Children's Angel. escrita por Livia Herondale


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Voltei. Obrigada a todos que comentaram. 19 favoritos. Own . Fico feliz que estejam gostando. Não tenho mais capítulos escritos então é capaz de eu não postar mais um hoje. Só depende de vocês. Sem mais delongas, boa leitura!



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Clary e Jonathan estavam quase chegando na casa de Magnus naquelas horas. A lua já brilhava no imenso céu escuro e os dois ainda não tinham parado para descansar. A ruiva não sabia se era a vontade de saber mais sobre sua família que a movia ou as suas pernas. Mas ela não pararia tão cedo.

Eles estavam andando invisíveis. Mesmo assim faziam isso com muita discrição. Todos já deviam saber que eles tinham fugido . Todos estariam atrás deles como nos tempos antigos. Mas ela tinha que admitir que preferia assim.

Era meio fácil saber onde estava a casa de Magnus. Tantas vezes lá fariam esse efeito em qualquer um.

– Espero que dê tudo certo. – sussurrou Clary para o irmão.

– Não se preocupe. Quando vierem atrás de nós estaremos longe daqui. - devolveu Jonathan , transpassando confiança.

Clary apontou para uma casa discreta. Só a parte de fora. Era ali onde habitava Magnus. Soltou um sorrisinho ao constatar que ele estava dormindo. Ela e o irmão caminharam até lá e quando chegaram Jonathan apertou a campainha. Nada. Ele repetiu o gesto mais três vezes e então os dois ouviram uns resmungos. Progresso. A porta abriu, dando aos irmãos a visão de um Magnus de cabelos desgrenhados, pantufas de sapo e pijama colorido.

– Eu riria do seu modo de se vestir para dormir de não tivéssemos que ser rápidos. - Jonathan informou.

– Só podiam ser vocês. Fiquem visíveis quando entrarem. - disse meio contrariado. Saiu da frente da porta e os dois entraram na casa. - Eu acho bom vocês terem um bom. Bom não, ótimo motivo para me acordarem a esse horário.

– E temos. - disse Clary , que em seguida entregou a bússola para Magnus.

Magnus arquejou de surpresa mas logo se recompôs.

– Um assunto terrivelmente sério. - falou em voz baixa. - Já volto.

Ele não deu chance de resposta a nenhum dos dois. Subiu as escadas sendo seguido por seu gato. Ela se sentou no sofá vermelho pressentindo que haveria muito a ser contado. O irmão a acompanhou.

– O que será , hein? - Clary perguntou.

– Não sei , mas para fazer Magnus ficar com aquela cara deve ser algo sério.

– Nos ajudará a descobrir o mistério da pedra, de qualquer forma?

– Não sei. Pelo que sabemos somos os únicos Morgenstern vivos.

– Mas tem muita coisa pra descobrir. - ela ia acrescentar mais umas coisas mas os sapatos de Magnus indicaram que ele estava descendo. Já tinha os olhos mais abertos e o rosto mais aflito.

– Voltei. - disse , sentando no sofá da frente do de Clary e Jonathan. – Temos muito sobre o que conversar.

– Não temos tanto tempo assim. - cortou Jonathan, meio impaciente.

– O que você quer dizer com isso?

– Ele quer dizer, - começou Clary - , é que estamos sendo procurados. Pela Coroa. Fugimos do palácio na hora do jantar.

– Tinha me esquecido. Então serei breve. Eu tenho a chave que abre essa bússola, como Tessa os informou. Está aqui comigo. Mas isso não é o único assunto a ser tratado. Sei que Tessa não teria dado a vocês esse objeto se vocês não tivessem desvendado o segredo da pedra que encontraram. Foi muita sorte a de vocês de encontrarem - na antes dos outros. Vocês tem que achar o resto dessa estrela logo. Já tem metade dela , mas não é o suficiente.

– Para que tanta urgência? - Clary indagou , curiosa.

– Porque não são só vocês que querem essa pedra.

