The Keepers of The Universe escrita por Letícia


Capítulo 5
Capítulo 5 - Humana Não-Humana


Notas iniciais do capítulo

Oie, gente. Não, eu não morri.
Provavelmente eu vou passar um tempão sem postar de novo, vou entrar na semana de provas e tenho muita coisa pra estudar, então não me matem. Enfim, espero que gostem do capítulo.



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Estavam na Terra, provavelmente onde haviam estado antes de decolarem, Dean havia checado. Logo depois disso, pegou o celular, provavelmente para ligar para Castiel.

– Vocês não vão ficar aí, decidindo o meu futuro, como se eu não existisse! – Disse Millah, entrando na discussão entre o Doutor e Sam.

– E o que você sugere? Você não é humana!

A afirmação do Doutor parou todos na nave. Os olhares de todos caíram na garota, que ficou sem ação.

– Como...?

– Eu não sei! Minha chave de fenda não detecta nenhuma raça, apenas humana. – Ele apontou para a chave de fenda sônica – Positivo, negativo, e positivo de novo, depois negativo... Você é e não é uma humana!

Dean havia entrado na nave, o celular pendia nas pontas de seus dedos, quase caindo de sua mão. Ele forçou uma risada.

– Chega. Pra mim chega. Isso é maluquice – Ele abriu a porta da Tardis, quando uma figura de sobretudo tropeçou para dentro da nave – Cass! Ótimo! Me tire daqui!

Castiel se levantou do chão da Tardis, olhando ao redor.

– O que...?

– É maior por dentro do que por fora, blá, blá, é. – O doutor se apoiou nos controles, tentando pensar. Com todas aquelas pessoas em sua nave, era quase impossível, mas tinha de haver alguma solução para o seu problema. A garota não podia simplesmente ser de uma raça totalmente desconhecida.

Ele tentou os conhecimentos da Tardis. Nada. Absolutamente nada. Olhou para a garota, depois para a tela, depois para a menina novamente.

– Um anjo. Você é... um anjo. Isso aí é um anjo. Um... anjo. Anjo. – John olhava para o homem de sobretudo com os olhos arregalados. Ele forçou uma risada, mas ninguém ali o acompanhou, então apenas sentou em algum lugar da nave, tentando entender o que estava acontecendo pela enésima vez naquele mesmo dia.

Sherlock estava pior que ele. Parecia que ia desmaiar. Muita informação para um dia só. Alliens, anjos... se dissessem para eles que demônios existiam, ele iria fugir dali e tentar se internar em um hospício.

– Está dizendo que eu não existo? – Millah perguntou para o Doutor.

– Você não pode existir! Quer dizer, não há registro nenhum sobre você. Aparenta ser humana, mas... eu não sei. – Ele passou a mão pelo cabelo.

Millah suspirou. Não sabia quem era, não sabia nem seu verdadeiro nome. Talvez nem fosse humana, mas o lugar lhe parecia vagamente familiar. Terra. Humanos. Poluição, desmatamento, extinção. Os humanos eram perigosos. Ela piscou os olhos como se estivesse acordando de um sonho. Nem sabia o motivo de estar pensando naquilo.

A Tardis balançou novamente, sem o Doutor ter ao menos tocado nos controles.

– Que mer... – Dean segurou no seu conhecido corrimão novamente. Já estavam ficando bem próximos. Castiel caiu de cara no chão. Novato, Dean pensou. A Tardis se inclinou de um modo que todos foram de impulso para um lado, depois, para o outro, até todos estarem no chão.

– Droga – Sam massageou sua cabeça.

– Vocês fazem isso sempre? – Millah perguntou, olhando-os incrédula.

– Para onde a sua Tardis nos trouxe dessa vez? – John perguntou.

– Não posso esperar pra descobrir – O Doutor saiu saltando por cima de Castiel e John, que ainda estavam no chão, até a porta. Hesitou para abrir, mas não muito.

Estava tudo escuro, mas eles conseguiam ver que pararam perto de um acampamento. Uma garota saiu de uma das cabanas, provavelmente por ter escutado o som que a Tardis fazia. Ela puxou o que parecia uma espada das costas.

– Identifique-se.

– Não fale assim – O Doutor a olhou com tédio. Ninguém além dele havia entendido, mas ele não se importava. – Eu sou o Doutor. Esses são Sam, Dean, que caçam monstros, John, Sherlock, que resolvem mistérios de assassinatos e coisas assim, Millah, que é uma humana não-humana, Castiel, que é um anjo, e, nossa, o nosso grupo é bem grande.

Inesperadamente, a garota caiu na gargalhada. Embainhou a espada, colocando as mãos na cintura. Tinha os cabelos bem curtos, pretos, não passavam da testa, a pele morena. Os olhos eram castanho-claros. Vestia uma blusa que pendia nos ombros, branca, porém suja. Rasgada em certos cantos. A calça era frouxa, o que a permitia maior flexibilidade. Duas facas estavam presas em seu cinto.

– Então essa aí é a sua nave. Deixe-me adivinhar, maior por dentro – Ela se inclinou por cima dos ombros de Dean para ver lá dentro. – Hum. Meu nome é Shila – Ela estendeu o braço, falando enquanto todos se cumprimentavam.

– Está aqui sozinha? – John perguntou.

– Não. Justin está comigo. Não é como se ele fosse útil...

– Eu estou escutando! – Ele gritou de uma das cabanas, a voz, levemente abafada. Estava sobre o travesseiro, supôs Sherlock. Acordara há três minutos e... cinco... seis segundos.

– Em que ano estamos? – Millah perguntou.

– Três mil e dois. Sério, em que buraco vocês se meteram? Porque a Terra anda um inferno e vocês não estão nem sujos.

Shila encarou a roupa de Millah, que logo percebeu que ainda usava um vestido um tanto quanto antigo.

– Opa... - Millah sorriu envergonhada, encolhendo os ombros.


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