De acordo com a realidade... escrita por maddiesmt


Capítulo 19
cap 19 - A fazenda


Notas iniciais do capítulo

Postando mais cedo(‪#‎todoscomemora‬ o/)
Bom vou logo avisar q acabei de ouvir o novo cd do coldply nesse cap..resultado? A fofura acabou! A partir dos prox caps vcs vão ver meu lado Carminha de ser...
mas chega d falar dos prox caps..Com vcs.....cap 19.



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Gina sentia o vento balançar seus cabelos e trazer consigo o cheiro de terra que sempre a encantava . Sentiu também quando dois braços fortes a abraçaram por trás a enlaçando em um abraço terno porém mal intencionado.
Ferdinando mordeu lhe levemente o lobo da orelha direita e deu num rápido beijo em algum lugar do pescoço ali perto.
–Lembranças?-ele sussurrava ao pé do ouvido dela.
E ela não pod deixar d rir ao se recordar das apostas d corrida,das guerras de estilingue e do esconde esconde interminável.
Ela jogou um pouco o peso do corpo para trás para ser completamente abraçada por ele e deixou-se perder nas memórias da infância quase esquecida.
Ao seu lado o outro casal também se abraçava mas de uma forma menos casta.
Zelao mantinha as mãos na perigosa curva do termino das costas de Juliana que já havia invadido metade das roupas do namorado com as mãos. Eles estavam saudosos...o plano da pensão famíliar não tinha dado certo e fez com que Juliana voltasse cedo pra casa na noite anterior.
Os dois trocavam um beijo ardente sem se importar com nada ao redor.
–Nhô dotô Ferdinando – Os jovens ouviram de longe um chamado que fez com que Zelão e Juliana interrompessem o beijo e Ferdinando e Gina deixassem as lembranças do passado e voltassem a realidade do presente.
–Roda!Que bom ve-lo! – Ferdinando apenas se separou da ruiva para cumprimentar o funcionário e amigo.
Roda não era o nome verdadeiro dele...mas era conhecido assim. Não era tão mais velho que os jovens mas, como a família de Zelão, a sua também cuidava da fazenda dos Napoleão a tempos...e ele foi seguindo o legado com muito gosto e prazer naquilo que fazia.
–Eu é que lhe digo doto! Faz tempo que não vejo vocês por aqui...mas essa não é a filha do Seu Pedro Falcão?
–Sou eu sim! - Gina respondeu de forma simples e o olhou atentamente buscando na memória alguma lembrança sobre o funcionário.
–Mas como você ta crescida... e você Zelão! ta todo aprumado agora que trabalha la pela cidade.- Zelão também se desvencilhou de sua amada para cumprimentar o velho amigo.
–Ora essa Roda...deixe de bestagem..- Zelão sorria...e encontrava ali naquele local com aquelas pessoas uma cena da infância que jurava que havia perdido.
Lembrava-se das implicâncias do agora casal ao seu lado, da cumplicidade entre ele e Rodapé, das peças que ele ajudava Ferdinando a pregar em todos em especial na ruiva com a qual agora andava de mãos dadas.
Juliana podia perceber o clima de nostalgia de longe e estava lisonjeada por ter sido escolhida para fazer parte desse novo cenário.
–Roda...essa aqui é a minha amiga e namorada do nosso amigo Zelão...professora Juliana.
–Muito prazer senhorita! E se me permite Zelão...devo dizer que a senhorita tem a beleza de uma fada!
–Ora essa e você ja viu uma fada Roda? – Gina estava sendo...apenas Gina.
– Não...mas tenho certeza que elas não são diferentes.- Roda beijou cordialmente a mão da professora que sorriu e agradeceu o elogio.
–Ora que isso Roda...muito obrigada pelo elogio... mas espero que as fadas não fiquem ofendidas com a minha humilde pessoa.
O clima de descontração havia apagado qualquer resquício de tensão do almoço e como Ferdinando havia prometido...o divertimento havia começado.
–Vamos colocar as coisas de vocês na casa grande para que possam passar o resto do dia tranquilos!
