O Caso do Slender Man escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 5
Pestinhas


Notas iniciais do capítulo

Oi, meu povo e minha pova!

Demorei, mas cheguei com mais um capítulo bem instigante para vocês!

Sério, estou amando escrever esta fic! Muito obrigada a todo mundo que está curtindo também!

Well, eu não sei se eu já disse isso em algum momento, mas depois do capítulo final, eu vou fazer um capítulo bônus, mostrando como foi a descoberta da gravidez da Mia. Optei por deixar isso por último porque de acordo com o meu planejamento não vai ter como encaixar antes.

E talvez... Depois do capítulo bônus, eu escreva um epílogo bem emblemático. Só que eu não posso dar detalhes porque aí entregaria alguns acontecimentos da fic. Então, aguardem e confiem.

Bem, adorei este capítulo. Espero que gostem também! Lá vai...



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Quando a campainha do bunker tocou, Sam e Dean, que estavam na sala principal, sentados à mesa, se entreolharam como se estivessem decidindo quem atenderia a porta. Os dois já tinham visto o carro de Garth por uma das janelas, instantes antes. E fazia poucos minutos que o caçador havia estacionado e saído do veículo.

Garth tocou a campainha mais uma vez e Dean perguntou para o irmão:

— Você não vai atender? Algo me diz que é para você.

— Hilário. — resmungou o caçula, visivelmente aborrecido enquanto se levantava da cadeira, afinal não podia deixar Garth esperando para sempre.

Dean o seguiu, mas manteve uma certa distância. Então, Sam subiu alguns degraus, que levavam à porta, e respirou fundo antes de abrí-la com um movimento rápido e ágil.

— Garth... Oi! — cumprimentou o Winchester mais novo enquanto a visita tirava os óculos escuros, colocava uma mochila no chão e sorria visivelmente feliz com o encontro.

— Sam! — exclamou Garth por fim, dando alguns passos na direção do anfitrião e o abraçando daquele jeito caloroso e constrangedor que Sam tanto temia. — Como vai?

— Bem. — respondeu ele meio sem fôlego.

Dean segurou o riso, mas também não escaparia do típico cumprimento de Garth, que logo soltou Sam, adentrou o lugar e se aproximou do Winchester mais velho.

Dean deu um passo para trás e lhe estendeu a mão, mas a visita simplesmente ignorou o gesto e deu um abraço ainda mais apertado nele, que revirou os olhos irritado e envergonhado.

— Dean! É tão bom te ver, cara! — saudou Garth enquanto se afastava.

— É, eu também estou feliz por te ver. Muito. Você nem imagina o quanto. — resmungou o Winchester mais velho enquanto passava as mãos pela jaqueta, que tinha ficado um tanto torta por conta do abraço desajeitado do amigo.

— Então as meninas foram caçar, hein? — perguntou Garth se lembrando da rápida conversa ao telefone, quando Sam contou que Natalie e Claire tinham ido caçar.

Depois de fechar a porta, pegar a mochila de Garth do chão e descer os degraus da entrada, Sam respondeu:

— Pois é, elas tinham caçado alguns vampiros em Portland há um mês, mas novos ataques começaram a acontecer há uma semana. Então elas foram checar.

— Deve ter sobrado um vampiro. — deduziu Garth e em seguida mudou de assunto: — E as crianças?

— Estão bem. — respondeu Sam lhe entregando a mochila.

— Quer saber? Eu vou procurar aqueles dois. — avisou Dean. — Quando eles ficam muito tempo em silêncio é sinal de que estão aprontando alguma coisa.

Então o Winchester mais velho se afastou e Sam indicou a mesa logo adiante, para que Garth se acomodasse.

XXX

Rachel estava na biblioteca, de frente para uma estante, com os olhos fechados e os braços flexionados na altura da testa. A menina tinha acabado de contar até dez, já que estava brincando de esconde-esconde com o primo e aquela era a vez dele se esconder.

— Pronto! Lá vou eu! — avisou ela, se afastando da estante e olhando tudo em volta.

Rachel caminhou por entre as estantes, mas não encontrou Henry por lá. No fim, achou que ele seria muito burro se tivesse se escondido tão perto dela e resolveu sair da biblioteca. Então Rachel o procurou na cozinha, em uma sala de leitura, em um banheiro que ficava no primeiro andar do bunker, mas também não encontrou o primo em nenhum desses lugares.

