Meu mordomo é pai da minha namorada. escrita por HannaAika


Capítulo 1
O Mordomo.


Notas iniciais do capítulo

Obs.: O que estiver em itálico é a personagem lembrando do passado.Enjoy ~^_^~



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Meu nome é Allan Johnson, tenho 17 anos, cabelos prateados e longos, todos me consideram um monumento por ser muito alto.

Moro sozinho, pois meus pais morreram há um ano atrás deixando uma fortuna enorme para mim.

Hoje é segunda e estou a caminho da escola. Estou no 3º ano do Ensino Médio e sou fluente em japonês e ingês.
Assim que chego meu melhor amigo, que me chama de irmão ou mano, chega perto de mim.

– Maninho. - Gritou pulando em minhas costas.

– Kennedy, calma... - Fico envergonhado com o escandalo dele - Não precisa gritar assim.

– Mano, você sabe que eu sou assim. - Disse um tanto manhoso logo depois dando uma risada - E porque você está com essa cara de depressão de novo? - Ele me olha como se analisasse meu rosto cuidadosamente ou como se estivesse me estudando.

– Não é nada não, Kennedy - Dou um sorriso para ele não tanto convincente - Só estava pensando em meus pais...
Na verdade estava me lembrando do acidente...

–Allan estamos indo, vamos! - Exclamou minha mãe enquanto pegava as malas que se encontravam no chão - Seu pai já está no carro.

Minha mãe se chamava Yui Johnson, ela era muito dócil, estava sempre me ajudando. Era atriz, dubladora e desenvolvedora de jogos.

– Estou indo indo, mãe. - Corro em direção ao carro, assim que chego meus pais já estavam me esperando. Olhei para meu pai e percebi que estava de cosplay me esperando já dentro do veículo.

– Pai, porque está de cosplay? - Falo estranhando um pouco e com uma certa dúvida.

– Porque é bem legal. - Deu ênfase no "bem", deu um sorriso mostrando que estava muito feliz. Saiu do carro e me deu um abraço me apertando.

– Pai, o que você está fazendo? - O olho completamente surpreso com sua atitude.

– Você sabe que eu gosto muito de você, né, filho?! - Ele me apertava cada vez mais.

– Ah, p-pai, para! E-Está apertando demais. - Gaguejo e grito sentindo dor e muito vermelho pela falta de ar.
Ele me solta e sorri.

– Filho, seu cabelo é perfeito, sabia?! Cuide dele como se fosse alguém importante para você. - Dá uma risada e volta sua atenção para outra coisa.

Meu pai se chamava Matheus, era um pouco doido, mas sempre me tratava bem, ficava de cosplay quase todo o dia. Era dono de uma desenvolvedora de jogos e também era dublador.

– Você está estranho hoje. - Encaro fixamente ele o observando bem.

– Estou nada. - Ele ria descontroladamente.
Minha mãe nos chama para podermos ir. Estávamos indo para uma praia que ficava no estado de São Paulo.

Quando meupai ia virar uma curva, ele se esqueceu que estávamos um pouco rápido demais e não percebeu um buraco logo a frente. Meu pai perdeu o controle e o carro saiu da estrada.

Assim que o carro estava começando a virar, eu estava sem cinto, então meus pais mandaram pular do carro e pediram para eu me cuidar e nunca ficar triste pelo o que poderia acontecer.

Na hora entendi que se eles fossem sair também, poderia acontecer algo muito pior com seus corpos. Assim que cai do carro fiquei todo arranhado, mas nada que fosse sério.

Sai correndo em direção ao carro todo amassado. Procurei imediatamente pelos meus pais.

Vi que meu pai estava com a cabeçã toda sangrando e com os olhos abertos, claramente estava morto.

Chorei desesperadamente procurando por minha mãe, assim que a achei ela estava se mexendo um pouco. Corri e fiquei ao seu lado.

– Filho, você sabe que nós te amamos muito... - Ela para um pouco de falar e dá uma tossida. - Eu provavelmente vou morrer como seu pai.

– Pare com isso, aguente firme! - A interrompo gritando desesperadamente.

– Filho... Como eu disse, matenha a calma... - Ela suspira e fecha os olhos.

A vi fechando os olhos, eu gritei mais e liguei rapidamente para o hospital.

Eles demoraram um tempo até chegar, eu já sabia que não adiantaria já que eles já estavam mortos.

No velório, me encontrei com meu avô, Robert Fumi, que morava no Japão. Eu nunca havia o visto antes pessoalmente ou tive algum outro contato com ele.

– Criança inútil. - Ele me olhava com tamanho despreso.

– Vovô? - Não liguei para o insulto, estava confuso, triste e desolado.

