Primeira vez escrita por Stéphanie Cribb


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente !! Prometi que voltava, não prometi ? (:

Primeiramente, desculpem essa minha ausência tão grande. Eudisse que voltaria em três semanas mas se passaram acho que quase três meses D: o fato é que, esse semestre que passou foi o meu primeiro período na faculdade e eu estive muito enrolada, sem tempo pra nada... Venho trabalhando nessa one-shot há bastante tempo e demorei mais do que deveria. Tudo para deixá-la perfeitinha pra você (:

Em segundo lugar, que one-shot tem prólogo, dona Stéphanie ????? o.O
Hahahaha, gente, não estranhem e nem me julguem, por favor. Eu só quis fazer um resumo do que havia acontecido com Samcedes nos capítulo anteriores - quando Mercedes chegou em NYC - para que as pessoas que não viram, não ficassem perdidas.

Enfim, vou parar com a Bíblia para que vocês tenham uma boa leitura (:



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Sexo. Mercedes nunca pensou que trataria desse assunto tão depressa com seu namorado. Bom, talvez na época do ensino médio, depois daquele verão inacreditável e depois de ter certeza de que os garotos podiam sim se apaixonar por ela, a jovem começara a permitir a entrada de certos devaneios – que logo eram censurados – em sua mente. Não achava, porém, que isso aconteceria em três anos. Talvez cinco ou mais, mas não tão depressa. Definitivamente, Mercedes Jones não sabia nada sobre o amor naquela época.

Mudara-se para Nova Iorque com a desculpa de ter melhores inspirações para seu álbum, mas na verdade planejava ficar perto de seus amigos, sua segunda família. Planejava, talvez, ficar perto dele... Não pensou, porém, que toda aquela pequena aventura pudesse acabar em um namoro.

Como de costume, Mercedes havia criado barreiras em torno de seu coração. Desde que rejeitara Sam no seu último ano de ensino médio, fechou-se para qualquer chance de relacionamento amoroso que pudesse vir a ter. Isso a ajudou a se tornar uma pessoa mais insegura quando o assunto era homens. Sabia, porém, que ele existia, e sabia como era senti-lo. O que a prendia e impedia era Sam Evans. Seu primeiro e, com certeza, único amor.

Por mais que tentasse deixá-lo no passado, era impossível combater a tensão sexual que havia entre eles. Isso arruinou seus planos de tentar ser apenas sua amiga durante a estadia em Nova Iorque. Até que ela, finalmente, teve uma recaída e o agarrou sobre o sofá, durante a madrugada, e então teve certeza que seria impossível ser somente sua amiga.

Novamente se deparou com aquele Sam insistente de alguns anos atrás. Aquele que lutaria contra tudo e todos para tê-la de volta. Por fim, então, algo ecoou em sua mente – talvez as brutais batidas de seu coração – e ela resolveu ceder. Até sentir a pressão da opinião de suas companheiras de trabalho invadindo seus pensamentos.

Outra vez tudo estava terminado antes mesmo de começar.

Mercedes pensou. Pensou e cantou. Sam era o amor de sua vida, não podia deixar que suas barreiras estúpidas e as opiniões preconceituosas de suas “amigas” estragassem sua felicidade. Então ele a abraçou e ela soube que tudo ficaria bem.

Passaram-se algumas semanas e, realmente, tudo estava bem. Eles estavam, finalmente, namorando ! Finalmente, também, houve a conversa. Dada a situação, ela sentiu medo de contar-lhe a verdade. Medo de lhe revelar sua virgindade. Era, porém, preciso. Necessário. Fazia parte dos seus princípios e, se ela queria mesmo um relacionamento sincero e duradouro, precisava fazer isso.

Foi, talvez, uma das coisas mais fáceis que ela fizera. Sam não era virgem, e isso ela notara bem, mas ao contrário de perder a paciência ou ficar chateado, ele concordou em seguir com as coisas do modo que ela determinasse.

A semana caminhou. Com ela vieram involuntárias e inevitáveis pressões, tanto por parte de Sam quanto por parte da própria Mercedes.

Eles foram à Igreja e lá ele mostrou seu teste sobre possíveis doenças sexualmente transmissíveis. Ele estava “limpo” e orgulhoso de si mesmo. Embora ela tenha achado aquela atitude um tanto admirável, não podia mesmo apressar as coisas. E mais uma vez Sam Evans a compreendeu.

Mercedes pensou por mais uns dois dias. Aquilo começou a corroê-la por dentro, e até respirar estava difícil. Sam merecia uma resposta, um sinal, e ela precisava se sentir segura. Conversou com Rachel e, embora tenha ouvido lindas palavras e o mais sensato conselho de seguir seu coração e sentimentos, pois Sam realmente a amava, ainda sentia-se extremamente insegura e frágil ao pensar em se expor para ele.

Era sua última tentativa. Se suas orações não pudessem ajudá-la, mais nada nem ninguém poderia.

Havia cerca de vinte minutos que estava ajoelhada na Igreja. O local vazio a fazia sentir apenas o som de suas preces. Quando percebeu que não obtinha sucesso, pensou em desistir. Até que algo tocou seu coração. Realmente parecia uma mão tocando-lhe aquele músculo. Como reflexo, abriu seus olhos imediatamente e encarou o altar. Ainda não estava pronta. Ela sabia disso o tempo todo, mas agora as coisas não pareciam mais estar sufocantes como antes.

Então ela pensou mais. Desta vez sobre como não decepcionar o homem que ela mais amava.

Saiu do Studio mais cedo e passou a tarde com ele. Ainda não sabia como lhe contar, principalmente quando os dois estavam deitados no chão da sala, agarrados, trocando beijos, carícias e risadas. Uma das mãos de Sam descia de sua cintura até o início de sua coxa e a outra estava perto de seus seios. Sua boca carnuda desfrutava da pele fina de seu pescoço e ela sentiu cócegas. Riu, mas logo juntou forças para afastá-lo.

Sentaram no sofá e ela finalmente desabafou. Ele tentou ser compreensível, mas então ela lhe contou que escolhera esperar até estar casada. Foi como um banho de água fria. Ele a amava. Realmente a amava, e sonhara inúmeras vezes com a noite em que ela ganhava seu primeiro Grammy Award e ele subia ao palco e lhe pedia em casamento. Mas... Ele era novo, recém-formado e estava desempregado, não havia condições de se casar em duas semanas. Ela sabia disso e não lhe pedira nada. Então eles tiveram sua primeira pequena discussão. A primeira discussão desde que eles se tornaram realmente um casal.

Naquela noite eles não dormiram juntos. Blaine pediu a Sam que fosse dividir o quarto com ele, mas o rapaz preferiu ir para o apartamento de Kurt e Rachel. Seu amigo concordou. O clima naquela casa ficara um tanto pesado.

No dia seguinte não se encontraram. Mercedes saiu cedo. Tinha muito a fazer na gravadora e queria dar o máximo de espaço que ele precisasse. Voltou para casa quando já estava escurecendo e desceu do táxi sem muita vontade. Enquanto subia a escadaria frontal de sua casa, sentiu o telefone vibrar e viu a foto do namorado preencher a grande tela.

- Oi Mercedes. Sou eu, Sam. – Ele disse calmo.

- É, eu sei. E se você está ligando para terminar comigo, ande logo com isso para que nós possamos achar algum jeito de continuarmos amigos. – Desabafou triste e o ouviu suspirar.


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Notas finais do capítulo

É isso. Sem muita novidade né povo ?! Mas como eu disse criei esse prólogo apenas para vocês se situarem. O bom mesmo está por vir (;



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