Ilha do Desespero escrita por Sawada L


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Certo, vamos lá... Essa fic é uma que não sai da minha cabeça, então eu acabei decidindo escrevê-la mesmo.
Espero que gostem, e mandem reviews pra mim c:



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Sawada Lawliet era um garoto preguiçoso. Ele vivia entediado por que não tinha nada que ele considerava interessante pra fazer. Tinha cabelos negros de tamanho mediano e olhos da mesma cor. Ele voltava da escola a pé, pensando em seus 16 anos de vida, quando foi despertado de seus pensamentos ao passar por um beco e ver dois caras agarrando uma garota e tentando despi-la. Uma olhada rápida e pôde reconhecer a garota como sendo uma colega de classe. Soltou um suspiro e depois um sorriso. Começou a andar em direção a eles, que estavam entretidos demais na garota para o perceberem.

- Cala boca vadia! A gente vai te comer aqui e agora! - Falava um deles dando um tapa na cara dela, que estava chorando e pedindo por ajuda.

- NÃO, PARA! ALGUÉM ME AJUDA!! SOCORRO!! PELO AMOR DE DEUS!! - Gritava ela desesperada pra ser silenciada por mais um tapa.

- Deus não vai te ajudar. - Falou uma voz calma atrás deles. Era Lawliet, observando com cuidado os corpos dos homens. "Um armado com uma faca e o outro desarmado" Concluiu em pensamento. Os homens viraram a cabeça rapidamente pra ele e um deles falou num tom ameaçador.

- O que você quer moleque? - Deixou a garota sendo segurada por seu parceiro e virou pra encarar o garoto.

- Sabe como é né... Ela é da minha classe, não acho muito legal isso que vocês estão fazendo, então, vão embora, por favor. - Falou despreocupadamente e levemente debochado. "O armado veio me enfrentar"

- Filho da puta... Vai ver só! - Falou indo pegar a faca que estava na sua cintura, mas antes que puxasse a mesma, sentiu um punho no seu rosto, deixando-o meio desnorteado. Antes que pudesse formular uma frase, sentiu-se ser socado mais uma vez, caindo de bunda no chão.

- Olha só, apanhando pra um moleque. - Falou sarcástico olhando pro homem jogado no chão. Mas esse foi seu erro, não tinha percebido o outro cara se aproximando, quando ouviu o grito de aviso de sua colega, já era tarde, tinha sido pego por trás, sendo segurado de guarda aberta.

- Hehehe, moleque... Agora você vai aprender a não mexer com os mais velhos. - Falou o homem se levantando com sangue escorrendo do nariz, provavelmente quebrado, o mesmo puxou a faca da cintura e andou lentamente pra onde o jovem estava.

"Fudeu... Pensa, Lawliet, pensa!!" Sawada olhava de um lado pro outro procurando uma saída, mas não tinha jeito, um garoto preguiçoso como ele nunca venceria os dois numa luta, enquanto desesperadamente pensava numa solução, uma forma retangular veio na mente do garoto, completamente branca. Aos poucos foi ficando mais clara e podia se ver alguma coisa escrita e uma imagem nela. Ao término disso conseguiu pensar rapidamente numa saída.

- Ah sim, só pra avisar vocês, eu chamei a polícia antes de entrar aqui, então é melhor vocês irem embora antes de poderem realmente ser acusados de algo grave. - Falou o garoto sorrindo pro cara a sua frente, os homens se assustaram ao saber dessa informação e ele pôde ver que a garota suspirou aliviada. O homem que o segurava afroxou de leve o aperto. E o que estava com a faca ficou mais furioso. Dando um soco forte na direção do rosto do garoto, que conseguiu desviar e fazer o soco acertar o homem atrás de si, graças ao mesmo ter afrouxado o aperto. - Opa, opa. Atacando companheiros? Bom, pelo menos acho que são companheiros. A polícia está chegando, o que vão fazer? - Perguntou finalmente livre do aperto, vendo um cara jogado no chão sentado com a mão no rosto e o outro com uma faca na mão .

- Vamos embora logo, não vale a pena arriscar ser pego. - Falou o que estava sentado se levantando e puxando o companheiro pelo braço.

- VOCÊ VAI VER SEU FILHO DA PUTA! - Gritou um deles quando estava saindo do beco.

O adolescente suspirou aliviado e olhou pro objeto que havia em suas mãos. Uma carta. Era do tamanho de uma carta de baralho. Mas tinha coisas escritas nela. Leu atentamente e soube do que se tratava. "Super inteligência, hein?" Guardou a carta no bolso e foi até onde estava a garota com a blusa levemente rasgada.

- Vamos embora também. - Falou simplesmente tirando o casaco aberto que vestia e colocando nela, pra cobrir melhor seu corpo.

- Não tem problema, eu vou esperar a polícia chegar. - Falou ela um pouco envergonhada fazendo o garoto sorrir um pouco pelo que ela disse. - Obrigado.

- Eu não chamei a polícia. - Falou ele ainda sorrindo, a garota olhou pra ele e não soube o que falar. - Eu só falei isso pra eles irem embora. Eu não chamei a polícia.

- Certo... Entendi... Então você é só maluco mesmo? - Perguntou ela com uma sombrancelha levantada e com um esboço de sorriso.

- Gosto de pensar que sou o herói que salvou o dia. - Falou colocando as mãos nos bolsos, fazendo a garota rir. - Vamos embora, Minori, da próxima vez, tenta não pedir ajuda pra Deus, e sim pra alguém que exista. - Falou com um sorriso presunçoso no rosto, deixando a garota zangada, mas a mesma se levantou e acabou acompanhando o garoto.

Sawada levou Minori até a casa dela, e se despediu com um "Até amanhã." e um sorriso. Andando de volta pra casa, ele podia sentir a diferença na sua cabeça, a leveza dos pensamentos e a quantidade de informação que ele conseguia se lembrar e adquirir com mais facilidade. Ao chegar em casa, observou um grande homem de terno na frente de sua porta. Ele era realmente grande, algo acima de 2 metros de altura e usava um óculos escuros. Observou-o atentamente e soube que não poderia fazer absolutamente nada contra ele.

- Quem é você? - Perguntou se aproximando calmamente. - Você provavelmente veio por causa disso. Certo? - Disse mostrando a carta de mais cedo. - Provavelmente você deve ter uma forma de localizar esse tipo de coisa, e obter informações da pessoa que a obtém. Estou errado?

- Como esperado da pessoa detentora da carta de Einstein. Sawada Lawliet. Você vai ter que vir comigo. - A face de ambos era impassível, como se não estivessem nenhum pouco surpresos com o que ouviam um do outro.

- Tudo bem. Eu imaginei que isso aconteceria, tendo em vista que não conheço e não ouvi relatos de ninguém com algo parecido, e sei que é pouco provável eu ser o primeiro. Então pensei que eles eram separados das pessoas normais. Mas então, pra onde vamos? - Perguntou andando até a frente do homem.

- Você vai saber quando chegarmos lá. - Falou o grande homem antes de fazer um movimento rápido com a mão, batendo no pescoço do adolescente, fazendo-o desmaiar de olhos arregalados.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Ficou bom? Ficou ruim?
Me xinguem ou me elogiem nos reviews. ^^



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