Poemas de solidão. escrita por Lis


Capítulo 2
A ultima parte.


Notas iniciais do capítulo

bem, apesar do tempo voltei a escrever. - isso de certa forma foi parte da minha terapia, apenas para o psiquiatra ler.- mais tarde pensei em complementar, já que agora meu pai/ monstro se foi, é gente ele morreu.
por favor, não precisam me dar os pêsames, ou me criticar sobre não o ter perdoado, de qualquer forma meu medico está ai para isso ; apenas apreciem a leitura enquanto eu aprecio meu "luto".



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3-Oração.

Hoje,

Não preciso do seu perdão.

Sua morte me basta.

4- pedido

Saiba que não quero seu amor,

Pois dele saiu meus pesadelos,

A dor

Que me causou é o necessário para de odiar.

Não sorria, e não tente me entender

Finja como sempre fez, - essa nobre indiferença que nem sempre é sutil.

Seus olhos me vêem

Mas não sabem o que enxergam.

O senhor não faz a menor idéia de que agora eu sou.

Nunca foi bela,

Nunca foi a esperta,

Nunca foi a sua preferida,

Endenta que nunca será meu pai.

5- A sua Morte.

O véu do ceifeiro não te torna adorável,

Tão pouco a sua companhia desejável.

Não é por que virou carne podre que eu tenha que te amar,

Essa é uma regra que nunca respeitei.

Saiba que não espero que esteja no inferno,

Tão pouco no céu,- ai está um lugar que sei que nunca vai estar.

Espero, e rezo

Que não tenha sido acolhido por nem um lado,

Testaria a ideia de te ver bem.


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