Uma Malfoy diferente. Dramione, tudo é possível. escrita por Dana Duchannes Potter


Capítulo 17
Capítulo 17 - Ai Deuses...


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei, eu sei. Nai me matem



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P.o.V Viria

Ai Meu Deus! Como ele convive consigo mesmo? Nunca ouvi tantas piadas sem graça na minha vida como agora. Ai meu deus, ele está contando outra!

– Ai meu Deus! Você é sempre tonto assim? Sempre contando piadas totalmente sem graça? – Explodi, fazendo ele me olhar com um ar de interrogação.

– Tá de TPM? – Ele perguntou.

Olhei para ele. Meu deus, quanta cara de pau! Virei-me e fui embora a passos duros.

– Ah qual é V!- Senti sua mão apertando o meu braço.

– Só meus amigos me chamam de V. – Disse seca, me virando para ele. – E solte o braço.

– Não. –Ele disse, se curvando.

Então ele me beijou. Primeiro instinto, eu o empurrei, e limpei a minha boca, e o olhei com nojo.

– Nunca mais fale comigo.

E saí, correndo. Eu simplesmente não consigo acreditar que o meu primeiro beijo foi com o babaca contador de piadas sem graça. Eu preciso encontrar a A. Mal via por onde ia, tudo o quê eu fazia era correr e tentar evitar as lágrimas, que já estavam caindo.

Bati em alguém que quase caiu se alguém não tivesse nos segurado. Murmurei um desculpe, mas vi a cabeleira loira.

– Ad! – Ela me olhou confusa. Eu a puxei.

– Mas... mas, V! V o quê deu em você? – Ela perguntou evidentemente irritada.

– Ai Ad... eu não acredito que eu tive que aguentar um idiota como o Bass. – Falei, agora eu chorava. Ela me olhava preocupada.

– Você está bem? – Ela perguntou, me guiando de volta para o castelo.

– Não! Não, eu não estou. Ele me beijou! – Falei, fugando. – Eu não acredito que o meu primeiro beijo foi com ele!

Ad me abraçou. Então eu realmente comecei a chorar. Meu Deus, por quê tudo tem de ser tão complicado para mim?

P.o.V Adria

Então eu estava em um “encontro”, se bem que eu não quero pensar naquilo como encontro, apenas amigos conversando sem mais nada. Mas o fato é que eu não sei o quê fazer agora. Não faço ideia do quê dizer a minha amiga que acabou de ter o seu primeiro beijo, que obviamente não foi do jeito que ela esperava.

Tudo o quê precisávamos era uma ajuda. De alguém mais velho. Obvio que do sexo feminino. HERMIONE! Bem, ela com certeza pode nos ajudar... mas onde ela está? Minha primeira opção foi ir direto para a comunal da Grifinória. Que eu não sabia onde era.

– Hey! Nath! – Chamei a grifina, que estava vindo para esse lado.

Ela revirou os olhos e acenou para nós.

– O quê posso fazer por vocês, minha queridas? – Falou ela com o mesmo tom divertido de sempre.

– Precisamos ir para a comunal grifina. Pelo menos saber onde é! – Disse. Ela me olhou desconfiada. – Por favor, é sério.

Ela deu de ombros e disse:

– Que se danem as regras. – E me disse onde era.

Estava com V ao meu lado, calada, não disse uma palavra sequer desde que me disse o quê tinha acontecido. Assim que ia chegando perto, o quadro se abriu. Vi Ginny, saindo.

– Hey! Ginny! – Eu a chamei. Vi ela bufar e se virar para mim, com se posso dizer com uma carranca.

– O quê quer? – Perguntou ela seca.

– Preciso falar com Hermione... você sabe se ela está lá dentro. – Fiz sinal para o quadro.

– Não. – Ela falou e depois olhou para V. – O quê aconteceu com ela?

– Garoto. Primeiro beijo. – Falei. Ginny arregalou os olhos e assentiu.

– Eu posso ajudar.

Pode se dizer, que eu aprendi muito sobre como meninas devem agir diante de situações, que eu realmente não sabia que aconteceriam. E também sobre os garotos. Ginny era tipo uma especialista. Ela parecia estar mais a vontade. Fez até a V rir.

– Olhe. – Disse quando estávamos indo. – Muito obrigado Ginny. E me desculpe se eu...

– ah-ah! – Ela falou e riu. – Minha briga é com seu irmão. Você é legal. – Ela falou, me empurrando de leve. – Agora, tome cuidado, não faça nada que eu não faria, e reze para as calçolas de Morgana ajudarem sua amiga. Até!

E se foi.

Eu ri, e fui andando para as masmorras com V.

P.o.V Hermione

Digamos, que não foi um jogo justo essa tarde. Quando eu beijei Draco, ele me acertou com uma almofada maltrapilha. E começamos uma guerra. Me senti como em festa do pijama, mas não comentei com ele. Sabia que se dissesse ele ia ficar emburrado e ia parar. Machsita, não, essas coisas.

Quando estava voltando para a comunal, uma ruiva que estava bufando feito animal, e sem contar tão vermelha quando o cabelo.

– Gin? – Chamei, tentando não rir da situação dela.

Com o cabelo totalmente bagunçado, a bolsa pendendo do braço, com o cachecol todo esfarrapado, as roupas com neve.

– Eu te procurei por só Merlin sabe onde! – Ela gritou. – Eu tava tava... tava tipo, muuuito falar com você! Sabe a Ad? Pronto, ela e a amiga dela V, sabe não é exatamente um apelido mas, eu achei até fofo...

– GINNY! – Gritei. –Foco!

– ah tá. Então, elas vieram pedir a sua ajuda para um problema, mas eu ajudei, e acho que já parei com toda a aquela coisa de Malfoy e... admito que ela é super legal. – Ela falou respirando fundo.

Eu sorri.

– Isso é ótimo! Agora, você precisa, ir tomar um banho e trocar de roupa.

Ela me olhou e depois gargalhou.

– Tá, mamãe.

Ri, e acompanhei aquela louca para a comunal. Grande dia.


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Notas finais do capítulo

Okay, só tem cap amanhã. Aceitem. Sobrevivam. Chorem, mas sobrevivam u-u