My Kind of Love escrita por Thaaai


Capítulo 11
Viagem "do casal maravilha" - Parte III


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente... * desviando dos canivetes* Eu sei que vocês devem estar achando que eu só estou dando desculpas esfarrapadas e eu admito que foi péssimo eu ter demorado tanto para postar. Mas, sinceramente, esse período entre o final de 2014 até atualmente, tem sido o mais difícil de toda a minha vida. Passei por várias coisas, dentre problemas familiares, reprovação em prova de pré-vestibular e grandes perdas, como a do meu pai, que faleceu recentemente. Eu queria ter dado uma explicação para vocês, mas foi quase impossível, diante de tanta coisa ruim acontecendo. Enfim, aos que desistiram de acompanhar a fic, eu entendo. A quem ainda tá aqui, eu realmente agradeço, de verdade. E a todos, sem exceção, o meu mais sincero pedido de desculpas. Espero que gostem do cap s2




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Nove horas em ponto e todos já estavam reunidos na sala de jantar. Corrigindo: todos, exceto Karina, que sentia a mente entrar em ebulição por não saber lidar com a grande e terrível descoberta do sentimento mais genuíno que nutria por Pedro.

O tamborilar impaciente dos talheres, contra a xícara de louça, irritava os ouvidos dos dois presentes à mesa. Num silêncio incômodo, qualquer som, por mínimo que fosse, dava a sensação de barulho ensurdecedor.

– Gael, desse jeito você vai arranhar a xícara. - proferiu Dandara, com as feições serenas.

– Desculpa, é que eu já tô ficando estressado com a demora dessas meninas. A fome está enorme e sentindo o cheiro do seu café maravilhoso, então...

– Own, meu amor... - acariciou o rosto áspero do lutador.

Pedro, que trocava mensagens com João, levantou os olhos do celular para encarar a cena com asco.

– Elas parecem que estão indo para Paris ao invés de um café na sala. Se bem que pela forma que eu conheço minhas filhas, sei que a culpa desse atraso é da Bianca...Ô garota vaidosa!

– Ouvi meu nome? - a morena apareceu, beijando o pai no rosto.

– Ué, cadê sua irmã, Bi?

– Ela já deve tá descendo, Danda. Aquela lá tem um humor do cão quando acorda antes das 10h! - sorriram. - Ih, olha ela aí...

– Bom dia...

Disse timidamente, sem conseguir encarar o guitarrista.

– Finalmente! - exclamou o mestre, enquanto os outros apenas respondiam a saudação da garota.

Karina quase agradeceu à Bianca por esta ter ocupado o lugar ao lado de Pedro. Assim, ela pode ficar de frente pra irmã, tendo Dandara ao seu lado esquerdo e Gael na cabeceira.

– Ka, me passa o beijo?

– O-o q-quê, Dandara?!?

– O queijo. Me passa o queijo?

– Aaah, sim, claro...O queijo. O que mais poderia ser, não é mesmo? - sorriu nervosa.

– Gostou, esquentadinha?

– DO QUÊ, PEDRO? - exaltou-se, recompondo-se aos poucos ao perceber o olhar dos outros. - Que conversa é essa?!?!

– Do suco, ué. - apontou para o copo da loira, ocupado pelo néctar de maracujá. - Eu que fiz. - se gabou.

– Nossa... Muito difícil bater uma polpa no liquidificador... - ironizou Dandara.

–Pô, valeu aí, mãe. - bufou. - Sobre o que você achou que eu estava falando, esquentadinha? - sorriu com malícia.

Karina ignorou a pergunta.

– E-eu... vou aqui na cozinha pegar o biscoito. - disse ela atrapalhada, derrubando seus talheres no chão.

– Não precisa, tá aqui na mesa. - respondeu Gael, desconfiado.

– Eu disse biscoito? Eu quis dizer... bolo! - saiu em disparada.

– Tá legal...Alguém pode me explicar o que tá acontecendo?

Gael encarava todos como um predador fazia com sua presa.

– Nada, paizinho, relaxa...

