The Final Host escrita por Raven
Depois de sair com Bobby, Adrian pareceu ficar mais feliz, ignorando o fato de que Logan não voltaria até na próxima semana. Logo cedo, Xavier o acordou para que ele fosse à sala de recuperação, e pela voz de preocupação, não era algo de pouca importância.
Ao invés de ir até o quarto de Adrian, Xavier o comunicou pela mente.
– Preciso de você aqui na sala de recuperação.
– Tudo bem.
Adrian mal havia acordado, só teve tempo para escovar os dentes. Chegando à sala, viu o Professor perto de uma espécie de maca, porém fixa e com muitos aparelhos em sua volta.
– Deite-se. – Disse Xavier, sem delongas.
– Mas o que o senhor pretende fazer?
– Bem, chegou a hora de te contar sobre seus poderes.
– Magneto me contou sobre eles, e eu não sei por que precisamos fazer isso.
– É rude de sua parte tentar entrar em minha mente.
Adrian fechou sua expressou, mas assentiu. – Certo. Ele se deitou, e Xavier colocou uma espécie de capacete em sua cabeça.
– Vamos começar, deixe sua mente limpa.
Adrian ficou inconsciente, enquanto Xavier entrava em sua mente.
– Não resista! – Exclamou Xavier, já na mente de Adrian.
– Você não pode me controlar. – Respondeu Fênix.
– Não tenha tanta certeza.
Xavier criou uma série de barreiras, aprisionando a Fênix, para que não pudesse manifestar-se.
– Acorde.
– O que aconteceu aqui?
– Você bateu a cabeça hoje de manha, quando estava levantando, e ficou desacordado, então quis ter certeza de que não havia danos cerebrais ou algo do gênero.
– Eu não me lembro disso, só lembro-me de estar voltando pra casa com Bobby.
Rapidamente Xavier colocou memórias falsas na mente de Adrian, para que ele não desconfiasse do que havia acontecido, mantendo sua segunda personalidade presa.
– Espere agora eu lembro, minha cabeça doía muito.
– Agora está tudo bem, vá tomar café com os outros.
Adrian se levantou e dirigiu-se para a cozinha. Enquanto subia as escadas, alguns pensamentos cruzaram sua mente, mas logo sumiram.
– Bom dia. – Disse Bobby, sorridente.
– Bom dia, hoje a mansão está cheia.
– Ah sim, os alunos voltaram de suas férias.
– Então hoje teremos aula?
– Sim, exceto de história, já que Logan ainda não voltou.
Por um momento, Adrian havia esquecido que Logan não estava. Talvez fosse sua pancada na cabeça, ou estava acostumando com a ideia de ficar longe dele.
– Eu... – Antes que pudesse continuar, tudo à sua volta começou a girar.
– O que foi?
– To me sentindo um pouco tonto.
– Quer um copo de água?
– Não precisa, eu vou ficar bem.
– Se precisar, é só me falar.
– Obrigado, Bobby, mas está tudo bem.
– Não foi alguma coisa que você comeu ontem à noite?
– Talvez, mas não precisa se preocupar comigo.
– Amigos são pra isso, Ad.
Apenas Logan o chamava daquela forma, por um momento Bobby pensou que a metade da mobília iria voar em sua cabeça, mas Adrian sorriu.
– Pensei que fosse morrer.
– Você é um dos únicos amigos que tenho, acho que pode me chamar assim. – Adrian sorriu novamente.
– Vamos comer com os outros.
– Pode ir, eu vou ficar aqui.
– Ah, vamos, eles não mordem, pelo menos a maioria deles.
Adrian riu. – Me convenceu.
– Ponto pra mim.
– Mas não se acostume.
Bobby deu uma leve batida nas costas de Adrian. – Você não está sozinho, okay?
Adrian não sabia sobre o que Bobby estava falando, e nem o motivo, mas achou melhor não fazer perguntas.
– Vamos comer, antes que eles devorem tudo. – Respondeu Adrian, um pouco envergonhado.
Ao chegar à sala onde faziam as refeições, todos olharam para Adrian, um pouco surpresos, já que ele nunca comia junto a eles.
– Bom dia?
Alguns responderam outros nem mesmo prestaram atenção.
– Senta do meu lado, Ad.
– Okay, Bobby.
– Você acabou de chama-lo de ‘’Ad’’ e não morreu? – Perguntou Peter. Rapidamente a omelete que estava em seu prato explodiu, sujando toda sua cara. Risos tomaram conta do lugar.
– Desculpe, força do hábito.
– Tudo bem. – Respondeu Peter, mas os risos continuavam.
– Já chega! – Gritou Adrian, fazendo a mesa flutuar. Todos se calaram.
– Calma Ad. – Respondeu Bobby, tentando acalma-lo.
– Me desculpa. – Adrian respirou fundo e pôs a mesa de volta ao chão. Após um minuto de silêncio, o clima de agitação voltou ao normal, som de pratos, copos, garfos e colheres sendo emitidos novamente.
Durante a tarde, os alunos teriam treinamento na Sala de Perigo com Bobby e Peter.
– Hoje faremos grupos de três, o objetivo é claro, destruir o sentinela, mas se não houver trabalho em equipe, terão que repetir. – Avisou Bobby.
Bobby anunciava os grupos, até chegar ao último, e seu próprio. – Peter, Adrian e eu. Nós seremos os primeiros.
Quando entraram na sala, o ambiente alterou-se totalmente, era o cenário de parte da cidade destruída, e mais a frente havia um sentinela.
– Adrian, arremesse Peter até o sentinela, enquanto isso eu vou tentar congelar suas pernas.
– Entendido, Bobby.
– Vamos lá.
Adrian ergueu sua mão direita em direção a Peter, já transformado em sua forma de aço, e o jogou em direção ao sentinela, provocando um grande impacto entre ambos. Bobby direcionou suas rajadas de gelo em direção às pernas do sentinela, que disparou um raio, fazendo Bobby e Colossus se chocarem contra o chão.
– Hey, eu estou aqui! – Gritou Adrian, chamando a atenção do sentinela.
– Não faça isso! – Gritou Bobby.
– Mudança de planos, eu vou segura-lo, enquanto isso, você o congela, e Colossus o finaliza.
– Parece que vai funcionar. – Respondeu Peter, esperançoso.
Adrian estendeu suas mãos em direção ao sentinela, fazendo-o parar. – Agora! – Bobby se aproximou e o congelou. – Certo, agora Colossus, não há muito tempo. Peter olhou para Adrian, que rapidamente entendeu o que ele precisava fazer. Com um movimento de sua mão, Adrian lançou Peter em direção ao sentinela congelado, quebrando-o totalmente.
A sala voltou ao normal. Quando os três saíram de dentro, os alunos aplaudiram.
– Obrigado, gente. – Agradeceu Bobby, sorridente.
– Hey, Bobby. – Falou Adrian.
– Algum problema, Ad?
– Não, eu só quis te avisar que vou dar uma volta, descansar um pouco.
– Tudo bem, só volte antes de anoitecer.
– Pode deixar.
– Se cuida.
Adrian saiu da mansão, e foi em direção à ponte São Francisco, onde sentou em cima de um pilar, para ler e observar o rio.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Para o próximo capítulo, avançaremos alguns dias.