I Will Protect You escrita por Ice Queen


Capítulo 11
Capítulo 11 - Dear Dad - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Sim!!! Estou de volta!! Por que se eu não postasse logo, acho que vocês me matariam.
Então, Boa Leitura.



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– Ele é seu pai, querida. Eu sei que devia ter contado, mas era muito difícil. - Minha mãe disse cabisbaixa.

– Não, isso é impossível. – eu disse soltando minha mãe e ficando de frente para meu pai. – É mentira não é? Me diz que isso é mentira!

– Sinto muito querida. – meu pai disse e senti as lágrimas escorrerem. Tudo que eu achava ser real era a mais pura mentira!

– Luce, fica calma. – Adam sussurrou no meu ouvido, abraçando-me.

– Não eu não posso ficar calma. Não tem como ficar calma! – gritei virando-me para ele. – Adam, me deixa conversar com os meus pais a sós.

– O que? Não eu prometi...

– Tá tudo bem, pode ir. Essa conversa vai ser longa. – eu o interrompi e ele assentiu. O acompanhei com o olhar até a porta, vendo-o fechá-la.

– Filha, você precisa entender... – minha mãe começou.

– Entender? – eu perguntei me virando e encarando os dois. – Eu já entendi. Vocês mentiram para mim, mentiram sobre a minha vida, sobre tudo. Primeiro com o Adam, depois com isso! E o Eric? Também é filho desse Daniel?

– Não, é só você. – meu pai, ou John, disse cabisbaixo.

– Como isso é possível? – eu perguntei e ouvi minha mãe suspirar. Ela se sentou em uma das poltronas e John ficou atrás dela, com uma mão sobre seu ombro.

– Há muito tempo atrás, antes de eu conhecer o John eu namorava o Daniel. Ele era o homem que qualquer mulher queria, até eu conhecê-lo bem. Depois de um tempo de namoro nós passamos a morar juntos e um dia ele chegou em casa completamente bêbado. Eu tentei acalmá-lo, mas ele me bateu. – as lagrimas escorriam dos olhos da minha mãe e meu coração amoleceu, sentei-me em uma poltrona a sua frente e segurei sua mão. Ela respirou fundo e continuou. – Eu terminei com ele, e ele nunca aceitou muito bem. Depois de anos, quando eu já estava casada com o John e o Eric já tinha certa idade ele voltou. Ele me seqüestrou, disse que eu iria pagar pelo que eu fiz. Ele me prendeu em uma casa no meio do nada e...Ele...

– Não precisa continuar Mãe. – eu disse apertando levemente sua mão.

– Não, ta tudo bem. Você precisa saber de tudo. – ela disse limpando as lagrimas. – Ele me obrigou dormir com ele. Alguns dias depois John me encontrou e mandou prender o Daniel. Depois de um tempo eu descobri que estava grávida, e que aquele monstro era o pai. Mas apesar de tudo eu não podia tirar essa criança, tirar você. Então nós dois decidimos criar você como nossa filha, coisa que você é e sempre será.

Ela me olhou com um sorriso e eu a abracei com força. Eu entendia um pouco do que ela passou, se John não tivesse chegado logo Harry tinha feito a mesma coisa comigo.

– Mas se Daniel está preso, como ele pode estar nos ameaçando?

– Ficamos sabendo que ele foi solto há um ano. Eu achei impossível ser ele, já que faz tanto tempo e ele ainda não havia nos procurado.

– E o que nós vamos fazer agora?

– Nós vamos dar um jeito. Eu não quero que você fique em perigo. – mamãe disse acariciando meu rosto.

– Eu não vou estar. Adam me protege. – eu disse corada e minha mãe sorriu.

– Vocês estão juntos? – John perguntou e eu assenti. – Você sabe quem ele é?

– Sei, ele me contou. Não se preocupem, não estou brava, agora eu entendo o porquê de vocês terem o contratado.

– Tem certeza que é uma boa idéia? – John perguntou novamente.

– Pare John. – Minha mãe disse lhe dando um leve tapa no braço.- Não vê como ela esta feliz?

– É que eu quero tudo do melhor para a minha filha. – ele disse sorrindo para mim, eu sorri de volta e o abracei. Era tão bom poder abraçá-lo. Aquele não era John Campbell, o prefeito. Aquele era meu pai.

. . .

– Tá tudo bem? – Adam perguntou enquanto voltávamos para casa. Ele devia estar preocupado, quando sai da biblioteca e passei por ele eu não disse uma palavra.

– Está. Só estou pensando. – eu disse sorrindo de lado para ele. – Se importa em dar uma passada no cemitério?

Adam negou com a cabeça e virou a esquina. Pedi para ele ficar na entrada e entrei sozinha. Eric era meu porto seguro, sempre foi. E eu sentia falta disso, tudo o que eu precisava era dele, mas isso era impossível, então o máximo que eu podia fazer era ficar perto do que ele havia se tornado. Um tumulo frio, perto de vários túmulos frios. Parei em frente ao tumulo do meu irmão, passando calmamente a mão sobre o mármore frio.

– Sinto sua falta. – sussurrei e senti uma lagrima escorrer.

– Oh querida. Não queria fazer você sofrer.

Escutei uma voz masculina atrás de mim e virei-me rapidamente, mas tudo o que vi foi um homem encapuzado colocar algo na minha boca e tudo ficou escuro.

Adam:

Olhei para o relógio pela milésima vez. Fazia uma hora que Luce havia entrado no cemitério e ainda não voltou. Bufei e entrei no lugar, indo para o tumulo do irmão dela.

– Luce? – perguntei olhando em volta. Nem um sinal dela. Foquei a visão novamente no tumulo e sobre o mármore havia um bilhete. O desdobrei rápido, havia apenas uma palavra. Uma palavra que acabou com tudo.

“Adeus”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, pelo tanto que vocês tavam esperando.
Então gente, já é o capitulo 11, eu to super feliz com todos os comentários, favoritos e acompanhamentos. Mas vocês não acham que eu mereço uma recomendação? Não? Beleza :(
Eu dramática? NÃOOOOO! Que isso?
Comentem amores, isso já me deixa feliz.