– Quer relaxamento? Vai pro SPA! Eu quero saber porque é que a sua irmã está...

– Cof cof. - a primogênita de Gael tossiu forçadamente, indicando a volta da lutadora.

– Lembrei que o bolo tinha acabado...

Antes que o dono da academia pudesse iniciar qualquer tipo de discussão, um bip estrondoso chamou a atenção de todos.

– É uma mensagem do Nando. - conferiu Dandara.

Após alguns segundos, a professora de canto deu um gritinho de exaltação.

– Quê que foi, Danda?

– Para de ser intrometida, Bianca. Eu,hein... - reclamou a esquentadinha.

– Tudo bem, K. - sorriu Dandara. - O Nando teve uma ideia maravilhosa! Ele e o Edgar resolveram fazer um concurso de beleza na Ribalta, com meninas de lá do Catete até as da rua Gregório de Matos. (n/a: gente, não faço ideia se tem uma rua com esse nome do Rio, ok? uheuhe Suponham que seja um pouquinho depois de Marechal Hermes.) E o mais incrível é que elas não precisam pagar nada na hora da inscrição, cada uma só tem que levar 9kg de alimentos não-perecíveis, que serão doados para o abrigo de idosos. Além de ser uma oportunidade legal para as meninas, a vencedora vai ganhar uma sessão de fotos num estúdio particular e toda essa movimentação vai fazer a Ribalta ser mais conhecida, podendo até duplicar o número de alunos. Não é demais?

– Caramba, que maravilhoso! - empolgou-se Bianca.

Gael aprovou a ideia, Pedro assentiu, Karina permaneceu estática e Dandara não pode deixar de se sentir frustrada quanto a isso.

– Tô dentro!

– "Tô dentro" - Gael imitou a voz da filha mais velha. - E você pediu autorização ao patriarca?

– Gael! - repreendeu sua namorada. - Bi já confirmou... e você, K? Vai participar?- a encarou com os olhos esperançosos.

– Eu? - A garota riu, tentando achar algum traço de brincadeira na voz de Dandara. Pelas feições dos três ali presentes, percebeu a veracidade da proposta. - Pera aí...Isso é sério? - arregalou os olhos.

– Claro que sim! Por que eu brincaria com isso?

– Ah não...Sem chances, Dandara. - bebericou o último gole de suco.

– Vai, K... Vai ser divertido!

– Nada a ver, Bi... Além do mais eu nem sou...esquece.

– Por que não, esquentadinha? - iniciou Pedro. - Você é...gata.

Imediatamente ela encarou o garoto, sentindo todo o sangue concentrar-se em suas maçãs do rosto. A troca de olhares entre os dois era tão intensa, que faíscas pareciam prestes a saírem a qualquer momento.

Gael notara o enrubescer da filha caçula, mas antes que pudesse esbravejar qualquer coisa, recebeu o prévio olhar de repreensão de Bianca.

Esta, sorriu internamente, encarando Dandara com um mudo "eu avisei" pairando naquela densa atmosfera.

– Obrigada... - agradeceu, quase inaudível, com um sorriso de lado.

Aquele sorriso lhe cabia muito bem. Geralmente, ele aparecia quando ela estava envergonhada, pensou Pedro, notando que observava os trejeitos de Karina mais vezes do que gostaria de admitir.

*****

O resto da manhã passou sem grandes acontecimentos.

Karina mexia em seu notebook, sozinha no quarto, quando notou uma chamada de vídeo. Era Duca.

" – Oi, loirinha.

– Fala, mané.

– Nossa, que recepção, hein? - fingiu-se de ofendido.

– É a Karina aí na tela? - questionou D. Dalva, impulsionando sua cadeira de rodas para frente. - Ela consegue me ver?

– Consegue sim, vó.

– Oi, D. Dalva. - sorriu, acenando para a idosa.

– Deus é mais, essas tecnologias são assustadoras. - os dois jovens gargalharam com o espanto da senhora. - Deixa eu voltar para minha novela.

Afastou-se.

– Como é que tá a Bi? Achei ela um pouco estranha comigo...