Quando ela decidiu que iria procurá-lo no andar superior, ouviu um ruído que parecia vir do porão, e parou no meio do corredor onde estava. Então ela voltou a caminhar, com passos bem suaves e um tanto hesitante, virou no corredor e seguiu por outro, mais longo e um tanto sombrio.

Rachel parou, sentindo uma ponta de medo dominá-la. Se lembrou do pesadelo que teve com o homem sem rosto e de como tudo estava escuro no sonho também. Mas, apesar do receio, a menina resolveu continuar. Então ela caminhou lentamente pelo corredor, olhando para trás em alguns momentos, até que por fim chegou ao final daquele labirinto. E encontrou Henry.

O menino tentava a todo custo empurrar uma porta dupla que levava ao porão, pensando em se esconder por lá, e não notou a presença da prima.

A garotinha pensou em dizer que tinha o encontrado, correr até a biblioteca e bater na estante, mas algo a impediu de fazer isso. Rachel estava assustada, e ao mesmo tempo curiosa em relação ao lugar que o primo estava tentando adentrar. Ainda mais porque aquela era uma zona proibida para os dois.

Seus pais nunca lhe disseram o que havia detrás daquela porta dupla e negra, e sempre deixaram claro que era expressamente proibido entrar ali. Era o único lugar do bunker onde Rachel e Henry não podiam ir. Era lá que Sam e Dean guardavam todas as armas para todos os tipos de criaturas. Era lá também que ficava uma Chave de Salomão, onde tantas vezes eles prenderam demônios, inclusive o Crowley. E era para lá que os dois tinham mudado a sala de tiro ao alvo, há alguns anos.

Por fim, Rachel resolveu esquecer a brincadeira, deu alguns passos a frente e indagou:

— O que você está fazendo aí?

Henry se virou na direção dela automaticamente, suspirou derrotado e resmungou:

— Droga, você me achou. Então... Você não vai correr e bater na estante?

Rachel olhou para a porta atrás do primo e insistiu em saber:

— O que você estava fazendo? Você ia se esconder aí dentro? Os nossos pais disseram que é proibido.

— Sabe, se nós vamos ser caçadores um dia, não pode haver portas fechadas para nós. — argumentou o menino.

Rachel franziu o cenho e esclareceu:

— Quem disse que eu quero ser caçadora? Eu quero ser modelo.

Henry riu com deboche e provocou:

— Você sabe que tem que ser bonita para virar modelo, não sabe?

A menina encarou o primo com raiva e retrucou:

— Eu te odeio!

Henry se lembrou de uma frase que os seus pais sempre diziam e resolveu imitá-los:

— A recíproca é verdadeira. — mas quando a prima fechou a cara, desviou do olhar dele e cruzou os braços contra o peito, ele percebeu que ela tinha ficado mesmo magoada. Então ele se arrependeu do que havia dito e tentou consertar: — Desculpe, Rachel. Eu não te odeio, nem te acho feia. Só meio chata, às vezes. Mas você sabe que é a minha priminha querida, não sabe? — a menina voltou a fitá-lo e sorriu levemente. Então Henry indicou a porta e retomou o assunto: — Agora diga a verdade, você não está curiosa para saber o que tem detrás desta porta? — por mais que não quisesse desobedecer aos pais, a curiosidade foi maior e Rachel balançou a cabeça afirmativamente. — Então me ajuda a empurrar. — pediu Henry.

Rachel se aproximou e, junto com ele, começou a forçar a porta. No entanto, por mais que eles fizessem força, a porta não cedia.

— Eu acho que ela está trancada. — imaginou a menina.

— Continue empurrando. — orientou Henry fazendo mais força.

Neste momento, Dean apareceu no começo do corredor e ao ver o que os dois estavam fazendo, apressou o passo e os chamou um tanto bravo:

— Ei! Os dois! — Rachel e Henry pararam de empurrar a porta imediatamente e se viraram assustados. — O que vocês pensam que estão fazendo? — questionou o Winchester, embora soubesse muito bem o que o filho e a sobrinha estavam aprontando. — O que eu, o Sammy e as mães de vocês falamos sobre isso? — indagou ele, parando diante dos dois.

