levar, não importa, não em quanto eu estiver com ela...