Nosso amor é igual música escrita por CarolGutierrez


Capítulo 21
Cups


Notas iniciais do capítulo

Gente foi mal ai pra postar, sinto muito mesmo, mas nesse período de férias a internet além de estar pessima eu tava sem ideias, agora que acabei de ler um livro fantástico que tinha relação ao tema do último capitulo, dei uma melhorada, espero que gostem!



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"When i'm gone
You gonna miss me when i'm gone
You gonna miss me by my hair, You gonna miss me everywhere
Oh, You gonna miss me when i'm gone"

(Cups- Anna Kendrick)

Já havia passado algum tempo que estava no hospital, logo depois da confusão e de todos terem saído do meu quarto ( tinha sido transferida por causa da minha recuperação que os médicos consideram "milagrosa") a doutora, que acabei descobrindo que se chamava Cindy, fez mais alguns exames e verificou-se se eu estava realmente bem ( pela cara dela parecia que um alien havia me possuído ou coisa assim), na minha opinião eu acho que poderia sair dali hoje mesmo e não precisava mais de nada, porém a doutora não concordava comigo nessas situações e disse que só me liberaria no sábado de manhã. Então assim esperei ansiosamente até sábado chegar, detalhe hoje era sexta.
Estava tranquila ouvindo música em meu IPod ,que minha mãe me devolveu logo que acordei do coma, a música tocava alto e nem notei a chegada de Rachel no meu quarto
–E aí como você tá? Pra mim sinceramente parece normal...
–Obrigada, a médica me olha como se eu tivesse sido infectada por meteoro ou algo do tipo
–Nossa,...sem querer forçar, mas o que vc se lembra antes do acidente?
–Não muita coisa, só lembro de sair correndo...e o som da minha cabeça batendo com força no chão
–Não se lembra de nada antes, do que aconteceu, de se você foi atropelada ou de quem te impediu de ser?
–Nada tudo na minha cabeça parece um monte de borrões estranhos e bizarros...tipo cenas felizes e cenas perturbadoras com berros brigas.,mas tudo fora de foco, eu não sei se foi parte do sonho que tive enquanto estava dormindo, ou se são lembranças perdidas ?
–Não tem pelo menos alguma ideia de quem você viu por último antes do choque? Não, nadinha mesmo o que me lembro é o que te contei, só alguns flashes
–Cara eu não agüento mais eu vou te contar direitinho o que aconteceu e...
–Senhorita Rachel? Acho que já tivemos esta conversa, nada de forçar nada, a memória dela voltará normalmente....
–Mas ela precisa saber da verdade doutora!
–É lógico, mas espere até o momento que ela se lembrar de mais coisas, lembra que seu estado psicológico senhorita Lucy está em baixa, não deixe a linguaruda ai te falar nada até que se sinta melhor! Volto mais tarde pra falar com você e sua mãe, enquanto isso sigilo dona Rachel!- disse a médica, já de saída na verdade. Rachel revirou os olhos e murmurou seu mais famoso "Ridícula"! Dei uma risadinha fraca, mesmo depois de anos a menina não mudava
–Tenho que ir, antes que a dona razão me tire daqui a força!
–Você contou a ela o que aconteceu?
–E lógico! Eu tinha esperança que se ela soubesse da gravidade da questão ela me liberasse pra contar para você, mas pelo visto só piorou a minha situação!
–Ta legal, vê se não se mata no caminho Tá?
–Ok, e você não entre em coma de novo!- dito isso ela atravessou a porta e saiu do meu campo de visão.
Mas o que será que tinha na verdade? O que será que Logan tinha feito de tão ruim? E por que..., os flashes que me lembro sao tão poucos que nem preencheriam um livro infantil com eles, as coisas que aconteceram naquele dia, mas escuras que as outras memórias que tenho, que também foram afetadas, tudo a festa de Luke, só me lembro do beijo...e mais nada, tudo um breu, os dias depois, não me lembro de nada, apenas que ia pra aula, falei com a Amanda e pelo visto estava com raiva dela, mas não chegamos a brigar, o dia foi totalmente normal, encontrei com Logan e depois simplesmente acaba,...espera, eu me lembro de mais alguma coisa, como se tivesse acendido uma lâmpada no meio da escuridão da minha cabeça...,lembro de estar em casa,...logo Rachel levanta pra atender a porta, mas não vejo nada de estranho nesse dia? O que será que Rachel queria tanto que eu me lembrasse, pareciam coisas terríveis do modo que ela falou. Quando abro a porta, só vejo uma claridade, muito forte e...
–Ai!!! Minha cabeça!!- acordo de meus pensamentos, com uma dor que invadiu toda minha mente, todos os meus membros ficam doloridos, e a minha cabeça, a dor que penetrou é como se fossem mil agulhas espetando meu cérebro. Estou me sentindo como um balão que está prestes a estourar com a dor. Os médicos chegam rapidamente ao meu quarto, verificam pressão batimentos cardíacos, eles mexem em bolsas de sangue, soro, tudo...a minha visão vai ficando borrada e...com o tempo vou perdendo todos os sentidos e por último eu simplesmente desmaio, e a última coisa que vejo é a doutora Cindy apertando a minha mão direita,
–Você vai ficar bem, não se preocupe, só aguente mais um pouco...- e depois um borrão preto.