Um tanto sem graça, Henry respondeu:

— Que esta é uma área proibida. — mas em seguida, tomou coragem e confessou: — Mas eu só queria saber o que tem aí dentro. Por favor.

Dean respirou fundo e se abaixou para ficar na altura dos dois. Logo depois, ele recomeçou:

— Nós já conversamos sobre isso. Vocês podem brincar em qualquer lugar do bunker, menos no porão. Este não é um lugar para crianças.

— Não é lugar para qualquer criança, mas eu e a Rachel não somos como a maioria das crianças. — retrucou Henry.

Dean pensou um pouco e argumentou:

— Claro que são. Independente de terem pais caçadores, vocês dois são exatamente como as outras crianças. Devem brincar, estudar e obedecer quando um adulto diz para não fazerem algo, como agora. Acreditem, nós dizemos isso para o bem de vocês.

Henry ficou em silêncio por algum tempo, mas logo depois avisou:

— Quando eu crescer, eu vou querer saber o que tem detrás desta porta.

— Quando você crescer, nós voltamos a conversar, Henry. — disse Dean firmemente. Em seguida, ele olhou também para Rachel e mudou de assunto: — Agora eu quero que vocês vão até a sala, cumprimentem o Garth e depois voltem a brincar. Mas longe deste lugar, ok?

— O tio Garth está aqui? — indagou Rachel abrindo um sorriso, pois gostava do caçador, o achava engraçado e fazia muito tempo que ele não os visitava.

— Ah não... — resmungou Henry desanimado. — Ele não vai me abraçar daquele jeito, vai?

— Sinto muito, mas eu acho que vai sim, filhão. — respondeu Dean. Então ele levantou e encerrou: — Agora vão.

Rachel saiu correndo e Henry a seguiu sem a menor pressa. Enquanto isso, Dean checou a porta da masmorra e viu que continuava trancada. Exatamente como ele havia deixado.

XXX

Quando Rachel chegou na sala principal e viu Garth sentado à mesa, conversando com o seu pai, ela exclamou empolgada:

— Garth!

O caçador levantou da cadeira, ao mesmo tempo em que a menina se aproximava correndo. Então ele a segurou no colo e a abraçou enquanto dizia:

— Ei, princesa! Como você cresceu! E está cada vez mais linda.

— Obrigada! — agradeceu ela aos risos enquanto o caçador a colocava de volta no chão.

Henry parou perto da porta e balbuciou com certo deboche:

— E aí, magrelo?

Garth sorriu, se aproximou, enquanto Henry arregalava os olhos, temendo o que viria a seguir, e rebateu sem se intimidar:

— E aí, Bebê Awesome!

Rachel e Sam riram daquilo e também de Garth segurando o menino e o abraçando calorosamente, fazendo as pernas de Henry balançarem no ar de uma forma desajeitada.

— Você também cresceu. E está cada vez mais parecido com o seu pai. — notou Garth depois de colocar a criança no chão. — Não que isso seja grande coisa. — brincou quando viu Dean voltando para a sala. — Eu ouvi dizer que você e a Rachel já estão na escola. Como isso funciona exatamente?

Depois de se recompor daquele abraço embaraçoso e praguejar mentalmente, Henry resolveu responder:

— O Castiel espalhou alguns símbolos pelo prédio, contra uma série de criaturas, mas que as pessoas não conseguem enxergar porque eles não foram feitos com tinta comum, mas com uma... Coisa de anjo.

— Fora isso, eu e o Henry temos que dizer "Cristo" para as novas pessoas que conhecemos. Às vezes, até para as antigas. Só para ter certeza de que elas ainda são elas. — completou Rachel.

— E dizer o ritual de exorcismo até fim, caso os olhos de alguma delas fiquem pretos. — completou Henry.

— E nossos pais nos deram isso. — disse a menina mostrando um colar que ela trazia no pescoço, com um pingente na forma de uma Chave de Salomão. — Ele nos protege das criaturas de olhos pretos.

Henry também mostrou o colar dele, que era mais discreto e ele sempre mantinha escondido embaixo da roupa, e disse:

— Quando nós crescermos, vamos fazer tatuagens como as dos nossos pais.

