I Will Protect You escrita por Ice Queen


Capítulo 9
Capítulo 9 - Dead?


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que tá uma porcaria, mas eu nao consegui fazer nada melhor que isso, me desculpem.
Boa Leitura.



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O despertador tocou, mas eu não liguei. Eu ainda estava confusa com o bilhete que haviam deixado na minha porta. Adam disse para mim não me preocupar, mas era impossível. Ele passou a noite toda na sala falando no telefone, algumas vezes eu podia ouvi-lo discutindo com alguém. E eu passei a noite toda olhando um ponto aleatório no meu quarto.

– Luce? – Adam perguntou abrindo a porta – Como você esta?

– Confusa, assustada – eu disse e ele se sentou na minha frente. Suspirei e olhei para ele – Não sei. É estranho, quer dizer, eu não sei como reagir, eu não sei o que fazer.

– Vai ficar tudo bem. Agora vem, nós vamos falar com os seus pais.

Assenti e me arrumei rapidamente. Logo nós saímos do meu apartamento e atravessamos a rua, indo em direção ao carro do Adam. Ele dirigia rápido e olhava atentamente o volante. Em poucos minutos chegamos à casa dos meus pais. Adam entrou puxando minha mão e cumprimentando os seguranças pelo caminho.

– Vem, ela esta aqui. – eu disse o puxando para o andar de cima. Conhecendo minha mãe do jeito que eu conheço poderia apostar que ela estava na biblioteca. Parei em frente à grande porta de madeira, abrindo-a e entrando. – Mãe?

– Aqui querida. – ela disse e saiu de trás de uma prateleira, seu olhar foi em direção ao Adam e a nossas mãos juntas.

– Senhora Campbell, Luce recebeu uma ameaça. – Adam disse e minha mãe arregalou os olhos e veio até nos.

– Não. Como souberam onde ela estava?

– Eu não sei, mas vou fazer de tudo para protegê-la. – Adam disse me encarando e dando um sorriso fraco. O telefone dele tocou e ele saiu. Virei para minha mãe que me olhava confusa.

– Eu tenho muito o que te contar – eu disse corada e ela riu.

– Venha. – mamãe me levou ate as poltronas que ficavam próximas a lareira da grande biblioteca. – Você sabe quem ele é não sabe?

– Sei. Ele me contou – eu disse e minha mãe me olhou apreensiva. – E antes que diga algo, eu não estou com raiva de vocês, agora eu entendo o porquê disso. Enfim, você disse que tinha alguém mexendo com o meu coração, não é? Era verdade.

– E esse alguém é ele. – Assenti abaixando a cabeça – Estou tão feliz por você.

– O que?

– Eu vi o jeito como ele olha pra você, querida – ela disse sorrindo e eu suspirei de alivio – Eu tenho certeza absoluta que ele ama você.

– E pode ter certeza que eu o amo. - Ela sorriu e ouvimos a porta abrir. Adam entrou e andou até nos.

– Falei com o meu irmão e ele vai descobrir quem esta ameaçando.

– Ótimo – minha mãe disse e sorriu para ele. Nós nos levantamos e nos abraçamos e mamãe nos acompanhou até a porta da biblioteca. – E espero que a protega muito bem, Sr. Bennet.

Adam assentiu, eu corei e minha mãe riu. Dei mais um abraço apertado nela e saímos.

. . .

– Contou pra ela, não foi? – Adam perguntou e eu corei. Havíamos saído da casa dos meus pais há pouco tempo e ele dirigia, dessa vez mais devagar, para a minha casa.

– C-contei. – Eu disse sem olhar para ele – Por que?

– Nada – olhei para Adam que tinha um sorriso torto. – Só acho que eu devia me apresentar mais formalmente aos pais da minha namorada.

Ele me encarou e eu ri, corando mais ainda. Chegamos à minha casa em pouco tempo. Adam me deixou em frente ao meu prédio e foi estacionar o carro. Eu subi devagar, indo para o meu quarto e colocando uma roupa mais confortável.

– Roupa linda. – Adam disse entrando enquanto eu ia para a cozinha fazer uma xícara de café.

– Não sabe usar a campainha? – Eu disse e ele riu.

– Como se eu precisasse. – Adam disse indo para a sala e ligando a Tv.

– Você é um abusado, sabia? – eu gritei da cozinha e o ouvi rir.

– Você se acostuma. – Ele gritou de volta.

Peguei a xícara de café e fui para a sala. Quando eu estava quase chegando o programa foi interrompido para uma noticia urgente.

– Estamos aqui para informar a queda de um avião. – o âncora do jornal local disse – Todos os passageiros morreram entre eles o filho do prefeito da cidade: Eric Campbell.

Uma foto do meu irmão apareceu e eu deixei a caneca cair. Adam correu até mim e eu continuei encarando a tela da televisão. Meu celular vibrou e eu o peguei com as mãos tremendo.

“Esse foi só o primeiro. Convença a sua mãe, ou o próximo pode ser quem você mais ama.”

Eu cai de joelhos e senti Adam me abraçar. Minha vida estava sendo destruída, e eu não sabia como impedir.


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