P.o.V Hermione - Antes

Foi uma decisão muitos instantânea. Fui correndo no dormitório e peguei meu malão, por sorte eu tinha o feito, antes de mandar uma carta para minha mãe, quando eu pensei em ficar em hogwarts. E não o tinha desfeito, fui correndo, e quando cheguei no embarque para Londres, consegui fazer com que o maquinista me deixasse entrar. Fui para uma cabine vazia, respirando fundo. Correr carregando o malão não foi nem um pouco fácil.

Fui a viagem toda pensando, sobre mim, e sobre Draco. Estava tudo literalmente uma merda.

Quando chegamos em King’s Cross, fui correndo para pegar um táxi. Não queria trombar com o Draco agora, que tinha os olhos inchados, devido ao choro, quando eu pensei no quanto eu estava sendo uma idiota.

Ao chegar em frente a minha casa, paguei com o que me restava de dinheiro trouxa, e bati na porta de casa. Nada. Peguei minha chave, dentro da bolsa, e abri a porta. Estava tudo escuro, sem nenhuma decoração de Natal.

Encontrei uma carta na mesinha que ficava no canto da soleira da porta.

“Cara Hermione,

Sei que disse que não viria para o Natal, mas mesmo assim, manti minhas esperanças que você viesse, para nos fazer uma surpresa, por isso nada contei sobre uma viagem que seu pai e eu planejamos fazer nesse Natal, para que você não pense que queremos você longe. Seu pai disse que como você parecia firme em sua carta, deveríamos ir. Então, nós viajamos, para a Austrália. Então, mesmo que seu pai dissesse que eu estava sendo estúpida, escrevi essa carta, para o caso de você vir.

Sentimos muito, querida. Amamos muito você. Com amor,

Mamãe e Papai.”

Deixei que a carta caísse de minha em direção ao chão e subi as escadas correndo para o meu quarto, caindo na cama, e começando a chorar.

Agora

Quando eu decidi parar de chorar, já estava de madrugada. Lembrei dom quê Adria tinha dito. Mas eu não era louca de ir para a mansão Malfoy. Mas eu poderia pelo menos ver se ela não poderia vir... eu sei que é loucura. Apesar dos Malfoy serem o que são, ainda era a família dela.

Então decidi que mandaria sim uma coruja para ela.

P.o.V Draco – Agora

Estava no quarto de Adria, esperando que ela voltasse de uma conversa com a mamãe, para que eu mesmo falasse com ela, sobre Antena e Hermione. Hermione... eu estava com um ódio de mim mesmo por não ter nem me despedido dela.

Estava tão distraído que mal notei uma coruja que batia com a cabeça na janela. Fui até lá e a abri, ela deixou a carta e foi embora. Achei estranho, quem mandaria uma carta para Adria logo agora? Então pensei nas amigas e no amigo. Mas vi, o nome de Hermione.

Abri a carta, por pura curiosidade.

“Querida Adria,

Meu Deus. Eu nem sei como começar. Eu decidi voltar para casa no Natal, mas então, meus pais viajaram, e aqui estou eu, sozinha, em uma casa, escura, sem ninguém com que passar o Natal. Eu estou te escrevendo, por quê você é a única pessoa que poderia vir, aqui. Sei que é muita cara de pau, você tem sua família... aliás, não acho que Draco vá deixar você sair. Sei que você entende que não quero que conte a ele. Afinal, ele nem se despediu de mim.

Estou tão cansada, triste... eu nem sei o que fazer. Nem parece que sou uma garota de 16 anos, não é?

Por favor, preciso da sua ajuda, você é a única pessoa que me ocorreu para me ajudar nesse momento. Nem Ginny, nem Harry ou Luna podem me ajudar. Por favor.

Att;

Hermione G.”

Fiquei tão preocupado e aflito, que apenas larguei a carta e peguei minha vassoura e um casaco e fui para o endereço que tinha na carta.

P.o.V Hermione

Logo depois de enviar a carta, fui para a sala de estar. Agora que tinha ligado o aquecedor, ligado as luzes, e feito algo para comer no micro-ondas, me sentia um pouco melhor. Assistia a uma série na TV quando ouvir a campainha tocar. Fui até lá, com calça de moletom, blusa de moletom e meus cabeços em um coque bagunçado. Do outro lado da porá, estava Draco Malfoy.