Desligado! escrita por LarissaSevero


Capítulo 20
Sofrimento


Notas iniciais do capítulo

Oi gente olha a Larissa aqui de novo, bom quero me desculpar pela demora, e agradecer todos que estão acompanhando, como vocês já devem ter notada a história está acabando, mas calma esse ainda não é o capítulo final, depois de um capítulo cheio de surpresas e revelações, temos um capítulo mais calmo, mas não deixa de ser emocionante, bom bjos e boa leitura *-*
OBS: Daniel que narra esse cap *-*



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Estou imóvel, não consigo sair do lugar que estou, o meu corpo está ali, mas é como se eu estivesse viajando em outra dimensão, os flashes do momento vem aos meus olhos, meu pai algemando Katherine e Brad, meu pai chamando uma viatura e uma ambulância, meu pai vindo me abraçar.

–Ai meu Deus, a Alícia está sangrando, pai ela vai morrer e a culpa é minha.

Meu pai vê o meu sofrimento, e então começa a se desculpar.

–Meu filho, eu sei que vai ser difícil você me perdoar, mas tente se colocar no meu lugar, eu tinha perdido um filho, você estava com a arma do crime nas mãos, eu queria acreditar que você não era o culpado, mas eu não tinha provas, e agora eu vejo que você era o inocente disso tudo, eu te amo meu filho.

Eu começo a chorar feito uma criança, e me pai me dá o seu velho e conhecido abraço de urso, e então a viatura e ambulância que meu pai havia chamado chegam.

–Eu agora vou cuidar daqueles dois criminosos, e você vai cudar da Alícia entendido?

Eu faço que sim com a cabeça, e ele beija a minha testa, pela janela posso ver Katherine e Brad sendo arrastados para a viatura, Katherine não expressa nenhum remorso de tudo o que fez, Brad tenta convencer os policiais de que ele é inocente, os mesmos o ignoram completamente.

Por um segundo eu quase me esqueço de Alícia, ela está deitada em cima da cama que um dia pertenceu ao meu irmão Danilo, ela está desacordada, e também está suando frio, provavelmente está com febre, porque fica murmurando coisas que não entendo, eu chego mais perto da cama e seguro sua mão, e é nesse instante que os enfermeiros chegam.

Primeiro eles colocam Alícia em cima de uma maca, e fazem um curativo para que a perna dela pare de sangrar, logo depois eles lhe dão um analgésico, e a carregam direto para a ambulância, eu subo com eles para dentro da ambulância, lá eles colocam um tubo de oxigênio em Alícia, e eu começo a me preocupar.

–Isso é mesmo necessário? ela vai ficar bem não é? o estado dela é grave?

Mas ao invés deles me darem algum tipo de resposta, eles me oferecem um comprimido que vem a ser um calmante, que eu pego e jogo pela janela. O percurso para o hospital parece ser uma eternidade, eu ainda estou segurando a mão de Alícia e agora sou eu que estou suando frio, o motorista da ambulância está dirigindo o mais rápido possível, mas parece não ser o mais rápido, quando já me dou por conta já estão tirando Alícia da ambulância.

Os enfermeiros a levam para uma sala que fica quase no último andar do hospital, eu já vou entrando junto quando uma médica barra a minha entrada.

–Agora não, ela vai passar por uma cirurgia de risco para tirar a bala que está alojada em sua perna, e ela também perdeu muito sangue, peço que você se dirija até a sala de espera, daqui a pouco alguém vai te dar notícias do estado de saúde da paciente, obrigado.

Com muita resistência eu finalmente decido ir para a tal sala de espera, é uma pequena sala com alguns sofás e um bebedouro, e um relógio de parede, sento em um sofá e as horas parecem não passar, tento tirar um cochilo mas logo desisto, o tick tock do relógio está me deixando louco, e ninguém veio me dar alguma notícia de Alícia, os minutos não passam e minha agonia também não.

Quando decido ir até a cantina do hospital para comer algo, meu pai chega com um café e um sanduíche para mim, junto com ele também estão os tios de Alícia, os dois parecem estar calmos, parece que meu pai tentou apaziguar a situação.

Já está quase amanhecendo e ninguém trouxe notícias de Alícia, meu pai está dormindo em um sofá, e os tios de Alícia foram dar um passeio e esvaziar a cabeça, e eu num impulso ataquei uma enfermeira.

–EU QUERO NOTÍCIAS DA PACIENTE ALÍCIA MAYER, AGORA MESMO!

A enfermeira estava apavorada, não sabia o que dizer, começou a gaguejar, e dizer que não sabia de nada, meu pai apareceu.

–Calma Daniel, deixe a enfermeira em paz, ali está vindo a médica que atendeu Alícia.

A médica vinha com uma expressão de cansaço nos olhos, parecia estar muito abalada e preocupada, nesse mesmo instante os tios de Alícia chegaram para ouvir o que a médica tinha a dizer.

–Bom a paciente Alícia passou por uma cirurgia complicada e de risco, nós conseguimos tirar a bala, e repor o sangue que ela tinha perdido, e agora ela está instável, e está no quarto de repouso, daqui a pouco já podem visitar ela.

Eu não conseguia medir minha felicidade naquele momento, eu sai abraçando meu pai, os tios de Alícia, a médica, os enfermeiros e as pessoas que passavam.

–A ALÍCIA ESTÁ BEM, ELA ESTÁ BEM!

Sem esperar por nada e por ninguém eu sai correndo até os quartos de repouso, olhei um a um para ver se conseguia achar Alícia, então no quarto 302 eu consegui achar ela, e lá estava ela, com a aparência de cansaço, e olhando pela janela, a TV estava ligada, mas devia ser em um canal entediante, então eu abri a porta e ela olhou para mim.

–Da..da.da Daniel?

Sem esperar que ela falava mais alguma coisa, eu a peguei em meus braços e a beijei como se não houvesse amanhã, e ela correspondeu o meu beijo, só parei quando ela gritou um ai!

–Ah! me desculpe você deve estar fraca da cirurgia, ah que loucura minha.

Ela se ajeitou na cama, e olhou bem nos meus olhos.

–Seu idiota, esperou eu quase morrer para me beijar, agora chega mais perto para eu retribuir.

E ali nos ficamos nos beijando e nos abraçando, eu deitei na cama ao lado dela e segurei sua mão, eu nunca mais ia querer ficar longe dela, ela era quem eu amava de verdade, nunca pensei em amar alguém tanto assim.


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Notas finais do capítulo

o que acharam???



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