Quando abro meus olhos novamente vejo que não estou mais no hospital, mas sim em uma calçada, a rua está parcialmente movimentada devido ao horário que pelo sol deve ser o...horário de saída! Olho para o canto e vejo a porta da escola ali reluzente, como se estivesse dizendo pra eu entrar e ver o que a dentro. Mas eu sei o que vai acontecer, e eu não quero saber...minha cabeça ainda dói um pouco mas mesmo assim me sinto um fantasma, não faço a mínima ideia de se estou em sonho ou algum tipo de realidade alternativa mas não consigo tocar em nada, nem no chão onde estou pisando eu sinto, a sensação é de ser imune a gravidade, mas não atravesso as coisas como os fantasmas de filmes fazem, só não tenho mais tato. Meus pensamentos foram interrompidos pela porta abrindo grosseiramente e, uma Lucy furiosa saindo de lá, praticamente correndo, a sensação que tive é que estivesse sendo perseguida,...não dá tempo nem da porta fechar que outra pessoa sai também mas não consigo identificá-la só sei que é um garoto, e que aparentemente está mega furioso comigo, agora o que é que eu fiz eu não sei.
Eu e o garoto começamos a discutir, tanto o meu rosto quanto o deles estão vermelhos o que indica que tivemos que correr um bom percurso até a porta da escola, mas o que mais me intriga é a forma que o garoto está agindo, ah não! Meus nervos vem a tona, eu não vou deixar esse cara quem quer que seja me agredir desse jeito
–Ei! Cara deixa eu, quer dizer ela em paz!!!!!- mas pelo visto ele nem se quer da o trabalho de ouvir, e quanto mais pesada fica a discussão mais perto da rodovia eu estou! Decido me aproximar do agressor e eu vou chegando muito perto, acho que não se tem limites já que pelo visto não conseguem me ver, mas talvez ouvir possam
–Ei!! O seu babaca sem noção solta ela!!!!! Você ouviu!!!! Solta ela covarde!!!voce não está me ouvindo!!! Solta ela por...- infelizmente não consegui completar a minha fala, fiquei totalmente paralisada como se meus pés estivessem finalmente se adaptado à gravidade e colaram ao chão, e por mais que eu tentasse eu não conseguia andar! Tentei de todas as maneiras mas tudo deixava meu eu fantasma mais fraco e exausto e parece que a da visão também. A discussão estava num nível alto e mais pessoas começaram a chegar e presenciar o acontecido , mas também não conseguia identificar nenhuma delas. Eu, da visão tomou uma decisão incrivelmente burra de correr pra rodovia! Sem olhar pra qualquer coisa! E como se meus ouvidos ligassem automaticamente consegui ouvir todos os barulhos presentes
–Cuidado Lucy!!- gritaram e tudo ficou em câmera lenta, eu correndo sem olhar carros correndo em minha direção e o agressor na minha cola, mas parecia que ele não tinha nenhuma intenção de me parar por que eu sou uma pessoa muito lerda e com certeza ele poderia ter me parado facilmente, mas não, ele simplesmente me empurrou pra frente do carro, literalmente! Ele queria me matar ! Por sorte o carro deu uma freada violenta no último segundo , o único efeito que teve foi o de me empurrar com força ao chão, não chegando a me atropelar, mas me empurrar com tudo pro chão e é claro bater de cabeça. Depois do baque tudo ficou rápido de mais pra acompanhar, como se fossem borrões novamente, e as pessoas me resgatando, e todas aglomeradas em cima de mim, e...tudo ficou preto novamente.
Volto a UTI do hospital, novamente entubada e tal mas nada que seja tão grave tanto que não tinha aparelhos respirando por mim, a primeira pessoa que percebo é a médica, que está com cara que acabou de descobrir que tinha câncer mas depois o médico tinha olhado a ficha errada e que na verdade ela só tava com gripe
–Lucy querida você está bem?
–O que deu errado desta vez?
–Queda de pressão repentina e hipoglicemia. Nada tão sério, só precisa se manter bastante hidratada pelos próximos dias,
–Por quanto tempo fiquei apagada?
–Por alguns dias
–Dias?! Me pareceram horas!
–É normal, você exigiu muito do seu cérebro o que causou a baixa de pressão, estava horas sem comer por causa do jejum dos remédios, isso causou a hipoglicemia. Parece que alguém andou contando o que não devia?
–Não Rachel não me contou nada, eu que queria saber mais da verdade, por que era tão estranho eu não estar me lembrando de nada correntemente, queria saber dos flashes...
–Não exija tanto da sua mente, precisa de repouso, acho que alguns dias no soro e com a volta à medicação certa posso te liberar terça
–Que dia é hoje? Bem são 8 e 45 da noite de domingo, precisa descansar, só isso, seus pais e Rachel estão aqui- disse a médica deixando o meu leito e logo em seguida viraram meus país e Rach
–Caraca meu!! Quando eu falo "Não entra mais em coma!" Eu não estou brincando!!- disse Rachel me abraçando
–Filha! O que deu nessa sua cabeça! - disse minha mãe e pai em conjunto me abraçando
–Olha Rach, eu sei que não é uma boa, mas eu sei de tudo! Quer dizer eu não lembro de nada,mas nesses dias que fiquei apagada eu vi como o acidente aconteceu, mas eu não vi a cara das pessoas e nem as vozes, ou seja não identifiquei o agressor, mas eu sei que não foi acidental, ele tinha mesmo a intenção de me matar...


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