Férias em família memoráveis escrita por Nat, Amy Granger Cahill


Capítulo 1
Quando eu vi eles de novo


Notas iniciais do capítulo

Genteee, eu amo Fazendo meu filme e resolvi fazer aquelas frases no começo dos capítulos, só que de livros.
Primeiro capítulo! Espero que vocês gostem. Eu e a Amy somos muito amigas, e resolvemos postar essa fic que estamos fazendo.
Boa leitura! :)



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Amy: “Como aquilo podia ter acontecido? Como alguém era capaz de fazer isso?” – O ladrão de espadas.


POVs Amy
Eu tinha certeza que fazia parte da família mais estranha do mundo. E achava isso mesmo antes das “férias em família” do tio Fiske.
Grace sempre convidava nossos parentes para uma semana de férias. Tio Fiske resolveu fazer o mesmo, é claro, depois dos 2 anos que ele deixou eu e Dan ficarmos longe dos nossos primos distantes. Só que dessa vez seriam 2 semanas. Milhares de nossos parentes ficariam em nossa mansão, chegariam hoje. Inclusive os participantes da caça às pistas.
Passou-se um ano desde a caça às pistas. Na caça, eu e Dan fomos traídos por nossos parentes, que tentaram matar a gente várias vezes. Descobrimos coisas que mudaram nossas vidas para sempre. E agora, depois de um ano, reencontraríamos nossos primos distantes. Não seria fácil conviver com eles depois de tudo aquilo, mesmo a gente tendo se unido no final.
Mas eu teria que tentar perdoar eles. Todos foram meio que obrigados a fazer tudo aquilo, precisavam honrar seu clã, e os pais de alguns deles os obrigaram. Os Holt e Jonah, por exemplo, sofriam de culpa até hoje. Mas foram obrigados por seus pais. A caça às pistas exigia aquilo. Eu sabia que alguns deles nunca fariam aquilo se não fosse de tanta importância para a família.
Há dois anos mais ou menos, eu e Dan enfrentamos os Vesper pela primeira vez. Nós sabíamos que isso se repetiria, então desde esse acontecimento estamos treinando loucamente. A mansão de Grace fora reconstruída, com a ajuda de Sinead, que estava morando na casa de hóspedes da mansão.
Os trigêmeos Starling foram os mais prejudicados na caça às pistas. Ted não podia mais ver, e Ned tinha dores de cabeça muito fortes, portanto não conseguia raciocinar por muito tempo. Sinead não fora tão prejudicada, mas tinha várias cicatrizes no corpo. A causa disso foi uma explosão no instituto Franklin, obra dos Holt.
Agora estávamos vivendo uma vida quase normal. A mansão de Grace sofreu várias alterações por dentro, para ganhar espaços de treinamento e outras coisas. Estudamos na escola de Attleboro. Eu estou menos tímida e ganhei força física devido ao treinamento. Dan continuava o mesmo de sempre, mas, como eu, estava mais forte.
-Dan, vem aqui! – eu chamei. -Vamos receber as visitas!
Eu, Sinead, Ned, Ted, Nellie e tio Fiske estávamos na sala esperando as visitas. Eram oito da manhã, mas precisávamos estar prontos. Nossos parentes começariam a chegar hoje, e a campainha poderia tocar a qualquer hora. Havia uma lista, e um segurança estava na porta para autorizar quem estava na lista a entrar.
-Eu acho que ele ainda está dormindo –disse Sinead, suspirando.
-Ah, eu acordo ele -garantiu Nellie. -Me ajudem, Amy e Sinead.
Nós três fomos ao quarto de Dan. Ele realmente estava dormindo.
-Acorda, moleque! –berrou Nellie. Dan não acordou.
Nellie ajustou os fones de ouvido de seu iPod nos ouvidos de Dan. Colocou o clássico volume de lesão cerebral e botou um rock pesado para tocar.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH! –Dan gritou, dando um pulo. Nellie, eu e Sinead rolamos no chão de tanto rir. Depois de alguns segundos, Ned apareceu desesperado no quarto.
-Está tudo bem? –ele perguntou, esbaforido.
Nós três não tínhamos fôlego para responder. Estávamos rindo demais.
-NELLIE, O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? TEM IDEIA DO SUSTO QUE ME DEU?! –Dan berrou.
Ned percebeu que estava tudo bem e saiu do quarto. Dan estava muito irritado.
-VOCÊS VÃO PAGAR POR ISSO! –ele berrou de novo.
Com isso, nós três descemos para a sala rapidamente. Dan vestiu uma roupa qualquer e desceu também. Estava muito mal-humorado, portanto não falou nada.
-Tio Fiske, você ainda não nos explicou como vai ser feita a divisão dos quartos – eu concluí.
-Ah, sobre isso… - tio Fiske começou. -Os adultos, como são a minoria, receberão um quarto por família. Vocês da geração mais nova foram distribuídos entre os quartos, cada um com 2, 3 ou 4 pessoas. Incluindo vocês, que moram aqui. Eu e Nellie decidimos assim. Sinead, você ficará aqui com todos, é claro.
-Eu quero saber em que quarto vou ficar! –exclamou Ted, chateado.
-Vocês saberão quando as pessoas começarem a chegar, só assim revelaremos o quarto de vocês –respondeu Nellie.
-Ned e Ted… -Sinead disse. -Acho melhor trazermos nossas coisas para cá.
Então os trigêmeos foram até a casa de hóspedes para arrumar suas coisas. Logo depois, a campainha tocou.
-Vamos lá… -eu falei, desanimada.
Nós fomos até a porta. Assim que Nellie abriu a porta, os Holt entraram correndo.
-Oi Hammer! –exclamou Dan, trocando um “toca aqui” com Hamilton. Na verdade, eu e Dan gostávamos muito dele.
-E aí, baixinha? –perguntou Hamilton, dando um abraço muito forte em mim, típico dos Holt.
Eisenhower e Mary Todd cumprimentaram todos e Fiske revelou o quarto do casal. Eles subiram rapidamente.
-Oi Amy… -disseram Reagan e Madison, sem entusiasmo.
-Oi… -eu respondi.
Como cumprimento, as duas deram socos nos ombros de Dan. Ele reclamou.
-Ok… -começou Fiske. –Aqui neste quadro estão os quartos de vocês. Amy e Dan, vocês ficarão no quarto de vocês, mas dividirão com algumas pessoas.
Eu suspirei, aliviada. Pelo menos ficaria em meu quarto.
-Vocês podem subir –avisou tio Fiske. -Receberei o resto das pessoas.

