Depois de algumas horas, todos foram embora, para descansar e voltar depois, já Jessica e Don, ficaram mais tempo na delegacia para pegar todas as informações que precisavam sobre Vitoline, que na verdade é o Victor Spengle. Spengle, ou melhor Jubinha, está foragido. Suspeitam de que foi ele que foi até os geradores do laboratório, e roubou o corpo de Maria.

...

Dez da manhã, e o laboratório começava a encher, logo todos estavam na sala de reuniões, e Mac começa a reunião.

MT: Bom dia!-Disse para todos lá.

Todos: Bom dia!-Responderam com aparência cansada.

MT: O nosso suspeito está foragido, ele se chama Victor Spengle, trabalhou aqui por dois meses, foi o tempo para ele saber sobre nós, ele tem várias identidades, seu nome verdadeiro é Carlos Montenegro, acabamos de descobrir por alguém que é da família dele, que o reconheceu pela foto que foi divulgada pela tv. Ele é mais conhecido como Jubinha, foi apresentado aqui na delegacia há 5 anos atrás, como Victor Vitoline, por isso não descobrimos quem era ele quando foi preso por matar e estuprar Maria do Rosário.-Disse avisando-os.

SB: Pelo que sabemos, Montenegro imigrou para os Estados Unidos quando tinha 16 anos, aos 17 entrou para um centro psiquiatra, liberaram quando viram melhora, ele já era um drogado nessa época, isso faz vinte anos.-Falou o que lia em um relatório em sua mão.

DM: E virou um dos maiores traficantes de cocaína, trazia ilegalmente drogas para o país. Jason é o irmão mais novo dele, imigrado ilegalmente, o irmão deu um jeito de trazê-lo, e mais alguns comparsas que ele tinha no México.-Continuou.

MT: Violentou e matou mais de 10 mulheres, ainda assassinou outras pessoas, mas fora de nossa jurisdição. Foi preso, e fugiu há 5 anos, desde então, nunca foi visto em New York. Foi visto há dois meses aqui no laboratório, tinha um plano formado, e não sabemos o que.-Disse concluindo.

LM: Ele tem uma ficha enorme, troca de nome toda vez que vai preso. Como vamos prende-lo?-Pergunta.

MT: Agentes do FBI vão se infiltrar na gangue dele, um agente do FBI que já se infiltrou na gangue dele, vai se infiltrar novamente, a operação vai ficar com os federais, vamos apenas monitorar todo o perímetro do local onde o agente vai começar com o plano.-Respondeu.

DF: Vamos juntar-nos com os federais?-Pergunta Flack.

SB: Vamos Don, o suspeito sabe quem somos, não seria bom um de nós infiltrados na gangue dele.-Responde a pergunta de seu amigo.

DM: O Adam vai ficar com as câmeras, ele vai grampear os telefones dos traficantes. Enquanto nós, vamos apenas investigar outros casos e o sumiço do corpo de Maria, vamos agir como se isso não tivesse acontecido, e se ele voltar, daremos o bote.-Disse.

MT: Temos um caso, a Angell está nos esperando, no terminal Port Anthority Bus.-Disse informando.

DM: Quem vai?-Pergunta.

MT: Lindsay, Sheldon e Stella.- Disse.– O resto fica no laboratório para descobrir mais sobre a Maria. Eu vou interrogar o irmão do Jubinha.-Disse. E todos faz o que Mac mandou.

Interrogatório 10:30hs:

MT: Como devo te chamar senhor Montenegro?-Pergunta ao entrar na sala de interrogatório.

VT: Meu nome é Victor Voltoline, foi o nome que minha mãe escolheu.-Respondeu.

MT: Sério?-Pergunta meio irônico.

VT: O Carlos é filho bastardo, entrou para o crime quando meu pai morreu, eu só mudei meu nome por ele.-Respondeu um pouco nervoso.

MT: Foi você que abusou...-Disse mas é interrompido pelo criminoso.

VT: Trocamos de identidade para que vocês me encontrassem. Como vocês, nós temos nosso mestre em tecnologia.-Disse.– Meu irmão estudou vocês por dois meses, ele sabe de cada passo que vocês dão, ele pode estar longe, mas está vigiando.-Disse por fim.

MT: Porque você se arriscaria por ele?-Pergunta.– Digo, por que levar a culpa de um crime que não cometeu?-Reformulou sua pergunta.

VT: Não responderei mais perguntas.-Disse ignorando a pergunta do detetive.

MT: Você quem sabe.-Disse saindo da sala, dá uma ultima olhada nele e fala da porta – A imigração não gostará de te ver de novo Vitoline.-Disse e finalmente saiu da sala.

Cena do crime: terminal Port Anthority Bus 10:30hs:

Um homem foi baleado, os policiais deduziram bala perdida, briga de gangues e atingiu o senhor que morreu três minutos depois.

JA: Luke Taylor, 36 anos, professor do ensino fundamental, morreu com um tiro no peito, testemunhas disseram que ele estava tentando proteger uma garotinha que estava indo para escola, quando os tiros começaram todos estavam abaixados, o tiro veio do lado norte, pegou nele em cheio.-Disse Jessica.

SB: Hora da morte?

JA: Entre nove e cinquenta á dez, foi quando ligaram para delegacia. Os policias da área, suspeitam que pode ter sido briga de gangue.-Responde.

LM: As testemunhas estão assustadas, não conseguem lembrar o que houve.-Disse.

JA: A garotinha está na ambulância, ela teve um desmaio com a pancada na cabeça ao ser derrubada, estamos esperando ela acordar para procurar os pais da garota.-Disse.