– Se não fosse por você, Yui não estria morta. Você é um imprestável! Sempre achei errado Yui ter um filho, e agora acontece isso! - A esse ponto ele já estava gritando comigo.

– Mas...

– Se não fosse essa viagem que você tanto queria fazer, nada disso teria acontecido! - Fui bruscamente interrompido por essas palavras.

Fiquei tão atordoado com aquilo tudo que voltei para casa antes mesmo do velório terminar.

– Allan, você não deveria ficar assim. Hoje é o primeiro dia de aula. Não podemos nos atrasar - disse Kennedy, me fazendo voltar a realidade e me puxando.

Fomos para nossas respectivas aulas e como esperado foram mais apresentações de professores e alunos.

Assim que as aulas acabaram, Kennedy avisa que vai me acompanhar até minha casa e ficar um pouco por lá.

Depois de alguns minutos andando, chegamos a minha casa. Logo notei que havia vários carros pretos.

– Mano, tem alguém na sua casa? - Me olhou interrogativo procurando uma explicação.

– Não, pelo o que eu sei, só que vai na minha casa é você - Volto minha atenção para os carros e depois para minha casa procurando por alguém. - Não parece ter alguém lá, venha. - Seguro o braço de Kennedy e me dirijo para o portão.

Logo que entrei vi vários homens de ternos tão negros quanto os carros. Me assusto com aquela cena, não conhecia aqueles homens e tinha medo de descobrir quem eram.

– Q-Quem são vocês? - Tentei parecer firme e corajoso, mas acho que saiu algo mais como um cachorrinho assustado.

Eu os olhava atentamente, porém ninguém deu respostas. Aquilo não me pareceu bem. Kennedy apertou meu braço com força tentando me puxar.

– Allan, quem são eles? - Dificilmente ele me chamava pelo nome, o olhei tão assustado quanto ele. Abri a boca para responde-lo mas parei ao ouvir uma voz.

– Senhor Allan, sou Sebastian, seu novo mordomo. - Olhei para a porta de minha casa e vi um homem se encurvando para mim. - Seu avô mandou leva-lo para sua casa.

– O que? - O olho com raiva já gritando, quem aquele velho pensa que é? - Você acha mesmo que irei para a casa daquele velho idiota? - Minhas mãos já estavam cerradas em punhos de tão grande que era minha raiva.

– Allan, se acalme... - Kennedy tenta me deixar uma pouco mais calmo me confortando.

O mordomo segura meu braço. Ele não deveria ter feito isso, treino kickboxing e sou o melhor da academia, então logo tratei de da-lo um belo chute em seu abdômen. Ele se afasta consideravelmente com as mãos no local. Sorri vitorioso.

– Senhor, não me obrigue a usar força bruta. Minhas ordens foram claras: "use força bruta se precisar". - Ele me olha ainda um pouco encurvado por causa da dor na região que lhe dei o chute.

Me senti ser puxado por Kennedy, o olhei e percebi que estávamos indo para meu quarto. Ele tranca a porta e me olha um tanto assustado quanto nervoso pela nossa situação.

– Allan, qual o problema de você ir morar com seu avô? - Ele me olha curioso. Dou um longo suspiro. Não o culpo por sua curiosidade, já quenunca falei com ele sobre meu avô.

– Ele mora no Japão e você é meu melhor amigo. - O olho com um pouco de raiva, não queria ir embora assim.

– O que? - Grita surpreso.

– Você me ouviu... - Viro o rosto sem vontade de repetir tais palavras.

– Você não pode ir... - Ele me olha nervoso e envergonhado pelo o que disse.

– Eu sei, mas...

Antes mesmo de terminar minha fala, ouço batidas fortes na porta e me afasto com Kennedy. A porta continua sendo batida com força até ser arrombada.

Olho para onde ficava a porta assim que a poeira baixou e vejo que são aqueles homens de mais cedo. Eles estavam de máscaras agora.

– Mas que...

Eles jogam um tipo de fumaça no quarto. Kennedy e eu começamos a tossir violentamente a procura de ar. Algum tempo depois Kennedy já estava no chão inconsciente e logo cai no chão ainda com um pouco de consciência.

Olhei para a porta e vi o tal mordomo chamado Sebastian.

– Eu avisei, senhor. Peço desculpas. - A última coisa que vi foi ele se encurvando e logo apaguei.

Acordei em um pulo. Estava assustado e suado. Olhei ao redore percebi que estavaem um quarto estranho e fechado.

– O-Onde estou?


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Notas finais do capítulo

Comentem para saber se vocês estão gostando para poder postar o próximo cap. :p



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