Pretérito Imperfeito escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 5
Capítulo V - One Life


Notas iniciais do capítulo

Helloooo! Voltei como prometido ontem, e vou postar quatro capítulos de vez :D
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**Esse capítulo contém link de música camuflado**



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Depois de passearem um pouco pela cidade, Laiana se acostumou um pouco de certa forma com a realidade sobrenatural do mundo. Apesar de agir com maturidade diante dos fatos, ela ainda assim se sentia em choque por ter se desplugado de ‘Matrix’.

Finalmente Laiana e Fernanda chegaram ao seu destino. Estavam diante da porta de entrada da pensão Salvatore. Nanda notou um certo, nervosismo, através dos batimentos cardíacos da amiga.

– Lay, você está bem? – Perguntou a loira.

– Estou. – Disse Laiana dando uma inspirada profunda, em seguida girando a maçaneta da porta e empurrando-a.

As duas adentraram e ao chegarem a sala de estar se depararam com a reunião e a garota de 1864 sentada ao redor dela como se de uma maneira estranha a estivessem cultuando. O Gilbert não perdeu tempo e foi de encontro à namorada prevendo que ela estivesse irritada por ele saber de tudo e não ter contado nada a ela.

– Laiana?! – Perguntou Jeremy preocupado esperando uma recepção nem um pouco amigável.

– Está tudo bem, Jer, eu entendo! – Disse Laiana olhando ternamente para ele.

Jeremy segurou a mão da garota e a acariciou com o seu polegar. Bonnie que assistia a cena assim como todos os outros na sala, sentiu-se um pouco mordida.

– Okay, será que agora podemos pular a parte “P.S.: Eu te amo” para focar na solução do nosso problema? – Disse Damon olhando com repulsa para o casal e em seguida fitando Giuliana.

Damon direcionou-se à bancada de bebidas.

Depois de servir-se se sentou ao lado de Giuliana e soltou um sorriso sínico enquanto oferecia um gole de seu whisky a garota que sentava-se toda pomposa no sofá central da sala.

– Quando você vai largar esse lençol? – Perguntou Damon notando que ela ainda estava enrolada. – Isso tudo é porque ele tem meu cheiro? – Disse ele com um ar convencido.

– O que? – Assustou-se Giuliana quase pulando da poltrona.

– Confesse! Até porque da última vez que nós nos encontramos você praticamente disse que eu era o amor da sua vida. – Disse ele começando com as suas cretinices.

– Estás enlouquecendo? – Perguntou Giuliana olhando envergonhada para os outros.

– Então você nega agora? – Disse Damon levantando uma de suas sobrancelhas.

– Nego! – A garota exclamou quase se alterando e esquecendo as regras de etiqueta. – O que houve com você? Sempre foi tão gentil.

– Eu não sou mais daquele jeito. – Respondeu ele.

A garota ficou alguns segundos paralisada, digerindo o que tinha acabado de escutar.

– Pois bem! – Disse ela levantando-se. – Por um instante senti inveja dessa “Juliana” mas agora só consigo sentir pena dela...

– Pena? – Bufou Damon sem entender o que ela queria dizer.

– Sim, pena! Pena dela ter que conviver com um troglodita como você! – Explicou ela e em seguida se retirou da sala sendo seguida por Stefan.

Damon continuou lá impactado com as duras palavras daquela que um dia quis ter o coração.

Era óbvio que um estava intencionalmente querendo ferir o outro, só que não faziam isso por maldade, talvez estivessem agindo dessa forma porque estavam completamente confusos com o que estava acontecendo.

...

Giuliana seguiu direto pelo corredor sem nem saber aonde ia, em seguida estacionou no meio dele. Stefan a encontrou lá, parada e ofegando sem motivo.

– Você está bem? – Perguntou ele.

– Eu queria poder dizer-te que sim, mas não consigo. – Ela desacelerou a respiração.

– Está na cara que isto não está sendo fácil para nenhum de nós, por isso, se permita desabafar! – Disse Stefan repleto de sua natural sabedoria.

Giuliana olhou para ele e não conseguiu impedir que seu olhar transbordasse tristeza.

– Eu não posso, Stef... Nunca aprendi a dizer o que sinto. – Disse ela.

– Tudo bem, você pode chorar ou gritar se quiser, só precisa colocar o que está te incomodando para fora. – Disse ele se aproximando dela.

A garota pensou por alguns segundos e em seguida saltou em Stefan, dando um abraço o qual se ele não fosse vampiro o teria derrubado, e deixando que um rio de lagrimas corresse de sua face.

Diferentemente de Juliana, Giuliana nunca se dava ao luxo de chorar talvez por ter sido criada no século XIX onde as mulheres nasciam e se preparavam para fingirem uma felicidade mesmo que esta nem chegasse perto de existir.

A verdade é que a doppelganger do século XXI era mais emotiva e não guardava nada em seu peito, o que facilitava muito a vida de Damon, cujas mancadas custavam, mas acabavam sempre perdoadas.

E Giuliana ficou ali mos braços receptivos e desinteressados de seu mais doce primo, até que junto com as lágrimas o sono chegou.

...