* * *

Eu deitei em minha cama. Tomara que pessoas legais fiquem em meu quarto. Foram colocadas três camas de solteiro em seu quarto, e eu nem sabia.
Logo depois, chega Sinead com suas malas.
-Sinead, você vai ficar comigo? –eu perguntei, esperançosa.
-Sim! Graças a Katherine, Amy…
Sinead bota suas coisas na cama de solteiro do lado da janela, que fica do lado da minha cama. Ficamos conversando, até que Reagan chega em nosso quarto com uma mala.
-É, por mais que eu tenha insistido, não deixaram eu ficar com minha irmã… -ela disse, frustrada.

* * *
POVs Dan

Euestava em meu quarto, jogando videogame. Uma cama de solteiro foi colocada ao lado da minha. Queria ver em que essa bagunça vai dar. Tenho vários planos de vingança em mente: botar cola no xampu da Natalie, tingir os sapatos de Ian com spray laranja, quebrar o iPod de Jonah… Na verdade, eu havia perdoado meus parentes. Em minha família, de geração em geração foi transmitido que eles deveriam descobrir as pistas, de qualquer jeito. Foram obrigados pelo clã. Hamilton, Reagan e Madison foram obrigados a fazerem eles sofrerem pelos pais, e realmente não queriam fazer aquilo; Jonah só não saiu da caça às pistas porque a mãe não permitiu; e os Starling tinham agido com as consequências e só fizeram aquilo para honrar o clã. Eu só tinha rancor de Ian e Natalie, que por mais que tivessem uma mãe repugnante que obrigara eles e seu clã fosse muito exigente, gostavam de ver a gente sofrer. Por isso, iriam ter vinganças…
Então um garoto suado entrou no meu quarto com uma bola de futebol e jogou suas coisas na outra cama.
-Olá… Qual é o seu nome? –ele perguntou.
-Eu sou Daniel Cahill, Madrigal. Mas me chame de Dan.
-Ah tá… Eu sou Peter Smith, Tomas. PERAÍ… EU ACHAVA QUE ERA A ÚNICA PESSOA NO MUNDO QUE JOGAVA ESSE JOGO! WOO HOO…
-Senta aí, cara! Pega esse controle!
Eu e Peter ficamos um tempão jogando. Eu descobri que Peter joga futebol muuuuito bem e participa de um time em sua escola que joga contra times de outras cidades. Ele tem uma irmã, Marie, com 16 anos (a idade de Amy), e tinha 13 anos (a minha idade).
É, parece que existem Cahills gente boa.


