It's you. escrita por Carina Everllark


Capítulo 3
Capítulo 2.


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente! Poxa, eu quero mais comentários... Sei que está apenas no começo a fic, mas já tem bastante gente acompanhando e tal, mas pouquíssimos comentários! Eu prometo que vai ficar mais interessante a fanfic nos próximos capítulos e beeeem mais! Mas, por favor, não esqueçam de comentar, me digam o que estão achando...
E eu estou pensando em postar outra fanfic ao mesmo tempo que essa, o que vocês acham?
Beijooos!



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– Acorda, Katniss! Hora de irmos para a praia! – Clove gritava na minha orelha.

Olhei no relógio e era 9h48.

– Ah não! É muito cedo, não vou agora de jeito nenhum – enterrei minha cabeça no travesseiro.

– Ah sim – ela me chacoalhou. – Vamos você vai ver seu namoradinho.

– Que namoradinho?!

– Ora – ela riu -, o surfista! Ele chama Peeta Mellark, não é?

– Ele não é meu namorado, Clove! – bufei e levantei revoltada. Agora elas iam me chamar de “a namorada do surfista” para o resto da vida. Que imbecil fui eu ao deixar que Peeta falasse comigo.

– Uhum, sei!

Fui fazer minha higiene matinal e me arrumar. Mas eu não queria ir à praia hoje. Estava na hora de conhecer Miami, com Annie e Clove ou sem.

Coloquei um shorts jeans e uma camiseta regata que tinha cruzes na decoração. Fiz um coque frouxo e peguei meu dinheiro.

– Gente, hoje eu vou andar pela cidade, tá? Podem ir para a praia se quiserem – disse, já saindo do quarto.

– Espera, Katniss! Vamos com você então – Annie disse.

Concordei com a cabeça e esperei elas se trocarem do lado de fora do hotel. A vista de Miami era realmente linda. Da frente do hotel eu podia ver a praia nitidamente e era maravilhosa. Por um instante senti vontade de correr para o mar e nadar feito um peixe. Mas me lembrei que não posso.

O clima estava tão quente que eu sentia meus olhos arderem com meu próprio suor.

As pessoas andavam de bicicleta na rua, corriam com os cachorros, iam com pranchas em direção à praia e andavam de moto só por diversão. Adoraria morar nesse lugar.

As meninas chegaram e nós resolvemos que iríamos ao shopping primeiro. Dizem que os shoppings daqui são os melhores dos USA. Eu acho isso uma baboseira, mas enfim...

Pegamos um táxi, que por incrível que pareça era igual aos da Califórnia, e chegamos no shopping trinta minutos depois.

A entrada do shopping era muito chique, as portas de vidro refletiam as luzes das lojas e derramavam uma água que ficava por dentro do vidro. Era realmente lindo.

Dentro do shopping, as lojas eram tão iluminadas como a New York Times. As pessoas que andavam pelo shopping eram todas de etiqueta e usavam roupas lindas. Fiquei até envergonhada em pensar que sou vários níveis abaixo que elas e estava andando em um shopping tão chique.

As coisas na Califórnia também eram bem chiques, mas nada comparado a isto, na minha opinião.

Compramos várias roupas lindas que vimos e vários sapatos de verão. Aqui em Miami tem certas roupas que não se acha em lugar nenhum, sinceramente.

Quando estávamos saindo do shopping eu não acreditei no que vi. Cato, Finnick e Peeta zanzando de moto pela rua.

Os três pareciam badboys nas jaquetas de couro e com capacetes. Estavam lindos, tenho que admitir. Cato era o que mais dava a impressão de badboy.

Olhei para o lado e vi Annie e Clove praticamente babando com a cena. Que ridículo, meu Deus! Minha vontade era sair andando e fingir que nem as conhecia.

Pior que eles pararam de andar de moto e vieram cumprimenta-las.

– Hey pequena – Cato deu um beijo na bochecha de Clove. Eu percebi que ela tentava parecer indiferente, mas estava se saindo horrível.

Quando eles vieram me cumprimentar eu dei apenas um sorrisinho e fingi retribuir o beijo na bochecha, para não ser mal educada.

– Olha só! – Peeta se afastou de mim e ficou me olhando de cima a baixo. Girei olhos. – Como vai? – ele colocou suas mãos sobre meus braços e me deu um beijo estalado na bochecha.

Dei um sorriso em resposta e ele fez careta.

– Perdeu a língua? – ele riu. A risada dele era muito gostosa de se ouvir, realmente.

– Não – murmurei sorrindo.