Os jovens seguiram em conversas animadas e lembranças que o atingiam a todo momento.
–Devo dizer Roda que você está fazendo um belo trabalho por aqui! –Ferdinando entrava na casa que um dia foi seu lugar preferido no mundo.
–Que isso Nhô doto Ferdinando ...so faço o que aprendi com vosso pai e com meu pai...e se vocês me dão linceça..vou continuar os meus afazeres...qualquer coisa é so chamar! –Roda ia se retirando...quando Ferdinando o parou com uma pergunta, para ele, previsível.
–Roda...onde ela está?
–Está no lugar de sempre doto! E muito bem! Ja coloquei todo o material por la também.
–Obrigado Roda! –Ferdinando sorriu e virou –se para encontrar uma ruiva confusa com a pergunta feita por ele.
–Ela quem? –Ela sentiu uma fisgada no peito ..um sentimento que nunca sentira antes e uma curiosidade torturante.
–Estou identificando um traço de ciúme bem aqui nesses seus lindos olhos menininha? – Ferdinando a abraçava pela cintura e pode sentir que o corpo dela enrijeceu quando ouviu a palavra ciúme.
–Não...eu só fiquei curiosa...não posso?
–Ta ...ta de o nome que você quiser não vou discutir com você...hoje a gente so vai se divertir...então vamos?- Ferdinando pegou a mão da moça e a conduziu para fora da casa.
–Onde você esta me levando Ferdinando?
–Surpresa! Ah é vocês dois...os quartos ficam la em cima! – O rapaz não podia perder a oportunidade de alfinetar o casal de amigos que mais uma vez estava trocando beijos e caricias ardentes em plena sala de estar.
*
–Ferdinando...pra onde diabos você... – Gina perdeu a fala...reconhecia aquele lugar ...via sua história marcada ali...naquelas paredes recheadas de rabiscos feitos pelo agora casal que adentrava o velho estábulo.
Gina passou as mãos por sobre os dizeres e gravuras e sorria com a lembrança de cada uma delas.
Ferdinando se permitiu observar a menina ruiva de cabelos rebeldes e expressão brava de sua memória se encontrar com a linda mulher de cabelos cor de fogo, cachos domados e gênio forte que estava a sua frente.
Gina sorria docemente para cada lembrança que a atingia...sem dúvida a vida na fazenda lhe fazia falta.
–Você nem sabe quem está aqui pra nos oferecer o melhor leite da região! –Ferdinando a tirou do transe e a fez sorrir ainda mais!
–Eu não acredito!!Ela ainda está viva?! Cade?
–Roda me disse que ela está no mesmo lugar de sempre...você lembra?
–É claro que eu lembro- Gina o puxou pelo braço em direção ao canto especial do lugar.
–Mimosa! Eu nem acredito que é você mesmo! –Gina fazia pequenos carinhos na vaca já idosa da família Napoleão.
–E então senhorita Falcão...ainda sabe ordenhar?
–Mas é claro que sei!
–Então acho que podemos fazer a nossa velha competição de sempre...
Ferdinando colocou duas jarras a vista da moça que logo entendeu que naquele dia voltariam a ser crianças.
*
Apesar da oferta do engenheiro sobre os quartos na parte de cima da casa...Zelão levou Juliana para o seu velho quarto nos fundos.
Zelão era muito respeitador...e as vezes...respeitador até demais portanto achou melhor ignorar a oferta do amigo e seguir para um ambiente mais confortável.
Juliana por sua vez não era uma pessoa de ligar muito para locais...apenas para ações e ao som da tranca da porta ja tinha abandonado a blusa e estava a meio caminho dos shorts que vestia.
Zelão virou-se para encontra –la ja seminua deitada em sua cama...mordeu os lábios e pensou calado “Essa uma é mesmo uma diaba com rosto de fada”
*
Bem longe dali um rapaz saia da igreja em que havia acabado de tocar...
–Olhe meu filho eu devo lhe dizer...que você canta muito bem viu?! –Dona Tê elogiava o rapaz...nunca tinha se emocionado tanto em uma simples missa.
