Never to late escrita por AnneStalcker0028


Capítulo 3
Mudanças repentinas num coração dividido


Notas iniciais do capítulo

Gomen por ter demorado



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A casa dos Strauss era quieta, grande e acolhedora. Muitos que passassem em frente dela não diriam que ela era pertencente a magos da Fairy Tail. Talvez ela só estivesse tão quieta pelo facto de Lucy estar lá. Talvez se sentissem desconfortáveis pela historia contada pela mesma. Aqui vai uma de graça. Aquela quietude toda devia-se ao facto dos irmão ainda estarem a absorver a historia contada pela maga celestial. As perguntas que envolviam a cabeça deles iam desde “porque é que ela não mandou uma carta” até, “Será que ela percebeu que foi mãe muito cedo?”. Ninguém se atrevia a proferir uma única pergunta. Ninguém conseguia, ninguém queria.

Numa outra parte de Magnólia Natsu dirigia-se para casa com o exeed azul. A ideia de Lucy ser casada não lhe saia da ideia, e ainda mais a dela ter duas crianças a crescer fortes e saudáveis. Natsu não queria querer. Ele não queria encarar a realidade.

Chegado a casa o Mago do fogo atirou-se para cima da rede esgotado. Happy fizera o mesmo. Happy apagou logo. Com o exeed a dormir o rapaz de 20 anos deixou as lagrimas escaparem. Esperava que o gato não acorda-se. Não queria que ninguém o visse num estado tão patético. O único pensamento que vinha á mente dele naquela altura era que não iria desistir. Iria fazer Lucy dele. Esse era o seu veredito final. Aqui vai o terceiro facto desta historia. Natsu era dos poucos homens da terra que não acreditava no “Tarde demais”. O único que mantinha a fé. Natsu adormeceu.

Na residência dos irmão a hora de dormir ainda não havia chegado. Estavam todos demasiado eufóricos. Todos demasiado animados. Contudo estavam todos quietos e sentados absorvidos nos próprios pensamentos. Essa era a animação que os mantinha acordados. No entanto, num canto da casa duas almas dormiam serenas. Ambas se abraçavam e sonhavam. Sonhavam com uma verdadeira família. Com o seu pai e a sua mãe. Sonhavam que os quatro voltavam a ser uma família. Vocês podem não saber mas o maior sonho daquelas crianças era que não ouve-se qualquer separação. Que os tempos de felicidade voltassem aquela família.

Pensando bem vocês não sabem de muita coisa. Ouve um tempo em que o casamento de Lucy de facto foi feliz. Nesse meio tempo ela pensou seriamente na questão do divorcio. Mas, recentes problemas levaram-na a tomar uma decisão. A separação, pensava ela, seria o caminho certo a tomar.

Se querem saber na altura da decisão, o coração de Lucy dividia-se para dois lados. Lucy amava o seu marido, mas ao mesmo tempo amava outra pessoa. Nunca se sentira tão dividida. Ela realmente se havia apaixonado pelo homem com quem fora obrigada a casar depois de descobrir que ela era diferente do previsto, e mesmo assim continuava a amar o homem que tantas vezes lhe salvou a vida.

Pela noite dentro o sonho das crianças continuava. Um sonho sorridente que lhes trazia um pouco de felicidade. E eles sorriam. Sorriam durante o sono ali abraçados debaixo dos lenções de ceda oferecidos pela família Strauss. Que digo já que ainda se mantinha acordada. Mesmo depois de Lucy e Lisanna irem dormir, Elfman e Myra mantinham-se despertos. E conversavam. Conversavam sobre banalidades para aliviar a tensão formada naquele quarto. Só ao fim de uma hora é que eles finalmente formam dormir.

Dias depois na Fairy Tail, a festa habitual mantinha-se. Lucy sorria. Ficava feliz em saber que a sua casa não mudou nada. Arrependia-se internamente de ter deixado os gémeos com Gray e Natsu. Graças a isso aqueles dois estavam muito mais bagunceiros. Ela havia ficado a viver por mais uns dias na casa dos irmãos. Ela não fazia missões para cuidar das crianças. Não as confiava a ninguém. Não tinha dinheiro para uma casa. Em poucos dias a tensão que se fazia presente entre eles havia desaparecido, e Myra podia afirmar. Nunca tinha visto Lisanna tão contente.

Um carro para em frente á guilda. Muitos dos cidadãos de Magnólia ficam a olhar embasbacados com aquele caro carro que só gente rica poderia ter. Um motorista saiu e fez o favor de abrir a porta de trás. De lá um homem moreno de roupas casuais saiu. Ninguém diria que ele era o dono daquele mesmo carro. Dirigindo-se á entrada da guilda abriu lentamente as portas. Todos olharam para ele. Lucy olhara para ele. Os dois gemeos correram para ele.

– Tou-san! _ Aquele grito exibido pelas duas crianças comprovou o que todos achavam prante a cara surpresa de Lucy. O homem de 20 anos abraçou as crianças. Ele pegou-lhes ao colo e virou-se de frente para uma loira e olhos castanhos boquiaberta.

– Ayato! _ o sussurro saído dos lábios da loira ecoou pela guilda como se ela tivesse gritado.

– Lucy por favor… _ só essas simples palavras prenunciadas por Ayato foram suficientes para por a loira a chorar. Natsu queria se chegar á frente. Ele ia se chegar á frente. Isto se ele não tivesse visto uma Lucy a correr para os braços de um moreno. Querem saber? Lucy ainda não havia esquecido Ayato. E muito menos Natsu.


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