Wounded hearts escrita por Rafa


Capítulo 13
Capítulo 13 - Disposto


Notas iniciais do capítulo

Passando para postar mais capítulo dedicado a linda e diva Daniniichan
O capítulo não ficou tão bom, mas me esforcei
Boa leitura



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— Rukia —

Branco. Tudo a minha volta era feito do mais puro branco, tanto que meus olhos doíam pela claridade do ambiente obrigando-me a fecha-los por mais algum tempo.

Tudo ali era silencioso e os únicos ruídos que não deixava o ambiente entrar no mais perfeito silencio era o barulho da porta se abrindo e os sons de vozes que vinham do corredor. Com certeza alguém adentrara meu quarto, que sabia ser o de um hospital, pois lembrava-me vagamente de tudo o que ocorrera mais cedo.

A pessoa fechou a porta silenciosamente e se aproximou a passo leves de minha cama, mas o cansaço era tão grande, que não consegui abrir os olhos uma segunda vez para descobrir quem me observava. Talvez fosse apenas mais alguma enfermeira checando o soro, que adentrava minha corrente sanguínea através da agulha em meu braço.

— Pobrezinha... — Sussurrou uma voz feminina que a tempos não ouvia e foi quando procurava forças para abrir os olhos a porta se abriu uma segunda vez.

— Masaki?! — Indagou um voz masculina, que logo lembrei ser de Isshin, o medico que me atendera mais cedo. — O que faz aqui? — Questionou em um tom serio.

— I-Isshin... — Sussurrou ela com um sentimento que não pude descifrar em sua voz. — A q-quanto tempo, né? — Falou ela com a voz falha.

Algo dentro de mim se alertava a cada segundo de silencio tenso que se espalhava por aquele quarto. Sabia que ouvir aquela conversa não seria o certo, mas a maneira como eles se falavam parecia estranha e isso me deixava curiosa.

— Você não respondeu minha pergunta. — Falou ele friamente.

— E-Eu... — Começou ela gaguejando. — Kuchiki-sama teve uns imprevistos na empresa e eu me ofereci para ficar com a Rukia-chan. — Declarou ela.

— Compreendo. — Resmungou ele. — Mas tem uma coisa que eu não compreendo. — Declarou ele, fazendo com que o som de seus passos ecoassem pelo quarto fechado.

— O-O que? — Sussurrou ela parecendo acanhada.

— Qual sua relação com Kurosaki Ichigo? — Disparou alertando tão a mim quando a ela.

— Não sei do que você esta falando. — Respondeu ela evasiva.

— Certo. — Falou ele após longos instantes de silencio. — Se você não me conta por bem eu tenho meus próprios meios de descobrir a verdade... — Declarou fazendo uma longa pausa para em seguida completar. — Kurosaki Masaki. — E logo depois deixar o quarto.

Um soluço baixo foi ouvido. Minha cabeça girava e eu não conseguia pensar com clareza. Tudo estava confuso demais e eu já não sabia o que fazer a não ser abrir os olhos e encarrar a mulher chorosa.

Nossos olhos se cruzaram por um momento e foi ali que eu percebi: Masaki ainda tinha muitos segredo a revelar e eu estava disposta a descobrir cada um deles, para o bem dela e de Ichigo.

— Ichigo —

O sol da tarde brilhava alto, já passavam da um hora e eu ainda me encontrava cansado pela longa caminhada que havia feito do hospital até a mansão Kuchiki.

Ainda me encontrava preocupado com Rukia e me sentia frustrado por não receber noticia nenhuma sobre a baixinha, Ayame se negava a me responder qualquer pergunta e eu sabia que o arrogante Byakuya era responsável por isso.

Mas se aquele arrogante pensava que iria me deter e afastar de Rukia ele estava muito enganado. Já havia decidido não recuar e era isso o que faria.

Se ele queria guerra, eu não fugiria do campo de batalha.

— Eu ainda não desisti de você, Rukia... — Sussurrei deixando todo aquele sentimento, que antes lutava para conter, se espalhar por meu corpo e então sorri. No fim eu estava disposto a me machucar por ela.

— Byakuya —

Entardecer alaranjado brilhava pelo lado de fora da espessa janela de vidro e eu ainda me encontrava preso no ambiente tenso da grande sala de reuniões da presidência.

— Se não tomarmos medidas drásticas as ações da empresa irão cair.... — Ouvia aquela voz a meu lado, mas minha mente viajava pensando em Rukia.

Pensava em todo o desespero que sentia ao saber de seu acidente, lembrava do medo de perde-la e principalmente, lembrava da raiva que sentia ao encontrar o insolente jardineiro no hospital como seu acompanhante.

Estava claro que ele estava a me desafiar e eu estava curioso para ver até onde tudo aquilo iria parar.

— Isso requer contra medidas rápidas. — Falou Aizen ligando meus pensamentos com o assunto da reunião urgente do qual participávamos. — Concorda, Kuchiki-sama? — Indagou ele serio.

— Sim. — Falei não somente para ele, mas para mim também. — Façamos o que for necessário para nos mantermos absolutos em nosso posto. — Declarei recebendo um aceno positivo por parte dele, que encerrou a reunião.

Se o medíocre jardineiro não recuaria por bem, eu não mediria esforços para colocá-lo em seu devido lugar, nem que para isso eu tivesse que jogar sujo. Já havia feito isso por Hisana uma vez e não ligaria de ir aos extremos por Rukia.

Eu não desistiria até tê-la entregue a mim e estava disposto a ir ao inferno para que isso se realizasse.


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Notas finais do capítulo

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