–Ah muito obrigado dona...mas infelizmente não se da pra ganhar a vida assim. Eu sai das terras do meu pai pra tentar a vida de cantor por aqui mas não ta adiantando muito.
–Mas como não um moço tão talentoso como você!
–É mas na música infelizmente talento não é o melhor requisito.
–Mas me diga o que você ta fazendo então por agora?
– Eu até trabalhava em um bar aqui perto mais tive uns desentendimentos , meu chefe não me queria mais cantando e só servindo mesas e eu meio que larguei tudo...
Dona tê se comoveu com a história do rapaz e não entendia como um talento daquele ficava escondido.
–Pois olhe...você disse que trabalhava na terra não é? Meu marido é dono de umas terras aqui pro interior e também é dono de um lojinha de artigos para fazenda... apareça la amanhã e converse com ele...não vai ser muita coisa...mas vai ser o bastante para você ir fazendo um pé de meia enquanto não arranja nada e também meu marido é um homem muito influente...quem sabe ele não possa lhe ajudar.
–Nossa dona! Muito obrigado! Eu não sei nem o que dizer!
–Não diga nada só apareça la amanhã nesse endereço... –Dona tê entregou o cartão para o rapaz e saiu satisfeita...havia cumprido a parte do sermão de hoje : “Dai aos outros e os outros os retribuirão”.
*
Ferdinando e Gina estavam deitados no amontoado de feno perto de mimosa...as garrafas estavam vazias e os dois não paravam de rir.
–Eu não acredito que você ainda consegue ordenhar a mimosa e tomar meio litro de leite em menos de 5 minutos! –Ferdinando estava abismado com a habilidade ainda evidente da moça.
–Você é que sempre foi um frangote mesmo! –Ela ria ao lembrar que ele sempre se engasgava nos últimos goles.
–Ah..é..frangote é...vem cá que eu vou te mostrar o frangote... –Ferdinando foi se aproximando predatoriamente da moça que resolveu levantar imediatamente fazendo com que o engenheiro beijasse o feno.
A gargalhada de Gina era encantadora e desafiante...Ferdinando se levantou ainda com olhos ameaçadoramente sexys e andou devagar na direção dela.
–Que coisa feia menininha...me deixando aqui nesse estado...sem nenhum beijinho. –A face mudara de ameaçadora para suplicante.
–Você quer um beijinho é? – Ja ela tinha uma expressão compreensiva e aguardava o rapaz se aproximar mais um pouco.
Ele balançou a cabeça afirmativamente e quando fechou os olhos para encontrar os lábios dela sentiu a moça sussurrar em seus ouvidos...
–Vem pegar... – Ao dizer isso Gina saiu correndo pela fazenda que ela conhecia tão bem e deixando Ferdinando abismado e correndo atrás dela com um único pensamento em mente “Essa uma ainda vai me deixar louco”.
*
–Mulher...eu ja lhe disse mas volto a repetir...você ainda me mata!-Zelão e Juliana se abraçavam suados porém satisfeitos.
– É você que me deixa nesse ritmo alucinante! –Juliana não conseguia imaginar quando foi a ultima vez que tinha sentido tanta falta dos toques de alguém como sentia dos de Zelão.
–E então...que tal a gente da umas voltinhas pela fazenda...sei de um riacho que fica aqui perto o que acha!
–Eu acho que foi uma boa ideia eu ter trazido biquínis!- Juliana não conseguia parar de sorrir...se a felicidade existia...ela estava ali com eles naquele quarto!
*
Ferdinando tinha enfim conseguido alcançar a ruiva e aprende-la sobre uma árvore.
–Como você consegue correr desse jeito? –Ferdinando buscava o ar que lhe faltava. Parecia que tinha corrido uma maratona.
–Ora essa...eu me exercito...eu corro enquanto você vai pro bar com o Renato
–A quer dizer que você repara quando eu saio com o Renato?
–Claro que reparo...é quando temos sossego naquela casa...