— Mas por enquanto, nós andamos sempre com os colares e com um pouco de água benta na mochila. Para o caso de alguma emergência. — finalizou a menina.

Garth estava impressionado pelas crianças já saberem o ritual de exorcismo, já que ele mesmo sempre andava com uma "cola". O que ele não sabia era que meses antes de Henry e Rachel serem matriculados na escola, seus pais fizeram um "mini treinamento de sobrevivência" e decorar cada palavra do ritual de exorcismo era a principal lição.

O que foi bem complicado já que as crianças não sabiam ler em inglês, que dirá em latim. Sam, Dean, Claire e Natalie fizeram os filhos decorarem uma frase por dia e repetiam as palavras várias vezes junto com eles.

Só depois disso, e de muitas conversas, eles tomaram coragem e matricularam os filhos na escola, onde eles já estavam há um ano.

— Parece divertido. — murmurou Garth.

— Na verdade, é estranho. As pessoas nos acham meio esquisitos. — confessou Rachel com uma ponta de tristeza, enquanto fitava o chão.

Henry percebeu que a prima tinha ficado um tanto triste e, querendo reverter aquilo, disse com certo desdém:

— Problema delas. Nós dois sabemos de coisas que essas pessoas nem sonham que existem, Rachel. E quando crescermos, vamos poder caçar essas coisas, como os nossos pais fazem.

Rachel ia abrir a boca para dizer que não queria ser caçadora, mas sim modelo, quando Dean interveio:

— Nós já conversamos sobre isso, Henry.

— Você e a sua prima não precisam ter o mesmo destino que nós. Não precisam e não vão. — afirmou Sam fitando os dois seriamente. — Nós vamos ensiná-los a se defenderem e só, entendeu?

Antes que Henry retrucasse, Dean orientou:

— Agora vai lá para cima com a sua prima e deixe os adultos trabalharem, ok?

O menino esticou o pescoço para ver algumas fotos de crianças, que havia sobre a mesa, mas Dean entrou na sua frente o impedindo e lhe lançou um olhar significativo.

— Tudo bem. — assentiu Henry se afastando. E olhando para a prima, a chamou: — Vamos, Rachel.

Garth, Sam e Dean observaram as crianças se afastando, subindo a escada, mas não conseguiram ouvir a conversa entre os dois.

— Do que nós vamos brincar agora? — quis saber a menina.

— De banda de rock? — sugeriu Henry e a prima sorriu empolgada com a ideia. — Nós podemos fazer a cama dos meus pais de palco. Eu ouvi a minha mãe dizendo que ela é bem resistente.

Rachel franziu o cenho, terminou de subir a escada e perguntou:

— Por que será que ela disse isso?

— Sei lá. Eu perguntei, mas ela ficou vermelha e fugiu do assunto. — respondeu Henry dando de ombros.

XXX

Dean puxou uma cadeira e sentou de frente para Garth, enquanto Sam permaneceu na cabeceira da mesa, examinando as fotos das crianças desaparecidas nas últimas duas semanas.

Em seguida, ele passou as fotos para o mais velho e refletiu indignado:

— É um absurdo, essas crianças tem praticamente a mesma idade que a Rachel e o Henry. Podiam ser os nossos filhos, Dean.

O Winchester mais velho bateu três vezes na madeira da mesa, sem querer cogitar algo assim, embora também tivesse ficado incomodado ao ver as fotos daquelas crianças e tivesse pensado o mesmo que o irmão.

— Qual foi a última a desaparecer? — quis saber Dean.

Garth indicou uma foto, que retratava uma menina de uns sete anos, ruiva e de feições delicadas, e respondeu:

— Esta. Os pais denunciaram o desaparecimento há dois dias, e eu consegui o endereço deles no relatório da polícia. Eles moram na cidade vizinha.

Um tanto confuso, Sam passou as mãos pelo rosto e recomeçou:

— Desculpe, Garth, eu não sei se lembro bem deste caso. Por que o Slender Man leva as crianças mesmo?

Garth hesitou um pouco porque a resposta implicava algo muito cruel. Mesmo assim, ele acabou dizendo:

— Aparentemente, ele se alimenta da energia vital delas. O Slender também sequestra adultos, mas tem preferência por crianças porque elas costumam ser mais fáceis de serem atraídas para as suas armadilhas.

