De Vida Nova escrita por Miss Bia


Capítulo 10
Capítulo dez


Notas iniciais do capítulo

Eu SEI que demorei um pouco mais, mas aí está o meu maior cap até agora, boa leitura!



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O sinal tocou e Annabeth foi correndo para o banheiro, não parou nem para dar tchau para Thalia ou Rachel.

Ela abriu a cabine de deficientes, que era maior que as outras, e já foi puxando a sua roupa que usaria, calça jeans preferida: confere, blusa preta e regata: confere, sapatilha vermelha: confere. Tudo estava ali.

Annabeth deixou as coisas penduradas no pequeno gancho que tinha na parede e começou a se despir. Pegou a toalha que tinha na bolsa e passou um pouco no rosto para tirar o suor que já havia se acumulado pela pressa que estava fazendo tudo.

Já estava com a regata preta, mas a blusa deixaria para por só no final, assim não corria o risco de sujá-la com maquiagem ou molhá-la, agora só precisava colocar a calça para poder sair daquele cubículo abafado e nojento.

–Ah não, merda! Merda, merda, merda!

Depois de se desequilibrar e quase cair para conseguir tirar a legging que estava usando, viu que ela tinha uma mancha vermelha bem no meio.

–Justo hoje que eu não tenho absorvente na bolsa. Droga!

Ela abriu um pouco a porta para olhar se havia alguém lá fora que pudesse ajudá-la, mas quando viu que ninguém apareceria, pegou o celular, torcendo para que Thalia ainda não tivesse ido para casa.

–Oi Lia, é a Annie, por favor diz que você ainda está na escola!

–Oi Annie, eu estou sim, porque?

–Corre pro banheiro perto da escada e do bebedouro, eu preciso de um absorvente urgente.

–Já estou indo. – E as duas desligaram o celular.

Graças a Deus ela ainda estava por lá, se não Annabeth não saberia o que fazer.

Irônico e idiota, ela havia trazido uma calcinha reserva, mas não um absorvente, imbecil. Só podia ser influência de Percy, aquele garoto devia passar sua lerdeza pelo beijo, era a única explicação para a súbita burrice da loira. Ou era a única que ela queria acreditar.

–Annie? Cheguei, onde você está?

–Na cabine de deficientes. – Ela soltou um suspiro de alívio e abriu a porta quando viu os coturnos pretos pela fresta – Muito, muito obrigada, eu não saberia o que fazer se você não estivesse na escola.

–Relaxa, pelo menos deu tudo certo, aqui. – Thalia entregou-a o pacotinho que tinha em mãos.

–Mas agora vou me atrasar, droga! Nunca odiei tanto essa época do mês. – Annabeth bufou enquanto fechava a porta para terminar de se arrumar.

–E que garota não odeia?

–Eu sei, coisa insuportável.

A loira abriu a porta e foi até a pia com sua nécessaire de maquiagem.

–Eu e o Nico brigamos. De novo. – Thalia solta do nada, como que se livrando de um grande peso.

–O que? Quando? No almoço vocês estavam rindo e tudo mais. – Ela lavava o rosto para tirar a maquiagem da manhã.

–Eu sei, mas isso foi agora, no final da aula, a gente tinha combinado de sair, mas ele teve que desmarcar de última hora! Aquele idiota não podia ter falado no almoço pelo menos?

–Ele devia saber que você ia surtar e queria adiar esse momento. – Sua voz era apenas meio inteligível, já que estava com a boca fechada, passando pó no rosto.

–Mesmo assim, devia ter me falado antes!

–Porque ele desmarcou?

–Disse que precisava jantar com os pais, mas ele estava muito estranho, e se estivesse mentindo? Se aquele imbecil estiver mentindo pra mim eu vou cortar o que ele mais ama fora. – Ela ficava andando de um lado para outro, batendo os pés.

–Como assim estranho? – Annabeth não sabia se mantinha seus olhos focados no lápis que estava passando ou na amiga que não parava no lugar, tinha medo que ela ainda quebrasse um espelho ou algo assim, com a raiva que estava.