–Sossego por que em..? por que a minha presença te ameaça? Por que você não gosta dos arrepios que sente quando eu te beijo no pescoço assim...-Ferdinando foi beijando o pescoço da moça devagar...e realizando todos os atos que falava. Enquanto ela apenas fechava os olhos e sentia o turbilhão de sentimentos que insistia em dominar seu corpo toda vez que o engenheiro estava perto.
–Por que você não gosta dos leves tremores que dá toda vez que eu encosto em você? Ou por que você não gosta do fato de que não resiste aos meus beijos?
–É você é bem humilde ne?- Ela sussurrava com os olhos semicerrados...sentindo o toque das mãos de Ferdinando sobre o seu corpo.
–Não...eu apenas falo o que observo...e o que sinto.
O rapaz decidiu que o tempo de falar ja havia passado e a beijou com todo o desejo que tinha. Sentiu os braços dela se encaixarem em seu pescoço e seus lábios bailarem macios enquanto as línguas travavam uma luta intensamente gostosa .
Ele poderia beija-la todos os dias porém cada um deles sempre seria diferente.
Gina saboreava cada canto da boca dele...cada vez era um misto de sabores distintos e o de hoje tinha sabor de lembranças e carinho.
Ao final do beijo os dois estavam ofegantes e Gina manteve os olhos fechados e graciosamente começou a contornar os lábios do rapaz com os dedos.
Ferdinando não conseguia resistir a tal proximidade e resolveu beijar cada um deles a fazendo rir.
–Não Ferdinando perai!
–O que?
–Fica quieto.
–Mas por que?
–Porque eu to te gravando aqui na minha mente.
–Como assim?
–Como as pessoas que não enxergam fazem...elas guardam você na memória melhor do que nós mesmos porque elas gravam detalhes, elas buscam te desenhar na mente delas em cada traço, cada imperfeição ou perfeição, cada característica que te faz único.
Ao final da fala Gina ja tinha contornado todo o rosto do amado com os dedos e agora abria os olhos para encontra um azul mareado de lágrimas.
–O que foi Nando?
–Nada...eu só me emocionei com o que você disse.
–Ara mais não vai se achando não porque também não é assim...- Ela soltou um antigo sotaque característico das épocas de fazenda.
–A não é...? e como é então – Ele ria enquanto depositava pequenos beijos na bochechada moça...as lágrimas ja haviam desaparecido e agora ele tentava mostrar pra ela o quanto aquele pequeno gesto o tinha deixado feliz.
–A...eu ainda não sei.
Ele parou os beijos e a olhou nos olhos.
–Não sabe como?
–Olha..Nando...eu gosto muito de você...mas amor...eu ainda não sei o que é...
Nando sorriu e respirou fundo...tinha conquistado o gostar dela...o que para ele era impossível...só faltava um passo...conquistar o amor dela.
–Tudo bem menininha...o que importa é que estamos aqui juntos...e estamos tentando não é? Eu lhe amo e não quero que você duvide disso nunca!
Ela sorriu e viu nos olhos dele um brilho sincero...é...poderia sim estar começando a confiar nele...poderia estar começando a amar.
*
–Quer dizer que vocês brincavam muito por esses arredores?
–Todos os dias! Eu e o Nando éramos que nem irmãos...e eu sempre ajudava ele a irritar a Gina. –Zelão ria das lembranças da infância.
–Ahh então é por isso que quando nos conhecemos a Gina te destratava sempre! Ela dizia que você era um capacho do Ferdinando e eu sabia que existia uma razão por trás daquela raiva toda.
–É...mas eu e o doto Nando não tínhamos culpa se ela era estranha! Os vizinhos todos chamavam ela de Mulher –homem.
–Como assim Zelão?
–É que o Seu Pedro Falcão, que sempre foi nosso vizinho de terras, queria muito um menino homem so que dai nasceu a Gina...e você pensa que ele se importou com isso? Não...ele criou ela que nem um machinho mesmo...aquela uma tinha mais coragem que o Ferdinando quando eram pequenos...e ele como sempre foi orgulhoso e nunca gostava de ser desafiado começou a encrencar com ela. Todo dia tinha um olho roxo de um lado, um joelho ralado no outro...briga de criança...até que eles foram morar na cidade...então so fui saber dos dois depois que a mãe do Nando morreu por que todo mundo aqui foi pro velório...lembro que eles nem se falaram nesse dia...por que o Nando não reagia nem as condolências que lhe eram oferecidas. Depois so fui ve-los quando fui pra cidade assumir o lugar do meu pai.