Dean colocou as fotos sobre a mesa e resmungou:

— Eu já odeio esse monstro.

— É, eu também. — confessou Sam. — Mas como ele escolhe as crianças exatamente? — quis saber logo depois.

Garth pegou um caderno sobre a mesa, onde tinha anotado algumas informações sobre o caso, o abriu, passou os olhos pelas anotações e explicou:

— Segundo a lenda, ele precisa ter visto a vítima pelo menos uma vez. Depois ele fica na espreita, a observando por alguns dias, dizem que até consegue causar algumas alucinações e pesadelos nas crianças. Dias depois, a vítima desaparece e nunca mais ouve-se falar dela. Geralmente, a criança é vista pela última vez em um lugar público, perto de árvores, como um parque ou um bosque.

— Son a of a bitch. — xingou Dean.

— Você disse que os pais desta última vítima moram na cidade vizinha? — quis confirmar Sam. Depois que Garth assentiu com um meneio de cabeça, ele sugeriu: — Então vamos até lá, interrogá-los, conseguir mais informações.

— E as crianças? — questionou Dean, referindo-se ao filho e à sobrinha, que não podiam ficar sozinhos no bunker, muito menos irem com eles.

Sam pensou um pouco e sugeriu:

— Nós podemos deixar os dois com o Bobby.

— O Bobby não está em lua de mel? — intrometeu-se Garth.

— Ele e a Jody que me desculpem, mas essa lua de mel já durou tempo demais. — opinou Dean. — Agora é hora do Bobby fazer o seu papel de avô e nos ajudar com aquelas duas pestinhas... — ao notar o olhar severo do irmão, ele achou prudente corrigir: — Digo, nos ajudar com os nossos amados filhos, cheios de energia e disposição.

Então Sam se levantou da cadeira e avisou:

— Tudo bem, eu vou subir e arrumar as coisas deles.

Dean também se levantou da sua cadeira e ia se afastar da mesa, para ir checar o Impala, mas parou quando uma música começou a ser ouvida pelo bunker. O som vinha do andar superior e era Because we can do Bon Jovi, no último volume.

Então os irmãos se entreolharam e resmungaram ao mesmo tempo:

— Pestinhas.

Em seguida, os dois pediram licença para Garth, se afastaram, subiram a escada e seguiram a música. Logo descobriram de onde ela vinha. Do quarto de Dean e Natalie. Mais especificamente de um rádio que havia sobre a cômoda.

Dentro do recinto, sobre a cama, descalços e pulando sem parar, Henry tocava uma guitarra de brinquedo e Rachel simulava um microfone com um frasco de algum produto.

Os dois estavam distraídos, cantando a todo vapor junto com o CD, e só viram os pais quando Sam reconheceu o frasco nas mãos da filha e esbravejou:

— O meu xampu!

— A minha cama! — gritou Dean ao ver os lençóis revirados, depois de terem sido pisoteados pelas crianças incontáveis vezes.

Automaticamente, Henry e Rachel interromperam “o número musical” e olharam assustados para os pais.

Rapidamente, Dean se aproximou do rádio e o desligou. Sam respirou fundo, se aproximou e pegou o xampu das mãos da filha. Em seguida, os dois fitaram as crianças seriamente e o mais velho anunciou:

— Já chega. Agora mesmo que vocês vão para a casa do vovô.

Henry e Rachel se esqueceram do clima tenso e simplesmente vibraram com a notícia, rindo e voltando a pular na cama, para desespero de Dean, que se aproximou e tirou o filho de lá, enquanto Sam fazia o mesmo com a filha.


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Notas finais do capítulo

Não me perguntem por que, mas eu imaginei as mini pessoas cantando Because we can e não resisti kkkkkkkkkkkkk

E mais um spoiler... Bobby e Jody se casam no futuro do pretérito mais que perfeito futurista... E no próximo capítulo, eles estarão na área. E as pestinhas também...

Também vou aprofundar mais o caso do Slender... Em breve, muitas complicações e choro. Oi?

Se Loki me ajudar, sábado que vem tem mais um capítulo! Bjs e inté lá!

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