– Olha, Duca, eu não quero me meter nesse lance confuso de vocês dois mas, sinceramente, você deveria parar de ser tão em cima do muro! Esse que é o problema! Uma hora é preciso agir e quanto mais você deixa a minha irmã "na geladeira", mais magoa ela! Tá na cara que você gosta de curtir com várias, mas Bianca não é assim. E se você não tá disposto a ter algo sério de verdade com ela, cai fora. - desabafou.

Depois do que pareceu ser um minuto, Duca saiu dos seus devaneios.

– Tá, mas não vamos estragar o papo discutindo. - sorriu desconcertado.

– É, porque já basta de discussão por hoje! - bradou D. Dalva de frente para a TV.

– Como assim? Que discussão?

– Nada não, K. A gente conversa quando você voltar. - disse Duca.

– Ih...não gostei disso!

– Não insiste, pirralha. - ela lhe ofereceu o dedo médio por causa do apelido. - Foi a chegada de uma pessoa que causou todo o transtorno. Bem, já falei demais. Depois a gente se vê, K.

– Ok...

– Me liga quando chegar.

Encerrou a chamada."

A lutadora tentou idealizar quem poderia ser a tal pessoa que chegara na cidade, mas logo desistiu, descendo as escadas.

Dandara e Gael assistiam a um filme e Pedro acabara de sair da cozinha com uma bala de caramelo em mãos.

– Que tédio! - atirou-se no sofá.

– Sua irmã foi dar uma volta pelo condomínio...

– Acho que eu vou fazer o mesmo.

– Não vai não! Ficou maluca? Já escureceu.

– Mas a Bianca você deixou, né? É claro... a princesinha do papai!

– Sua irmã já é uma adulta!

– Ah, deixa, Gael...Amanhã a gente já vai voltar pra casa. - induziu Dandara

– Eu vou com ela. - disse Pedro pela primeira vez naquela noite e finalmente o mestre concordou, apesar de achar que não fosse fazer tanta diferença. Afinal, a filha era claramente mais corajosa que o garoto.

*****

– Vamos dar um pulo na praia?

– Agora, Pedro?

– Que foi? Tá com medinho do escuro?

– Tá me zoando, moleque? - Perguntou retoricamente. Ele apenas sorriu.

Logo ouviram o barulho das ondas quebrando nas poucas pedras que haviam.

Pedro tirou a camisa e nesse momento Karina umedeceu os lábios, sentindo o palpitar frenético do seu coração.

"Maldito seja!", pensou.

– Vai encarar? - Ele apontou para o mar.

– Eu não. - disse de súbito.

– Ah, Karina, o que é que tem? Vamos. - insistiu. - Você não entrou na água a viagem inteira.

– Tá, tá bom, moleque insistente...

Ele comemorou com uma dança maluca. Ela apenas revirou os olhos achando tudo ridículo e até mesmo...cômico.

Karina apavorou-se com a ideia de despir-se. Então entrou completamente vestida, deixando apenas as suas sandálias na areia. Pedro não tirou a bermuda, para alívio dela, que não suportaria se ver desconcertada novamente.

Um arrepio percorreu a espinha quando sentiu a água gélida repousar-se sobre suas coxas desnudas. Pedro já alçara uma distância considerável e gargalhou quando a viu abraçando a si mesma, presa no mesmo lugar.

– VEM, ESQUENTADINHA. - a chamou com um sorriso esplendoroso nos lábios.

– TÁ MUITO FRIO! - gritou de volta.

– MERGULHA DE VEZ QUE O FRIO PASSA LOGO.

– NÃO. EU VOU VOLTAR PRA AREIA.

Começou a trilhar seu caminho de volta. Estava tão concentrada em tirar os pés do chão, que por sinal pareciam rochas fincadas nas profundezas marinhas, que não notara o evento prestes a acontecer.

Foi tudo bastante rápido. Logo a água salina penetrava suas narinas e os fios loiros embaraçavam-se, tapando seus olhos azuis. Quando retornou à superfície, completamente ofegante, viu a figura do moreno gargalhando do seu estado.

