Nova geração, nova turma escrita por Fujisaki D Nina


Capítulo 1
Lúcia Menezes e Theo Sousa


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!! Cá estou para escrever minha primeira fic da TMJ! Estou meio nervosa então, por favor, me digam o que acham ^^"

Espero que gostem e boa leitura ^^



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O dia amanhecera, mas sem o sol para iluminá-lo. O tempo estava completamente nublado e os relampagos que vez ou outra cortavam os céus eram um sinal de que a chuva não demoraria. Esse tempo mais o friozinho de meio-de-inverno, eram as circunstâncias perfeitas para ficar no aconchego de casa.

– E é exatamente isso que eu pretendo fazer. - Cebola falou para o nada, sentando-se a mesa com sua xicara de café em mãos.

Ser o dono e chefe da empresa em que trabalhava tinha suas vantagens. A Bulbus Tech foi sim criada, mas o projeto Nanita ainda estava longe de sair de seus arquivos. E quando saísse, nada de M.O.N.I.C.A.

Afinal, ele tinha conseguido, se casou com a mulher que tanto amava. E agora tudo o que mais queria era passar o resto da vida com ela e com seus dois filhos, calmos e comportados.

– LÚCIA!! Devolve já o meu coelhinho, sua peste!! - Esse e vários outros gritos foram ouvidos, vindos do andar de cima.

– "Calmos e comportados", é? Haha! - Cebola debochou, se levantando para ver o que era dessa vez. Se bem que não precisava ser um gênio pra saber.

Quando ía subir as escadas, ele só viu dois vultos (um verde sendo perseguido por um vermelho) passarem por ele como raios. Por sorte, a mesa de centro da sala impediu que a perceguição continuasse. De lados opostos da mesa, os dois corredores se encaravam. Um espumando de raiva e a outra com um sorriso arteiro.

– Lúcia, me devolve ele já!! - O garoto gritava. - Quando eu te pegar, vai levar umas belas coelhadas!

– É luim, heim! O sugismundo tá comigo! - A garota provocou ainda mais, mostrando a língua.

O menino olhou em volta e avistou, no sofá atrás de si, uma boneca. Ele pegou o brinquedo pelas tranças e estava para atirá-lo quando:

PALA!! - o berro desesperado da menina o fez congelar na posição que estava. Ele a encarou e percebeu que ela tremia, olhando para a boneca. Só então ele reconheceu o brinquedo, era o preferido dela.

– T-Theo... Theozinho... não faz isso, vai. Me devolve ela. - Lúcia suplicou, e Theo teve uma ideia.

– Se você me der o Sansão, eu te devolvo numa boa. - Propôs.

Lúcia analisou um pouco. Ela gostava de dar nós nas orelhas daquele coelho que só vendo; mas aquela boneca era sua preciosidade. Por fim, suspirou e se rendeu.

– Tá legal, toma.

Os dois começaram a se aproximavam lentamente um do outro, cada um esperando que o outro simplesmente pegasse sua pelúcia e fugisse. E quando finalmente os bonecos trocaram de mãos...

– O que vocês..

–AHH!!

– AI!!

Cebola olhava os filhos, sem saber direito o que tinha acontecido. Num momento, tentou perguntar a eles o que estava acontecendo; e no outro, Lúcia estava caida no chão e esfregando a cabeça.

Pol que você me bateu?! - A garota questionou, levantando-se e ajeitando sua faixa verde, que combinava com o vestidinho que sempre usava.

– Não foi culpa minha, o papai me assustou! - Theo defendeu-se.

– Isso não é motivo, seu cinco-fios de uma... AI! - Mais uma coelhada, e dessa vez com motivo.

– Quem aqui é cinco-fios! - Theo brigou. Tudo bem, ele realmente tinha só cinco fios de cabelo na cabeça, mas odiava que o chamassem assim. - Você não é ninguém pra falar de mim, "Senholita tloca-letlas"! - Ele provocou, imitando o jeito de falar da irmã. Lúcia teria começado um ataque de histeria, se Cebola não se metesse.

– Dá pra parar, vocês dois? Mal acordaram e já estão brigando! - Repreendeu. (A:Como se ele pudesse falar alguma coisa. Hump! Tal pais, tal filhos).

– É porque eu acordei com as risadinhas dessa aí, quando ela estava dando nós no meu coelhinho!

– E tenho culpa que você deixa tudo lalgado? Ele tava no chão, platicamente implolando por uns nós!

– Você é maluca!!

– Mas que gritaria é essa?! - Questionou uma voz de repente. Cebola olhou para as escadas e viu Mônica, ainda de pijama, com uma cara nada boa.

– Manhê, olha o que a Lúcia fez! - Theo mostrou o sansão com um nô duplo nas orelhas.

Mônica olhou do coelho para Lúcia, e da filha para o marido; seu olhar como se dissesse "É sua filha mesmo". Cebola apenas riu sem graça.

– Meu Deus, é verdade quando dizem que uma sina é para sempre. - Ela apertou as têmporas, imaginando os filhos como reflexos de seu passado. - Certo, vamos pelo menos acordar direito? Theo, deixe o sansão aí e vá tomar café, depois nós converçamos e eu te ajudo a desatar os nós. Quanto a você mocinha - Olhou para a filha. - nossa converça será agora mesmo enquanto ajeitamos esse seu cabelo.

A garota se olhou num espelho na parede e reparou que, realmente, seus longos cabelos negros estavam bem emaranhados. Ela subiu as escadas, junto com a mãe.

Aproveitando o momento a sós com o pai, Theo decidiu perguntar:

– Pai, sério, quando eu vou ter um quarto só meu?

Cebola não respondeu, sabia que Theo só blefava sempre perguntava isso. Ele e Lúcia dividiam o quarto desde que a garota nascera, e tendo apenas um ano e meio quando isso aconteceu, ambos ficaram muito acostumados com a presença um do outro.

O garoto seguiu o pai até a cozinha e olhou pela janela.

– Shii, vai chover. - Anunciou o óbvio. Nessas condições, não teria jeito de rolar o jogo que ele e os outros garotos combinaram. - Só o C.J. toparia, ele que adora uma chuva... - Espera, é isso! Uma luzinha pareceu acender em sua cabeça. - Pai, eu posso chamar o C.J. pra vir aqui?


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Notas finais do capítulo

E é isso. Eu achei qie ficou legal, e vocês? Deu pra entender mais ou menos os personagens