– Os demônios também?

– Sim. A essa altura do campeonato já sabem que vocês tem essa parte da estrela.

– Sabe estamos aumentando cada vez mais nossos inimigos. - reparou a garota.

– Isso é sério. Com a estrela junta aquele que a tiver terá todos os poderes que o sangue de vocês pode dar. Mesmo não sendo um Morgenstern.

– É. Isso é sério mesmo.

– Eles se tornarão invencíveis se tiverem a pedra. Temos que consegui-la antes deles Clary. Tem mais alguma coisa pra nos informar?

Magnus abriu a boca para responder mas Clary falou antes.

– Se acharmos todos os pedaços da pedra e se conseguirmos juntá-los , o que acontece?

– A pedra é destruída. Ela nasce e morre, vamos dizer assim, na mão de um Morgenstern. Agora respondendo a sua pergunta , Jonathan , não tenho mais nada a acrescentar.

– Obrigado. Mantenha essa conversa em segredo Magnus.

– E me incriminar se eu contar? Não , bobinho. - falou , levantando do sofá. Os dois o acompanharam. - Tome Clary. Abra essa bússola assim que saírem daqui.- informou , entregando uma chave minúscula a ela.- Essa história guarda muitos segredos.- falou baixinho.- Cuidado.

– Obrigada. - a ruiva agradeceu. O feiticeiro abriu a porta e Clary e Jonathan saíram da casa já invisíveis.

Magnus fechou a entrada e encaminhou-se para seu quarto. Não pegou no sono depois da conversa que tivera com Clary e Jonathan. Logo depois bateram na sua porta. Era o rei. Magnus fez sua melhor cara de sono e acabou por convencê-lo de que não sabia de nada sobre os Morgenstern. Mesmo inquieto , conseguiu dormir. E ele desejava não acordar nunca mais.

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Clary e Jonathan não podiam ter mais sorte. E quando falo isso é na maior ironia. Já perto da saída de Idris ela é atingida por uma bala perdida. E é aí que começa a confusão. Ela parou de ficar invisível provavelmente pelo susto. A bala pegou de raspão no braço da garota. Ela e o irmão ficaram com raiva. Sacou a espada, mesmo que estiverem ferida. Eram poucos guardas ali. Ela lutava com dois ao mesmo tempo mas isso não significava que eles conseguiam acertá-la. Com o irmão acontecia a mesma coisa.

– Uma cidade ficará desprotegida hoje.-lamentou, irônica.

– Tomara que isso os atrase. Eles chamaram reforços. - disse , desenhando o iratze nela. Ela também desenhou nele e logo os dois estavam bem.

– Não estou com a mínima vontade de encontrar a família real a uma hora dessas.

– Eu também. Vamos apostar corrida?

– Quem perder vigia essa noite. - e os dois desataram a correr.

Era tão bom sentir o vento no rosto. Jonathan liderava mas ela não se importava. Eles estavam livres novamente e ela estava radiante com isso. Eles cobriram uma distância bem grande com aquela brincadeira. Estavam bem longe, tinha certeza. Pararam em uma árvore.

– Será que se voarmos pelo céu nos confundem com pássaros? - ela perguntou, meio idiota.

Jonathan riu.

– É bem provável. Vamos abrir esaa bússola?

– Sim. - falou,sentando no chão ao lado do irmão. Entregou a chave para ele.

Quando ele girou a chave a bússola fez um clique. Eles puderam ver os seus dois pontinhos bem ao sul, com seus nomes gravados ali. Clary viu o pontinho na extremidade norte da bússola antes do irmão, que olhava maravilhado os seus nomes.

– Não é possível.

– O que foi? - perguntou Jonathan para a irmã.

– Quem é Arturo Morgenstern?


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Notas finais do capítulo

E aí? Quem vocês acham que é? Comentem, recomendem , favoritem. Isso motiva o autor. Quero saber o que acharam. Até mais. Beijos.