* * *
POVs Natalie
Eu entrei no que iria ser meu quarto durante aquelas 2 semanas. Tive um chilique para não vir, mas Ian me obrigou. Ele queria vir sabe-se-lá-porque. Na verdade, eu suspeito que seja pra ver uma certa ruiva com olhos cor de jade… Mas isso não importa.
Quando olhei pela primeira vez, até achei o quarto legal. Escolhi a primeira cama que vi, a que ficava perto da porta. Só que percebi que Madison Holt estava lá, jogada na cama do lado da janela. Obviamente, não gostei.
-NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO! –protestei. –EU NÃO POSSO PASSAR DUAS SEMANAS COM ESSA BRUTAMONTE! AAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!
-Natalie, relax. É claro que eu não quero ficar com você. Mas eu vou tentar manter a calma, então vou ficar amiga de outra companheira de quarto. Esse lugar é enorme, não tenho que aturar você. TÁ BOM, CHEGA COM ESSE NEGÓCIO DE RELAX. AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH! EU QUERO SAIR DAQUI! É MUITA FRESCURA! NÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOO!
Então uma garota loira entrou no quarto e jogou suas coisas na cama do lado de Reagan. Eu percebi que as roupas dela são horríveis, e dei um suspiro. Realmente os Lucian desse lugar estão em falta.
-Prazer! –a garota falou depois de jogar sua bola de vôlei pra cima, toda suada. Eu tinhaCERTEZA que a formalidade perfeita dos Lucian está em falta. –Eu sou Marie Smith, Tomas.
-Eu sou Natalie Kabra, Lucian – eu resmunguei.
-Deixa essa chata pra lá, Marie. Eu sou Reagan Holt, Tomas.
Reagan e Marie começaram a converser sobre esportes. Eu perdi as esperanças.
-AFFF – resmunguei.

* * *
POVs Jonah
Eu estava achando tudo aquilo muito doido. Depois de quase nos matarmos, iriamos nos ver de novo. Claro que até o último dia a galera toda se matava. Quando cheguei no quarto em que fui destinado, encontrei Ned e Andrew Moore, um Janus, dormindo.
-Manooo, que doideira é essa! - eu berrei, acordando os dois meninos.
Ned começou a trabalhar em um projeto. Andrew se levantou e foi falar comigo.
-Oi, Jonah. Tudo bem?
-Tudo beleza, e você? Fazendo muita pintura?
-Claro!
Então eu e Andrew começamos a conversar sobre o clã. Somos amigos há mó tempão.

* * *
POVs Hamilton
Eu estava entusiasmado. Diferente de todos, gosto de encontros em família. E era a chance perfeita de mostrar a todos que não sou malvado. Quando cheguei no quarto, me acomodei em uma cama e esperei alguém chegar. Então Ted chegou e avisou que gostaria de dormir porque não dormiu direito de noite. Eu respeitei isso e esperei, até que Ian chegou.
-QUÊ? EU NÃO DEVIA TER VINDO…
Ian. Sempre maldoso.
-Ian, e aí? Bom… A caça às pistas acabou. Vamos tentar ser pacíficos?
-Tá bom… -Ian resmungou. –Vamos tentar.
Então Jonah e um outro garoto chegaram no quarto e pediram para ficar ali com a gente. Ian quase gritou que não, mas eu disse que tudo bem. O garoto desconhecido falou:
-Oi, sou Andrew Moore, Janus. E vocês?
-Ian Kabra, Lucian.
-Hamilton Holt, Tomas.
-Legal… -disse Andrew. –E aí? Vocês já se conheciam, certo?
-Sim… -respondeu Jonah.
-Ah, claro! –percebeu Andrew. –Vocês são os participantes da caça às pistas! Vocês conhecem os Starling, certo? É que minha família é muito próxima deles. Mas que pena aquele acidente que eles sofreram…
Eu dei um suspiro. Não gosto desse detalhe.
-É que a família do Hamilton que causou aquela esplosão –explicou Jonah.
-E depois eu que sou o malvado! –exclamou Ian.
-Na verdade, -começou Jonah –Você é bem mais malvado. Você partiu o coração da Amy porque quis.
-CUMEQUIÉ? –eu perguntei, sem acreditar no que ouvi. O que eu perdi?
-Como você sabe desse acontecimento? –perguntou Ian, frustrado.
-Eu converso com o Dan pela internet –explicou Jonah. –Ele me contou que, na Coréia, vocês se aliaram, aí na caverna você beijou a Amy e depois traiu eles, como se nada tivesse acontecido.
-GENTE… -eu digo, impressionado. –Ian, tadinha da Amy! Ela é tão legal com a gente! Ela e o Dan deveriam ser mais bem tratados! Eles foram muito rejeitados na caça. Foi muito injusto fazer isso com ela! O que minha família fez pelo menos foi ideia de meus pais.
-Gente, eu tô boiando… -disse Andrew. –Vocês podem me explicar o que aconteceu na caça?
Então nós três contamos toda a história a Andrew. No final, ele estava de queixo caído.
-Foi bem mais grave do que eu pensei…-concluiu ele.

* * *


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Notas finais do capítulo

Tchau gente, postaremos o segundo capítulo quando der ;)