Desligado! escrita por LarissaSevero


Capítulo 16
Pistas erradas não movem moinhos.


Notas iniciais do capítulo

Hey hey, cheguei leitores e tenho mais um capítulo para vocês, a história está uma loucura, mas aos poucos tudo vai se encaixar, este capítulo será narrado por Alícia, então aproveitem!!
Mayara Keys: http://1.bp.blogspot.com/_qy12IBgVheU/S9w_Cc7xDVI/AAAAAAAAEmc/Y69DX8j_z1g/s1600/Unknown+@+Ecko+Unlimited+Promotionals+(dezenbro+de+2008)+%232.jpg



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POV'S Alícia.

Alex me direciona até o computador dele, nem em mil anos em conseguiria aprender a fazer tudo o que ele faz com o seu computador, então eu paro e fico olhando para ele, até ele me explicar de quem é o número que mandava mensagens anônimas para Daniel.

–Como você viu, não foi fácil para encontrar esse número, o usuário desse celular tinha implantado algum tipo de programa que fosse quase impossível encontrar esse número, mas como você também sabe eu sou muito bom no que faço.

Ele da uma risadinha, e eu lhe dou um soco no braço.

–Fala logo quem é esse maldito!

Alex vira sério para a tela do computador, e mexe em alguns programas.

–Na verdade é o nosso usuário, é uma usuária, o nome dela é Mayara Keys, e o que tudo indica ela não mora muito longe daqui.

Mayara aquele nome não era estranho, será que ela era a verdadeira culpada pelo assassinato do irmão de Daniel? só tinha uma maneira de descobrir, indo até a casa dela.

Alex viajaria daqui alguns horas, ele vai para o outro lado do mundo, e a caminho do aeroporto ele me deixa na casa da nossa suspeita.

–Muito obrigado por tudo meu amigo, sem você eu nunca conseguiria descobrir de quem é esse número, e que você seja muito feliz aonde estiver.

Choramos e nos abraçamos várias vezes, era difícil abandonar um amigo que eu conhecia desde quando tinha dois anos de idade, e ele me ajudou muito nesses últimos dias.

–Se cuida Alícia, qualquer coisa que precisar é só ligar.

Eu desço do carro e um frio percorre todo o meu corpo, pela primeira vez em dias eu estou com muito medo, eu poderia ligar para Daniel, mas ele não me atenderia, poderia ligar para a polícia, mas não tenho como provar nada ainda, então eu crio coragem e bato na porta da casa três vezes.

–Olá, o que você quer?

Quem me atende não é uma jovem, é sim uma senhora que pelo jeito já tem seus sessenta e poucos anos, e no rosto carrega as marcas do tempo.

–Oi eu sou a Alícia, sou amiga da Mayara, ela está?

A senhora fica com um ar de tristeza quando falo de Mayara, penso que ela vai me expulsar daquela casa, mas ela simplesmente me deixa entrar.

Já sentada no sofá da sala de estar, a senhora me oferece chá e alguns biscoitos, eu não recuso porque não gosto de fazer desfeita para ninguém, então quando acabo meu chá, a senhora que estava quieta até então começa a falar:

–Você deve ser uma amiga de longe não é?

Eu aceno que sim com a cabeça.

–Então é por isso que você não sabe o que aconteceu na vida da minha neta a alguns dias atrás?

Novamente eu aceno que sim com a cabeça.

–Bom a alguns dias houve um assassinato na cidade, o assassinato do filho do policial Eduardo, esse menino era namorado de Mayara, e até então desde o dia que ela soube da morte dele, ela ficou num estado muito ruim, ela fica o dia inteiro no quarto dela olhando para a parede, aonde tem um mural com fotos dela e do menino que morreu, ela mal fala comigo, ela mal se alimenta, eu estou muito preocupada com ela.

Eu fico sem palavras com a fala da avó de Mayara, com certeza não era ela quem estaria mandando mensagens para o celular de Daniel, mas quem então? eu decido falar com a senhora sobre as mensagens.

–Eu vim até aqui hoje, porque o irmão do menino que foi assassinado vinha recebendo algumas mensagens anônimas de um celular, meu amigo conseguiu rastrear o celular, e então o número deu como se fosse Mayara a dona desse celular, só que tem um porém, o dono desse número é a pessoa que pode ter assassinado Danilo Franzen.

É a vez da avó de Mayara ficar sem palavras.

–Isso é impossível porque Mayara perdeu o celular dela no dia que ocorreu o crime, como ela poderia mandar essas mensagens, se esse celular não está com ela?

Claro tudo fazia sentido, alguém queria culpar Mayara pelo crime.

A senhora me levou até o quarto da neta, para que eu ao menos tentasse falar com ela. Ao entrar no quarto me deparo com a cena que a senhora me descreveu, uma jovem com um futuro pela frente sentada em uma cadeira olhando para um mural cheio de fotos dela e de Danilo.

–Olá Mayara!

Ela não faz nem um movimento, continua intacta olhando para o mural.

–Mayara sou sua amiga e quero conversar com você, você conhece Daniel Franzen?

Ao ouvir essas palavras a expressão de Mayara muda, e ela fica muito pálida e parece estar com muito medo.

–N-não.

Sou surpreendida com o não dela, alguém com certeza ameaçou ela se por acaso ela viesse falar alguma coisa importante sobre o crime de Danilo.

–Mayara eu preciso que você me ajude, alguém anda te ameaçando?

E então ela começa a gritar desesperada, pega um vaso de vidro que está em cima de uma cômoda e joga na minha direção, eu consigo desviar a tempo, graças a senhora que me tira do quarto imediatamente.

–Me desculpe, eu não queria causar nenhum mal a sua neta, vou deixar meu celular com você, caso ela decida falar algo.

A senhora aceita meu cartão e volta para a cozinha aonde ela deve estar preparando algo.

Eu saio da casa com o dobro de dúvidas que eu tinha, agora eu teria que recomeçar do zero com tudo isso, eu não tinha mais pistas nenhuma, e nem sei aonde Daniel deve estar nesse momento, vejo que deixei cair um cartão do bolso da minha calça.

"Policial Eduardo" (00) 1111 1111

O que me resta é recorrer ao pai de Daniel.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam???



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