– Quer me matar afogada, garoto?

– Não. Eu disse que se mergulhasse logo o frio ia embora, não disse? - riu. - Viu? Resolvi o problema. Você nem lembra mais!

O silêncio que se sucedeu, logo fora substituído pelas risadas de ambos.

– Tem razão. - disse Karina e Pedro fingiu espanto pelo bom humor da garota. - Mas, continuo querendo vingança!

Corria atrás dele às gargalhadas, tentando lhe dar um "caldo". Ele, assim como ela, ria, com muita dificuldade em nadar e desviar das ondas ao mesmo tempo.

Pareciam duas crianças. Um jogando água no outro. Brincando de pega-pega na água. Mas, só pareciam.

– PEGUEI! - entusiasmou-se Pedro, puxando-a pelo braço.

Quando ele envolveu os dele na cintura da garota, trazendo-a para si, qualquer traço de infantilidade e inocência, esvaíra-se. E Karina pode experimentar novamente o calor que irradiava de si, contrastando com o frio do mar.

– É...pegou. - sussurrou a centímetros desprezíveis de distância dos lábios carnudos do guitarrista.

Um encarava o lábio do outro e desviava para os olhos, numa coreografia repetitiva e sincronia exorbitante.

Os dedos álgidos de Pedro roçavam em sua pele, transitando por todo o seu rosto e Karina fechou os olhos com o toque. Até que o rígido polegar masculino pousou em seus lábios.

Ela mal teve tempo de raciocinar, quando numa fração de segundos, o polegar perdera espaço para os lábios macios do roqueiro. Sua língua quente adentrava um caminho já conhecido e a loira sentira um arrepio na espinha. Era como se sua boca fosse projetada para ele. Apenas ele. Num encaixe tão simétrico quanto a de um quebra-cabeças.

Pedro acelerava o ritmo gradativamente e Karina pudia sentir como se seus ossos tivessem derretendo.

"Como era possível desestruturar-se tanto com um único toque?", era o que pensava.

Muito simples. E a pulsação acelerada a fez despertar e romper o beijo. Já havia descoberto o porquê daquele estado. Descobrira na noite anterior e não poderia dar-se ao luxo de uma futura decepção.

– O que foi, Karina? - pronunciou ofegante. - Você não gostou? Foi isso?

– Não era pra isso ter acontecido! - respondeu bruscamente, saindo da água.

– Mas aconteceu! - bradou, assustado com a habilidade da garota de mudar tão rapidamente de expressão.

A pessoa frágil e totalmente entregue de minutos atrás, dera lugar à outra irreconhecível. Com traços rígidos e olhar cáustico como o de uma águia.

– E foi a pior burrada que eu poderia ter feito na minha vida, Pedro.

– Burrada? Karina, eu sei que a gente se afastou por um bom tempo e desde então eu venho tentando me aproximar de você de novo. Antes eu queria que as coisas só voltassem a ser o que eram, mas sinceramente? - suspirou. - Elas não seriam nem se eu implorasse. Porque alguma coisa mudou nisso tudo! E você sabe muito bem do que eu tô falando porque vocêtambém quer ficar comigo. Eu sei que quer... - passou as mãos pelo rosto, nervoso. - K, eu preciso ter certeza do que você tá sentindo...

– O que eu sinto no momento? Vergonha! - disse friamente. - Tô com vergonha de mim mesma pelo que aconteceu hoje. Por esse maldito beijo!

Pedro teve a sensação de que levara um soco no estômago, pensou em dar as costas e sair dali imediatamente, mas alguma coragem surgira do nada e o fez praticamente cuspir o que estava entalado em sua garganta.

– Quer saber? Eu também sinto! Sinto muita vergonha por essa máscara ridícula que você usa . Você nem percebe o quanto constantemente age como uma coitada, uma pessoa sozinha, digna de pena e tenta colocar a culpa no mundo! Está tão focada em fazer as pessoas se sentirem culpada por você ser desse jeito que não consegue enxergar um palmo diante do seu nariz.- esbravejou.