–Sei lá, ele não parava de mexer nas mãos, e ficava desviando o olhar para qualquer coisa que não fosse eu.

–Calma Lia, não deve ser nada, porque não liga pra ele mais tarde? Se tiver ou não barulho de restaurante você já sabe se ele estava mentindo. – Ela começou a passar o rímel, tinha mais cinco minutos apenas.

–É uma boa ideia, mas se aquele idiota não estiver em um restaurante com os pais, ele vai se arrepender de me agarrar naquela festa da Piper. – Finalmente ela tinha parado de andar, ficando de logo atrás de Annabeth.

–Não foi você que sentou no colo dele primeiro? – Faltava só mais um olho, blush, batom e cabelo. Sim, ela estava contando.

–Tanto faz, ele que começou a me beijar. – A morena fez um gesto com a mão, indicando que isso não tinha importância e Annabeth riu.

–Tudo bem então. O que você acha, pink ou nude? – Ela mostrou os dois batons.

–Nude, tem menos cara de vadia. Mas que horas eu ligo pra ele? – Thalia recomeçou a andar.

–Thalia, se acalma! – Annie largou o pincel do blush e encarou a amiga. – É só uma noite que ele cancelou, e, por mais que você ache que ele está mentindo, pode não ser nada demais. Além de que ele seria louco de te trair.

–Porque eu sou muito linda e gostosa? – A morena passou a mão pelo próprio corpo.

–Não, porque ele sabe que se isso acontecer você vai arrancar as partes dele fora. – Annabeth começou a rir.

–Otária. – Thalia jogou uma bolinha de papel na cabeça da loira, rindo.

–Ai! Deixa eu terminar aqui, você pode não ter um encontro, mas eu tenho!

–Vaca! – Lia jogou outra bolinha.

–Estou pronta, e aí? O que achou? – Annie fez uma pose.

–Dá pra gastar uns cinco minutos. Ai! Isso doeu! – A morena fez uma careta quando Annabeth lhe deu um tapa.

–Vamos! O Percy já deve estar me esperando.

–Sem putaria hein!

Mas Annabeth já estava longe, então apenas mostrou o dedo do meio enquanto corria.

[...]

Percy estava esperando no carro por apenas cinco minutos quando ela apareceu. “Linda” foi o seu primeiro pensamento, e o segundo foi como ela ficava gostosa com aquela calça apertada. Ele saiu rápido do carro para abrir a porta para ela.

–Oi. – Annabeth sorriu timidamente e entrou no carro.

–Oi. – Percy deu a volta no carro e entrou também.

–Obrigada. Sabe, pela porta.

–De nada. – Ele sabia que a tinha conquistado pelo menos um pouco com aquele gesto.

–Então, aonde a gente vai?

–Surpresa. – O moreno deu um sorrisinho.

–Ainda? Ah Percy, fala!

–Não. Mas logo nós vamos chegar lá, aí você vai ver, calma!

Annabeth virou para frente, emburrada. E Percy só conseguia pensar no quão sexy ela ficava fazendo biquinho.

Dez minutos depois ele parou em frente a um prédio de estilo grego.

–Onde estamos? – A loira olhou para aquela arquitetura deslumbrada.

–É um prédio com inspiração grega, você já deve ter percebido, e eu sei que você gosta desse tipo de coisa.

Ele foi até o porta-malas do carro e pegou uma cesta de piquenique e uma toalha xadrez de dentro.

–Você gosta de piqueniques né? Ou acha que vou ficar toda encantada porque está fazendo igual no dia em que a gente se beijou pela primeira vez? – Ela parou de olhar para o prédio e encarou Percy, com o cenho franzido.

–Não é por isso que você vai ficar encantada, vem. – Ele puxou Annabeth para dentro do prédio.

–Espera, como nós vamos entrar? Eu achei que só queria me mostrar o prédio. – A loira estava atordoada, então apenas se deixou levar.

–Dá pra você esperar mais dois minutos? Meu Deus que menina mais ansiosa.