Stefan voltou sozinho para a sala de estar onde todos aguardavam pela aborrecida Giuliana, inclusive Damon.

– Onde ela está? – Perguntou Elena indo de encontro ao namorado.

– Foi uma noite agitada para ela, a acomodei em um dos quartos da casa para que descansasse. – Disse ele acabando com as esperanças de quem queria fazer sala para a visitante de outra época.

...

Fora de Mystic Falls...

Kevin estava numa sala entretido com algumas coisas de bruxos: livros de feitiços, talismãs e ervas poderosíssimas. James estava na mesma sala só que jogado em uma poltrona super entediado.

– Porque você não me deixou ficar na cidade, hein? Aqui eu não faço nada! – Reclamou o vampiro de olhos azuis.

– Justamente! Se você ficasse ia fazer idiotices e estragar o plano, você é um vampiro e é isso o que vocês fazem... – Disse Kevin começando a queimar uma erva estranha com um cheiro meio desagradável.

James enfureceu-se e olhou com cara feia para o bruxo.

– Nem pense nisso... Quantas vezes eu preciso te machucar para você entender que eu sou mais poderoso do que você... – Disse Kevin de costas preparando a erva.

– Se você é tão auto-suficiente porque então quer a minha ajuda, então? – Indagou James aliviando sua raiva.

– Acho que você não entendeu, não sou eu que quero a sua ajuda, é você que quer a minha! Você quer a sua Giuliana de volta não é? E você também quer que eles paguem por você tê-la perdido, não quer? – Kevin ficou de frente a James.

– QUERO! – Ele respondeu em voz firme.

– Então me obedeça! Vá lá fora e fique lá... Pois meu convidado já deve estar chegando. – Disse Kevin.

James o obedeceu perfeitamente. Kevin era um bruxo misterioso e sabia que esse vampiro era um doente e psicopata que faria de tudo para ter seu objeto de desejo, mas o que James nunca imaginaria é que ele não tem intenção nenhuma de dar a ele o que ele quer, Kevin está nesse jogo por um motivo bem maior e inimaginável por qualquer um vampirinho psicologicamente perturbado como James.

O bruxo ficou sozinho enquanto queimava suas ervas, depois de alguns minutos de espera finalmente o esperado convidado adentrou com poderes sobrenaturais a sala sem nem ser notado por James do lado de fora da sala.

– Você veio... – Kevin suspirou aliviado frente a frente ao misterioso homem.

O homem aspirou o cheiro das ervas queimadas.

– Sálvia? Por que um feitiço para que seu amigo lá fora não nos escute? Pelo visto continua não confiando em ninguém... – Disse ele adivinhando a erva.

– Você me conhece bem... São heranças do caráter do meu pai, Tio Elijah. – Disse Kevin [Não você não está vendo coisas, ele disse mesmo TIO Elijah!!!]

– Por que você queria tanto me ver ao ponto de arriscar a própria vida? – Perguntou o vampiro original.

– Eu quero propor uma aliança... – Disse Kevin sentando-se na poltrona que James estava sentado.

– Eu estou ouvindo... – Retrucou Elijah.

– Nós devemos nos vingar dos habitantes de Mystic Falls, dos Salvatore e da Doppelganger de Katherine! Eles devem pagar com uma grande perda, assim como fizeram a mim! Eles mataram meu pai! E eu tenho quase tudo o que é preciso para trazê-lo de volta até ELA! – Disse Kevin.

– Até ELA??? Não é possível! Klaus procurou pela Terceira por séculos! – Disse Elijah espantado.

– Pois é! Eu a encontrei! Na verdade não a encontrei tecnicamente, esse vampiro burro lá fora a encontrou, mas eu o encontrei e ele faz tudo o que eu mando então o crédito pode ser meu! – Kevin soltou um riso meio estranho. – Se eu tiver a sua ajuda posso trazer meu pai de volta mais rápido!

– Não! Eu não vou te ajudar, você está louco! Até porque eu quero que ele continue morto! Não foram os Salvatores que mataram Klaus, fui eu, Kevin! – Disse Elijah.

– Por que você fez isso? – Perguntou Kevin enfurecido, ele bem que queria jogar um feitiço em Elijah agora, mas seus poderes sobrenaturais não funcionam contra os originais.

– Ele matou nossa mãe, sua avó! – Exclamou Elijah pensando que estava fazendo uma revelação.

Kevin bufou uma risada.

– E você não sabia disso? Por favor! – Disse ele.

Elijah ignorou o comentário do sobrinho, era outro doente.

– Mas onde ELA está? – Perguntou ele.

– Acha mesmo que eu vou contar a você depois de ter se negado me ajudar e ter confessado que matou meu pai? É melhor você se preocupar com a sua jornada de encontrar o caixão de seus irmãozinhos, por falar nisso já encontrou quantos? – Provocou Kevin.

– Não te interessa! – Disse Elijah dando as costas na intenção de ir embora.

–... E nem adianta tentar hipnotizar o James para que ele conte a você, eu já joguei um feitiço de proteção nele. – Completou Kevin.

Elijah partiu. Apesar da revelação que inocentava os Salvatore e os moradores de Mystic Falls, Kevin ainda iria seguir seu grande plano.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado :D



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