The Final Host escrita por Raven


Capítulo 4
Encarcerado




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Depois de sair com Bobby, Adrian pareceu ficar mais feliz, ignorando o fato de que Logan não voltaria até na próxima semana. Logo cedo, Xavier o acordou para que ele fosse à sala de recuperação, e pela voz de preocupação, não era algo de pouca importância.

Ao invés de ir até o quarto de Adrian, Xavier o comunicou pela mente.

– Preciso de você aqui na sala de recuperação.

– Tudo bem.

Adrian mal havia acordado, só teve tempo para escovar os dentes. Chegando à sala, viu o Professor perto de uma espécie de maca, porém fixa e com muitos aparelhos em sua volta.

– Deite-se. – Disse Xavier, sem delongas.

– Mas o que o senhor pretende fazer?

– Bem, chegou a hora de te contar sobre seus poderes.

– Magneto me contou sobre eles, e eu não sei por que precisamos fazer isso.

– É rude de sua parte tentar entrar em minha mente.

Adrian fechou sua expressou, mas assentiu. – Certo. Ele se deitou, e Xavier colocou uma espécie de capacete em sua cabeça.

– Vamos começar, deixe sua mente limpa.

Adrian ficou inconsciente, enquanto Xavier entrava em sua mente.

– Não resista! – Exclamou Xavier, já na mente de Adrian.

– Você não pode me controlar. – Respondeu Fênix.

– Não tenha tanta certeza.

Xavier criou uma série de barreiras, aprisionando a Fênix, para que não pudesse manifestar-se.

– Acorde.

– O que aconteceu aqui?

– Você bateu a cabeça hoje de manha, quando estava levantando, e ficou desacordado, então quis ter certeza de que não havia danos cerebrais ou algo do gênero.

– Eu não me lembro disso, só lembro-me de estar voltando pra casa com Bobby.

Rapidamente Xavier colocou memórias falsas na mente de Adrian, para que ele não desconfiasse do que havia acontecido, mantendo sua segunda personalidade presa.

– Espere agora eu lembro, minha cabeça doía muito.

– Agora está tudo bem, vá tomar café com os outros.

Adrian se levantou e dirigiu-se para a cozinha. Enquanto subia as escadas, alguns pensamentos cruzaram sua mente, mas logo sumiram.

– Bom dia. – Disse Bobby, sorridente.

– Bom dia, hoje a mansão está cheia.

– Ah sim, os alunos voltaram de suas férias.

– Então hoje teremos aula?

– Sim, exceto de história, já que Logan ainda não voltou.

Por um momento, Adrian havia esquecido que Logan não estava. Talvez fosse sua pancada na cabeça, ou estava acostumando com a ideia de ficar longe dele.

– Eu... – Antes que pudesse continuar, tudo à sua volta começou a girar.

– O que foi?

– To me sentindo um pouco tonto.

– Quer um copo de água?

– Não precisa, eu vou ficar bem.

– Se precisar, é só me falar.

– Obrigado, Bobby, mas está tudo bem.

– Não foi alguma coisa que você comeu ontem à noite?

– Talvez, mas não precisa se preocupar comigo.

– Amigos são pra isso, Ad.

Apenas Logan o chamava daquela forma, por um momento Bobby pensou que a metade da mobília iria voar em sua cabeça, mas Adrian sorriu.

– Pensei que fosse morrer.

– Você é um dos únicos amigos que tenho, acho que pode me chamar assim. – Adrian sorriu novamente.

– Vamos comer com os outros.

– Pode ir, eu vou ficar aqui.

– Ah, vamos, eles não mordem, pelo menos a maioria deles.

Adrian riu. – Me convenceu.

– Ponto pra mim.

– Mas não se acostume.

Bobby deu uma leve batida nas costas de Adrian. – Você não está sozinho, okay?

Adrian não sabia sobre o que Bobby estava falando, e nem o motivo, mas achou melhor não fazer perguntas.

– Vamos comer, antes que eles devorem tudo. – Respondeu Adrian, um pouco envergonhado.

Ao chegar à sala onde faziam as refeições, todos olharam para Adrian, um pouco surpresos, já que ele nunca comia junto a eles.

– Bom dia?

Alguns responderam outros nem mesmo prestaram atenção.

– Senta do meu lado, Ad.

– Okay, Bobby.

– Você acabou de chama-lo de ‘’Ad’’ e não morreu? – Perguntou Peter. Rapidamente a omelete que estava em seu prato explodiu, sujando toda sua cara. Risos tomaram conta do lugar.

– Desculpe, força do hábito.

– Tudo bem. – Respondeu Peter, mas os risos continuavam.

– Já chega! – Gritou Adrian, fazendo a mesa flutuar. Todos se calaram.

– Calma Ad. – Respondeu Bobby, tentando acalma-lo.

– Me desculpa. – Adrian respirou fundo e pôs a mesa de volta ao chão. Após um minuto de silêncio, o clima de agitação voltou ao normal, som de pratos, copos, garfos e colheres sendo emitidos novamente.

Durante a tarde, os alunos teriam treinamento na Sala de Perigo com Bobby e Peter.

– Hoje faremos grupos de três, o objetivo é claro, destruir o sentinela, mas se não houver trabalho em equipe, terão que repetir. – Avisou Bobby.

Bobby anunciava os grupos, até chegar ao último, e seu próprio. – Peter, Adrian e eu. Nós seremos os primeiros.

Quando entraram na sala, o ambiente alterou-se totalmente, era o cenário de parte da cidade destruída, e mais a frente havia um sentinela.

– Adrian, arremesse Peter até o sentinela, enquanto isso eu vou tentar congelar suas pernas.

– Entendido, Bobby.

– Vamos lá.

Adrian ergueu sua mão direita em direção a Peter, já transformado em sua forma de aço, e o jogou em direção ao sentinela, provocando um grande impacto entre ambos. Bobby direcionou suas rajadas de gelo em direção às pernas do sentinela, que disparou um raio, fazendo Bobby e Colossus se chocarem contra o chão.

– Hey, eu estou aqui! – Gritou Adrian, chamando a atenção do sentinela.

– Não faça isso! – Gritou Bobby.

– Mudança de planos, eu vou segura-lo, enquanto isso, você o congela, e Colossus o finaliza.

– Parece que vai funcionar. – Respondeu Peter, esperançoso.

Adrian estendeu suas mãos em direção ao sentinela, fazendo-o parar. – Agora! – Bobby se aproximou e o congelou. – Certo, agora Colossus, não há muito tempo. Peter olhou para Adrian, que rapidamente entendeu o que ele precisava fazer. Com um movimento de sua mão, Adrian lançou Peter em direção ao sentinela congelado, quebrando-o totalmente.

A sala voltou ao normal. Quando os três saíram de dentro, os alunos aplaudiram.

– Obrigado, gente. – Agradeceu Bobby, sorridente.

– Hey, Bobby. – Falou Adrian.

– Algum problema, Ad?

– Não, eu só quis te avisar que vou dar uma volta, descansar um pouco.

– Tudo bem, só volte antes de anoitecer.

– Pode deixar.

– Se cuida.

Adrian saiu da mansão, e foi em direção à ponte São Francisco, onde sentou em cima de um pilar, para ler e observar o rio.


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Notas finais do capítulo

Para o próximo capítulo, avançaremos alguns dias.



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