–Depois de esperar mais de dois dias. – Annabeth murmurou.

Eles pegaram o elevador e Percy apertou o último botão. Quando as portas abriram Annie se viu diante da vista mais linda que já vira em sua vida.

Eles estavam no terraço, que estava todo enfeitado por fios com pequenas luzes, quase como os da árvore de natal, mas aqueles não piscavam e as lâmpadas eram redondas. Tinham velas lá também, espalhadas por todo o lugar, além de um único e pequeno vaso com uma rosa dentro bem no meio de todo o espaço. Estava lindo.

Mas o que tornava tudo perfeito era o que estava além do terraço. Dava para ver quase toda a cidade, os prédios com as luzes acesas em uma assimetria arquitetônica que encantava Annabeth, provavelmente ela mudaria um pouco se pudesse construir a cidade exatamente do jeito que ela queria, mas ainda sim era linda do seu jeito. E o mar ao fundo completava aquela vista, o contraste entre o urbano e o natural era espetacular, e ela estava sem palavras.

Percy deu um tempo para ela digerir aquilo, no momento em que as portas do elevador se abriram ele sabia que havia acertado, apenas por olhar a expressão de Annabeth, ele viu que ela não sabia o que dizer.

–Então, gostou? – Ele precisava ouvir aquilo da boca dela.

Mas em vez de responder a loira pulou no pescoço dele e o abraçou com tanta força que ele teve que largar a cesta do piquenique.

–Eu amei! É uma combinação de tudo que eu mais amo, se eu tivesse algo pra poder desenhar isso tudo agora...

–Eu achei que precisava fazer algo que você não pudesse esquecer no primeiro encontro, então juntei a sua paixão pela arquitetura e coisas gregas. E sobre a última coisa... – Percy colocou a mão dentro da cesta e tirou um bloco de desenho tamanho A3. – Se você me prometer que vai demorar só meia hora...

–Ai meu Deus Percy! – Ela pulou no pescoço do garoto novamente. – Você é real? Eu não acredito nisso!

Ele deu uma risada.

–Quer desenhar enquanto eu arrumo as coisas?

–Claro! Eu faço um rascunho, aí tiro foto e termino em casa, prometo que não demoro mais que meia hora!

Ela pegou o bloco e foi em direção a um banquinho com um cavalete na frente, posicionou no local que queria e começou a desenhar enquanto Percy arrumava as coisas do piquenique. Ela resolveu deixar a parte do terraço por último para desenhar, já que queria a cena fosse completa.

[...]

Percy ficava pensando o quão sexy ela ficava quando se concentrava daquele jeito para desenhar. Annabeth tinha o cenho franzido, e mordia os lábios de um jeito que enlouquecia o garoto, ele tinha vontade de ir lá, arrancar o lápis e jogar o cavalete longe, para poder beijá-la do jeito que queria.

Mas tinha que se concentrar em arrumar o piquenique, então pegou a toalha xadrez, estendeu-a e começou a retirar cada item que tinha dentro da cesta. Dois pratos de papelão, talheres, e duas taças de vinho. Um pote de isopor de Espaguete à Carbonara que havia encomendado em seu restaurante preferido, uma garrafa de vinho tinto, e, para completar, vários morangos com um pote de Nutella. Ele só esperava que ela comesse tudo aquilo sem problemas, e não fosse daquele tipo que “não podia” engolir nem um grama de gordura.

Percy arrumou tudo no lugar certo e pegou o vasinho com a rosa para pôr bem no meio, ao lado de uma vela. Haviam se passado apenas quinze minutos, ele tinha prometido pelo menos mais quinze a ela, então agora só podia esperar e admirar a bela paisagem que Annabeth era quando estava desenhando.

Agora parecia que ela estava se estressando com uma parte em especial, apagava e apagava, franzia o cenho, mordia o lábio repetitivamente, então apagava novamente e redesenhava. Até que ela olhou para ele, e seus olhos se encontraram, Annabeth sorriu e voltou a atenção para seu desenho, nem dando tempo para Percy retribuir o sorriso. Mas pelo menos parecia que a tal parte que a estava incomodando havia sido resolvida, já que ela continuou sorrindo quando voltou a rascunhar.