SB: Vou tentar falar com ela.-Disse indo para a ambulância onde a menina está sendo cuidada.

SH: Ele estava indo trabalhar, e de repente ouve os disparos, tenta se proteger mas...-Lindsay continua.

LM: Ver a garota e tenta salvá-la, então é surpreendido com o tiro.-Continuou.

SH: Ele está morto á trinta minutos, o corpo ainda está fresco.-Disse.

LM: Ele tem um cordão no pescoço.-Disse tirando fotos.

JA: Estou voltando para delegacia, o policial Scott tomará conta do caso a parti de agora.-Disse.

LM: Como assim?-Pergunta.

JA: Ele está tentando prender as gangues dessa região á tempo, nada mais justos do que deixa-lo no caso. Recebo ordens.-Respondeu.

LM: E nós também.-Disse. Jessica se retira do local.

SS: Olá, sou Sean Scott. Estou responsável pelo caso.-Se apresenta ele.

SH: Doutor Sheldon Hawkes…-Disse.

LM: Lindsay Monroe...-Disse e sai de perto deles.

SS: Qual é a situação?-Pergunta para Sheldon.

SH: Ele levou um tiro no peito e morreu antes da ambulância chegar.-Disse.

SS: Quando sai o resultado da balística?-Pergunta.

SH: Assim que a autopsia for feita, mandamos a bala para balística.-Respondeu.

SS: Se tiver um desenho na bala, me avisa de imediato.-Disse.

SH: Tudo bem. Mas por que?

SS: Dependendo do desenho, eu conseguirei a identificação dos culpados.-Respondeu.

SH: Parece ter sido uma 38.-Disse em relação a bala.

Depois de alguns minutos na cena do crime, os peritos voltam para o laboratório.

Mount Sinai Hospital 10:50hs:

Sid ainda estava no hospital, então Mac aproveitou para busca-lo e fazer umas perguntas a ele.

Sid: Mac?-Falou surpreso.

MT: Oi Sid, vim te levar.-Disse.

Sid: Não precisa Mac.-Respondeu.

MT: Também vim fazer umas perguntas.-Disse.

Sid: Sim, claro.-Disse enquanto iam até o elevador.

MT: O que fazia no laboratório aquela hora?-Pergunta.

Sid: Esqueci meu celular e voltei, quando estava saindo, alguma coisa veio até a mim, e só me lembro de ter acordado na ambulância.-Disse.

MT: Lembra se viu alguém?

Sid: Não vi ninguém lá, só tinha eu.-Respondeu.

MT: Tudo bem. Quer ir para casa?-Pergunta.

Sid: Eu voltarei para o laboratório, não vou deixar de trabalhar, eu estou ótimo.-Respondeu sorrindo. Mac sorrir para o amigo, e juntos vão para o laboratório.

Laboratório Criminalista de NYPD 10:50hs:

Stella está em sua sala concentrada nos relatórios que não percebe a entrada de sua amiga.

LM: Stell!-Tirou sua atenção dando-a um susto.

SB: Linds, que susto.-Disse assustada.

LM: Desculpa querida, não foi minha intenção te assustar.

SB: Tudo bem querida.-Falou sorridente.

LM: Como está o Mac?-Perguntou preocupada.

SB: Bem. Está abalado, frustrado. Mas, bem.-Respondeu.

LM: Posso te falar uma coisa?-Perguntou.

SB: Claro que pode!-Respondeu pedindo para que sua amiga sente, foi o que ela fez.

LM: Eu descobri uma coisa sobre nossa vítima.-Deu uma pequena pausa e continuou.- Ela saiu de Portugal porquê estava sendo acusada de assassinato, sua vítima não era uma coitadinha...-Falou frustrada.

SB: Achei que ela era só uma vítima.-Suspirou frustrada.- Você tem certeza?-Pergunta pois ainda não acreditava.

LM: O marido dela está aqui. Stella, ela não foi morta a toa, ela matou a mulher do “Jubinha”.-Disse.

SB: Tem alguma prova?

LM: Encontraram um vídeo.-Respondeu.- Ela é assassina de aluguel, aposentada.-Disse.

SB: A família...?

LM: Ela os usou para dar uma de boa pessoa.-Respondeu.

SB: Ela era uma senhora, Lindsay, como pode?-Perguntou sem acreditar.

LM: Eu odeio isso.-Disse.

SB: O Mac chegou?-Pergunta.

LM: Ele foi buscar o Sid.-Respondeu.

SB: Os federais já sabem?

LM: Adivinha. Eles já sabiam, esconderam isso de nós.-Disse com raiva.

SB: E o caso de agora?

LM: Foi uma gangue, o detetive Sean confirmou, podemos fechar o caso.

SB: Vou fazer os relatórios e mandar para divisão de gangues. E o resultado da balística?

LM: O detetive Sean identificou, e já está fazendo a apreensão.-Respondeu e saiu da sala.

Stella aproveitou e ligou para o Mac.

Ligação on-

SB: Mac?-Falou antes dele.

MT: Oi Stell, está tudo bem?

SB: Sim, está. Onde você está?

MT: Estou chegando no laboratório.

SB: Ótimo, eu preciso te dizer uma coisa.-Disse.

MT: É sobre o caso de Maria?-Perguntou.-Estou perto.

SB: Tudo bem, estou te esperando na minha sala.-Disse e desliga.

Ligação off-

SB: O que mais vem por aí?-Perguntou para o nada.

...CONTINUA