–Nossa...que história em..?! –Juliana estava surpresa...nunca pensou que tudo poderia ser tão complicado e fazer tanto sentido ao mesmo tempo. Gina não confiava no Ferdinando não apenas por causa do beijo roubado mais também por todas as brincadeiras e brigas infantis.
–É mais por que a gente não para de falar neles e aproveitar esse riacho?
–Eu acho uma ótima ideia. – Juliana voltou a se animar e pulou com o namorado no riacho de águas verdes cristalinas que poderiam ter saído de algum livro bucólico dos tempos de arcadismo.
Os casais continuaram a curtir o dia de suas formas...Zelão e Juliana aproveitaram o riacho, o quarto e o tempo que tinham para fazer coisas que sabiam que não teriam como fazer quando voltassem a realidade da cidade e dos motéis caros.
E Gina e Ferdinando aproveitaram para abrir um novo campeonato de jogos infantis que faziam quando crianças...com direito as mesmas regras, aos mesmos vencedores e as mesmas brigas...apenas a forma com que elas acabavam e o que diferenciava o presente do passado.
–Frangotinho? –Ela falava entre um suspiro e outro
–Oi? –Ele ainda estava hipnotizado pelo perfume dela e não conseguia parar de beija-la.
–Ja ta ficando escuro não é melhor a gente ir voltando?
–E você conseguiu reparar no céu depois de tudo o que aconteceu por aqui?
Eles estavam deitados no trigal do pai dele. Tinham acabado com uma parte da plantação...era verdade...mas quando a corrida acabou e a discussão sobre quem havia ganhado começou não demorou muito para que um beijo cheio de desejo colocasse um ponto final na briga...que acabou como sempre acabava...com os dois quase se entregando...até que o alarme de Gina soou estrondosamente em sua cabeça.
–E você esperava o que em?...Não lembra que a gente combinou em ir com calma?
–Ta certo...ta certo...eu respeito você meu amor...e vou lhe esperar o tempo que for preciso...
Gina sorriu e o afastou para que pudesse se levantar...
–Gina?
–Oi? –Ela disse enquanto tirava pedaços de trigo do cabelo.
–Não vai demorar ne? –Ele disse com um sorriso malicioso.
A ruiva sorriu e não respondeu apenas jogou um pedaço de trigo na cara do engenheiro.
–Tudo bem tudo bem...eu so tava brincando...-Ele disse se levantando e acompanhando a moça até a casa onde esperavam encontrar Zelão e Juliana para seguirem viagem.
*
–Muito obrigado por tudo Roda! A gente se ve na próxima!
–Que isso doto! Apareça mais!
–Olha que eu apareço mesmo! Inté!
–Inté dotô... Zelão... Senhoritas... –Roda cumprimentou a todos e observou o carro desaparecer pela estrada escura.
*
–Ai que dia incrível! Obrigada Ferdinando! Eu iria bater um papo com vocês contar sobre o meu dia mas...estou bem cansada...então boa noite meus amigos!
Os dois deram boa noite e Gina também resolveu ir descansar.
–Bom eu também to morta...a gente não devia ter corrido tanto!
–Ai nem me fale que eu vou ja reservar minha caixa de analgésicos!
–Esse doutor Renato ta te estragando!
–Não foi ele que me obrigou a correr um campo inteiro.
–A é...e não valeu a pena?
–Valeu...valeu cada segundo...-Eles trocaram um olhar terno e Ferdinando beijou a mão dela.
O dia tinha sido ótimo mas a manhã seguinte seria capaz de levar todos os sorrisos que o domingo na fazenda tinha lhes dado.


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Notas finais do capítulo

Só digo uma coisa...acabou a fofura pq hj eu acordei meio Cora e quero ver a discórdia!!



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