– Eu não ligo para a merda da sua opinião! - gritou.

– Agora eu vejo que o problema não está nos outros! - ignorou-a, dando continuidade ao seu discurso. - Você– apontou para ela. - é que afasta as pessoas. E eu sinceramente cansei desse joguinho de gato e rato contigo. Pra mim já deu! Você não entende nada de sentimentos, garota!

– E o que você entende, afinal? - iniciou com voz trêmula. - Você não sabe nada além do que está riscado nessas musiquinhas idiotas que você escreve. Você, Pedro, - sentiu a voz embargar. - não tem o direito de me julgar. Não é melhor do que eu por viver nessa sua bolha de perfeição o tempo inteiro. Eu já sofri demais para achar que tudo são flores. Você não sabe o que é conviver com a dor da perda.

– Eu perdi o meu pai, droga! Esqueceu? - exaltou-se, prendendo a vontade de chorar. - Não é só você que tem problemas. Perdi o meu pai depois de tantos momentos, depois de praticamente uma infância inteira com ele. Não tem motivo pra você colocar a culpa de tudo na sua mãe, que você mal conhec...

– CALA A BOCA, PEDRO! - agora as lágrimas caíam uma por uma, sem intervalo. - Eu realmente não a conheci. E sabe por quê? Porque a vida não me deu essa oportunidade! - pronunciava, com a voz falha e trêmula. - Porque pra eu estar aqui agora, ela teve que morrer. E não há um dia... um só dia, em que eu não odeie o fato da minha existência. Então se pra você isso tudo é besteira, se pra você eu sou só uma garota temperamental... é uma pena. Sinal de que você não me conhece de verdade. - fungou, preparando-se para sair, mas ele a chamou de volta.

– Me desculpe. - a encarou intensamente. - Me desculpe, por favor. Mas o que eu quero dizer, é que você vai acabar ficando sozinha, Karina, enquanto não assumir que sente sim. Que ama e que odeia como qualquer ser humano porque você é humana e não está livre disso. Eu já falei o que penso sobre nós dois e nosso futuro só depende de você. Apenas um "sim" e tudo estará resolvido. Caso contrário, eu vou te deixar em paz pra sempre.

– Sinto muito, Pedro...

Por um instante, ele achou que ela estava se desculpando, assim como ele fizera há pouco tempo, mas quando ela se virou para ir embora, a dura realidade acertou-lhe a face como um balde de gelo.

– Não, Karina... Eu é que sinto muito.

*****

– Filha, o que foi que aconteceu?!? - Gael se assustou ao ouvir a porta bater com força e logo, o estado em que Karina se encontrava. Olhos vermelhos como brasa, bastante inchados e roupas ensopadas.

– Nada! - começou a subir os degraus, ouvindo murmúrios. Só então percebeu que Bianca e Dandara também estavam na sala, tão surpresas quanto Gael.

– Karina, me diz o que...

– SÓ POR HOJE VOCÊ PODE ME DEIXAR EM PAZ? SEM BRONCAS, SEM RECLAMAÇÕES?

Em dias comuns, ele a colocaria de castigo e resmungaria, mas notou a gravidade das coisas quando viu tamanha vulnerabilidade da filha, que parecia prestes a desabar a qualquer instante.

– Tudo bem. Não vou questionar mais... - ela voltou a subir os degraus, sendo interrompida novamente. - Só mais uma coisa: amanhã a gente vai viajar bem cedo, ao invés de ir pela tarde.

Com a voz carregada de uma tristeza sufocante, virou-se pela última vez:

Não poderia haver notícia melhor!


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Notas finais do capítulo

Oooi, mais uma vez, mil desculpas e me perdoem se o capítulo tiver ficado lixoso.
O que vocês estão achando da história? Estão gostando?
(aaah, tenho um fc no insta para Maria Joana, Arthur/ Dunat e Santovitti... quem quiser, segue lá @dunatovitti e meu twitter, pra quem quiser me dar uns puxões de orelha do tipo 'POSTA LOGO, VADIA', é @dunatovitti também.) Beijãaao, galera #fuiquefui



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