Finalmente a meia hora tinha acabado, e ela se levantou do banquinho.

–Posso ver o desenho?

–Não, assim como eu só descobri aonde viríamos hoje quando chegamos, você só vai ver quando o desenho estiver pronto. – Annabeth pegou o celular e tirou uma foto da vista, para ter certeza de que não esqueceria nem um detalhe.

–Tudo bem, vingança né? Eu aguento até segunda. E se queria uma foto minha era só pedir, não precisava me pegar desprevenido.

A loira se sentou ao lado de Percy na toalha.

–Há há há, eu precisava de uma foto disto aqui, não tenho culpa se você estava no meio. – Ela deu de ombros. – Então, o que temos para comer hoje?

–Vou fingir que não mudou o assunto de propósito. Espaguete à Carbonara, gosta? – O garoto abriu o pote que tinha a massa dentro.

–Claro! Mas você sabe, muita gordura, e eu não quero ficar gorda, então...

–Ah não, não acredito que você é dessas!

–Eu estou brincando Percy, eu vou comer, relaxa! – Annabeth começou a rir, e Percy adorava aquela risada, então começou a rir junto.

–Engraçadinha, então vai comer bastante. – Ele colocou metade do espaguete no prato dela, e a outra metade no seu próprio.

–Ei! Eu não como tanto assim também, não sou uma draga como você! – A garota colocou um terço do que tinha em seu prato no de Percy.

Ele deu de ombros.

–Tudo bem, estou com fome hoje mesmo, mas só se comer uma garfada do meu prato.

–Tá bom. – Annabeth foi com seu garfo em direção ao prato do dele, mas foi parada pelo garoto.

–Não, eu vou te dar, na boca. – Percy abriu um sorriso.

–E o que você ganha com isso? – A loira estreitou os olhos.

–O prazer de te dar comida, só isso.

Ela os estreitou ainda mais, mas acabou dando de ombros.

–Vamos, estou com fome.

Annabeth abriu a boca e Percy pegou um pouco do macarrão. Ele foi com o garfo em direção da boca da garota, mas errou e ela ficou com os lábios e ao redor deles cheios de molho branco.

–Seu idiota, você fez isso de propósito!

Annie quis pegar o guardanapo para limpar, mas Percy foi mais rápido e limpou a boca dela com um beijo.

Aquele beijo calou Annabeth, e ela ficou desnorteada, mas logo se recuperou e o retribuiu. Ele tinha gosto do molho, mas também tinha o gosto dos dois, e era isso que o tornava tão bom. Eles exploravam a boca um do outro com avidez, e, mesmo que a loira quisesse, não conseguiu mais ficar brava por Percy tê-la sujado, não se a recompensa daquilo era um dos melhores beijos que já havia experimentado até agora.

Os dois finalmente se afastaram, buscando por ar.

–Tudo bem, nada de fazer isso de novo Jackson, você não precisa de desculpas tão bobas para me beijar. – Apesar do tom de repreensão, ela sorria levemente.

–Achei que seria bom variar um pouco. – Ele deu de ombros.

Annabeth sorriu e balançou a cabeça, como se não acreditasse nas palavras do garoto, mas internamente estava radiante.

[...]

–Você só pode estar querendo me embebedar Percy.

Eles já estavam no final do vinho, sobrava cerca de dois dedos da garrafa apenas.

–Mas é claro que não, só achei que seria bom para você se soltar um pouco. – Percy colocou o resto do vinho nas duas taças.

–Sei... – Annabeth estava falando meio enrolado, nunca fora muito forte para bebidas.

–Agora vamos para a sobremesa. Tcharãn! – Ele mostrou o pote de Nutella com os morangos.

–Aah meu Deus, me dá! – Ela tentou pegar o pote, mas acabou caindo em cima do colo de Percy.

