Poemas de solidão. escrita por Lis
Notas iniciais do capítulo
bem, apesar do tempo voltei a escrever. - isso de certa forma foi parte da minha terapia, apenas para o psiquiatra ler.- mais tarde pensei em complementar, já que agora meu pai/ monstro se foi, é gente ele morreu.
por favor, não precisam me dar os pêsames, ou me criticar sobre não o ter perdoado, de qualquer forma meu medico está ai para isso ; apenas apreciem a leitura enquanto eu aprecio meu "luto".
3-Oração.
Hoje,
Não preciso do seu perdão.
Sua morte me basta.
4- pedido
Saiba que não quero seu amor,
Pois dele saiu meus pesadelos,
A dor
Que me causou é o necessário para de odiar.
Não sorria, e não tente me entender
Finja como sempre fez, - essa nobre indiferença que nem sempre é sutil.
Seus olhos me vêem
Mas não sabem o que enxergam.
O senhor não faz a menor idéia de que agora eu sou.
Nunca foi bela,
Nunca foi a esperta,
Nunca foi a sua preferida,
Endenta que nunca será meu pai.
5- A sua Morte.
O véu do ceifeiro não te torna adorável,
Tão pouco a sua companhia desejável.
Não é por que virou carne podre que eu tenha que te amar,
Essa é uma regra que nunca respeitei.
Saiba que não espero que esteja no inferno,
Tão pouco no céu,- ai está um lugar que sei que nunca vai estar.
Espero, e rezo
Que não tenha sido acolhido por nem um lado,
Testaria a ideia de te ver bem.
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