Damon ainda estava esperando Juliana sair do banheiro, ela provocou a curiosidade dele, o que ela ia fazer?

Na espera por ela o aparelho de som ainda tocava e Damon estava começando a se empolgar escutando Everybody Loves Me de OneRepublic. Foi aí que Juliana saiu do banheiro vestindo um sobretudo preto indo em direção ao aparelho de som.

Damon sentou-se na cama para observá-la, ainda não entendia o que ela estava tentando fazer. Até que Juliana alterou a música que tocava para Buttons de The Pussycat Dolls.

Ela virou-se para ele que apenas a observava ao ritmo do toque enquanto começava a fazer passos parecidos com os do clipe. Nem precisa dizer que Damon adorou aquilo, ele se consertou mais na cama para observar melhor a performance dela.

Quando chegou ao refrão, Juliana começou a desabotoar o sobretudo e a revelar apenas uma parte de um corpete roxo com detalhes pretos que ela vestia, o que começava a atiçar terrivelmente Damon.

– Hot!... (Quente!)

– Loosen Up!... (Abra-os!)

– I can’t take this!... (Eu não aguento mais!)

Juliana sussurrava junto com as cantoras enquanto dançava.

– Wow! – Disse Damon se levantando enquanto observava a garota passar suas mãos sobre seu corpo de acordo com a música. Ele estava começando a ficar fora de si com toda aquela provocação.

Ele estava apenas em pé, mas não se segurou teve que se aproximar dela. Vendo a aproximação Juliana o impediu de chegar muito perto colocando uma de suas mãos contra o tórax dele, caminhou empurrando-o até perto de sua cama.

E quando a música chegou ao seu último verso ela cantou junto:

– But I ain't seen nothin' ♪! (Mas até agora nada ♪)! – Juliana falou a frase empurrando Damon, que caiu sentado na cama.

O vampiro ficou em êxtase e não conseguiu se controlar, pegou Juliana pela cintura e a jogou na cama ficando sobre ela. Damon sorriu malicioso e começou a beijar o pescoço dela.

– Já chega Damon! – Juliana disse impaciente.

Até parece que ele ia escutá-la.

– Damon! – Juliana berrou.

Ele calou-a com um beijo, só que ela não o retribuiu.

– Para! – Juliana berrou novamente se desvencilhando dos lábios dele.

Damon estava em frenesi, nem sequer escutava a voz dela, apenas seguia seus instintos naturais. Tudo o que ele queria era tê-la naquele instante.

O vampiro perdeu o controle de si e sem perceber colocou suas presas para fora e provou do pescoço da garota. Juliana gemeu de dor o que o fez acordar desse transe hipnótico que parecia viver.

Ele saiu de cima dela com sua rapidez sobrenatural e assustado do lado oposto do quarto olhou para ela que chorava tentando estancar o sangue que saia de seu pescoço.

– Eu não queria... Me descul... – Ele balbuciava enquanto um pouco do sangue dela escorria pelo seu queixo.

– Vai embora! – Juliana gritou entre lágrimas.

Damon sumiu atordoado pela janela do quarto da garota, nenhum dos dois entendera o que tinha acabado acontecer.

Damon chegou à mansão, por sorte Stefan não estava. Ficou em pé perto da janela, ainda com o sangue de Juliana em seu rosto, tentando entender aquela situação, ele nunca tinha perdido o controle apesar de se sentir tentado a todo instante.

Ele estava atônito, respirava fundo como se isso fosse resolver o problema.

Foi aí que a porta se abriu bruscamente com um tipo de vento estranho que surgiu do nada. De súbito, Bonnie surgiu pela porta e Damon caiu no chão se contorcendo enquanto sentia muita dor em seu crânio.

– Eu te disse para não machucar mais nenhum inocente! – Disse ela olhando fixamente para ele.

– Não foi minha intenção! – Disse Damon gemendo de dor. – Eu nunca quis machucá-la.

– Claro que quis, eu nunca confiei em você, seu vampiro! - Exclamou Bonnie aumentando a dor dele.

– Por favor, não! – Disse Damon gritando de dor no chão.

– Como você se sente no lugar da vítima? – Disse Bonnie com um olhar de vingança para ele. – Pobre Sierra!

– Si...? AHHH! – Damon não conseguia expelir palavra alguma, pois a bruxa estava concentrando toda a sua força em fazê-lo sentir dor.

– Você não vai fazer isso com mais ninguém, eu não vou deixar! – Disse a bruxa.

– AHHH! – Gritava o vampiro.

– Damon!... Bonnie! – Exclamou Juliana entrando pela porta da mansão aberta.

Damon gritava mais e mais de dor.

– Para Bonnie! – Suplicava a garota. – Por que você está fazendo isso?

– Ele merece! – Exclamou a bruxa.

– Por favor, para! Você não é assim! – Implorava Juliana.

– Sinto muito, mas eu tenho que matá-lo! – Disse Bonnie empurrando sobrenaturalmente Juliana, que estava aos pés de Damon chorando, até longe dos dois.

To be continued.

(E agora? Quem poderá defendê-lo? Hasuhaushusa)