–Só se me der um beijo. – Percy segurou os dois acima da cabeça, onde Annabeth não alcançava.

Ela deu um simples selinho, se levantou em um pulo e agarrou ambos da mão do garoto.

–Há! Agora eles são meus por você ter sido tão mau comigo. – A loira virou de costas e começou a mergulhar o primeiro morango no chocolate.

–Ei! Não vale, eu que comprei tudo e arrumei as coisas por aqui! Eu mereço os morangos com chocolate!

–Não merece coisa nenhuma, você foi muito mau. – Ela colocou o morango na boca e deu um gemido exagerado para demonstrar o quão bom estava.

–Para de me provocar, sua monstra!

Percy passou os braços pela cintura dela e pegou um morango, depois roubou o pote de Nutella, mergulhou-o dentro e colocou na boca.

–Meu Deus, isso é bom. – Só seu rosto já demonstrava aquilo.

–Eu sei, devolve! – Ela tentou pegar o pote de volta, mas o garoto não deixou.

–Não, eu vou te dar na boca de novo.

–Nem pensar! Já basta me sujar com molho, me sujar com chocolate também? Não mesmo, eu... – Ele a interrompe.

–Se não deixar, não ganha Nutella. – Percy levanta as sobrancelhas.

–Então você não ganha os morangos.

–Tudo bem, eu, particularmente, prefiro o chocolate, mas se você não, eu não me importo, sabe...

–Tá bom. – Annabeth fez uma cara emburrada. – Me dá logo. Mas se me sujar de novo, vai se arrepender. – E abriu a boca.

Percy mergulhou o morango no chocolate e o colocou na bola dela, sem sujá-la.

–Sua vez. – Ele deu o pote para a loira e abriu a boca.

–Você quem pediu...

Ela lambuzou todo o morango, mas em vez de colocá-lo na boca, encheu os lábios, o nariz e um pouco das bochechas do garoto com chocolate.

–Sua... – Mas Percy foi cortado.

–Minha vez.

Annabeth foi em direção a ele, e começou a beijá-lo profundamente. E o garoto não demorou a corresponder.

Suas línguas mexiam-se sensualmente uma em direção à outra, e Percy puxou Annabeth para mais perto. Ele passava suas mãos por toda a extensão do corpo dela, absorvendo cada detalhe, como que com medo que ela sumisse a qualquer instante.

Já Annabeth agarrava os cabelos castanhos do garoto, tentando trazê-lo mais perto também, como se isso fosse possível. Começou a passar as mãos pelas costas e ombros largos de Percy, sentindo cada músculo saltar quando ela encostava.

Ela sabia onde aquilo podia acabar dando, eles estavam sozinhos em um terraço, o clima não podia estar mais romântico e ela estava um pouco mais que apenas levemente bêbada, afinal, havia bebido meia garrafa de vinho. Por isso, sabia que tinha que parar com aquilo antes que perdesse o controle, o qual estava se esvaindo um pouco mais a cada segundo.

Até que o telefone de Percy começa a tocar. A primeira e a segunda chamada os dois ignoram, apenas continuando a se beijar. Mas no final da terceira ambos param e Percy bufa.

–Legal, paramos para nada, agora parou de tocar.

Um alerta de mensagem soa do aparelho e ele pega para ler o que está escrito. Quando termina está branco e paralisado.

–Percy? O que houve? – Annabeth se sentia aliviada pelo celular ter parado com o que ela não tinha certeza se conseguiria.

–Eu preciso ir para o hospital, era meu pai.


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Notas finais do capítulo

Então, aí está o meu maior cap até agora, demorei um pouco pra conseguir escrever e até pedi pro meu namorado dar uma lida pra ver se estava bom, então por isso demorei um pouco mais que o normal, apesar de não ter passado muito mais que uma semana...
Por favor comente, critiquem, qualquer coisa já é ALGUMA coisa pra me incentivar a escrever mais!
Enfim, espero que tenham gostado, vejo vocês nos reviews!
Beijinhos, da Miss Bia.



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