– Hmmm, que bom então.

– Querem dar uma volta? – Finnick perguntou, olhando para Annie com seu sorriso sedutor. Ele era com certeza o mais achado dos três. Incrível como esses meninos se acham.

Annie e Clove aceitaram na hora. Eu fiquei quieta. Nunca tinha andado de moto, seria uma experiência ótima, mas não com eles. Não posso ficar dando mole para esses metidinhos.

Annie subiu na moto de Finnick e Clove na de Cato. Eles mal tinham se sentado e elas já se agarraram neles.

– Você não vai?! – Peeta subiu na moto dele e estendeu um capacete para mim.

– Ér... Hoje não – disse baixinho. Ele pareceu ficar realmente triste e amarrou o capacete na moto novamente.

– Bom, está me devendo essa – ele disse e ligou a moto. – E, qual é seu nome inteiro? – ele lambeu os lábios.

Acho que ele achou que ia me seduzir com aquilo e eu subiria em sua moto. Não foi dessa vez, Peeta Mellark.

– Por que eu te contaria? – cruzei os braços, em tom de brincadeira.

– Hmmm – ele colocou um dedo no queixo. – Porque esse rostinho lindo que eu tenho merece pelo menos saber seu sobrenome?

Ri muito daquilo e ele deu um risinho.

– Não me convenceu, mas é Katniss Everdeen.

– Bom, Katniss Everdeen, até a próxima – ele se ajeitou na moto e saiu velozmente atrás de Cato e Finnick.

Quando ele estava na esquina da rua, o vi olhando para trás e piscando para mim. Lindo, mas idiota.

*

Sentei-me na cadeira de praia e fiquei observando o laranja do entardecer ir embora. Eu não era a única que gostava de olhar o entardecer, várias pessoas iam para a praia nessa hora só para observá-lo.

Essa cor alaranjada sempre me lembrou minha infância. Eu e Prim, minha irmã de nove anos, ficávamos até o entardecer na praça. Brincávamos tanto que quando voltávamos para casa nós já caíamos mortas de sono na cama.

Eu e ela costumávamos ficar observando o entardecer no escorregador do parquinho. Ela é bem parecida comigo, em questão de pensamentos e sentimentos, sempre sinto que posso contar com ela. Mesmo que ela seja uma criança.

– Quer dizer que você também gosta de olhar o entardecer? – Finnick abriu uma cadeira de praia e sentou ao meu lado. Levei um susto enorme quando ele surgiu ao meu lado com seu jeito sedutor.

Finnick era bonitão, mas não me atraía nem um pouco. Nunca tinha falado realmente com ele, nem tinha interesse nisso.

– Sim – respondi curta e grossa.

– Você mora em Miami? – ele passou um braço por trás da minha cadeira de praia.

Neguei com a cabeça. Que galinha ele era! Ele se engraçou todo para cima de Annie e agora para cima de mim! E Annie achando que tinha achado o amor da vida dela...

Faz três dias que estou em Miami e descobri que os surfistas e meninos daqui são uns verdadeiros galinhas e retardados. Piores do que os da Califórnia, que acham que arrasam.

– Posso saber onde a senhorita mora? – ele sorriu, tentando me seduzir.

– Não! E a nossa conversa acaba por aqui – levantei, peguei minha cadeira e segui rumo ao hotel.

– Desculpa! Eu esqueci que você já era do Peeta! – ele gritou e pude ouvir suas gargalhadas enquanto eu me distanciava.

Meu sangue ferveu. Quem ele pensa que é? Quem ele acha que eu sou para estar com Peeta? Pelo amor de Deus! Eu adorei Miami, mas as pessoas são um saco, sinceramente.

Voltei para o hotel e meu celular começou a tocar. Ótimo. Sabia que não devia ter passado meu número para ele.

– Que foi, Peeta?

– Nossa, que grosseria! – ele fingiu estar ofendido. Bufei. – Percebi que você tem vários momentos e é bem bipolar, não é mesmo?

Bufei novamente como resposta. Ele riu.

– Considerarei isso como um sim. Bom, eu liguei para te convidar para a festa que eu e meus irmãos vamos dar amanhã à noite. E não negue, sei que quer vir me ver – ele riu malicioso.

– Vai sonhando.

– Bom, acho que você devia sair um pouco. Te garanto que os Irmãos Mellark não vão decepcioná-la em relação a festa – ele riu novamente.

– Duvido muito.

– Então venha e verá – ele disse, riu malicioso e desligou.

Esses surfistas vão me deixar louca desse jeito.


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