The Final Host escrita por Raven
Professor Xavier e o restante dos sobreviventes se deslocaram para China, a procura do lugar onde os sentinelas estavam sendo produzidos, mas a verdade era outra, Xavier só estava adiando o inevitável.
– Professor, o senhor não nos trouxe para cá para parar os sentinelas, e sim para fugirmos, não é? – Perguntou Adrian, despreocupado.
– Parece que você me pegou agora.
– Então, qual o real plano?
– Por enquanto, sobreviver.
– Ótima ideia, porém, para onde vamos? Aquelas coisas vão nos caçar em todo canto do mundo, não há como fugir para um lugar seguro.
– Você tem um plano melhor? – Adrian não respondeu. – Imaginei que não tivesse.
Xavier levou a todos para um templo, em cima de uma montanha, na China. Ororo criou um denso nevoeiro para que não fossem vistos e nem detectados com facilidade.
Enquanto isso, em Nova York, os sentinelas passam a atacar não são mutantes, agora atacam humanos que possam passar o gene X para futuras gerações. O pânico havia se instalado nas ruas, não havia mais mutantes, e o número de humanos caiu, o governo já não tinha controle sobre a situação.
– Más noticias, Professor. – Disse Magneto, preocupado.
– Está sendo pior do que imaginávamos, Erik, precisamos agir.
– Você pretende usar sua arma secreta? – Erik sorriu.
– Não o chame assim.
– Sejamos francos, Charles, se você quisesse, aquele garoto aniquilaria todos os sentinelas facilmente, mas se o limitar, irá morrer como nós vamos.
– Precisamos de tempo, por enquanto ele não pode saber que vamos usa-lo.
– Certo.
Xavier havia enviado Bobby, Colossus, Adrian, Kitty, Blink, Warpath e Bishop para um velho armazém, com objetivo de encontrar mutantes. Ao saírem no portal de Blink, encontraram cinco mutantes mortos.
– Chegamos tarde demais. – Comentou Bobby.
– Ouçam, tem alguma coisa vindo em nossa direção, espere, várias. – avisou Adrian, preocupado.
– Sentinelas? – Perguntou Bishop.
– Sim, vamos sair daqui.
– Não dá mais tempo, olhem! – Gritou Kitty, apontando para o teto, que estava sendo perfurado por um sentinela.
– Kitty, faça Bishop voltar no tempo para impedir que saiamos do esconderijo. – Pediu Bobby, ansioso.
– Consigam algum tempo pra mim.
– Certo. – Todos responderam.
Um sentinela finalmente destruiu parte do teto, possibilitando sua entrada e de outros cinco. Os mutantes se dividiram, cada um contra um sentinela. O primeiro foi em direção de Adrian, mas foi parado por uma onda telecinética.
– Essa estratégia é suicídio. – Comentou Adrian.
– Juntem-se. – Gritou Bobby.
Antes que pudessem se juntar, um sentinela perfurou o peito de Warpath. Bobby congelou três deles. Restava um para ser imobilizado, antes de poderem reagir, o mesmo liberou uma rajada de energia em Colossus, sem efeito. Os que estavam congelados se adaptaram a situação e destruíram o gelo, atacando Bobby, que fugiu por um portal de Blink.
– Se apresse, Kitty, estamos ficando sem tempo aqui. – Disse Adrian.
O sentinela que estava sob controle de Adrian disparou uma rajada de energia em direção de Adrian, mas o mesmo foi rápido e se protegeu, contendo a energia.
– Preciso de uma ajuda aqui, Blink.
– Certo.
Blink direcionou um portal atrás de Adrian, possibilitando que o mesmo escapasse. Colossus foi em direção a Adrian, mas foi interrompido por um sentinela, que arrancou sua cabeça. Adrian ficou sem reação, Bobby correu para atacar o sentinela, mas os outros quatro o atacaram, mesmo em sua forma de gelo, não pode sobreviver.
– Bobby! – Gritou Adrian, enfurecido.
Adrian correu em direção aos sentinelas, e os arremessando contra uma parede. Seus olhos haviam ficado amarelos como fogo. Com uma mão focada nos sentinelas, Adrian apontou a outra em direção a um cubo de aço.
– O que você vai fazer? – Perguntou Blink, assustada.
– Destrui-los.
Adrian jogou aquele cubo de aço com tanta força, que fez o lugar todo estremecer com o impacto, dos sentinelas restou apenas pedaços.
– E onde está o outro? – Perguntou Blink.
– Eu não... – Antes que Adrian terminasse de falar, o sentinela restante o perfurou no estomago.
– Adri...
Kitty havia conseguido, todos estavam a salvo, de volta ao esconderijo.
– Encontramos mutantes mortos, e fomos encurralados por sentinelas. – Disse Kitty, ofegante.
– Malditos, quanto tempo ainda ficaremos a salvo aqui? Se continuar dessa forma, tudo irá acabar para nós. – Comentou Erik.
– Venha comigo Erik, precisamos conversar. – Disse Xavier.
Xavier havia planejado testar os poderes de Adrian nesse incidente, mas para sua infelicidade, foi um completo fracasso.
– Esse era seu plano, Charles?
– Sim, eu estou liberando os poderes dele aos poucos, se eu fizer de uma vez só, os danos a sua mente serão catastróficas.
– É estranho, você querendo controlar as coisas, se fosse alguns anos atrás, você estaria defendendo que todos devem ser livres.
– E devem ser, mas as circunstancias da situação me levaram a isso.
– Vai contar toda a verdade para o garoto? – Magneto sorriu.
– Sim.
– E se ele surtar? Você vai controla-lo?
– Temo não conseguir fazer isso.
– Isso me lembra de quando você tentou controlar a Jean, mas ela te matou.
– Adrian é diferente. E além do mais, eu me certifiquei de que ele tivesse alguém para se apoiar, Logan.
– Inteligente, Charles. Espero que funcione.
Adrian planejou dormir aquela noite, já que talvez fosse a última de sua vida.
– Hey, Logan, vamos ficar lá fora vigiando.
– Okay, Adrian.
Ororo e Mancha Solar estavam vigiando.
– Vão descansar um pouco. – Disse Logan.
– Não irei recusar. – Respondeu Ororo, abatida por dormir nos últimos dias.
– Eu estou bem. – Respondeu Mancha Solar, sem cansaço aparente.
Adrian sentou na posição Lótus como se fosse meditar, e lentamente flutuou.
– Ad? – Logan riu ao ver Adrian sentado no ar.
– O que foi? Eu gosto de observar as coisas dessa forma. – Adrian não pode conter o riso.
Xavier comunicou-se mentalmente com Adrian, dizendo-o que no dia seguinte, ele iria contar-lhe o verdadeiro plano. Aquela noite não iria passar rapidamente, já que Adrian ficou ansioso para saber sobre o que o Professor estava falando.
Adrian começou a ficar sonolento, seus olhos se fechavam contra sua vontade. Logo adormeceu, mas permaneceu flutuando.
– Eu estou de volta. – Disse uma voz estranha na mente de Adrian.
– Quem é você?
– Não reconhece essa voz? Você alguma vez já se ouviu?
– Espere, você sou eu?
– Certo, como eu queria contar a você a verdade, mas não posso, o Professor está me bloqueando.
– Como assim? Bloqueando?
– Logo você saberá.
A voz ficou mais alta, tudo ficou escuro, e de repente, não havia mais nada.
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Desculpem a demora para postar, ando muito ocupado ultimamente.
Deixem comentários sobre a história, preciso saber se está bom ou não.